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Falamos sobre games antigos e novos, sua importância para a sociedade e para mim.

RESIDENT EVIL 4 – UM TERROR MODERNIZADO E RESPEITANDO O CLASSICO

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07/09/2014

            Quando era criança meu primeiro console foi um Dynavision, veio o Mega Drive e foi só alegria e um tempo mais tarde ganhei um dinheiro e comprei o Master System. Na casa de amigos joguei o Super Nintendo e ótimos jogos como Internacional Super Star Soccer Deluxe, Donkey Kong Country, Yu Yu Hakusho Final - Makai Saikyou Retsuden e outros. Venho à nova geração e só tive acesso a eles quando amigos dos meus irmãos traziam aqui para casa.

            O principal motivo de não ter tido os consoles foi financeira, o Nintendo 64, Playstation e Sega Saturn estavam com preços altíssimos e meu não queria comprar, pois os preços não eram tão baixos. Recorri ao emulador que foi meu parceiro por muito tempo e joguei ótimos games como Street Fighter Alpha 3, Breath of Fire IV, Dragon Ball Final Bout, etc, mas teve outros que não joguei como à série Resident Evil.

           Então venho a geração do Playstation 2, Dreamcast, Xbox e Game Cube. Novamente o preço era alto demais. Para piorar, não encontrava emuladores de qualidade para roda-lo no PC. Nisso havia saído o Resident Evil 4 exclusivo para o Game Cube. Depois de um tempo a CAPCOM cancelou a exclusividade e lançou para Playstation 2, no mesmo período surgiu uma locadora com console para jogar por hora, não tive duvidas e fui jogar. Os gráficos impressionavam e tentava me acostumar aos controles, não liguei para a história, pois tinha o limite de tempo e procurava não morrer, então acabava e não podia salvar no memory card.

           Em Outubro de 2008 arrumei meu primeiro emprego, adivinhe o que fiz com o meu salario? Fui à Santa Ifigênia no sábado bem cedo e comprei o Playstation 2 com dois controles e 10 jogos. Lógico que um deles foi o Resident Evil 4.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                 Depois de tanto tempo tive a chance de colocar a mão nessas duas maravilhas modernas

            O jogo se passa 6 anos depois do Resident Evil 3: Nemesis, a cidade de Raccoon City foi esterilizada com um míssil nuclear, Governo dos EUA descobriu tudo o que a Umbrella fez e destruiu. Nesse período Leon virou agente do Governo com contato direto ao Presidente dos EUA (ótima dica para ser promovido, seja um policial novato no Apocalipse zumbi e sobreviva, assim vai receber um treinamento especial e virar agente de elite).

            Como primeira missão precisa resgatar a filha do Presidente chamada Ashley Graham, conhecida como a mala que nos deixa desesperados e só grita LEON HELP! O grupo que a sequestrou se chama Los Illuminados e fica numa vila no interior da Espanha, logo que chegamos vemos uma cabana, ao entrar um cara do nada nos ataca com um machado e precisamos nos defender, a partir daí o pesadelo começa.

            O controle do personagem continua igual ao dos anteriores, anda, corre e quando mira no inimigo fica parado, surgiu à mira laser e perdeu a mira automática no inimigo. Uma novidade que ajuda no combate é quando atira na cabeça ou no joelho tem a chance de fazer um ataque físico, se tiver inimigos próximos consegue afasta-los. Quando somos pegos temos a chance de nos livrar mexendo no analógico e fazendo um pequeno contra-ataque.

            Não tem mais o baú para guardar itens, agora é um inventário e organiza para colocar armas, munição e ervas de uma forma que permita guardar um numero grande de itens. Outra novidade é fazer upgrade nas armas nos quesitos: Velocidade de recarga, potência, velocidade do tiro e capacidade, além de um upgrade especial. Mas a maquina de escrever continua lá.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                             É nesse momento que você vê utilidade nos vários anos jogando Tetris nos portáteis de 10 reais

            De inicio temos apenas a Handgun e a faca, as únicas armas que achamos são a Shotgun e a Broken Butterfly, de acessórios temos o Infrared Scope, o restante precisa ser comprado (com exceção da pistola Punisher, que se destruir medalhões espalhados ganha ela). Algumas têm upgrades específicos como a TMP e Red9 que possuem um stock, melhorando a precisão e força, mais a frente compramos um colete que melhora a defesa. Não tem mais o lança granada e sim 3 tipos de granada de mão: Explosiva, incendiária e a Flash.

            Algo que gostei foi o esquema de ervas que são a verde, vermelho e amarelo. Usando a combinação verde + vermelho recupera a vida, verde + amarelo recupera pouco e aumenta o sangue, 3 ervas verdes recupera a vida e vermelho + amarelo + vermelho recupera toda a vida e aumenta o sangue, além do famoso spray. No game os itens estão espalhados em caixas que são quebradas com a faca, podendo ser ervas, munição ou dinheiro, Tem escondidos tesouros que dão bastante dinheiro e podem ser combinados e assim aumenta o valor de venda.

            O que mais surpreendeu foram os Quick Time Events e fiquei impressionado com a utilização, a jogabilidade segue o padrão da série como voltar para um local depois de pegar chave, tem puzzles legais e que precisa prestar atenção. Os inimigos são interessantes, no inicio temos apenas contato com os Ganados que são inteligentes e usam armas como machados e foices para atacar, sem falar no Dr. Salvador que tem uma Serra Elétrica e mata com um golpe, essa parte da vila foi bem tensa.

            Uma das experiências mais bizarras foi enfrentar o Del Lago, foi bem difícil entender quais movimentos fazer no barco não virar, além de atirar o arpão na hora certa, depois de derrota-lo tem o desespero de cortar a corda para não ir ao fundo do mar. Outro chefe que merece respeito é o El Gigante, graças a Deus contamos com a ajuda do cachorro que salvamos de uma armadilha no inicio do game, ele distrai o El Gigante enquanto atiramos na cabeça para aparecer a La Plaga, aí é meter a faca.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                               É desse jeito que se enfrenta um El Gigante, aprendeu como ser homem de verdade Sr. Chris Redfield?

            Nessa parte os Ganados evoluem e as Las Plagas surgem na cabeça como chicote com lamina na ponta, difícil de destrui-los sem a granada Flash, entramos na catedral e pegamos a Ashley que é morta com facilidade ou os Ganados a levam embora, tem momentos que precisamos protegê-la por estar fazendo algo para liberar a saída.

            Chegando ao castelo às coisas ficam complicadas, lidando com os fanáticos do grupo que usam escudos, bestas e Maças para te matar. Sem falar que as Plagas evoluem em dois tipos: Um verme que morde sua cabeça e come e outro parecido com uma aranha, esse pior porque depois que o corpo humano morre ele se solta, além das armaduras que são difíceis de destruir e é 100% de certeza que terão Plagas nas cabeças.

            Uma criatura que dá muita raiva no castelo é o Garrador, ele é cego e um fã fanático pele Wolverine, tanto que tem garras retrateis nos braços, qualquer barulho ele te acha e vai atacar, o único jeito de mata-lo é atirando nas costas com a Shotgun ou a Magnum. Uma dica com relação à Magnum é não recarregar com a munição que encontrar (que é raro), espere chegar ao Mercador e aumente a munição, recarregando automaticamente. Tudo isso é controlado por Ramon Salazar, o anão mais chato da história dos games que tem como guarda-costas dois Verdugos.

            No castelo tem um jardim cheio de cães infectados que aparecem do nada para te atacar, depois de pegar as peças para abrir a porta descobrimos que é a pessoa que nos salvou do Bitores Mendez foi Ada Wong que não morreu no Resident Evil 2, agora está trabalhando com Wesker (vou falar mais dela no artigo sobre o Separate Aways e o Assigment Ada).

 

 

 

 

 

 

 

 

                                              Quem consegue resistir a esse rosto maravilhoso, mas o Leon continua na Friendzone do Apocalypse

            O castelo é cheio de armadilhas e uma delas nos joga num poço, mas conseguimos nos segurar. Isso deixa Salazar puto da vida e ele manda um Verdugo para nos matar. Esse bicho é chato porque ataca de todos os lados e quando aparece é invencível, apenas quando é congelado fica vulnerável na cabeça, tem dois jeitos de mata-lo: Usando de muita munição e ir congelando ele até morrer ou comprar um RPG e na primeira vez que é congelado atira na cabeça dele e morre, simples assim.

            Outra armadilha louca é um Robô gigante do Salazar que nos persegue, depois de subir uma torre temos que encarar um Salazar transformado, nos ataca com tentáculos que nos esmagam ou agarram e jogam no chão, sem falar na cabeça do bicho que abre e mata com um golpe só. O ideal é usar a TMP na cabeça e assim abrir a proteção do Salazar e meter bala do Rifle nele até morrer. Após esse pesadelo a Ada Wong nos esperava numa Lancha para irmos até a ilha onde a Ashley e o Lord Saddler.

            Na ilha temos que lidar com Ganados usando machados e bastões elétricos, o JJ. Usa uma metralhadora giratória que acaba com tudo que estiver na frente, além de soldados com armaduras e bem grandes. Outro ser que dava ódio era o Regenerator, como o próprio nome diz se regenera e armas normais não o afetam, é bem rápido e tem um ataque bem violento. Quando o vi pela primeira vez fiquei desesperado, sem saber como mata-lo, até que descobrir que com o Infrared Scope via as Las Plagas no corpo e o matava.

            No meio do caminho temos que lidar com um velho camarada chamado Jack Krauser, ele era agente do governo e fingiu a própria morte para virar mercenário, fazendo os trabalhos mais sujos, nesse momento ele está trabalhando para Saddler e foi o responsável pelo sequestro do Ashley. O confronto de facas dos dois foi uma das melhores utilizações de Quick Time Events que já joguei na minha vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                           Esse foi um dos melhores momentos do game, God of War aprendeu a usar QTE com esse game

            O penúltimo chefe foi o U3, um ser grande e extremamente violento, tendo uma garra monstruosa nas costas, na primeira parte precisa desviar dos ataques e conseguir sair das gaiolas rapidamente, depois é encara-lo no chão. Esse é o momento de usar a Magnum a vontade para mata-lo. Depois o ultimo chefe é o Krauser, primeiro num confronto onde tinha que ataca-lo até ele sumir, aí ele transforma o braço numa lamina e temos 3 minutos para derruba-lo e ele fica bem rápido.

            No fim conseguimos nos livrar das Las Plagas e vamos encarar o Saddler na sua forma final, uma aranha bizarra e o olho na boca. Era necessária uma estratégia para derruba-lo, atirando nos barris explosivos ou jogando vigas nele (que por consequência ele também usava contra nós), depois de um tempo a Ada aparece com um RPG especial e atirando nele para mata-lo.

            Esse game me marcou muito pela história que tinha momentos que você temia pela vida dos personagens e a história é impressionante, você precisa usar as armas da melhor forma possível (principalmente a Magnum e o Rifle) e os inimigos sempre vinham em bando, sem dar a chance de respirar, honrou bem o estilo Survival Horror dos games anteriores.

            O Leon foi um personagem que me marcou por ser o primeiro protagonista da série que joguei e também por todas as dificuldades que ele passou para cumprir a missão, as lutas com os chefes conseguiam ser mais épicas a cada novo que aparecia, com algumas surpresas bem desagradáveis como: Bitores Mendez virando uma lagartixa e que mesmo perdendo as pernas ficava mais rápido e mortal, U3 que depois de matar a cabeça a garra monstro assumia o comando do corpo e ficava mais violenta e Krauser que tinha uma variedade grande de ataques.

 

 

 

 

 

 

 

 

                                       Pode ter essa aparência de frágil, mas é o personagem mais resistente de toda a história do Resident Evil

            O modo profissional só tornava tudo mais desesperador e com limitações como menos munição e inimigos mais fortes, quando terminado liberava novas roupas e armas (sendo algumas infinitas) No Mercenários tínhamos disponível 4 personagens: Leon, Ada Wong, Krauser, Hunk e Wesker, cada um com armas específicas e em fases que precisávamos ficar de olho para não tomar um ataque por atrás.

            Não é a toa que todos os games que vieram depois do Resident Evil 4 foram muito criticados, por perder várias características que tornaram esse game um dos melhores da história da franquia. Se você que começar a jogar os games da série comece pelo 4, pois ele tem tudo de melhor dos clássicos e algumas mudanças que só acrescentam a jogabilidade.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Foi o quinto game da franquia produzido para os consoles;

  • Foi à terceira vez que Leon apareceu num game da franquia;

  • O game passou por tantas mudanças que acabou gerando uma nova franquia da CAPCOM: Devil May Cry;

  • O Separate Aways foi um modo exclusivo do Playstation 2 para compensar a qualidade gráfica que era inferior se comparado com do Game Cube;

  • O game foi relançado em HD com todos os extras para o Nintendo Wii, Playstation 3, Xbox 360 e PC;

  • Foi a ultima vez que foi utilizado um save manual no game, os outros eram saves automáticos;

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TETRIS – O JOGO PARA TODA OBRA

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03/11/2014

            Existem vários gêneros nos games que tem a capacidade de atrair uma grande ou pequena parcela do publico, essa quantidade de interessados depende de diversos fatores como: gráficos, jogabilidade, história, ambiente, desenvolvimento do personagem principal, personagens secundários, inimigos e situações inesperadas.

            Os games que tem uma temática Hack‘n Slash conseguem atrair um grande publico, principalmente pelo apelo sexual das personagens femininas (Bayonetta que o diga), violência desenfreada e combos gigantes, Tinha elementos de RPG que permitiam melhorar a vida do personagem, suas armas e habilidades. Nessa área God of War e Devil May Cry se tornaram reis, algumas imitações surgiram e não fizeram sucesso (estou falando de você Dantes Inferno), outros games tentam entrar nesse gênero que é bastante concorrido.

            Temos os games de terror com o principal objetivo de criar um clima de tensão e recursos escassos e momentos constantes de medo. Resident Evil, Silent Hill e Alone in The Dark criaram fama nesse gênero, mas com o tempo perderam a essência e se tornaram games de ação. Dead Space trouxe esse clima novamente aos games, produtoras independentes como Outlast e The Cat Lady levaram o terror a outro nível e The Evil Within promete mantê-lo.

            Os FPS sempre tiveram um publico cativo, principalmente no Brasil com as Lan House onde a febre do Counter Strike era muito alta, vieram os games com foco na Segunda Guerra Mundial como Medal of Honor e aumentou ainda mais o interesse dos gamers. Atualmente a disputa ocorre entre as séries do Call of Duty, Battlefield, Killzone e Halo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                Bons tempos onde se pagava 2 Reais para ficar 1 hora no computador e tomar headshot na cabeça.

            Por ultimo temos os games de estratégia, no RPG temos o turno para conseguir pensar qual medida precisa ter contra um inimigo, já games como Age of Empires você precisa ser rápido para criar o melhor ambiente antes que os inimigos apareçam e ataquem. No Point and Click precisa olhar todo o ambiente para obter itens que permitam seguir em frente, tinham momentos para resolver puzzles onde era necessário analisar a situação, alguns tendo todo o tempo do mundo e outros com um limite de tempo.

            Puzzles com tempo limitado gostam de brincar com o desespero dos gamers, você fica concentrado resolvendo e aí erra e precisa correr ainda mais para arrumar, nessa hora sua concentração já foi para o saco e o emocional domina. Às vezes pode estar indo bem, mas começa a ouvir sons indicando que o tempo está acabando e o desespero te faz cometer erros ridículos.

            Então imagine como fica a cabeça de uma pessoa com um puzzle que precisa bolar novas estratégias a cada segundo, um pequeno erro vai custar caro e ficara com o peso da consciência pela burrada que fez. Isso é o que sentimos quando jogamos Tetris.

             Tetris foi um game criado através das pesquisas de um matemático russo chamado Alexey Pajintov, em 1984 ele se aprofundou nos estudos de 30 anos antes do matemático norte-americano Solomon Golomb. Nesse período o estudante de 16 anos, Vadim Gerasimov, frequentava o Centro de Computação da Academia Russa de Ciências onde criava programas para encriptar diretórios MS-DOS, seu trabalho despertou a atenção do engenheiro Dmitry Pavlovsky e começaram a trabalhar juntos. Alexey era amigo de Dmitry e se juntou a eles.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                             Assim nasceu um dos games que conseguiram causar grandes dores de cabeça para a população mundial.

            O game chegou a ser lançado nos EUA em 1987, mas só ganhou bastante força quando foi lançado pela Nintendo no Game Boy, também foi alvo de muitas polêmicas com relação a quem tinha os direitos do jogo, isso rolou durante anos e alguns dos criados nunca receberam um centavo pela sua obra.

            Como todos sabem o game se tornou um fenômeno, de inicio o objetivo parece ser o mais simples possível, varias peças vão descendo pela tela e pode alterar as posições que ficarem quando encostar no chão, ao formar uma linha ela desaparece e as outras peças descem. Existem 7 peças no game e elas se chamam Tetrominos e cada uma delas tem um nome próprio: Bloco I (a linha), Bloco O (o quadrado), Bloco T (parecido com um T), Bloco J (um L com base para esquerda), Bloco L (um L com base para direita), Bloco Z (parecido com o estado de São Paulo) e o Bloco S (o estado de São Paulo invertido).

            A questão principal sobre o Tetris é que as peças veem de forma aleatória e precisa colocar as peças, nesses momentos você fica rezando para vir os Blocos I, T, J e L que podem ser tornar linhas e assim vai facilitando para forma à linha rapidamente e ganhar pontos. Só que com o passar do tempo vem outros blocos e a estratégia vai para o ralo rapidinho, aí precisa ver os espaços vazios e fazer uma engenharia para encaixa-lo e ganhar mais espaço.

            Outro fator é que ele não possui fases e apenas um tipo de jogabilidade, o que eles fizeram para criar uma dificuldade maior no game? Depois de um tempo jogando as peças começam a descer mais rápido, o tempo para muda-las de posição e encaixa-las é curto demais, nesse momento o desespero aumenta junto com a quantidade de erros, principalmente quando encaixava errado os Blocos O, Z e S.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                    Quando se aproxima do topo da tela você rezava para todos os santos pedindo um milagre

            Esse jogo me marcou principalmente porque quando criança não tinha acesso a games que precisava pensar no Dynavision, quando veio o Mega Drive acabava me focando mais nos games de ação, só tinha experiência de resolver enigmas do game do Scooby Doo. Mas aí apareceu na minha vida a primeira experiência com portáteis que era o Brick Games, que oferecia a gama gigantescas de “999 jogos”, na verdade eram apenas 3 a 5 games simples e suas versões eram apenas variações da velocidade.

            Eu adorava jogar o Tetris nesse portátil, onde sempre tinha a estratégia de colocar as peças em cantos opostos para ir formando uma linha quando o meio ficasse cheio. Lógico que na maioria das vezes não dava certo, mas quando conseguia alcançar uma pontuação alta e passava de fase era uma alegria, aí a dificuldade aumentava e ferrava tudo.

            Ele me acompanhava para diversas viagens e quando a tela começava a ficar embasada era só trocar a pilha, mesmo caindo no chão diversas vezes ele continuava inteiro e a tela não quebrava se comparar com os portáteis atuais ele foi construído do mesmo material que fizeram os celulares tijolos da Nokia. Ele é capaz de sobreviver a uma explosão nuclear e virar a diversão das Baratas.

            Além disso, tinha um fator que o tornava o grande sucesso entra a garotada nos anos 90, era muito barato! Minha mãe comprava para mim e meus irmãos, quando quebrava era só ir à loja próximo de casa e pagar míseros 10 reais. Diga-me se existe algum portátil hoje que ofereça tanta diversão por um preço tão baixo?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                              Esse portátil representa o significado da frase “Bom e Barato”, vale a compra para descontrair.

            Atualmente você consegue jogar Tetris em qualquer site de games, e tendo diversas variações, vale a pena dar uma olhada e jogar um pouco desse clássico que te estimula a pensar. Provando que não precisa ter gráficos sensacionais, I.A elevadíssima e história cheia de reviravoltas para fazer um jogo excelente, que causa grandes emoções e te deixa irritado por um bom tempo.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O game foi lançado na Rússia em Junho de 1984;

  • Game Boy foi o primeiro portátil lançado pela Nintendo;

  • Tetris foi o primeiro game a ser jogado no Espaço em 1993 na Estação Espacial MIR;

  • O Brick Game foi construído no final dos anos 80 nos EUA;

  • Chegou ao Brasil no inicio dos anos 90;

  • Em 2007 foi nomeado como o segundo melhor jogo de todos os tempos, só ultrapassado pelo Super Mario Bros.

  • Escutem o podcast do 99vidas sobre o game: http://99vidas.com.br/99vidas-112-tetris/

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TOMB RAIDER – O CAMINHO DE SOFRIMENTO DA LARA CROFT ATÉ ENCONTRAR A LUZ DO REEBOT

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26/02/2015

            Todos sabem que os games no seu inicio tinham como público alvo os meninos, onde os homens eram o personagem principal e as mulheres sempre precisavam ser resgatadas por ele. Com o passar do tempo muitas meninas foram mostrando interesse em games, isso fez a indústria começar a colocar personagens femininas jogáveis que não precisavam ser salvas, mas elas nunca são as protagonistas.

            Então surgiu o game Metroid do NES, onde você controla a caçadora de recompensas chamada Samus Aran que tem a missão de destruir os Metroids, os Piratas Espaciais e sua líder Mother Brain. A grande surpresa é que só descobre que está controlando uma mulher no final do game quando ela retira a armadura, foi uma mudança grande e abriu o caminho para diversas protagonista na geração 8 e 16 bits em games de ação, luta e RPG que tinham personalidade forte e carisma.

            Quando chegou a era dos 32 bits surgiu um game que apresentou uma heroína que era arqueóloga que buscava artefatos místicos, no meio do caminho precisava lidar com inimigos humanos (mercenários), da natureza (ursos e tigres) e do sobrenatural (dinossauros). Utilizando-se de armas de fogo (principalmente suas pistolas), sua inteligência para resolver puzzles e agilidade para escapar das armadilhas, assim nasceu Lara Croft.

            Podemos falar que a personagem fez um sucesso estrondoso em todo mundo, ver uma mulher de atitude agindo contra inimigos superiores a ela, tanto em numero quanto em força e usando o cérebro, sem falar que tem um rosto bonito e um corpo sensual. Isso fez com que diversas modelos fossem contratadas para incorporar a personagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                             Quem poderia imaginar que a Ellen Roche seria considerada uma das melhores cosplayers da Lara Croft

            A jogabilidade era fácil, principalmente na parte de combate e escolher armas, você controlava a câmera e ela ficava num ângulo aberto para ver ao redor, a movimentação da personagem é bem fácil, não atrapalhando para realizar os puzzles, sem contar que podia dar grandes saltos e não morria, desde que tivesse água no lugar onde ia cair. Minha experiência com o jogo acabou sendo bem engraçada.

            Meu primeiro contato foi com Tomb Raider 2 que venho numa revista CD Express, onde o game começava com a Lara Croft investigando a Muralha da China, gostávamos de brincamos com a física do game como: Ver até o onde o Tigre nos seguia na água, morrer afogado de forma imbecil e procurando lugares para tentar subir. Depois seguíamos para a cidade de Veneza e vimos que a maior dificuldade era pilotar uma lancha, principalmente por ter um tempo para passar na porta.

            Não tive dinheiro para comprar o terceiro e o quarto Tomb Raider, mas sempre acompanhava através de revistas especializadas, fiquei intrigado que no inicio do quarto game mostra uma Lara Croft jovem (em torno de 14 anos), junto de um tutor numa exploração no Egito que acaba servindo como tutorial. Nesse game temos a “morte” da Lara Croft e no Tomb Raider Chronicles seus amigos relembrando suas aventuras, pelo andar da carruagem a série morreu no quarto game.

            Os que vieram a seguir perderam tanto em roteiro como na utilização da Lara Croft, a jogabilidade até foi atualizada e alguns games conseguiram fazer boas vendas como Tomb Raider Legends, Mas era tarde demais e o interesse pela franquia caiu demais. Principalmente pelo surgimento de outros games como Uncharted, Metal Gear Solid, God of War, Devil May Cry e Gears of War.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                       Você se saiu bem Tomb Raider Legends, mas não foi capaz de apagar a tragédia que foi o jogo anterior

            Depois de ficar abandonado por vários anos a Square Enix comprou a franquia, depois de pensar muito decidiu que era o momento de um Reebot, para adquirir novos fãs e atrair os antigos. No inicio muitas pessoas ficaram com o pé atrás (inclusive eu), mas com as imagens saindo foi aumentando o interesse (já mostrando a Lara com o Arco e a picareta), principalmente por vermos que ela estava numa ilha e a situação estava preta, sem falar no corpo dela que estava cheio de ferimentos.

            Então venho o trailer de gameplay exibido na E3 2011 e todos ficaram em estase com o game, naquele momento eu percebi que ele era completamente diferente dos games anteriores. Muita gente dizia que a mecânica era parecida com o Uncharted, mas nunca joguei esse game (por não ter um Playstation 3) então não poderia dizer, então consegui compra-lo para o Xbox 360 e preciso dizer, esse é um dos melhores reebots da história dos games.

            O game é sobre a origem da Lara Croft, pois ela acabou de se formar em arqueologia e está numa expedição acompanhada de: Roth (comandante do navio e mentor dela) Sam (formada em cinema e melhor amiga da Laura), Reyes (mecânica do navio e segunda em comando), Alex (cuida da tecnologia e tem uma queda pela Laura), Grim (velho amigo de Roth e do pai da Laura), Jonah (pescador do navio) e Whitman (arqueólogo FDP).

            Ele começa com o navio Endurance indo tentar descobrir o reino perdido de Yamatai, próximos de uma ilha são atacados por uma tempestade e precisam fugir desesperadamente do navio. Lara acaba se separando do restante dos tripulantes e quando vai se aproximar deles é atacada por trás, quando acorda está numa caverna com símbolos místicos, amarrada e pendurada de ponta cabeça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                  Não é todo dia que você acorda numa situação inusitada como essa, nem bebeu uma gota de álcool

            No inicio precisamos escapar e ao fazer isso caímos numa barra de ferro, você sente a dor da Lara ao tirar a barra da barriga, a interação com o cenário é extremamente importante para prosseguir no game, podendo perceber o que é preciso fazer ou usar seus “instintos” para ter outra visão. Tem momentos precisara usar o QTE (Quick Time Events) para escapar de inimigos e obstáculos, muitas vezes isso ocorre em situações de adrenalina e desespero, onde um passo errado ou demora de apertar o botão vai te custar muito caro.

            Ao sair da caverna vê um ambiente gigantesco e percebe que terá muita coisa para explorar, o game é Metroidvania, onde você passara por várias áreas, mas só conseguira acessar algumas depois de fazer upgrades nas armas ou adquirir novas, também precisara resolver enigmas que podem ser simples ou bem complexos. A movimentação da Lara é incrível, tanto para fugir rapidamente de algum lugar ou se esgueirar, as áreas a serem exploradas é completamente diferentes umas das outras, passa-se por florestas, bases abandonadas, templos, montanhas, cavernas e uma favela gigantesca.

            Algo que foi uma inovação foi o modo como a Lara aprende habilidades, no game você realiza pequenas side-quest de encontrar itens como: Pen drives, textos de diários dos tripulantes do navio e pessoas que viveram na ilha (descobrindo mais sobre a história deles e o lugar que estavam), artefatos antigos e destruir colares ou cartazes. Ganhando XP para liberar habilidades, outro meio é matando inimigos ou animais e dependendo da forma como o matam ganha mais ou menos pontos.

            Já as melhorias nas armas são obtidas através de fragmentos quando abre caixas pequenas, grandes e procurando nos corpos dos inimigos, todas as armas melhoradas permitem matar inimigos com mais facilidade, silenciosamente e em maior quantidade. Existem tumbas espalhadas pela ilha e às vezes precisa resolver puzzles para chegar até as arcas, lá encontra grandes quantidades de fragmentos, pontos para habilidade e modificações nas armas para muda-las radicalmente, mas é necessário tomar cuidado com armadilhas e procurar muito bem as entradas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                     Esse arco pode estar acabado e mal feito, mas ele faz um estrago que deixa o Rambo com inveja

            Nós temos a disposição 4 armas: Arco, pistola, metralhadora e escopeta. De inicio o arco é a única arma silenciosa e permite os melhores Headshots, principalmente em ambientes escuros, com o passar do game obtêm melhorias que a fazem ser a arma perfeita, que causam danos incríveis e obter itens escondidos. A metralhadora e a escopeta são importantes quando enfrentamos vários inimigos num ambiente fechado, já a pistola só tem vantagem quando se cria o silenciador.

            O desenvolvimento da história é impressionante, pois no inicio pensamos estar presos na ilha por acaso e ter que lidar com mercenários, só que no andar da carruagem fatos sobrenaturais vão ocorrendo e nos diários descobre-se que isso é mais antigo do que se imagina, até o ponto onde temos uma visão inexplicável. Então começamos a nos questionarmos o que aquele lugar é na realidade. Será que a loucura dos residentes da ilha chegou num ponto que deu a volta e suas ações tem justificativa.

            Outra coisa que impressiona no jogo é o amadurecimento e mudança de personalidade da Lara Croft, ela é uma pessoa que já teve experiências de aventuras ao lado de Roth, mas essa é a primeira vez que está num ambiente desconhecido, sem Roth ao seu lado e nenhum recurso disponível. De inicio consegue o arco e precisa caçar para sobreviver e depois para se defender de Lobos selvagens.

            Num determinado momento ela é pega pelos residentes da ilha, mas consegue fugir até certo ponto e precisa se defender de um estupro e o mata com a pistola, apesar de estar viva ela se sente mal por ter matado uma pessoa, mas entende que nesse momento é a lei do mais forte e por isso é necessário matar. No decorrer do game Lara vai ficando mais agressiva e corajosa, criando situações que deixam os mercenários da ilha assustados, se aventurando em locais extremamente perigosos para tentar um SOS, quando está acontecendo o ataque no templo fica claro que nesse lugar nasceu uma nova Lara Croft.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                     “Fujam seus Malditos! Vou pegar todos vocês!” Esse é o espírito da Lara nesse momento do game

            Mesmo se tornando mais fria na hora de matar tem momentos que ela desaba, quando ela vê Grim nas mãos dos mercenários e vai se render ele ataca-os e morre com eles. Ou quando Alex está com a perna presa num canto do Endurance depois de pegar as ferramentas e não pode escapar, mandando Lara sair de lá enquanto distrai os mercenários e morrendo.

            Mas com toda certeza a morte que ela mais sente é quando Roth a protege de um ataque do líder do culto Mathias, uma pessoa que a orientou em certos momentos na ilha, alguém que foi como um pai para ela, agora ela precisa trilhar o seu próprio caminho e ser a líder do grupo de sobreviventes.

            Pode-se perceber que o game fez uma mudança radical na Lara Croft, saiu a Arqueóloga experiente e sexual para entrar uma jovem inexperiente que teve sua primeira lição de sobrevivência, mas tem um longo caminho a percorrer até se a melhor. Seja bem-vinda de volta Lara Croft e esperamos poder acompanhar sua evolução por um longo tempo.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

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CAPTAIN AMERICA AND THE AVENGERS: FAZENDO A MARATONA DE ENFRENTAR VILÕES

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11/04/2015

            Os Vingadores durante muito tempo não foram o carro-chefe da Marvel nas HQs, se formos comparar com a Liga da Justiça era uma luta completamente injusta, pois de um lado tínhamos os maiores heróis da DC e do outro o time B da Marvel. O grupo até tinha boas histórias, mas os personagens não atraiam o público, sem contar que durante um bom tempo não tinham uma revista própria no Brasil, aparecendo apenas na revista Grande Heróis Marvel e depois no Homem-Aranha na época da Abril Premium.

            No Brasil a Panini tomou conta dos títulos da Marvel e criou a revista Os Vingadores, mas a equipe começou a ganhar relevância com a entrada do Brian Michael Bendis, ele escreveu a saga Vingadores: A Queda que desmanchou a equipe e a mesma se desligou da SHIELD. Depois de uma rebelião na prisão A Balsa acabou se formando uma equipe com Homem de Ferro, Capitão América, Mulher Aranha, Luke Cage, e Homem-Aranha, um tempo depois entraram Wolverine e Sentinela.

            A partir desse evento o grupo foi ganhando um grande destaque no Universo Marvel, principalmente com as sagas Guerra Civil (que dividiu a equipe em duas), Invasão Secreta, Reinado Sombrio (os Vingadores do Norman Osborn) e Era Heroica. Sem contar que na linha Ultimate foi criado Os Supremos que é uma nova versão dos Vingadores, fazendo um sucesso estrondoso por apresentar histórias adultas que mexeram em temas polêmicos, combates bem violentos e com personagens fantásticos.

            Para completar vieram os filmes produzidos pela Marvel que começou com o Homem de Ferro e iniciou a construção do Universo Marvel nos cinemas, culminando com o filme dos Vingadores que deu o espaço merecido para todos os heróis e vilões (menos o Gavião Arqueiro, mas ninguém liga para ele) e cenas de ação impressionantes. Esse filme foi à realização de um sonho para milhares de pessoas, além de fazer uma bilheteria na casa dos Bilhões e elevar a popularidade do grupo a um nível jamais visto.

                                                       A popularidade era tão baixa que nos anos 80 só tinha jogo do Capitão America e olhe lá

            Com o grupo famoso por todo o mundo não demorou a sair games que se focassem no universo Marvel, muito deles usando como pano de fundo da história as grandes sagas da editora. Um dos mais famosos é o game de luta Marvel Super Heroes, onde Homem-Aranha, Wolverine, Homem de Ferro, Capitão América e outros lutam para obter as Joias do Infinito por motivos diferentes. No final enfrentam o Doutor Destino e o Thanos para impedir ambos de obterem as 6 Joias e assim dominarem o Universo.

            Na área de luta ainda temos os crossover como Marvel vs Street Fighter, Marvel vs Capcom e suas sequências, todos eles tiveram grande importância em torneios e apresentaram personagens poucos conhecidos da Marvel (sejam cincerros, quem conhecia Rocket Racoon antes do filme dos Guardiões da Galáxia?). Mas não foi apenas nos games de lutas que os personagens da Marvel fizeram sucesso, também atingiu o publico através de outros gêneros inesperados.

            A série Marvel: Ultimate Alliance mistura ação e RPG onde você e mais três pessoas (off-line ou online) controlam 4 personagens da Marvel, você pode usar até 140 personagens da editora e quanto mais utiliza o herói mais pontos ele ganha e libera novas habilidades, sem contar que pode fazer combinações de golpes com outros personagens. Veio o segundo game que usou a saga Guerra Civil que mudou tudo no universo Marvel, fazendo você enfrentar outros heróis se escolher ser pró ou anti-registro.

            Alguns anos a editora também invadiu o mundo dos games das Redes sociais através do Marvel: Avengers Alliance, um RPG de turno onde você com seu avatar luta ao lado de grande heróis da Marvel contra vilões em missões, assim vai ganhando pontos para comprar melhorias ao seu personagem e novos heróis. A estrutura do game é do Freemiun games, onde pode usar dinheiro real para comprar itens e heróis com mais rapidez que os outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                            O único game que jogo no Facebook, uma bela maneira de conhecer personagens obscuros da Marvel

            Todos nós sabemos que nos anos 90 o que fazia sucesso estrondoso tanto nos consoles quanto nos Arcades era o Beat’em up, por todos os lados víamos crianças e adolescentes esmagando botões para derrotar chefes, brigar com amigos por causa da vida e arrebentando inimigos com garrafas e canos. Esse gênero tem milhares de filhos extremamente conhecidos e admirados como: Streets of Rage, Final Fight, Cadillacs and Dinosaurs, Double Dragon, Alien vs Predador, Teenage Mutant Ninja Turtles IV – Turtles in Time, entre outros.

            Numa sexta-feira estava na locadora vendo algum jogo que ia alugar para o final de semana, sempre tendo o foco de poder jogar com os irmãos, então vi o game Captain America and The Avengers (por aí já vê a importância do grupo naquela época, colocam o nome do Capitão América na frente para chamar a atenção do público) e olhando na parte de trás da capa vi que podia jogar de dois, não tive duvidas e aluguei o game. Naquela época os únicos heróis da Marvel que conhecia bem eram os X-Men, Homem-Aranha, Homem de Ferro (todos pelas animações da Fox) e o Capitão America pelas participações nas histórias do Amigão da Vizinhança.

            No game temos a disposição 4 personagens (Capitão América, Homem de Ferro, Visão na sua versão branca e o Gavião Arqueiro), eles tem os movimentos básicos dos Beat’em up como dar socos e chutes, correr para cima do adversário, arremessar objetos e os inimigos. Os personagens têm pequenas diferenças em certos golpes, o Gavião ao pular da uma voadora, Visão e Homem de Ferro usam ataques de energia e o Capitão bate com o escudo, em ataques à longa distância usam suas principais armas.

            Em 3 momentos no game ele se transforma nos famosos shooters de naves, nessa parte não resta duvida que o melhor personagem para usar é o Capitão América, pois o escudo atingi inimigos quando está indo e voltando, além de ser bem rápido. As participações de outros heróis são bem restritas, Mercúrio virou o office-boy e só entrega energia para UM PERSONAGEM (conseguem imaginar as brigas que isso gerava), Magnum só joga as naves para o Capitão e o Gavião voarem, Vespa te auxilia enquanto está voando e o Namor indica onde devemos ir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                           Nossa! Muito obrigado pela ajuda Namor, eu nunca iria desconfiar que os inimigos estão embaixo d’água

            A história não é a mais original de todas, o Caveira Vermelha está tentando dominar o mundo, para isso ele criou um dispositivo que controla a mente e assim tem os maiores vilões a seu dispor, como chantagem tem um laser gigante na Lua que pode destruir diversas cidades no mundo, somente os Vingadores são capazes de impedir os planos do Caveira. Convenhamos, sendo a base do Caveira na Lua bem que os Inumanos poderiam ter ido lá acabar com tudo, mas pelo jeito não estavam com vontade de agir.

            Os inimigos são todos robôs e com diversos modelos que vai conseguir te deixar irritado como: Os que possuem armas lasers, grandalhões que te agarram, que esticam o braço para te amarrar, insetos que explodem ao tocar em você e os comuns, todos tendo versões de outra cor para dizer que eles são mais fortes que os anteriores. A trilha sonora é muito boa, senda as musicas da segunda, penúltima e ultima fase as melhores, cada chefão ter sua própria trilha e quando estamos próximos de derrota-los começa a tocar a musica principal do game.

            Das versões que saíram para o console a mais fiel foi do Mega Drive, tanto na questão de gráfico como na dificuldade, tentar jogar sozinho usando apenas 3 vidas era loucura, normalmente eu acabava morrendo para o Ceifador na segunda fase. Jogando de dois e usando 7 vidas facilitava algumas coisas, mesmo assim a dificuldade continuava alta e muitas vezes morremos na ultima fase contra o subchefe bem apelão, enfrentamos dois inimigos num ambiente reduzido e tem serras passando no chão o tempo todo.

            O que mais impressiona no game é a quantidade de vilões que eles pegaram como subchefes e chefes, inimigos dos Vingadores e de alguns heróis como: Garra Sônica, Sentinela, Ceifador, Mago, Mandarin, Fanático e Ultron. Enfrentamos Ossos Cruzados numa das lutas mais difíceis por ele jogar minas que seguem, facas e ser bem rápido, a luta contra o Caveira Vermelha parece ser fácil, até que descobrimos que acionamos um robô gigante dele e o filho da mãe está protegido e só observando a batalha final.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                         Pode ficar aí quietinho Caveira, quero ver você escapar dessa capsula quando a nave começar a explodir

            Jogar esse game com meus irmãos era legal, mas quando tive a chance de jogar no Arcade com 4 pessoas foi uma experiência incrível, cada um dando dicas para o outro e todos concentrados para derrubar o chefe. Eu gostaria de ver uma versão remasterizada desse game, quem sabe com os Vingadores em alta isso não aconteça.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição dos Vingadores foi na HQ The Avengers: Earth’s Mightiest Super-Heros n°1 de Setembro de 1963;

  • A primeira aparição dos Vingadores no Brasil foi na HQ Os Vingadores em 1976 pela editora Bloch;

  • Captain America & The Avengers foi lançado para os Arcades em 1991;

  • Saiu uma versão do game para NES em 1991;

  • Saiu uma versão do game para o Mega Drive em 1992;

  • Saiu uma versão do game para o Super Nintendo em 1993;

  • Saiu uma versão do game para o Game Boy em 1994.

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ALADDIN (MASTER SYSTEM): UM GAMEPLAY INESPERADO E DESAFIADOR

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04/06/2015

            Todos aqui sabem que os games baseados em personagens da Disney tiveram o seu ápice na geração do Mega Drive e Super Nintendo, Mickey e Pato Donald tiveram grande destaque nessa época em jogos próprios (Castle of Illusion, Quackshot, Mickey Mania e Maui Mallard) e juntos (World of Illusion). Era uma grande emoção controlar personagens que víamos nos desenhos animados, quando ficava parado por muito tempo o personagem fazia as caretas típicas do desenho.

            Graças a Deus os games não ficaram limitados apenas aos personagens clássicos, dessa forma tínhamos a chance de jogar games dos filmes animados como: O Rei Leão, A Pequena Sereia, Pocahontas, Toy Story, Pinocchio, entre outros. A melhor coisa desses games era que seguiam a história do filme e você se sentia dentro dele, sem falar na trilha sonora idêntica e só te deixava mais animado, uma época onde games baseados em filmes eram bons.

            O mais estranho que acontecia era que alguns jogos lançados tanto para o Mega Drive quanto Super Nintendo sofriam alterações, o motivo principal eram os responsáveis na produção do game. Como melhor exemplo para essa diferença temos o game do filme Aladdin, a versão da Nintendo foi feita pela CAPCOM e da Sega foi a Disney Software e Virgin Games.

            Você percebe claramente como cada jogo tem um estilo de jogabilidade diferente, no Super Nintendo é um game de plataforma que você atira maçãs para deixar os inimigos tontos e assim pular em cima deles, já a versão do Mega Drive é um game de ação que usa a espada e maçãs para derrotar inimigos. Os cenários, inimigos, itens para ganhar vida, bônus e sangue são diferentes, a única coisa parecida é a trilha sonora, mas no Super Nintendo o som ficou muito melhor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                          A diferença gráfica e de jogabilidade é evidente, mas posso garantir que os dois são divertidos a seu modo

            Algo que existe até hoje são os fãs fanáticos da Sega e Nintendo que criticam os jogos do rival, falando tanto dos games exclusivos (Sonic vs Mario) quanto dos multiplataforma (Mortal Kombat II da Sega tem sangue), sendo que a maioria que faz isso nunca jogou o game que crítica. Lógico que com o game do Aladdin a discussão acaba ficando mais séria, pois os games são completamente diferentes nas duas plataformas, assim os fãs ficam procurando pelo em ovo para acabar com a credibilidade do jogo da concorrente.

            Mas como muitos sabem os games lançados para o Mega Drive normalmente ganhava uma versão para o Master System, isso praticamente aconteceu com todos os games famosos como: Shadow Dancer, Sonic, Street Fighter, Streets of Rage e Castle of Illusion. Lógico que os games tinham uma qualidade gráfica menor, pequenas mudanças na estrutura das fases e sendo mais curtas, mas o gameplay se mantinha fiel ao do original, com exceção do Aladdin.

            Meu primeiro contato com o game foi na casa dos meus primos que tinham o Master System, eu já havia jogado a versão do Super Nintendo na casa de um amigo e alugado à fita para o Mega Drive, então na minha cabeça imaginava que seria uma versão menor do game. Quando ele colocou a fita e começou a jogar foi uma grande surpresa, pois a jogabilidade era completamente diferente e envolvia vários estilos, em minha opinião se mostrou mais desafiadora que as duas versões dos consoles de 16 Bits. Tempos depois comprei o Master System e meu primo vendeu o dele, assim fiquei com a fita e pude joga-lo por completo.

            Esse game tem basicamente dois estilos de jogabilidade: O primeiro é que você simplesmente corre com o personagem, controlando apenas a velocidade da corrida e os pulos, o segundo consiste no game de plataforma que precisa resolver puzzles para seguir em frente, sendo que os itens são limitados. A história é contada com a própria engine do game e muito bem feita, sem falar que o gameplay acaba sendo o mais fiel (como na parte da caverna que se tocar em uma joia tudo desmorona).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                              Esse game compensa todo o poder gráfico abaixo dos outros com uma dificuldade insana e deliciosa

            Apesar de ter poucas fases o game consegue criar uma dificuldade para cada uma e te faz pensar no melhor jeito de agir, depois que roubamos o pão temos que nos preocupar com vasos caindo, buracos e barris. Sem contar que na maior parte do tempo um guarda nos perseguindo e precisamos controlar a velocidade, pois se tocar nele morre na hora e recomeça a fase, fugindo com a Jasmine tem barris no chão, buracos e níveis diferentes dos telhados que nos prende.

            Quando estamos na caverna para pegar a Lâmpada precisamos desviar de morcegos, pedras, espinhos que aparecem no chão e até mesmo jatos d’água, sendo necessário investigar o ambiente para encontrar chaves, botões e pedras para abrir portas, além de ficar subindo e descendo escadas. Dentro do Palácio temos apenas buracos e lustres e procurando chaves e principalmente pedras, porque os guardas estão espalhados e precisa jogar a pedra para deixa-los tontos e passar correndo, se demorar demais eles se recuperam e te pegam aí recomeça a fase. Praticamente uma versão Disney do game clássico Prince of Persia.

            As únicas fases parecidas com as versões do Mega Drive e Super Nintendo é quando controla o tapete para fugir e passear com a Jasmine, mas o jogo é tão FDP que não podemos nos dar ao luxo de voar tranquilamente com nosso amor, precisamos desviar de pássaros, trovões, pôneis saltitantes e ciclones de areia. Depois desse passeio maravilhoso temos que perseguir Jafar escapando dos seus ataques de fogo e raio, lustres caindo e buracos. Acho que o Sultão ficou sem dinheiro no meio da reforma do Palácio para ter tanto problemas de estrutura.

            A maior surpresa fica para a luta final contra Jafar, pois logo de cara ele cria uma espada que tenta jogar na sua cabeça e se acertar você morre na hora, quando ele erra você pega a espada e vai para o combate direto, algo que não havia acontecido em nenhum momento do game. Rapidamente você precisa se adaptar a um novo tipo de mecânica e no momento mais tenso do jogo, isso foi algo inesperado e só aumentou meu respeito por esse game incrível.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                        Vocês achando que Batman: Arkham City foi o primeiro a fazer mudança de jogabilidade no ultimo chefe

            Com toda certeza esse foi um game que conseguiu me marcar de diversas formas e está vivo na minha memoria, foi sensacional ter a chance de joga-lo e espero que um dia ele esteja numa coletânea de games da Disney para nova geração, porque vale muito a pena jogar essa maravilha.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O filme Aladdin foi lançado nos EUA em 25 de Novembro de 1992;

  • O game de Super Nintendo do filme foi lançado em 1993;

  • O game de Mega Drive do filme foi lançado em 1993;

  • O game do Master System do filme foi lançado em 1994.

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BATMAN: ARKHAM ASYLUM – SEJA O BATMAN E TENHA O MELHOR/PIOR DIA DA SUA VIDA

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24/08/2015

            Podemos dizer que o Batman é um dos personagens que se pode trabalhar nas diversas formas, estando sozinho ou ao lado de seus parceiros, mas principalmente se estiver nas mãos de um excelente roteirista. Agindo como detetive contra Charada e Hugo Strange, em lutas épicas enfrentando Bane e Slade Wilson, desafios psicológicos do Espantalho e Coringa. As Graphic Novels muitas vezes unem todos os elementos.

            A animação Batman: A Série Animada também fez um excelente trabalho ao mostrar tudo isso em vários episódios, o combate no desenho era presente e sempre ocorriam investigações, principalmente os elementos chaves e assim descobrir o plano do vilão ou uma forma de derrota-lo, sem falar nas situações que precisava ter um psicológico forte. As animações que vieram depois (Batman do Futuro, Batman – Os Bravos e Destemidos e O Batman) conseguiram manter o mesmo nível.

            O primeiro filme do Tim Burton se sai bem na parte de detetive quando Batman descobre os produtos que foram contaminados pelo Coringa, no Batman Eternamente tem boas cenas de luta e as charadas que Edward vai deixando para Bruce. Mas o filme que uniu os principais elementos que fazem o Batman foda foi The Dark Knight, segundo da trilogia do Nolan, além de cenas de ação bem feitas temos o Batman investigando cenas do crime usando ou não uniforme, sem falar nos confrontos psicológicos com Coringa e Duas Caras.

            Nos games da geração 16 Bits a maioria se focava na ação, tanto as adaptações do cinema ou The Adventures of Batman and Robin, saindo no braço ou usavam equipamentos para enfrentar os inimigos. A versão de Super Nintendo do The Adventures of Batman and Robin tinha uma jogabilidade diferenciada, era necessário investigar o ambiente para fazer ações e assim acessar certas áreas e enfrentando inimigos, sem falar que na fase do charada tinha que resolver enigmas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                             Esse era um momento complicado para crianças que não tinham nenhum conhecimento em inglês

            Os anos foram se passando e vieram vários games do Batman e todos se focavam apenas na ação, quando venho à adaptação do Batman Begins para consoles e portáteis teve boa recepção, mas os jogadores perceberam que ele trouxe apenas o que outros já tinham feito. Quando o segundo filme estava para sair muitos já imaginavam que sairia um game baseado no filme, pois se tornou moda fazer isso para monetizar ao máximo o produto, só que isso acabou não acontecendo e todos ficaram surpresos.

            Passado 1 ano do lançamento do filme descobrimos que a Rocksteady estava desenvolvendo um game do Homem-Morcego, mas era uma história completamente inédita, sem ter nenhuma ligação com os filmes recentes ou com as HQs, tendo como principal vilão o Coringa. No inicio começaram a sair os trailers e foram deixando as pessoas animadas, quando o jogo foi lançado ocorreu algo inédito na história, tanto publico quanto a critica simplesmente amaram o game.

            Na época do lançamento eu não tinha o console da nova geração, então acabei vendo gameplays do inicio do game e fiquei muito surpreso com a jogabilidade no modo combate, detetive e principalmente predador, que permitia agir de todas as formas imagináveis para nocautear inimigos. A vontade de joga-lo só foi aumentando cada vez mais, até que em agosto de 2010 meu irmão comprou o Xbox 360 depois de vender o Playstation 2 e colocar mais dinheiro, um dos primeiros games que compramos foi o Batman: Arkham Asylum.

            O game já começa de forma sensacional, onde levamos o Coringa de volta ao Asilo Arkham e acompanhamos o mesmo até a cela, ao chegar lá ele já tinha tudo planejado para escapar e agora precisamos captura-lo dentro do asilo. Logo de cara saímos no braço com alguns inimigos e vamos entendendo os movimentos de combate, onde basicamente se aperta o botão X, além de realizar golpes rápidos e só parar quando nocauteia o ultimo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                 Quando os caras fazem essa rodinha acham que vão se dar bem, eles já estão condenados e não sabem

            Durante todo o game teremos lutas contra diversos inimigos e usando itens do cenário para te atingir como pedaços de cano e caixas, sem contar que alguns deles podem pegar armas de fogo que causam grande dano, mais a frente aparecem dois inimigos mais chatos, um usando uma faca e outro com bastão elétrico. Para cada um é necessário usar uma estratégia diferente, contra-ataque nos inimigos comuns, capa contra usuários de faca e arma para deixa-los tonto e com chance de finaliza-lo e pulando por cima dos que usam bastões e atacando pelas costas.

            No modo predador precisa ficar nas sombras e ser rápido para surpreender os inimigos armados, tendo como principal aliado os pontos altos e dutos de ventilação, existem diversas forma de agir como pegar por trás e deixar inconsciente, preparar armadilhas, deixa-los pendurados nos pontos altos e ataques aéreos. A melhor parte é ficar mexendo com a cabeça dos inimigos, um exemplo e deixar o inimigo pendurado e depois cortar a corda com alguém próximo que se assusta, cada vez que o numero diminui o desespero vai aumentando.

            Tem situações onde ser stealth é essencial para cumprir um objetivo, para salvar o Gordon da Arlequina pode desacordar inimigos, já para salvar dois guardas NINGUÉM pode te ver ou acionam a alavanca e os matam. A situação piora porque o Coringa percebe seu jeito de agir e coloca bombas nos pontos altos, assim não pode usa-las senão explode e todos vão para cima, te forçando a sair da zona de conforto e procurar novas maneiras de derruba-los, nesse hora se torna essencial à utilização da visão de detetive para saber a localização deles.

            A visão de Detetive foi um grande acerto para identificar de longe quantos inimigos tem e se estão armados, dessa forma já consegue formular com antecedência a melhor estratégia. Ela também é usada para rastrear pessoas que são sequestradas, sem falar que é essencial para descobrir segredos e resolver enigmas que encontra deixados pelo Charada, alguns estão bem visíveis e outros tem que olhar com muito cuidado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                   Dessa vez você me pegou de jeito Edward, essa charada é praticamente impossível de ser decifrada.

            A jogabilidade é Metroidvania e temos um mapa grande com 5 instalações (Botanical Gardens, Arkham Mansion, Medical Facility, Intensive Treatment e Penitentiary) para investigar. No inicio temos apenas o Batclaw e o Batarang, com o passar do game pegamos mais equipamentos e melhorias do Batclaw para prosseguir, nos permitindo voltar a outras áreas que não tinha acesso e assim decifrar mais charadas e troféus do Edward. Outro fator interessante é encontrar gravações dos vilões, isso acaba revelando mais informações sobre como suas mentes funcionam.

            Ganhamos pontos de experiência ao decifrar charadas, pegando troféus, derrubando inimigos no braço ou silenciosamente, quando chega ao máximo pode adquirir melhorias nos equipamentos, na armadura, novos golpes e armas. Com o passar do tempo vai ficando cada vez mais difícil conseguir os pontos, que são essências para enfrentar inimigos e situações que ficam bem complicadas.

            Temos contato com a Barbara Gordon que também é chamada de Oráculo, ela nos auxiliar com informações para desvendar os verdadeiros planos do Coringa, Comissário Gordon tem uma pequena participação, no inicio sendo sequestrado pelo Guarda Boles e depois no final do game. Durante a Gameplay conversamos com diversos guardas e médicos, sendo os mais importantes a Dr. Young e o Guarda Aaron Cash.

            No decorrer do game descobrimos que ele pretende usar uma variação mais forte do soro do Bane para criar um exercito, só que a formula final foi escondida pela Dr. Young, que secretamente trabalhava no projeto sem saber que o Coringa era o financiador. Após a morte dela a Arlequina pega a formula e ele criar alguns Monstros, sem contar que utilizou plantas nos testes e isso afetou a todas, para fechar com chave de ouro um veneno seria enviado para a água de Gothan e matar milhares, ou seja, um dia bem difícil para o Cavaleiro das trevas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                   É Batman, o dia hoje não está sendo nada fácil, mas pode ter certeza que dias piores estão por vir

            Uma das melhores coisas que ocorre no game é que toda hora o Coringa passa recados através da JokerTV ou de autofalantes, quando enfrentamos inimigos no modo predador o próprio fica ameaçando e desanimando seus capangas, ao entrar na Penitentiary ele fazia monólogos sobre a psiquiatria do Batman e gera uma das maiores surpresas do game. Mas o Palhaço do Crime não é o único a dar as caras durante o game, além da sua parceira e amante Arlequina temos que encarar, Hera Venenosa, Bane, Killer Croc e Espantalho. Quando morre todos deixam uma pequena mensagem para o Batman antes do continue aparecer.

            Arlequina é um jogo de gato e rato, primeiro resgatando o Gordon e depois o Diretor Warden, quando salva Warden na Penitentiary precisa enfrentar inimigos e desativar armadilhas rápido para resgatar guardas. Hera Venenosa é solta pela Arlequina e vai até o Botanical Gardens, aí o estrago está feito e plantas poderosas surgem no Asilo, o confronto com ela é bem difícil por precisar desviar de plantas, enfrentar inimigos hipnotizados e jogar Batarang na planta gigante para deixa-la tonta e colocar o Gel explosivo para rachar o escudo. Isso tem que ser feito duas vezes.

            Quando enfrenta o teste do Coringa já descobre que deve jogar o Batarang na cara dele quando corre, fazendo-o bater na parede e assim soca-lo, o mesmo é feito com o Bane. No game tem 3 confrontos com Cobaias, no primeiro enfrenta 2 ao mesmo tempo num espaço grande, no segundo é apenas 1 com espaço reduzido e inimigos e no ultimo são 2 com inimigos. Com o Killer Croc estamos no seu covil para pegar o antidoto, tomando cuidado para não fazer barulho e rápido para acerta-lo com um Batarang e afasta-lo, a tensão é grande e olha para os lados quando ouve um barulho estranho.

            Contra o Espantalho precisa ser stealth para não ser pego e usar habilidades e equipamentos para ser rápido, o espantalho mexe com o psicológico do Batman e o nosso. Primeiro mostra Gordon morto e seus pais no Necrotério, depois o torna criança e andar pelo beco onde ocorreu o assassinato e reviver o sofrimento na delegacia, o ultimo é um bug que te faz pensar que deu pau no jogo, então volta ao inicio do game com Coringa te levando para o Arkham e os vilões estão no comando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                          O Espantalho soube perfeitamente como brincar com o Batman e também com os jogadores

            A luta final contra o Coringa acaba sendo chata, ele injeta o soro em si próprio e fica extremamente forte, nisso só podemos evitar seus golpes, aí surgem inimigos e precisa acabar com eles bem rápidos, então usar o Batclaw para puxa-lo e quando as garras ficam presas soca-o sem parar. Esse é um problema com o personagem, ele não pode enfrentar o Batman num combate corpo a corpo, a menos que utilize algo fora do normal como uma armadilha, só é uma pena que não tenham elaborado melhor no game porque ele não causou nenhum medo quando ficou gigante.

            Esse game acabou sendo uma das maiores surpresas e conseguiu impressionar a todos, tendo um fator replay ótimo com o New Game + que aumenta a dificuldade do game e tira alguns privilégios como o sinal para contra-atacar, ainda tem os Challenges tanto para o combate quanto no Modo Predador.

            Batman: Arkham Asylum conseguiu quebrar a maldição de games de super-heróis na nova geração não funcionam, tanto que ele teve duas continuações e um preludio, todos recebendo altas notas e elogios. Isso mostra que quando se sabe usar as melhores coisas do personagem e tudo que gira em volta dele o resultado pode ser surpreendente.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição do Batman ocorreu em Detective Comics #27 em Maio de 1939;

  • O primeiro game do Batman foi lançado em 1986 para MSX;

  • Batman: Arkham Asylum foi lançado em 28 de Agosto de 2009 para Playstation 3, Xbox 360, PC e Mac;

  • Esse foi o 27ª game lançado com o Batman como Protagonista;

  • O game teve duas continuações, Batman: Arkham City e Batman: Arkham Knight;

  • O game teve um preludio chamado Batman: Arkham Origins;

  • Essa é a 13° vez que o dublador Kevin Conroy faz a voz do Batman, a 3°vez num game;

  • Essa é a 12° vez que o dublador Mark Hamill faz a voz do Coringa, a 3° vez num game;

  • Essa é a 9° vez que a dubladora Arleen Sorkin faz a voz da Arlequina, a 3° vez num game;

  • Escute o podcast 99 Vidas sobre os games do Batman: http://99vidas.com.br/99vidas-173-batman-nos-videogames/

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METROID FUSION: SAMUS TENDO O SEU DIA DE RATO​

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22/03/2016

            Nos games de antigamente a maioria dos heróis eram homens e tinham como principal objetivo salvar a donzela, quando saiu Metroid para Nintendo todos ficaram impressionados com a jogabilidade, alta dificuldade e uma mecânica que misturava RPG e exploração. Mas a maior surpresa acontecia quando terminava o game e era revelada uma personagem feminina, Samus Aran é a caçadora de recompensas que mostrou ao mundo que uma mulher pode ser protagonista de um game.

            Isso acabou sendo uma grande repercussão na época, pois ninguém podia imaginar que uma mulher poderia enfrentar criaturas tão perigosas, mas com o passar dos anos a história de Samus foi revelada e entendemos porque ela decidiu fazer o que faz. Ela perdeu seus pais em um ataque dos Piratas Espaciais liderados por Ridley quando tinha 3 anos, é adotada pelos Chozo e tendo seu DNA alterado para poder viver no planeta Zebes, onde recebe o treinamento e a Power Suit para começar a agir pelo espaço.

            A série que começou no Nintendo acabou surpreendendo por ter tido sua sequência no Game Boy chamada Metroid II – Return of Samus, onde depois de ter destruído Ridley, Krang e Mother Brain no planeta Zebes ela começou a caçada contra os metroids no planeta SR388. Onde precisa extermina-los e enfrentando suas evoluções que são Metroid adulto, Alpha, Gamma, Zeta, Omega e finalmente a Mother Metroid, após mata-la encontramos um baby metroid que acredita a Samus ser a mãe dele e nos segue até nossa nave.

            Por ultimo venho o Super Metroid no Super Nintendo, onde precisamos voltar ao planeta Zebes para enfrentar novamente os Piratas Espaciais, próximo do fim reencontramos o Baby Metroid numa forma gigantesca que quase nos mata, mas ao ouvir o alarme da Power Suit nos reconhece como sua “mãe” e se afasta. Durante a luta contra a Mother Brain o Baby Metroid nos salva e se sacrifica para dar a habilidade de derrota-la, conseguindo de uma vez por todas destruir os Piratas Espaciais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                      Com toda certeza esse é um dos momentos mais desesperadores e marcantes da saga Metroid

            Super Metroid foi o game que introduziu muitos fãs a essa franquia incrível, todos ficaram no aguardo por mais um game no Nintendo 64, mas isso não aconteceu e só vimos um novo game no Game Cube que foi o Metroid Prime. A maior surpresa foi que o game era em 1° pessoa, só mudando para 3° pessoa quando Samus virava esfera, tirando essa mudança o game manteve seu estilo clássico e gerou uma trilogia que terminou no Nintendo Wii.

            Na questão de cronologia os 3 games se passam entre o Metroid e Metroid II – Return of Samus, assim como ocorreu no passado ficou reservado ao novo portátil da Nintendo receber uma sequência da franquia. O Game Boy Advance recebeu Metroid – Zero Mission que é um remake do Metroid original com novidades em relação à história, o outro game é Metroid Fusion, uma bela continuação para essa grande série.

            Na história a Samus está trabalhando com a Federação e acaba se deparando com um novo parasita chamado X, que infecta sua Power Suit e sistema nervoso, a ironia é que sua única salvação é uma vacina feita a partir dos Metroids que salva sua vida, mas a enfraquece e muda radicalmente sua Power Suit. A Federação recebe a informação de uma instalação que tinha recebido amostras do X parou de se comunicar, então Samus parte para lá investigar o ocorrido tendo uma I.A para lhe passar as informações sobre locais e inimigos.

            O game mantem a mecânica que a consagrou, procurando pelos cenários para obter mísseis e super bombas extras e Energy tanks, Samus recupera suas habilidades destruindo os chefes e recebe upgrades de algumas armas através da Federação. Os inimigos não deixam mais energia e itens ao serem destruídos, mas o parasita X aparece e podemos absorvê-lo para se recuperar, dependendo da cor aumenta a recarga de energia e itens (amarelo, verde e vermelho), mas se demorar demais eles voltam à forma original e te atacam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                  No inicio você me causou uma dor gigantesca, mas agora nós nos tornamos amigos inseparáveis

            A I.A que é seu único contato durante todo o game consegue mostrar os detalhes do seu objetivo no momento, a situação em cada área que vai entrar, cuidados que deve ter e consequências de algumas das suas ações durante o game.  Enquanto subia e descia pelos elevadores Samus ia pensando no que estava acontecendo e no passado, onde se lembra do seu antigo comandante da Federação Adam Malkovich que morreu, só descobrimos o que aconteceu com ele em Metroid: Other M do Nintendo Wii.

            Mas a maior mudança que teve no gameplay foi à presença de SA-X, que já faz uma entrada triunfal e ao mesmo tempo assustadora no inicio do game, então a I.A nos informa que a responsável por tudo o que está acontecendo é esse clone. O parasita X a criou a partir de partes da antiga Power Suit infectadas com ele e usou a super bomba pra se libertar, por consequência liberou as outras amostras de X que estavam contidas, um clone que possuía o poder de Samus no máxima.

            Durante o game a I.A fica te alertando para não entrar em confronto direto contra o clone, pois esta fraca e vulnerável ao Ice Bean devido a um efeito colateral da vacina Metroid, mesmo quando começa a obter upgrades que poderiam lhe ajudar. A atmosfera gerada quando Samus e SA-X estão no mesmo ambiente é típica dos filmes de terror. Ocorre uma mudança na musica para uma tensa e ouvem-se claramente os passos da SA-X, só fica seguro quando para-se de ouvir os passos dele.

            Era extremamente desesperador quando por algum descuido acabava sendo visto pela SA-X, no inicio do game se isso acontecia não tinha o que fazer era morte na certa, ao obter o míssil congelante a situação ficava um pouco melhor por poder congelar o clone e ter alguns segundos de vantagem na fuga. Mesmo assim é um dos adversários mais fortes que a Samus já enfrentou na história, isso porque ela enfrentou 1 SA-X e no decorrer do game descobrimos que tem 10 SA-X na instalação!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                              Todo mundo já ficou tentado a enfrenta-la fora do momento e depois se arrependeram amargamente

            Falando nos chefes alguns deles exigem que você tenha um pouco de estratégia como atirar no momento certo, usar algumas armas para se proteger e desviar, mas tem outros que só precisa atirar sem parar que ele morre. Outro fator interessante é a história que é bem construída, no inicio você pensa que a Federação só deseja destruir o X, mas com o avançar do game ela começa a ficar bem interessada nas capacidades dele e da SA-X, visando sempre à utilização deles como arma, mas ainda tem mais mistérios que deixarão Samus irritada.

            Metroid Fusion conseguiu se uma bela continuação no estilo clássico do game, trazendo pequenas mudanças no gameplay que só te fazem pensar mais em como sair de tal situação, além de uma história que faz jus a Saga e conseguiu colocar mais lenha na fogueira. Infelizmente não saíram mais games para continuar a história da Samus e o futuro parece incerto depois de Metroid: Other M, a chance é torcer para que ainda no Nintendo 3DS ou no próximo console da Nintendo tenhamos a volta da Caçadora de Recompensas.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O game Metroid foi lançado para o NES em 1986;

  • Samus Aran foi a primeira protagonista feminina de um game;

  • O portátil Game Boy Advance foi lançado em 21 de Março de 2001 nos EUA e 4 de Março de 2002 no Brasil;

  • O game Metroid Fusion foi lançado em 17 de Novembro de 2002;

  • Foi o primeiro game da série a se aprofundar na história durante o gameplay.

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RESIDENT EVIL 4: SEPARETE WAYS – TODA HISTÓRIA TEM UM OUTRO LADO

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14/05/2016

            Resident Evil 4 possuía diversos personagens que conseguiram gerar diversas emoções enquanto jogávamos o game como parceria (Luís Sera), nojo (Ramon Salazar), desespero (Ashley Graham), ódio (Lorde Saddler) e amor (Ada Wong). Essa tensão que existe entre Leon e Ada vem desde Resident Evil 2, quando ele a salvou de levar um tiro e os dois criam um laço que gira em enganações, respeito e muita correria para um salvar a pele do outro.

            Durante o game nos reencontramos com Ada e alguns momentos que geram duvidas do que ela fazia no local, em outros ajudou e salvou a vida de Leon, ao final ficamos curiosos do que ela fez naquele lugar. Quando o game saiu no Game Cube podíamos controla-la em dois modos, no The Mercenaries tinha que sobreviver o maior tempo possível e matar vários Ganados, o outro era Assignment Ada que tinha que pegar 5 amostras das Las Plagas, no fim enfrentava o Krauser mutante.

            Mas o Assignment Ada acabou sendo um preparativo do que viria a seguir, quando o game saiu para Playstation 2 além dos modos citados acima teve a surpresa do Separete Ways, onde teríamos a história do Resident Evil 4 pelo ponto de vista da Ada Wong. Foi algo inesperado para os fãs compraram o game para o console, além de deixar os donos do Game Cube bem putos da vida, esse extra é algo que hoje em dia seria vendido num DLC safado que infelizmente a Capcom se tornou especialista em fazer.

            A jogabilidade continua a mesma que a gameplay do Leon, tem diferenças com relação aos equipamentos porque as armas já têm alguns upgrades na velocidade de recarga, potência, velocidade do tiro e capacidade, mas não é possível fazer outros com o vendedor. Começamos o game com a Blacktail e uma Shotgun exclusiva da Ada, só compramos o Rifle, TMP (sem o Stock) e a besta, além de ter a Grapple Gun para acessar outra áreas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                         Nada melhor do que invadir um lugar cheio de Ganados e ainda tem canhões para te atacar

            Inimigos continuam perigosos e precisando de estratégia para vencer alguns, mas temos duas boas vantagens nesse ponto, não enfrentamos os Regenerators e não tem a preocupação com a Ashley. Com relação a Chefes temos conhecidos como o El Gigante e mais a frente Krauser, a surpresa é lutar contra Lorde Saddler na forma humana que é rápido, ataca a longa e curta distância com os tentáculos, se atirar no corpo dele absorve as balas e atira contra você, tem que acertar em cheio a cabeça e depois furar o olho que sai pela boca.

            Não tem tantos puzzles para se resolver, fica muito mais na questão de procurar objetos para passar de área, assim como os momentos de Quick Time Events que são bem poucos, mas precisam ser executados rapidamente. Existem novas áreas para serem exploradas e elas geram muita dor de cabeça, porque você não faz ideia de onde virar o inimigo e tem algumas surpresas bem desagradáveis que não teve no game original.

            A proposta principal desse gameplay da Ada consegue ser cumprido, as cenas extras esclarecerem pontos obscuros da trama como: O desejo do Wesker pelas Las Plagas, contato com Luís Sera, correr contra o tempo para salvar Leon do Krauser, entre outros. Um ponto bem legal é que ao final de cada capítulo (são cinco) Ada faz um relatório sobre um personagem especifico, explicando um pouco mais de sua personalidade e os motivos de estar fazendo aquilo, tanto vídeo como em texto.

            E legal você ter outros pontos de vistas sobre certas situações que ocorrem no gameplay do Leon como: De que forma tocou o sino para salvar Leon, como ligou o bondinho para ir do outro lado e conseguiu pegar o RPG para destruir o Saddler. Esses momentos são importantes não apenas para a história, mas para você conseguir compreender a personalidade de Ada e que ela segue as ordens, mas faz as suas próprias regras que algumas vezes vai contra o Wesker.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                        Eu achava a forma aranha do Saddler um porre, aí descobri que ele é mais FDP na forma humana

            O Separete Ways conseguiu transformar a Ada Wong na única anti-heroína da série Resident Evil, alguém que vai te ajudar, mas não se pode confiar, tanto que no Resident Evil 6 ela voltou a fazer esse papel e mais uma vez causando confusão na vida do Leon, mesmo assim continuamos a ama-la.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Ada Wong é citada em um dos arquivos que encontramos na mansão do Resident Evil;

  • Sua primeira aparição ocorreu no game Resident Evil 2 em 21 de Janeiro de 1998;

  • O Separete Ways surgiu na versão do Playstation 2 de Resident Evil 4 em  11 de Janeiro de 2005;

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X-MEN – CHILDREN OF THE ATOM: HERÓIS SE BATENDO, MAS VOCÊ NO COMANDO

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23/07/2016

            Todo mundo gosta quando ocorre crossovers entre mundos que gosta, nos quadrinhos isso já era algo comum de acontecer, com Wolverine aparecendo na história do Homem – Aranha, Hulk enfrentando Thor, entre outros. Do lado da DC vimos isso com a Liga da Justiça que tinha a Trindade Batman, Mulher – Maravilha, Superman e outros heróis e na saga Crise nas Infinitas Terras, a Marvel fez o mesmo tempos depois com a saga Guerras Secretas, ainda teve vários crossovers entre as duas editoras.

            Nos desenhos animados isso foi algo que se fazia com frequência pela Hanna Barbera, através de longas metragens e o desenho A Arca do Zé Colméia, sem falar no filme que uniu os mundos dos Flintstones e Jetsons. Outras animações um pouco mais sérias acabaram seguindo por esse caminho, como o Space Ghost se encontrando com Os Herculoides e Scooby-Doo com Falcão Azul e Bionicão, quando você tinha a sorte de ver esses episódios podia se considerar um privilegiado.

            Já nos games os crossovers acabavam acontecendo dentro da produtora, um caso bem clássico é da Neo Geo, que pegou os personagens de Fatal Fury, Art of Fighter, Ikari Wariors, Psycho Soldiers e criou o game The King of Fighters. Outro exemplo foi o do game Final Fight que existe no mesmo universo de Street Fighter, ao ponto de alguns personagens do Beat 'em up terem participado de games da franquia.

            Mas ainda existia o sonho de ver personagens de produtoras atuando junto, como o sonhado Mortal Kombat VS Street Fighter, Street of Rage com o pessoal do Final Fight e Gunstar Heroes com Contra. Na era dos 16 bits nós tivemos a chance de ver isso acontecendo, quando foi lançado o game Battletoads & Double Dragon: The Ultimate Team, onde os irmãos Billy e Jimmy se unem a Rash, Pimple e Zitz para deter a Dark Queen.

                                             Quando vi esse game na Locadora posso dizer que foi uma emoção que não tem palavras para descrever

            Nos anos 90 se iniciou uma parceria entre a Marvel e Capcom, onde a produtora começou a criar games com os personagens da Editora, no Mega Drive saiu The Punisher, Beat 'em up do Justiceiro e Nick Fury que já havia saído nos Arcades. Do lado do Super Nintendo saiu o exclusivo X-Men: Mutant Apocalypse e Marvel Super Heroes: War of the Gems, dois Beat 'em up que conseguiram conquistar muitos fãs.

            Mas ainda faltava um game de luta para os personagens da Marvel, na época a Capcom estava fazendo um ótimo trabalho com os dois games de Street Fighter Alpha, além de criar novas franquias como Darkstalkers e Red Earth. Na época como os X-Men era o grupo mais famoso da editora e todos adoravam ver heróis saírem no braço uns contra os outros, então pegaram os personagens mais famosos e dessa forma nasceu o X-Men: Children of The Atom.

            Os personagens mutantes escolhidos para estrear esse game têm características bem diferentes uns dos outros, o que te obriga a jogar o game com cada um para entender suas vantagens e desvantagens, a partir daí ver qual sabe utilizar melhor e ser apelão com ele. Do lado dos heróis temos Wolverine, Ciclope, Tempestade, Colossus, Psylocke e Homem de Gelo, dos vilões estão presentes Samurai de Prata, Sentinela, Omega Red e Espiral.

            A facilidade que se tem para fazer combos com os personagens é impressionante, principalmente quando o jogava para cima e realizava o Air Combo, que era uma novidade nos games de luta da Capcom. Alguns personagens eram apelões de longe (Ciclope, Tempestade, Homem de Gelo, Sentinela e Omega Red), outros quando chegavam perto de você acabavam com sua vida num piscar de olhos (Wolverine, Psylocke e Espiral).

                                                Você acha que apelar é ficar no Hadouken sem parar? Luta contra esse cara e descubra o que é apelação

            O visual dos personagens foi baseado no que estava sendo desenhado pelo Jim Lee na época, que também estava sendo utilizado na animação dos anos 90, conseguiram pegar muito bem o desenho dele. Os cenários também eram de cair o queixo, onde eles mudavam de ambiente de forma aleatória, podia quebra-los e em alguns casos isso causava uma mudança de cenário, alguns casos ele mudava de acordo com quem ganhava a luta (o do Sentinela onde a versão gigante ao fundo sobe se ela ganha, se perde é destruída).

            Os dois chefes desse game são Fanático e Magneto e falo que ambos são bem difíceis de vencer, Fanático tem uma defesa alta e golpes normais não o fazem recuar, ele te ataca com muita força e consegue te arrebentar com facilidade. Já o Magneto tem vários ataques a longa distância e quando voa, pode te prender em metal e arremessar para longe, consegue criar um campo de força que repele o seu ataque e seu especial ocupa toda a tela, o que te impede de escapar do mesmo.

            A trilha sonora do game é impressionante e te deixa bastante animado, já começando pela música que toca na seleção de personagens, algumas tem um destaque maior como a Danger Room, Mojo World, The Deep e Avalon. Os golpes dos personagens têm uma movimentação e brilho incríveis, mostrando que eles usaram a placa CPS-2 da Capcom muito bem, sem falar dos especiais que são algo que nunca tínhamos visto em nenhum game na época, ao ponto de alguns cobrirem parte da tela. 

            Assim como ocorreu no Super Street Fighter II Turbo e Street Fighter Alpha tinha um personagem secreto que era o Akuma, só que nesse caso ele acabou ficando muito deslocado, tanto pelo visual quanto seus golpes que são insignificantes naquele mundo. Tinha-se um código que permitia jogar com ele logo no inicio do game, mas podíamos enfrenta-lo também, só precisava derrotar cinco adversários antes sem perder nenhum round, aí a sexta luta antes dos chefões era contra o Akuma.

                                               Olha Akuma nesse game você tá um lixo, mas te garanto que no X-Men vs Street Fighter você tá fodão

            Posso falar que era incrível jogar esse game com os amigos no Arcade, principalmente por ter a chance de pegar personagens icônicos dos X-Men e poder utiliza-los nu games de luta, sem contar que esse foi o inicio de uma bela amizade entre a Marvel e a Capcom nos Arcades, rendendo frutos maravilhosos para nós jogadores.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A Capcom foi fundada em 11 de Junho de 1983;

  • O primeiro game da Marvel produzido pela Capcom foi The Punisher para os Arcades em 22 de Abril de 1993;

  • X-Men: Children of The Atom foi lançado para os Arcades em Dezembro de 1994;

  • A versão do Sega Saturno foi lançada em 22 de Novembro de 1995;

  • A versão do PC foi lançada em 31 de Maio de 1997;

  • A versão do Playstation foi lançada Fevereiro de 1998;

  • Foi o terceiro game lançado da parceira da Marvel com a Capcom;

  • Foi o segundo game dos X-Men feito pela Capcom.

  • Veja o vídeo do Velberan sobre o game: https://youtu.be/odFt8VdcVIM

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METAL SLUG: O VERDADEIRO EXERCITO DE UM HOMEM SÓ

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21/09/2016

            Todos nós adoramos assistir os filmes de ação dos anos 80 onde o plot é bem simples, uma pessoa querida do protagonista foi sequestrada ou precisa protegê-la, dessa forma ele acaba enfrentando um exercito, traficantes ou mercenários sozinho. Quando falamos desses filmes automaticamente vem as nossas cabeças personagens e atores como Rambo, John McClane, Charles Bronson, Arnold Schwarzenegger e Braddock.

            Nos desenhos animados nunca vimos essa transposição acontecer, pois existia o herói principal na história, mas ele sempre tem a ajuda dos coadjuvantes, o próprio desenho do Rambo ele tem amigos que o ajudam em certas situações. Já nos games isso acontecia com muita mais facilidade, onde controlávamos um personagem que tinha uma arma de fogo e fica atirando sem parar contra os inimigos, no decorrer do jogo podia adquirir upgrades ou novas armas que só causavam mais estrago.

            Posso falar que era uma grande alegria e desafio jogar esses games no Mega Drive, pois você tinha uma quantidade gigante de inimigos para enfrentar, só que precisa tomar cuidado porque um Hit e você morre na hora, Muitos games tinham esse estilo de jogabilidade, sendo que nos consoles os games da série Contra são os mais famosos e odiados, é o tipo de jogo que te pune por cometer um erro, o Dark Souls da geração 8 bits.

            No Arcade isso ficava muito mais complicado porque você não tinha continue como nos consoles, como diria o Ivan Drago do Rocky IV “Se Morrer morreu”, se quisesse termina-lo tinha que ser foda ou ter muito dinheiro para gastar com ficha. Eu encontrei um game nesse estilo quando fui ao Arcade do Shopping West Plaza, estava dando uma olhada nas maquinas e me chamou a atenção uma chamada Metal Slug, vi a demo e fiquei impressionado e precisei jogar na hora.

                                          Essa é uma pistola que todos os brucutus gostam de usar, coloca um pente e dispara 50 tiros sem parar

            Metal Slug foi uma bela surpresa vinda da SNK que é famosa pelos games de luta, a jogabilidade é bem simples onde tem um botão para atirar, um para pular e outro joga as granadas. Os inimigos não tem uma grande variedade na aparência, a maioria usa um uniforme verde e alguns com uniforme amarelo (que quando mortos davam itens especiais), mas pode ter certeza de que eles vão te atacar sem parar.

            Os inimigos tinham a sua disposição uma quantidade gigante de armas como: Rifles, pistolas, granadas, minas, canhões e facas, sem contar que eles ficavam rindo quando te matavam, mas ao voltar o desespero era evidente na cara deles. Eles também tinham a disposição uma quantidade gigantesca de vários modelos de tanques, helicópteros, aviões, motos e barcos, sem contar os chefes gigantescos que atingem uma grande área e te ferram se andar um pouco mais para o lado.

            Todo inicio de missão só temos a pistola com munição infinita (que tinha a animação de recarregar), uma faca e 10 granadas, mas no decorrer do game através de caixas ou resgatando prisioneiros podemos pegar mais granadas e novas armas como Metralhadora (200 de munição), escopetas, lança-chamas e RPG (30 de munição). As armas podem ser recarregadas, mas se pegar outra vai perder a que está usando no momento, então só troque quando tiver pouca munição, o legal é que as 4 são usadas numa M-16 com lança granada.

            De veículos tinha apenas um tanque com metralhadora infinita de energia e 10 balas de canhão, podia recarregar as balas e a energia do tanque com gasolina, mas quando chegava no limite tinha que sair rápido senão morria na explosão. Falando em destruição a maior parte dos cenários das fases podiam ser demolidos e usa isso contra os inimigos, mas precisava tomar cuidado para alguns destroços não caírem na sua cabeça, às mortes dos inimigos tinham ótimas animações soltando sangue, explodindo em mil pedaços e torrando.

                                                 A melhor maneira de demolir um prédio é incendiar um cara e joga-lo num prédio cheio de explosivos

            Um dos maiores desafios do game é tentar resgatar o maior numero de prisioneiros (todos vindo do filme Naufrago), pois se você morria automaticamente perdia todos os resgatados, isso era algo que me deixava puto da vida. São 6 missões para realizar durante o game e a primeira serve para aprender os controles e passa sem problemas, na segunda as coisas vão indo bem até chegar no chefe, a partir da terceira a situação fica feia e a missão final está chovendo soldados na tela.

            Mas não existe nada melhor do que passar por todo esse perrengue ao lado de um amigo, sendo que o Player 1 será o Marco (loiro com faixa na cabeça) e o Player 2 o Tarma (de óculos escuro), não existe nenhuma diferença de jogabilidade entre eles. Naturalmente quando se joga com outra pessoa a dificuldade diminui, mas como consequência vem à disputa para quem pega mais prisioneiros, por munição e quem vai pilotar o tanque.

            Naturalmente o game acabou ganhando uma versão para os consoles Neo Geo, Playstation e Sega Saturn, naturalmente acabou se perdendo o fator tensão, já que não os continues eram ilimitados. Foi um ótimo game que deu inicio a uma das séries de maior sucesso da SNK e continuou nos Arcades e depois foi para os consoles, até hoje tem um numero gigante de fãs pelo fato de não ter sido vencida pelo tempo.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A SNK foi fundada em 22 de Julho de 1978;

  • O game Metal Slug foi lançado o Neo Geo, Arcade e outras plataformas em 1996.

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BATMAN: ARKHAM CITY – ADAPTAR-SE É A ÚNICA MANEIRA DE SOBREVIVER

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30/11/2016

            Quando Batman: Arkham Asylum foi lançado todos ficaram impressionados com ele, principalmente por conseguir trazer fielmente os melhores elementos que tem em várias HQ do Batman como: enredo, investigação, combate, stealth e personagens. O game conquistou com facilidade milhares de fãs, entrando para a seleta lista de melhores games de heróis, naturalmente foi gerada uma expectativa se ele receberia uma sequência e como poderia superar o anterior.

            Então começaram a sair teasers mostrando vilões que apareciam no game como Mr. Freeze, Solomon Grundy e Pinguim, mas sem mostrar nada de como seria o confronto contra eles. Outras informações de vilões surgem através de notícias, como da escolha da dubladora da Talia Al Ghul e uma missão lutando ao lado de Bane, a presença da Mulher-Gato acaba sendo confirmada e gerando euforia, pois teria a chance de jogar com ela.

            A maior surpresa foi o teaser onde aparecia o Coringa sendo cuidado pela Arlequina e bastante debilitado, podendo ser a consequência da overdose do soro Titan do Bane que usou na luta final do Batman: Arkham Asylum. Mas então veio o trailer que fez um vilão se destacar entre a maioria, alguém que perante a sociedade seria uma pessoa normal, o psiquiatra Hugo Strange surge e com ele o segredo da identidade do Batman e Arkham City, o novo cenário do game que era muito maior que o anterior.

            Então foi aguardar o lançamento do game para mais uma vez ter a chance de ser o Batman, bater em alguns bandidos e esperar por uma ótima história, então o game foi lançado e já temos uma grande surpresa no inicio. Começando com Hugo Strange torturando Bruce após prendê-lo durante sua coletiva de imprensa contra Arkham City, dessa forma somos apresentados ao novo game onde teremos grande surpresas do inicio ao fim.

                                                    E tem que descer a porrada como Bruce Wayne nos presidiários, capangas do Pinguim e no próprio

            Uma coisa que não imaginava foi que ao colocar o uniforme do Batman já teria itens que havia recebido no game anterior, isso já possibilita começar a relembrar de diversas ações que realizou antes. Mas ainda assim durante todo o game ira receber ou criar novas armas e equipamentos que ajudarão muito, tanto enfrentando uma horda de inimigos ou resolvendo puzzles, além de contar com o auxilio constante do Alfred e da Barbara Gordon, além de uma aparição rápida do Robin.

            Outra mudança gigantesca que teve foi a maneira de pegar os troféus do Charada, no anterior era até fácil encontra-los e só algumas vezes exigia um item especifico para alcança-los, além de usar o modo detetive para decifrar enigmas espalhados pelo game. Nesse novo a dificuldade em chegar a eles era maior, precisando resolver pequenos puzzles envolvendo inteligência e agilidade com os equipamentos, sendo necessário olhar cada área escura da cidade para encontra-los.

            A área que temos em Batman: Arkham City é gigantesca e isso possibilitou coisas que não ocorreram no primeiro game como missões extras, elas vão surgindo de forma natural durante o gameplay, sendo algumas fáceis de realizar e outras bem complexas. Um exemplo de missão simples é quando Bane te pede ajuda para encontrar e destruir 6 contêineres de Titan, após isso precisa se unir com ele contra soldados do Hugo Strange que querem o soro, logicamente o Bane tenta te enganar e você destrói os 6 que ele pegou.

            Um exemplo de missão complexa é quando Charada sequestram policiais e enfermeiros, no melhor estilo Jogos Vorazes você precisa encontrar os reféns, usar a inteligência para solta-los e ainda te passam um código para ir atrás do próximo. Outra missão bem difícil é a do Victor Zsasz onde precisa atender ao telefone e chegar num ponto para salvar um refém, durante a ligação tenta rastrear a sua localização para finalmente prende-lo, enquanto isso ele te fala toda a sua história que o levou a ser um psicopata.

                                                    Olha Charada, você pode fazer o espetáculo que quiser que isso não mudara o quão ridículo você é

            A história que se desenrola em Batman: Arkham City já te surpreende logo de cara e só vai aumentando, com cada vilão do personagem tendo o seu momento de grandeza durante a história, sem contar às reviravoltas que acontecem até a entrada dos créditos. Novamente recebemos informações extras de todos os vilões que nos encontramos, alguns encontramos fitas de analises do Hugo Strange, descobrindo pontos importantes da história e até revelações da psique de grandes vilões.

            O combate com o Batman continua bom e o combo com golpes e armas funciona muito bem, com as novas consegue realizar ações capazes de pegar um grupo grande, a inserção de novos movimentos só aumenta a brutalidade e fluidez da luta. O modo furtivo do game continua excelente e as maneiras de pegar os inimigos sem ser visto é infinita, existem alguns troféus do Charada que só obtém realizando certas ações, por isso é essencial saber quais são as qualidades de cada arma para usa-las da melhor maneira.

            O desenvolvimento da história é algo que te pega logo no inicio, onde após colocar o uniforme do Batman já precisa ir salvar a Mulher-Gato do Duas-Caras, depois tem que ir salvar os policiais e enfermeiros da Arlequina. Você sente uma pressão durante todo o game por ter duas bombas relógios sobre a sua cabeça, a primeira colocada por Hugo Strange que iniciara o misterioso Protocolo 10 em algumas horas, a outra foi o Coringa que te envenenou com o sangue dele e vai morrer se não encontrar a cura.

            Arkham City acaba se transformando em um grande personagem do game, onde encontramos uma grande quantidade de easter eggs, além da grande quantidade de criminosos ameaçando pessoas inocentes e a guerra de gangues entre o Coringa e Pinguim. Os ambientes dentro dos locais fechados também impressiona pelos detalhes, principalmente o local onde Talia Al Ghul se esconde e a Mansão do Pinguim, principalmente por ter um Tubarão Branco pronto para te comer.

                                                        Se estivesse com o Bat-Repelente de Tubarão não teria que cair na porrada contra o Tubarão

            A variedade de inimigos que enfrentamos durante todo o game também aumentou, os na maior parte do tempo vai enfrentar prisioneiros, soldados do Hugo Strange ou capangas do Coringa e Pinguim, a quantidade que se enfrenta aumentou e nos força a ser rápidos em realizar os combos. Uma surpresa na lista de inimigos foram as Ninjas guarda-costas da Talia Al Ghul que são extremamente ágeis, sendo necessário ficar atento para contra-atacar e utilizando seus equipamentos.

            Dois irmãos siameses que viviam num circo acabam se separando, um se torna membro da gangue do Coringa e o outro do Pinguim, ambos só sofrem mais dano se usa a capa para tonteá-los e depois aplica uma sequência de golpes. Ambos os grupos também tiveram acesso ao soro Titan do Bane, dessa forma acabam criando os monstros do game anterior e necessita rapidez para ataca-los e usa-los contra os adversários.

            Uma coisa que surpreendeu bastante foram às lutas contra os chefes, no game anterior a maioria delas seguia o mesmo padrão, já as batalhas no Batman Arkham City exigem que aja de uma forma diferente em cada uma. Como a luta contra o Solomon Grunge que usa o gel explosivo para destruir 3 equipamentos que o reanima e depois bater nele, a cada ressurreição ele muda o seu jeito de atacar e precisa saber a melhor maneira de agir contra ele, se adaptando a situação.

            Outro combate interessante é contra Ra’s Al Ghul que se divide em duas fases, primeiro uma legião de clones do próprio te atacam, precisando ser rápido para desviar e contra-atacar, a segunda é uma versão gigante e precisa usar a arma elétrica para acerta-lo. Ambas as fases acabam ficando mais difíceis depois da primeira leva, precisa ter muita agilidade nos golpes contra a legião e paciência em esperar o momento de atingi-lo com a arma elétrica, o nervosismo vai fazê-lo errar.

                                                    Para uma pessoa que tem mais de 600 anos de idade até que você está em boa forma Ra’s Al Ghul

            A luta contra o Mr. Freeze é uma das melhores do game, pois você não tem a possibilidade de sair no braço contra ele, à furtividade acaba se tornando a sua mais importante arma nesse combate. Precisando usar equipamentos que adquiriu durante o game para segura-lo, utilizando certas áreas do cenário para criar armadilhas ou procurando pega-lo de surpresa, uma perseguição de gato e rato onde quem erra menos ganhar.

            Outro ponto que merece atenção é que o caminho que percorre em certos prédios não é nada fácil, precisando por muitas vezes fazer uma manobra complicada, resolver um puzzle ou agir rápido para poder prosseguir. Iremos reencontrar alguns personagens vistos no game anterior e outros novos, além de ter algumas surpresas como o aparecimento do Crocodilo e a sala secreta do Espantalho que deixou pistas para o próximo game.

            Durante todo o game precisara se adaptar a todas as situações diferentes, desde atravessar um cenário de uma área até enfrentar um chefe, não existe um momento que ficara na zona de conforto e saber o que precisa fazer. Essa característica presente no game foi algo que me fez adorar ainda mais o game, pois é justamente dessa forma que o Batman precisa agir, ele nunca vai ter pela frente o mesmo desafio e precisara pensar rápido para conseguir sair daquela situação.

            Batman: Arkham City conseguiu logo na sua sequência dar uma nova cara o game, mantendo o que havia dado certo no anterior, refinando certas coisas e trazendo novidades que surpreenderam, se aprofundando mais do que nunca no universo do Homem-Morcego que dessa vez seu dia não terminou da forma que imaginava.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição do Coringa aconteceu na revista Batman #1 em 25 de Abril de 1940;

  • Batman: Arkham City foi lançado em 18 de Outubro de 2011 para Playstation 3, Xbox 360, Wii U e PC;

  • Foi o primeiro game do Batman a ser legendado em Português;

  • Essa é a 14° vez que o dublador Kevin Conroy faz a voz do Batman, a 4° vez num game;

  • Essa é a 13° vez que o dublador Mark Hamill faz a voz do Coringa, a 4° vez num game.

  • Escute o podcast da Cidade Gamer sobre o jogo: http://cidadegamer.com.br/cidade-gamer-32-batman-arkham-city/

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TURMA DA MONICA EM: O RESGATE – O BAIRRO DO LIMOEIRO PARTE PARA O COMBATE

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27/10/2017

            Wonder Boy foi uma série de RPG que fez um sucesso no mundo, mas aqui no Brasil a Tectoy teve a sacada de fazer um Hack do game que faria aumentar a atenção do público, tirando o protagonista e personagens secundários importantes pelos da Turma da Monica. Nos games na Terra dos Monstros (Mega Drive) e No Castelo do Dragão (Master System) a protagonista é a Monica, ela precisa enfrentar diversos inimigos usando o Sansão como principal arma e no final derrotar o Capitão Feio.

            O interessante em Turma da Monica na Terra dos Monstros é a presença de diversos personagens do Mauricio de Souza: Cebolinha tocador de Ocarina que consegue falar o R, A Magali como Princesa do Reino, Anjinho guardião do reino dos céus, Bidu como mascote de uma vila de anões e o Cascão que foi sequestrado pelo Capitão Feio. Já em Turma da Monica no Castelo do Dragão ela está sozinha nessa aventura.

            A surpresa do game Turma da Monica em: O Resgate é a sacada de ele começar pelo final do No Castelo do Dragão (você achando que Symphony of The Night foi o primeiro a fazer isso), onde está com os melhores equipamentos, pronta para dar uma surra épica no Dragão. A luta contra o Dragão Metálico acaba sendo fácil e após derrota-lo um fogo azul surge e começa a persegui-la, quando a toca se transforma no Chico Bento e precisa fugir do Castelo que desmorona, agora está mais uma vez na Terra dos Monstros.

            Uma coisa interessante nessa mudança é que no game original o herói principal acaba sofrendo uma maldição e se transforma em diversos animais durante o game como Lagarto, Rato, Peixe, Leão e Gavião. Já na versão brasileira a Monica acaba sendo sequestrada pelo Capitão Feio, cabendo a Chico Bento, Bidu, Cebolinha, Magali e Anjinho resgata-la, para explicar isso melhor até foi criada uma historinha mostrando eles descobrindo o que ocorreu e como foram parar lá.

                                                Está na hora de ir a Terra dos Monstros e mostrarem que são tão fortes quanto a Monica para salva-la

            Cada um dos protagonistas tem características únicas que os permitem acessar áreas especificas, facilitam no combate com alguns inimigos e na hora de se equiparem, foi uma surpresa que os itens funcionam de forma diferente em cada personagem. Chico Bento (Lagarto) é o único personagem que não possui escudo, mas utilizando sua espingarda consegue atacar os inimigos a longa distância, além de se abaixar para acertar alguns que são muito pequenos.

            O Bidu (Rato) usar seu osso e tigela para enfrentar os inimigos e acaba sendo um personagem rápido, além de ser capaz de poder grudar e andar por paredes especiais, mas para acertar alguns inimigos precisava pular. Cebolinha (Peixe) é mais tradicional e usar uma espada e escudo, sendo sua principal habilidade conseguir nadar e mover-se rapidamente na água, diferente dos outros personagens que ficam bem lentos e tem dificuldade em pular quando estão na água.

            A Magali (Urso) pegou seu rolo de macarrão e uma melancia tão dura quanto o metal para ir ao combate, acaba sendo a melhor personagem pelo seu ataque em arco permite acertar inimigos pequenos no chão e os que ficam no ar sem precisar pular. Por ultimo temos o Anjinho (Gavião) que usa sua chama sagrada no combate, com suas asas é capaz de alcançar os céus e assim chegar até o local onde Monica foi presa pelo Capitão Feio.

            Durante a aventura íamos encontrando magias e itens que ajudavam no combate contra inimigos e os chefes que eram a bola de fogo, tornado, bumerangue, dardo e trovão, elas eram obtidas em baús ou derrotando os adversários. Ao derrota-los também ganhávamos coraçõezinhos que recuperavam uma parta ou toda a vida, mas o item mais importante e raro era a Poção que ressuscitava o personagem quando morria, tinha o limite de 3 Poções e quando dava game over surgia uma roleta que podia ganhar uma e isso já ajudava bastante.

                                           Depois que a roleta começava a parar rezava para todos os Deuses e talvez desse sorte de ganhar a Poção

            Outro ponto importante é poder recuperar os 7 Corações que perdeu após sair do Castelo do Dragão, o primeiro acaba recebendo meio que de graça no inicio do game, já os seguintes é necessário procurar pelo cenário e abrir os baús. Além dos baús com os Corações existem outros onde conseguia ganhar itens, magias, pedras especiais, Poção e dinheiro. Alguns estão escondidos em áreas secretas e precisa olhar com muito cuidado e outros ter itens especiais para alcança-los, mas vale muito a pena quando os encontra.

            O dinheiro que ganha ao matar inimigos ou nos baús permite que compre novas espadas, armaduras e escudos, as pedras especiais vão liberando os itens que estão com uma interrogação na loja e as obtêm da mesma forma que o dinheiro, chegando até 99 pedras. Para conseguir tudo isso é necessário ficar voltando várias vezes ao mesmo cenário com personagens diferentes, pois graças as suas habilidades únicas acessam áreas que os outros não alcançam.

            Tem uma boa variação de inimigos no game e alguns são específicos de certos cenários, pelas cores consegue identificar se ele será fácil ou difícil de derrubar. Além dos seis personagens citados acima o Franjinha e Cascão também vão ajudar, o primeiro vendendo saúde e poções e o outro itens e oferecendo o password que é bem longo, só é uma sacanagem que quando colocava o password não tem mais a Poção que havia comprado ou ganhado na roleta.

            Meu contato com o game acabou sendo na casa dos meus primos onde havia um revezamento a cada morte, sendo que tínhamos uma grande dificuldade de passar do inicio do game, chegando ao deserto à situação ficava mais complicada. Muito tempo depois compramos o Master System e pegamos os games antigos deles, nisso consegui avançar mais e desbloquear o Bidu, mas novamente travei quando cheguei no Dragão Zumbi, pois não conseguia compreender o padrão de ataque dele.

                                              De todos os dragões que aparecem no game com toda certeza esse filho da mãe é o que eu mais odeio

            Algum tempo depois consegui passar por ele e também pelo chefão do Cebolinha, mas novamente acabei ficando travado com a Magali ao entrar no templo, se conseguia sobreviver morria na hora de enfrentar o Dragão Samurai. Uma coisa que tínhamos o costume de fazer era testar diversos password no game para ver o que ocorria, nessa brincadeira conseguimos liberar o Anjinho com 7 corações e pudermos acessar outras áreas e assim descobrir o que precisava fazer para terminar o game.

            Esse é um game que marcou minha infância e até hoje quando tenho vontade baixo o emulador do Master System e a room, recentemente a empresa responsável pelo game clássico fez um remake que ficou lindo. Mas a maior surpresa foi que um grupo fez um Mod que permite mais uma vez jogarmos uma versão brasileira e totalmente em português, assim uma nova geração terá a chance de mais uma vez reunir a Turma do Bairro do Limoeiro e assim resgatar a Monica do Capitão Feio.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Capitão Feio apareceu pela primeira vez em 1972;

  • O game Wonder Boy III: The Dragon's Trap foi lançado em 1989;

  • O game Turma da Monica em: O Resgate foi lançado em 1993;

  • Esse foi o segundo game da Turma da Monica a ser lançado no Master System.

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RESIDENT EVIL: REVELATIONS – A JOGABILIDADE MODERNA COM O CLÁSSICO TERROR CLAUSTROFÓBICO

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13/10/2018

            O lançamento de Resident Evil 4 acabou dando uma nova cara a franquia, trazendo uma nova câmera que não era mais fixa, Quick Time Events em momentos críticos, elementos de combate corpo a corpo, uma nova forma de organização de itens e melhoria e adquirir novas armas através do Mercador. Mesmo assim conseguiu manter os elementos de terror com chefes gigantescos que precisava de estratégia para vence-los, inimigos que matavam com apenas um golpe, puzzles para serem resolvidos e momentos claustrofóbicos

            Quando saíram os trailers de Resident Evil 5 muitos esperavam que o game seguisse no mesmo estilo do anterior, mas ocorreram algumas surpresas como ser co-op com o computador e com um amigo online ou off-line. Só que infelizmente o game acabou se focando muito mais na ação e deixando o terro de lado, com direito aos Majini usando armas de fogo para ataca-lo, os puzzles sumiram e são poucos os desafios ao enfrentar certos inimigos ou chefes no game.

            Os fãs ficaram desapontados e preocupados com o caminho que a franquia estava tomando, um medo que acabou se confirmando quando foi lançado Resident Evil 6, o game tentou agradar todos os públicos através de 4 narrativas que se encontravam durante o gameplay. Infelizmente apenas as campanhas do Leon e da Ada se saem bem por terem um pouco de Terror, mas no geral todos tem problemas na jogabilidade, uma história fraca e confusa, Quick Time Events usados de forma porca e chefes ridículos e esquecíveis.

            A série Resident Evil pode ser separada entre a numerada e os spin-offs, nesses games sempre traziam personagens novos ou os clássicos da franquia, a história acabava sendo um complemento para a franquia principal. Um ponto interessante nos spin-offs era a liberdade que esses games possuíam para experimentar, principalmente em sua jogabilidade que já se arriscou pelo FPS e também no modo online, alguns deles decepcionam como Operation Raccon City e outros te surpreendem que é o caso do Resident Evil: Revelations.

                                       Quem imaginaria que um game de Nintendo 3DS faria sucesso e seria portado para todas as plataformas

            Quando o game foi anunciado no portátil da Nintendo não se esperava muito do título, principalmente após o lançamento do Resident Evil 5 que desagradou vários fãs, mas as pessoas começaram a joga-lo e viram que ali tinha uma pérola da franquia. A maior surpresa foi que pela 1º vez os personagens saíram do modo tanque, agora era possível andar e atirar contra os inimigos, além da possibilidade de desviar de ataques mexendo no analógico no momento exato da investida, no Nintendo 3DS podia colocar a jogabilidade em FPS ao atirar.

            O sucesso do game foi tão grande que ele acabou recebendo versões para os consoles de mesa, no meu caso peguei a versão digital do Playstation 4, uma versão que ficou sensacional e trouxe pequenas novidades que não estão presentes na versão do portátil. Graficamente o game teve uma boa evolução da versão de Nintendo 3DS que já era surpreendente na época, é um dos games mais curtos da franquia e dividido em 12 episódios, sempre começando com uma retrospectiva do que ocorreu anteriormente na história do game.

            Na questão de armas começamos com a pistola e a faca e vai encontrando mais explorando o navio, ganha algumas localizando um número determinado de marcas, recebe do Chris outras e desbloqueia as especiais após terminar o game em certas dificuldades. Só é possível carregar três armas e precisa escolher bem qual vai usar para facilitar no confronto contra certos inimigos e chefes, também é possível utilizar 4 tipos de granadas contra os inimigos que são: Básica, B.O.W Decoy, Granada de Pulso e Choque.

            Um ponto interessante é que as armas tinham variações com relação a potência, velocidade de recarga, cadência de tiro e capacidade, a novidade é que todas tem uma certa quantidade de slots onde pode encaixar as Custom Parts. Elas servem para melhorar certo ponto da arma como aumento da capacidade ou potência de fogo, algumas podendo ser usadas em todas e outros específicos de uma arma, inicialmente são divididos em Custom Parts (caixa de peça de cor cinza) e Illegal Custom Parts (caixa dourada).

                                             Quando encontrava uma caixa dessas era uma expectativa para descobrir o que iria receber e se seria útil

            Outra novidade do game é a presença do Genesis, um aparelho que pode ser usado para analisar todos os inimigos e chefes, quando consegue 100% é possível ganhar uma erva, como o máximo que pode carregar é 5 a que recebe acaba ficando algumas vezes de reserva. Também é importante para localizar as marcas espalhadas pelo game, encontrar munição e as Custom Parts que ficam brilhando ao serem achadas no cenário.

            Os inimigos principais não são os zumbis e sim criaturas criadas a partir de um vírus chamado T-Abyssis, ele faz com que as pessoas infectadas se transformem em seres com aspecto marinho, mais de 2 metros de altura, pele cinza e podem surgir do nada. Os mais recorrentes são os Oozes que possuem 4 variações (um normal, outro com garras no lugar dos braços, o explosivo e o que atira espinhos), pode derrota-los atirando na cabeça ou para explodir, as duas primeiras variações ficam tontas atirando nos braços e derrubando-os com ataque físico.

            Ao entrar em áreas inundadas outros inimigos surgem como peixes transformados em mini-tubarões e o Sea Creeper que tenta afoga-lo, a o clássico Hunter que continua agressivo e rápido, podendo te matar com um golpe dependendo do seu sangue. Com relação a chefes tem dois que se tornam inimigos recorrentes no game: O primeiro é o Scagdead que pode te matar com um golpe se estiver muito próximo e deixa armadilhas para te prender, a outra é a agente Rachel da FBC que vira um Ooze que é muito rápida e resistente a tiros.

            De chefes principais tem o Draghignazzo que enfrenta numa área aberta, atacando-o com investidas e causando tremor no chão, o Malacoda é gigantesco e precisa destruir os tentáculos no navio afundando, no Helicóptero continua atirando e o destrói com um míssil. O chefe final é Jack Norman transformado no Ultimate Abyss (que tem a aparência de um Tyrant) pela overdose de T-Abyssis, possui três modos de ataque: No primeiro se teleporta para pega-lo de surpresa, no segundo cria uma duplicada para engana-lo e no último fica mais rápido e ataca com investidas, o coração é o seu ponto fraco mais fácil de atingir.

 

 

 

 

                                                    E assim como todos os chefes finais de Resident Evil pode ser destruído com um tiro certeiro de RPG

            Na história a BSAA está começando e a FBC é a principal organização contra o Bioterrorismo, o grupo terrorista Veltro atacou a cidade de Terragrigia em 2004 com armas biológicas, precisando ser destruída com o satélite Regis Solis que lhe fornecia energia. Um ano depois a BSAA procura pistas que sugerem o ressurgimento da Veltro, o desaparecimento do Chris e da Jéssica faz Jill Valentine e Parker Luciane irem até o Navio Queen Zenobia tenta encontra-los.

            Um ponto interessante é que a história é abordada pelo ponto de vista de 5 duplas que controla durante o game que são: Jill e Parker, Chris e Jéssica, Parker e Jéssica, Quint e Keith e no final do game Jill e Chris. Cada dupla lida com inimigos específicos daquele lugar (Chris e Jéssica enfrentam lobos contaminados com T-Abyssis, Quint e Keith encaram Hunters invisíveis e Parker e Jéssica os Hunters no final do ataque em Terragrigia), trazendo informações importantes para a trama tanto no presente quanto no passado.

            Os dois contrapontos na história também funcionam muito bem e com seus aliados, de um lado o diretor da BSAA Clive R. O'Brian que foi inteligente para armar uma cilada da volta da Veltro junto com o agente Raymond da FBC e fazer a verdade sobre Terragrigia ser revelada. Do outro o diretor da FBC Morgan Lansdale que procura resolver inconvenientes de forma violenta, usando operativos como a Jessica para destruir todos os rastros que possam conecta-lo a Veltro e outros agentes para atacar diretamente Jack Norman.

            Um ponto que torna a história também muito boa e a interação entre essas duplas durante o gameplay, com as conversas que ocorrem entre eles e revelando bastante de suas personalidades. O lado cômico acaba se concentrando na dupla Quint e Keith por trapalhadas e questões amorosas mal resolvidas do Quint, o irônico fica com o Parker e o sério focado na Jill e Chris, a sensualidade no game acaba ficando com a Jéssica tanto em suas investidas no Chris quanto em seu visual nas missões.

                                                     Realmente Jessica essa é uma excelente roupa para ir em uma missão contra armas biológicas

            Na questão de jogabilidade ele pega estilos e ações de outros games, o Navio gera um ambiente claustrofóbico e com pequenos corredores, gerando dificuldade para enfrentar os inimigos, quando ficava em área aberta apareciam muitos Oozes e Hunters. Outro ponto importante é a escassez de munição durante todo o game, sendo necessário saber os momentos de enfrentar o inimigo, deixa-los atordoado para um ataque físico e com faca ou fugir rapidamente.

            Um ponto que remete aos clássicos é a necessidade de revisitar certas áreas para acionar algo ou procurar uma chave que acessa outros locais, havendo o reaparecimento de novos inimigos. sendo que durante o gameplay algumas áreas que passou antes sofrem grandes mudanças. No quesito puzzles é bem fraco, a única coisa que faz é mexer em fusíveis para posiciona-los corretamente e assim restabelecer a energia de elevadores e portas.

            Na questão de combate alguns Oozes possuíam pontos fracos que os atordoavam, permitindo ataca-los com a faca ou golpe físico para derruba-los, sendo que no ataque físico podia segurar o botão para aumentar a força do mesmo. Três granadas tinham função importante contra certos inimigos como: A B.O.W Decoy fazia um barulho que atraia todos os Oozes em volta e depois explodia, a Granada de Pulso atordoava inimigos e era de grande ajuda contra os Hunters e a de e Choque matava na hora os peixes, Sea Creeper e Oozes que estavam na água, mas se estivesse perto também te afetava.

            No Resident Evil: Revelations existe a dificuldade Inferno que torna o game mais difícil, aumentando bastante a quantidade de inimigos desde do inicio do game, sua resistência e seus ataques, além de diminuir a quantidade de munição, ervas e granadas no game. A única vantagem nessa dificuldade é pode começa-la no New Game+ onde já está com todas as armas que terminou na dificuldade anterior, além de ter acesso as Legendary Custom Parts (caixa azul) que dá peças de alto nível para as armas, melhorando alguns aspectos delas de forma incrível.

                                                        Mas também pode joga-lo sem ser no New Game+ e se preparar para realmente encarar o Inferno

            Dentro do game existe o Raid Mode que substituiu o Modo Mercenários, nele passava por todas as áreas que estão no game distribuídos em 20 cenários, na maioria das vezes  o objetivo era ir do ponto A ao ponto B enfrentando uma certa quantidade de inimigos. O personagem começa no nível 1 e pode chegar até o 50, nesse processo pode ganhar armas e Customs Parts especiais quando passa de cada cenário, também comprar na loja com BP Points que ganha após terminar o cenário ou que obteve durante o gameplay normal.

            Em todos os cenários tem três objetivos secundários que se cumprir aumenta a quantidade de BP points e são: Não sofrer nenhum dano, matar todos os inimigos e passar pelo cenário com um level inferior ao recomendado. Todos os inimigos estão no Raid Mode e também possuem um determinado level de acordo com o cenário, sendo que alguns acabam se diferenciando por serem pequenos e rápidos, gigantescos e resistentes ou grandes e fortes, algumas vezes aparecem Oozes ou Hunters com level acima do determinado pelo cenário.

            Na loja além de comprar novas armas e Customs Parts também é possível recarregar a munição e granadas, também pode comprar equipamentos que aumentam a capacidade de munição das armas, de granadas, ervas e defesa do personagem. No Raid Mode não tem nenhum parceiro ao seu lado, mas é possível jogar online com outras pessoas, inclusive havendo a possibilidade da mesma salva-lo da morte certa se for rápida, assim como ocorre no Resident Evil 5.

            Inicialmente passa pelos 20 cenários no nível Trincheira que o mais fácil, após termina-lo vai passar novamente no nível Precipício e no último que é o Abismo, aumentando a quantidade de inimigos, escassez de itens e dificuldade para derrota-los. Em cada um desses níveis tem o Navio Fantasma que é uma área bônus, onde praticamente passa por todo o Navio enfrentando inimigos de diversos level e ao final tem o confronto com o Ultimate Abyss extremamente poderoso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                   Para encarar o Navio Fantasma precisa estar num level alto e armado até os dentes como o Rambo

            Resident Evil Revelations foi um game que ninguém esperava nada e conseguiu surpreender a todos, trazendo a nostalgia que os fãs antigos queriam a muito tempo com novidades que encaixaram perfeitamente no gameplay. Uma história envolvente que consegue ter boas reviravoltas e apresentar ótimos personagens e com o terror que deixa o jogador tenso, um verdadeiro survivor horror.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Nintendo 3DS foi lançado em 26 de Fevereiro de 2011;

  • Resident Evil: Revelations foi lançado no portátil em 26 de Janeiro de 2012;

  • Resident Evil Revelations foi lançado no Playstation 4 em 29 de Agosto de 2017;

  • Foi o terceiro game da franquia a ser legendado em português nas versões de console;

  • É o segundo game com a Jill Valentine como protagonista;

  • É o nono game da franquia fora da série principal.

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CASTLEVANIA: ARIA OF SORROW – EU NÃO DESEJO TER ESSA HERANÇA

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16/02/2019

            O foco principal dos games da franquia Castlevania sempre foi o confronto entre um membro do clã Belmont contra o Conde Drácula, tendo como arma principal o chicote Vampire Killer e secundárias como machado, cruz, faca e água benta. Mas com o surgimento do game Castlevania III: Dracula's Curse tendo vários protagonistas com habilidades únicas isso mudou, a partir dele tivemos muitos games onde os Belmonts eram personagens coadjuvantes, só sendo jogável após o termino do jogo ou nem apareciam.

            Nesses games os protagonistas utilizam uma grande variedade de armas principais que conseguia pegar de inimigos derrotados, que encontrava pelo cenário em locais escondidos, criava ou comprava com algum vendedor. A partir do Castlevania: Symphony of The Night todos os games são no estilo Metroidvania onde explora um cenário gigantesco, mas necessita de algumas habilidades especiais para acessar certas áreas, além de subir de level e melhorar o personagem com novos equipamentos que adquiri da mesma forma que as armas.

            Infelizmente quando os games da série chegaram no Playstation 2 não agradaram a maioria dos fãs, isso ocorreu principalmente devido a jogabilidade que ficou estranha no 3D, mesmo Castlevania: Lords of Shadow que adotou a mecânica Hack Slash não foi um sucesso. Já nos portáteis a situação foi bem diferente, conseguiram trazer de forma perfeita a mecânica apresentada no Symphony of The Night, com uma história envolvente trazendo bons personagens coadjuvantes, tanto vilões como aliados.

            Quase todos os games da franquia se passavam no passado, aproveitando-se desse tempo onde a maioria das lendas eram consideradas verdadeiras como: Vampiros, lobisomens, monstro do pântano, múmias, frankstein e outras criaturas. Castlevania: Aria of Sorrow do Game Boy Advanced é o primeiro game a levar a história para o futuro, onde um novo renascimento do Drácula está prestes a ocorrer, mas de uma maneira que não estávamos preparados para ver.

                                                   Quando o castelo do Drácula aparece você sabe que vai vir muita dor de cabeça para o protagonista

            No ano de 2035 Soma Cruz vai até um templo japonês para se encontrar com sua amiga  Mina Hakuba, no momento que o eclipse ocorre são automaticamente transportados para o castelo de Drácula. São encontrados por um homem chamado Genya Arikado que fala para eles sobre a situação, ao serem atacados por diversos monstros Genya destrói quase todos, o que resta é destruído por Soma que absorve sua alma, isso surpreende Genya e explica que ele precisa entrar no castelo e cuidara de Mina que desmaiou durante o ataque.

            Um ponto interessante dessa história é que nos é revelado que Drácula morreu de vez em 1999, o surgimento do Castelo ocorreu devido a presença da pessoa que é a reencarnação de Drácula, quando ela entrar na sala do trono ira receber todos os seus poderes. Esse é o desejo de Graham Jones que nos passa essa informação e é bem educado, mas quando descobre que Soma tem a habilidade de absorver a alma dos monstros fica furioso e muda totalmente de personalidade, correndo contra o tempo para chegar a Sala do Trono.

            Outra pessoa que investiga o lugar é Yoko Belnades que possui poderes espirituais e deseja impedir que Graham chegue a Sala do Trono, mas é gravemente ferida ao confronta-lo, acidentalmente nos revela que Genya é na verdade Alucard que trabalha agora com a Igreja. Hammer é um ex-soldado que consegue entrar no castelo e está atrás de armas para vender, acaba abrindo uma loja na entrada do castelo e depois de cuidar dos ferimentos da Yoko se apaixonando por ela.

            Também encontramos um homem que perdeu a memória que não compreende porque está no castelo, um tempo depois recobra a memória e descobrimos que ele é Julius Belmont, o membro do clã responsável por matar Drácula em 1999. Mina é uma amiga de infância de Soma por quem ele tem uma queda, quando volta para a entrada consegue conversar com ela que vai passando informações de alguns personagens como a Yoko, além de recados do Genya que são dicas para o game e após terminar a conversa regenera sua vida.

                                                    Sempre é muito bom vir conversar com a Mina, principalmente por não precisar gastar item de cura

            Com relação as almas existem três tipos que Soma é capaz de equipar, a primeira é focada no ataque (de cor vermelha) onde consegue usar armas utilizadas pelos inimigos, sendo que cada vez que usa vai gastando estamina. Outra é focada em poder invocar familiares que o ajudam no combate, se transformar para alcançar certas áreas e usar habilidades de criaturas como achar áreas secretas (de cor amarela), algumas delas também gastam estamina com o tempo.

            O último tipo de alma permite que melhore certos atributos do Soma como: Ataque, defesa, força, inteligência e sorte (de cor amarela), sendo que dependendo da alma que escolhe alguns atributos sobem bastante e outros acabam diminuindo. As almas não vão para Soma logo que derrota o inimigo, por isso é necessário enfrentar os inimigos várias vezes para poder obtê-las, sem contar que algumas são essências para se passar em certas áreas bloqueadas por um monstro ou elemento.

            Por todo o castelo vai encontrando armas, itens de cura e de vestuário que vão melhorando o personagem, sendo que é possível vende-los com o Hammer e também comprar armas, vestuários e itens que podem ser melhores e os mapas do castelo, é possível acessar locais de save e também transportadores que ficam visíveis no mapa. Dentro dele existem três livros que cada um fala de uma criatura especifica, elas estão relacionadas a cada tipo de alma que pode ser absorvida por Soma Cruz, essas almas serão essências para o confronto contra Graham na Sala do Trono.

            O som do games está muito bom onde ouve-se claramente o barulho das armas do Soma e os ataques do inimigo, as diversas músicas que tocam nos cenários são excelentes, infelizmente no confronto dos chefes a maioria das vezes toca a mesma música. O visual do game é muito bom nas animações dos personagens e magias utilizadas, há novos cenários para ser explorados e a apresentação de lugares conhecidos da franquia como a Torre do Relógio e Coliseu.

                                                   Mesmo após diversos games da franquia terem saído do esse cenário continua firme, forte e bonito

            A jogabilidade do game é muito boa e a variedade de armas que tem para utilizar é gigante, sendo que no gameplay vê a diferença de usar uma arma rápida e lenta, as magias que pega das almas são incríveis e ajudam bastante em locais estreitos ou com muitos monstros, assim como os familiares. Os confrontos com os chefes são bem feitos e para cada um precisa de uma estratégia para vencê-lo, as vezes a utilização de certas almas facilita muito o combate, alguns deles retornam como inimigos normais e tem os chefes clássicos como Legião e a Morte.

            A luta contra o Graham acaba se dividindo em dois tipos, na primeira fase ele age da mesma forma que o Drácula, precisando desviar dos ataques de fogo e acertando a cabeça durante um tempo, antes de perder fica no centro soltando bolas de fogo por toda a tela. Na segunda forma se torna num monstro que ataca pelos lados usando as mãos, no teto tem uma coroa de caveira que solta ataques de energia onde Soma está parado, Graham está no meio dentro de uma esfera e precisa ser rápido para conseguir acerta-lo.

            O game possui 3 finais, sendo dois bons e um ruim, no primeiro ao derrotar Graham Soma e Mina são tele transportados para fora do castelo, o mesmo some no eclipse e Genya explica que ele retornara quando o próximo renascimento de Drácula ocorrer. Caso esteja equipado com as almas Flame Demon, Giant Bat e a Succubus que foram descritas nos livros ao derrotar Graham a energia maligna vai até Soma e entra nele, nos revelando que ele é a reencarnação de Drácula.

            Genya aparece e nos explica que existe uma área especial que apenas ele pode entrar, lá é possível destruir o Caos que é a fonte do poder de Drácula, então Soma vai a entrada que estava protegida pela energia maligna. A surpresa vem pela chegada de Julius Belmont que nos enfrenta para matar Drácula, a luta é uma das melhores onde usa as armas clássicas do personagem e é muito rápido, sem contar que um dos ataques faz o cenário no fundo desmoronar, após um tempo Soma diz que não ia matá-lo e Julius entende a situação, então pede que Julius o mate caso se torne Drácula e ele promete que fará isso.

                                                  Essa batalha consegue ser bastante emocional e perceber porque o Drácula odiava tanto os Belmont

            Quando entra na área especial o Mapa do castelo desaparece e os cenários ficam invertidos e em cores claras, acaba se tornando um labirinto que cada área é completamente diferente da outra, correndo o risco de se perder e não achar o local de save. Existem inimigos novos e muitos fortes e a quantidade deles na área que está aumenta bastante, até que consegue encontrar o local onde está o Caos se questiona se poderá fazer isso, então Mina e outros que estão no castelo começam a lhe enviar telepaticamente mensagens de apoio.

            O Caos possui duas formas, na primeira ele rouba todas as almas que pegou durante o game e começa a ataca-los com elas de três formas, só tendo apenas o ataque físico para destruí-la e precisando se esquivar. A segunda forma uma serpente fica atacando sem parar em toda a área, quatros olhos em cada canto da tela também atacam com esferas e uma esfera negra que ataca com espinhos, se morrer nessa batalha Soma é dominado pela alma de Drácula e no fim está na Sala do Trono.

            Quando derrota o Caos Soma fica vagando no vazio enquanto Genya o agradece pelo que fez, então acorda no templo e Mina estão com ele em seu colo e volta ao normal. Castlevania: Aria of Sorrow foi um jogo que ousou na questão de história que é muito boa e com reviravoltas, trouxe um gameplay conhecido com algumas novidades que agradaram bastante e protagonista e personagens carismáticos e interessantes, um game que usou bem o poder gráfico do Game Boy Advanced e que entra para o hall de melhores da franquia.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Castlevania: Aria of Sorrow foi lançado em 6 de Maio de 2003;

  • Este foi o décimo nono game da franquia a ser lançado;

  • Foi o terceiro game da franquia a ser lançado no Game Boy Advanced;

  • Foi o sexto game da franquia a não ser protagonizado por um membro do clã Belmont.

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X-MEN VS STREET FIGHTER – OS PODERES E A PORRADARIA EVOLUIRAM E ISSO É MUITO BOM

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15/06/2019

            A franquia Street Fighter é uma das maiores na questão de games de lutas se consagrando com Street Fighter 2 que fez sucesso nos arcades e consoles, a versão Super trouxe mais quatro personagens e melhorou a jogabilidade e acrescentou os combos. Quando veio Super Street Fighter 2 Turbo adicionou um ataque especial que podia virar a partida, uma barra era carregada a medida que atacava e defendia golpes especiais, quando aparecia a palavra SUPER nela podia executa-lo, sem contar a presença de Akuma como chefe secreto.

            Após isso venho a série Alpha/Zero que fez uma mudança drástica no visual dos personagens deixando-os no estilo anime, a jogabilidade melhorou bastante e ficou mais fácil de executar os combos e ganhando mais especiais. Nos jogos seguintes foram acrescentando detalhes que só tornaram o game um dos melhores da Capcom, mas era o momento de expandir através de outras mídias e disso venho a parceira com a Marvel onde começou a desenvolver alguns games com seus personagens.

            O primeiro game lançado da parceira foi o Beat ‘em Up do Justiceiro que estreou no Arcade e depois foi para o Mega Drive, os personagens seguintes foram os X-Men com o game X-Men: Mutant Apocalypse que era um Beat ‘em Up plataforma do Super Nintendo. Então venho X-Men: Children of The Atom que era um game de luta com os mutantes, onde os poderes deles foram bastante explorados com uma jogabilidade fluida, novamente tendo o Akuma como personagem secreto.

            Como os games da série Alpha utilizavam a mesma engine do X-Men acabou se fazendo um jogo com os personagens de ambos, assim nasceu X-Men vs Street Fighter que mudou muito o jeito de jogar os games de luta. Diferente da série The King of Fighters se lutava utilizando duplas, a primeira surpresa começa que só havia apenas um round, onde se trocava os personagens durante o combate e a luta só terminava quando os dois personagens eram derrotados.

                                                     Assim começou uma das franquias mais legais dos games de luta onde a palavra de ordem era apelar

            Um ponto inovador no game é que quando ocorre a troca de personagem o que está descansando pode recuperar parte da vida que está vermelha, podia chama-lo a qualquer momento e já chegava atacando, podendo quebrar o combo do adversário ou levando o dano no lugar do outro. Outra inovação que agradou bastante as pessoas foi que era possível soltar o especial com o parceiro, caso a barra de energia estivesse em dois fazia um comando para ambos atacarem, causando um dano absurdo no oponente.

            Na questão de personagens estava bem equilibrado, do lado dos X-Men vieram cinco personagens do Children of The Atom que são: Ciclope, Tempestade, Wolverine, Fanático e Magneto, os três criados para o game foram Vampira, Gambit e Dentes de Sabre, todos com o visual da animação dos anos 90. Do outro lado vieram Ryu, Ken, Chun-li, M.Bison, Akuma e Charlie do Street Fighter Alpha, da sua sequência vem Cammy, Dhalsin e Zangief.

            Como os poderes dos X-Men são algo fora do normal os golpes dos lutadores de Street Fighter ficaram maiores e mais poderosos, isso fica bem claro quando realizam os especiais como Shinkuu Hadouken e Shinryuken. A Vampira tem o poder de absorver os poderes das pessoas que toca, nesse game ela consegue absorver as habilidade dos lutadores de Street Fighter, podendo assim fazer os seus golpes normais e  também os especiais como o Shun Goku Satsu do Akuma.

            O game tem como sub-chefe o Apocalypse e fica com medo quando vai enfrenta-lo pela primeira vez, pois ele aparece no tamanho normal e do nada está gigante, precisando encarar o braço dele que se transforma em furadeira e outras armas. O chefe final é uma decepção por ser um dos personagens que escolheu para jogar que não matou o Apocalypse e apenas um Round, se fossem mais espertos tinham colocado o Apocalypse em duas formas como chefe final do game.

                                        

                                                      Você foi um personagem que deu muita raiva no desenho e finalmente tivemos a chance de revidar

            A jogabilidade do game é excelente e permite que se façam combos com muita facilidade, isso permite acumular com rapidez as barras para poder executar os especiais, os cenários são maravilhosos e alguns sofrem mudanças no decorrer da batalha. Um cenário que ganha destaque é o do Apocalypse, onde tem milhares de capsulas na parte de cima com personagens de X-Men e Street Fighter dentro, a música também é boa e algo legal de se notar é que toca o tema de alguns personagens quando o está enfrentando.

            Com relação as versões de consoles existem diferenças, a do Playstation o game não permitia no modo árcade jogar com dois personagens e tinha dois ou três rounds, só é possível fazer isso em outro modo onde se escolhem os mesmo personagens. Já a do Sega Saturn por ter uma placa focada em games 2D permitia usar dois personagens no modo Arcade, sendo graficamente mais bonita e aproximando da versão Arcade usando um cartucho de expansão de 4 megas, diminuindo bastante a tela de loading.

            X-Men vs Street Fighter foi uma revolução na questão de crossovers nos games, trouxe novidades no esquema de jogos de luta que chamou a atenção de todos, conquistando uma legião de fãs e consolidando a parceira entre a Marvel e Capcom que rendeu games até os dias de hoje.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • X-Men vs Street Fighter foi lançado nos Arcades em 9 de Setembro de 1996;

  • A versão de Sega Saturn foi lançada em 31 de Outubro de 1997;

  • A versão de Playstation foi lançada em 26 de Fevereiro de 1998.

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MARVEL SPIDER-MAN: VIVENDO A MONTANHA-RUSSA QUE É A VIDA DO PETER PARKER

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03/04/2020

            Um ponto que não pode se falar sobre a vida de Peter Parker é que ela foi tranquila, isso já começa quando deixa um assaltante escapar e ele mata seu Tio Ben, assim aprende da forma mais trágica que com grandes poderes vem grandes responsabilidades. Depois disso teve que conciliar sua vida pessoal com o Homem-Aranha, tendo que se preocupar em vender fotos para o Clarim Diário para pagar as contas, com a saúde da Tia May e estudos na escola e dando desculpas para sair de uma situação e agir como o Amigão da Vizinhança.

            Outro ponto é o peso que carrega por ações que acredita ter falhando como salvar a vida de Gwen Stacy, ou precisou fazer uma escolha difícil onde a vida de uma pessoa foi sacrificada em prol da maioria. Essas questões é que sempre fizeram do Homem-Aranha um personagem bastante querido nos quadrinhos e também na maioria das animações, mas o mesmo não ocorria nos games por eles simplesmente se focarem apenas nas partes de ação do personagem enfrentando vilões.

            Os games 8 e 16 bits seguiram o estilo plataforma ou Beat 'em up, trazendo inimigos clássicos como Abutre, Lagarto e Electro, alguns jogos trouxeram novidades como Spider-Man vs The Kingpin que precisava chegar até um certo ponto do game antes do tempo acabar. Games como Venom/Spider-Man: Separation Anxiety e Spider-Man and Venom: Maximum Carnage acabaram pegando referência direta a arcos e sagas que ocorreram nos quadrinhos, podendo jogar com o Venom e tendo outros personagens como ajuda.

            A partir da geração 32 bits a maioria dos games acabaram se focando bastante em mundo aberto, finalmente podemos nos balançar pela cidade de Nova Iorque tacando a teia no céu. Foi nessa época que as adaptações para o cinema aconteceram e por isso muitos games baseados nos filmes foram feitos, trazendo o plot principal do cinema e acrescentando algumas coisas na trama, principalmente na questão de vilões que precisava encarar durante o game.

                                                Mesmo assim não tinha coisa melhor do que sair socando sua contraparte maligna e a Shriek

            Quando se chegou na geração Playstation 3 e Xbox 360 formos apresentados aos games da série Batman: Arkham, eles elevaram o nível do que era esperado em games de heróis nas questões de jogabilidade, puzzles, fidelidade e principalmente história. Muitos games de heróis tentaram seguir o estilo da série Arkham e a maioria acabou sendo uma porcaria, eles sempre conseguiam acertar na jogabilidade de combate do personagem, mas acabavam errando no restante.

            No caso do Homem-Aranha nessa geração teve alguns games bons, o que se destacou foi o Spider-Man: Shattered Dimensions, onde Mystério tentou roubar um artefato poderoso que se espalhou por 4 universos. Isso faz a Madame Teia convocar 4 heróis para ajuda-la a recupera-los (Homem-Aranha regular, Ultimate, 2099 e Noir), onde cada um tinha um estilo de jogabilidade e enfrentavam os vilões do seu mundo para pegar os pedaços, no final todos encaram o Mysterio.

            Mesmo assim nenhum deles chegou no mesmo nível de sucesso dos games do Batman, muitos duvidavam que um dia isso poderia acontecer, com a chegada da nova geração ficava o questionamento se teríamos um novo jogo do personagem. Então venho a E3 2016 onde foi divulgado na conferência da Sony o trailer do Spider-Man com uma cinemática e gameplay do jogo, mostrando um novo uniforme que todos estranharam pela Aranha no peito ser branca, além da exclusividade do mesmo para o Playststion 4.

            Nos trailers que vem a seguir somos apresentados a alguns vilões do game como Shocker, Rei do Crime e o Sr. Negativo que aparentava ser o vilão principal na trama após a queda do Rei do Crime. Em outros trailers o Jameson fazia seu programa de rádio e Peter inventando um pseudônimo para participar, enquanto os dois debatiam sobre o Aranha víamos a utilização de diversos aparelhos que teríamos disponíveis no game, alguns clássicos como Teia de Impacto e novidades que davam diversas possibilidades no combate.

                                                            Foi esse primeira trailer exibido na E3 que conseguiu vender o jogo para todo mundo

            Os últimos trailers mostraram mais vilões como o Rino, Escorpião, Abutre e Electro, além de personagens conhecidos como Norman Osborn e Silver Sable, mas a surpresa foi ter visto Peter Parker interagindo com a Tia May, Mary Jane e a presença do Milles Morales. Na época isso me deixou bem feliz por imaginar que nas cutcenes o Peter iria interagir com personagens do seu núcleo, mostrando bastante da sua relação com a Mary Jane e Tia May que trabalha no F.E.S.T.A, referência a uma fase que teve nas HQs.

            Quando peguei o game e comecei a joga-lo realmente sentia como se estivesse controlando o Homem-Aranha, a movimentação do personagem é espetacular quando se balança pela cidade com a sua teia que não gruda no céu, mas em prédios próximos. Existem várias formas de escalar e balançar entre os prédios, além de ter alguns momentos onde passa por caixas d’água de forma cinematográfica, sem contar os malabarismo que pode fazer quando está caindo do céu.

            Ao todo temos 8 dispositivos que pode ir trocando durante a luta e deixando o game lento nesse momento, tem os tradicionais Lançadores de Teia e Teia de Impacto, além de alguns que apareceram nos filmes recentes como Teia Elétrica e Bomba de Teia. As novidades ficam por conta da Mina a Laser que prende bandidos na parede ao passarem por ela, Onda de Choque que joga os inimigos para longe, um drone que disparar rajadas de energia e Matriz de Suspensão que faz eles ficarem temporariamente no ar.

            O sistema de combate do game é maravilhoso e fácil de aprender, o botão quadrado é usado para os golpes básicos e lançar o inimigo para cima, com o triangulo atirava uma teia que o fazia se aproximar do inimigo já dando um soco. apertando o bola se desviava dos golpes e tiros, quando isso estava perto de acontecer o Sentido de Aranha era acionado e deixava o game mais lento para não ser atingindo, além de poder usar objetos espalhados como portas, tampas de bueiro e motos para jogar neles usando a teia ao apertar R1 e L1.

                                                A melhor coisa do mundo é quando a barra de foco enche e dá para usar esses ataques maravilhosos

            O game possui um sistema onde realizando as missões principais, secundárias, tarefas e desafios ganha experiência que faz o Homem-Aranha ganhar level e aumentar os atributos principais. Subindo de nível vai recebendo pontos que são usados para adquirir novas habilidades de combate ou movimentação pela cidade, automaticamente aumentando a gama de combos que pode realizar contra os inimigos, o level máximo é o 50, mas após ele continua ganhando experiência para aumentar um pouco os atributos.

            As tarefas que tem pelo game são as mais variadas como perseguir pombos, tirar fotos de lugares famosos e ligados ao universo Marvel e encontrar mochilhas que Peter espalhou pela cidade. A mais complicada envolve ir a instalações criadas pelo Harry Osborn que cuidam do meio-ambiente e apresentam problemas, aí precisa arruma-las, a outra envolve localizar os gatos que a Felicia Hardy colocou em locais que deseja roubar e ela sempre entra em contato após resolve-lo, o final dessa é a deixa para a DLC em que a Gata Negra aparece.

            Prender os criminosos é bem divertido e feito de diversas maneiras como impedindo roubos, ataques a polícias, derrubando torres ou detendo carros, primeiro lida com gangues comuns, depois os Demônios do Sr. Negativo, soldados da Sable e por fim fugitivos da Ilha Ryker. Todos esses grupos acabam criando bases que estão espalhadas pela cidade de Nova Iorque, ao invadi-las pode agir inicialmente de maneira stealth e depois parte para o combate direto, onde precisa derrotar todas as ondas de inimigos para destruir as bases.

            Na parte dos Desafios em um certo momento do game o Treinador aparece com caixas onde precisa realizar missões de combates, furtividade, desarmamento de bomba e perseguição de drones, ganha pontos que no final geram os níveis Incrível, Espetacular e Supremo. Após realizar uma certa quantidade de desafios o Treinador aparece para enfrenta-lo e isso se repete após concluir todos, as duas lutas são difíceis porque o Treinador quebra os seus combos e inutiliza os equipamentos, precisando pega-lo no contra-ataque.

                                                       O filho da mãe primeiro te pega de forma inesperada para aparecer e chama-lo para o combate

            As missões secundárias estão sinalizadas com um ponto azul e são únicas como a de estudantes desaparecidos, um cara fantasiado de Aranha ajudando as pessoas, sendo detetive de um caso de infidelidade e Screwball fazendo loucuras para obter likes e views. Uma em especial tem conexão com a história principal e envolve o vilão Lápide, onde ele está criando um veículo especial e também uma droga que simula seus poderes, o confronto com ele é bem complicado por ser em um ambiente fechado, é difícil derruba-lo e tem os capangas.

            Todas essas atividades realizadas no game geravam também pontos de desafios, pesquisa, mochilas, bases, fotografia e prisões, sendo que em alguns casos cumprindo certos requisitos na hora do combate ganhava pontos extras. Esses pontos eram sempre usados em pares para conseguir liberar e melhorar os aparelhos que o Homem-Aranha utiliza e também dispositivos que encaixam nos uniformes, no máximo pode colocar 3 e precisa ser cuidadoso para conseguir um equilibro entre o ataque, defesa, stealth e deslocamento pela cidade.

            Quando concluía as atividades também eram liberados novos uniformes para o Homem-Aranha, a maioria deles focado em diversas fases e sagas do personagem nas HQs, alguns que apareceram nos filmes e outros criados exclusivamente para o game. Cada uniforme liberava um equipamento especial único que apertando o L3 e R3 liberava uma habilidade que ajudava bastante no combate contra inimigos, mas o tempo de uso era limitado e precisava recarregar para usa-la novamente.

            Com relação a história principal o game começa no apartamento do Peter Parker que já nos mostra que ele é o Homem-Aranha há 6 anos, mostrando seus equipamentos, experimentos e recortes de jornal dos vilões que encarou e já estão presos Ilha Ryker.  Logo em seguida Peter ouve no rádio da polícia de problemas na tentativa de prender Wilson Fisk, rapidamente coloca os disparadores de teia, as torradas e seu uniforme clássico, como sempre dando prioridade ao heroísmo do que pagar suas contas mesmo com ameaça de despejo.

                                                 Naturalmente isso acaba fazendo o Peter passar por belos apertos como acontece e recorrer a sua Tia

            A prisão do Rei do Crime acaba sendo um tutorial para aprender sobre a movimentação e combate do game, além de apresentar a Capitã Yuri Watanabe com quem conversamos e nos ajuda ao invadir as bases do Fisk, fugitivos e da Silver Sable. A invasão ao prédio do Fisk é sensacional e temos logo a nossa primeira luta contra chefe, precisando usar elementos do cenário, aparelhos do Aranha e o combate direto para detê-lo, em certo momento tem um QTE, essa é a base para a maioria dos combates contra os chefes.

            Outro ponto importante é que Peter já se formou e não trabalha mais como fotógrafo, mas como cientista na pequena empresa de Otto Octavius e costuma chega atrasado, durante o trabalho fazendo analises e arrumando equipamentos ganha pontos de pesquisa. Durante o game descobrimos que ele criou a Oscorp junto com Norman Osborn, mas por causa de desavenças e questões contratuais saiu da empresa sem levar nada, precisando recomeçar do zero e lidando com as ações do Norman que é Prefeito e procura dificultar seu trabalho.

            Mas um ponto que me surpreendeu é que tem a chance de controlar o Peter Parker enquanto está no trabalho e no F.E.S.T.A, em ambos os lugares interagimos com o ambiente e também com outras pessoas. Essas partes são incríveis por poder ter contato com as pessoas, saber como está o seu dia a dia e ver o quão forte é a relação do Peter com elas, especialmente a Tia May e o Otto, sem contar que mantem um contato com eles via telefone enquanto está patrulhando a cidade.

            No inicio do game acabamos reencontrando a Mary Jane e descobrimos que ela trabalha como repórter para o Clarim Diário e ela e o Peter estão separados há algum tempo, mais a frente conhecemos o Miles Morales e seus pais. Também mantem contato por telefone com eles falando de vários assuntos, no caso da Mary Jane ela começa a ajuda-lo para se aprofundar em sua matéria sobre os Demônios, além de passar a localização e informações sobre as bases deles que está invadindo.

                                                    Até mesmo o Stan Lee sabe que eles são um ótimo casal, pena que a Marvel não pensa dessa forma

            Esses dois também ganham espaço no gameplay onde realizamos missões stealth com eles (5 da Mary Jane e 3 do Miles), e sinceramente algumas delas foram bem desnecessárias, o game poderia ter feito uma cutscene que funcionaria melhor. Principalmente do Miles que tem duas missões que não faz nenhum sentido ter que joga-las para poder avançar no game, uma delas é apenas para mostrar uma habilidade que vai usar na única missão que acaba tendo relevância para a história e dá para entender o risco de morte.

            No caso da Mary Jane a segunda missão poderia ser uma cutscene e a terceira ser mais curta como foi a primeira que foi boa por ter que investigar o cenário e resolver um pequeno puzzle. A Quarta foi sensacional por ser uma missão conjunta com o Aranha, onde fazia os Demônios saírem da posição e serem pegos, a quinta foi muito boa onde invade o apartamento do Osborn e usa um taser para atordoar os soldados da Sable, descobrindo informações sobre o Harry e outras que influenciam o final e podem ser usadas na sequência.

            Outro problema é em relação a tradução da dublagem por não traduzir os nomes do Aranha e seus vilões, tanto que algumas piadas se perdem por causa disso, sem falar que não há a opção de mudar para o idioma original e manter legendado em português. Com relação a dublagem em si gostei bastante dela, tem vozes que consegue reconhecer facilmente quem é o dublador, todas elas conseguiram encaixar bem com os personagens.

            Um ponto bem legal do game é que o J.J Jameson agora tem um programa de rádio e ele sempre está falando do que rola na cidade envolvendo o Homem-Aranha, metendo o pau no personagem, mas é interessante ter uma outra visão sobre algumas missões que faz durante o game. Na questão do stealth fica clara a influência dos games da franquia Batman: Arkham, alguns dispositivos como a Teia de Impacto e Mina a Laser funcionam de forma excelente nesse modo, mas as vezes acaba se atrapalhando com os controles e é visto pelos inimigos.

                                              A melhor coisa é ver o desespero dos outros capangas vendo seus colegas presos com teia ou pendurados

            Um dos grandes acerto nesse game é com relação a sua história que é muito boa, conseguindo trazer ótimas reviravoltas para a trama e da uma boa motivação para as ações dos vilões, especialmente do Senhor Negativo e um outro. Todos os personagens são bem desenvolvidos e vai vendo a evolução na relação deles com o Homem-Aranha e Peter Parker, ocorrendo desavenças, brigas, pedidos de desculpa, superação, nascimento de amizades e confianças quebradas e fortalecidas.

            Durante todo o game você sente a responsabilidade que o Homem-Aranha carrega do que está acontecendo na cidade desde da queda do Rei do Crime, com as brigas pelo poder, ataques terroristas, mortes e situações de vida ou morte. O mesmo rola com a vida do Peter Parker que está bem instável na questão amorosa, financeira e no trabalho, precisando ajudar Miles Morales a se reencontrar e Otto Octavius no seu trabalho que é essencial para ele poder continuar tendo uma vida normal.

            O caos vai escalonando em um nível que você pensa que Nova Iorque vai deixar de existir, com a cidade praticamente perdendo espaço para todo tipo de mal que não se pode imaginar, nesse momento o desespero bate em você tão forte quanto está batendo no Peter. Após um momento onde quase morre consegue colocar a cabeça no lugar para fazer tudo da certo, contando com a ajuda da Mary Jane, Miles, Capitã Yuri e até mesmo da Silver Sable vai resolvendo um problema de cada vez.

            O lema “Com Grandes Poderes vem Grandes Responsabilidades” nunca foi tão bem representado num game do personagem, mesmo depois de ser espancado, ter ossos quebrados e quase morrer lutou até o final. Mesmo assim a vida cobra um preço e precisa tomar uma decisão no último minuto do game que vai afeta-lo pelo resto da sua vida, mas é o certo a se fazer, é todo esse conjunto que faz esse ser o melhor game do personagem.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Sexteto Sinistro apareceu pela primeira vez em The Amazing Spider-Man Annual #1 de Janeiro de 1964;

  • O game Spider-Man foi lançado em 7 de Setembro de 2018;

  • Esse game é exclusivo do Playstation 4;

  • Escute o podcast 99 Vidas sobre o game: http://99vidas.com.br/99vidas-347-spider-man-ps4/

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DRAGON BALL GT: FINAL BOUT – ENTRANDO NA GRANDE ONDA DO MUNDO 3D

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20/05/2020

            Dragon Ball Z acabou se tornando um anime/manga conhecido como Shonen, que é focado em cenas de ação com protagonista masculino, se diferenciando bastante da obra anterior do Akira Toriyama que tinha bastante comédia com momentos de luta. A cada Saga os inimigos iam ficando mais fortes e tendo transformações e formas diferente, precisando elevar o poder dos protagonistas, gerando as famosas transformações de Super Saiyajin que chegou ao nível 3 durante a Saga do Majin Boo.

            Obviamente o anime chamou a atenção da indústria dos games e muitos jogos foram feitos, pegando como referência a todo o anime ou uma Saga específica, sempre com uma grande variedade de personagens. Dragon Ball Z passou pela maioria dos consoles principais do Nes até a geração atual, a maioria dos seus games eram de luta no estilo 2D que tinha uma gameplay simples onde o personagem tinha duas barras, uma de vida e outra de Ki, podendo voar e usar ataques especiais que podiam ser defendidos ou cancelados.

           No meio dos anos 90 venho a continuação chamada Dragon Ball GT que se passava 10 anos após o final do Z, o anime inicialmente tinha o foco de voltar mais a aventura e comédia como era em Dragon Ball. Pilaf e seus asseclas invadem o templo de Kami Sama e acham as esferas do dragão que foi criando quando Piccolo e Kami Sama eram um só, acidentalmente pede para Goku voltar a ter 8 anos e isso faz ele ficar num corpo de criança e reduz bastante seu poder, tanto que tem dificuldade de usar o Super Saiyajin 3.

            O anime inicialmente acabou desagradando muitas pessoas pela questão de aventura e comédia, então voltaram para o padrão de um grande inimigo a ser enfrentado, a partir disso venho Baby que era da raça Tsufurujin que desejava exterminar os Saiyajins. Para conseguir vence-lo Goku precisou virar um Macacão Dourado e ao se controlar assumir a forma do Super Saiyajin 4, com uma mudança no cabelo que continuou preto e pelos em partes do corpo, até aquele momento era o nível mais poderoso que poderia alcançar.

                                                  Foi o único acerto dessa fase, tanto que continua firme e forte em todos os games de luta do anime

            Devido a muitos problemas o anime acabou sendo encurtado em menos de 70 episódios com 2 sagas confusas após a do Baby, só se segurando devido as ótimas lutas e boas referências ao passado. Após a luta contra o Li Shenlong Goku vai embora com Shenlong e desaparece, após 100 anos somos apresentados ao Tataraneto de Goku e Bisneto de Vegeta lutando no Torneio de Artes Marciais, enquanto uma Pan velha assiste eles lutando acaba vendo seu avô assistir a luta também, assim se encerra o Dragon Ball GT.

            No período que o anime terminou estavam aparecendo os novos videogames como Playstation, Sega Saturno e Nintendo 64, naquele momento o que estava em moda eram games que utilizavam o 3D devido a capacidade dos consoles. Franquias famosas como Street Fighter, Castlevania, Mario e Zelda estavam mudando para o 3D, obviamente Dragon Ball resolveu entrar nessa moda com tudo, trazendo personagens tanto do Z quando do GT para o seu novo game de luta, Dragon Ball GT: Final Bout.

            A abertura do game era em anime com os personagens no estilo de traço do Dragon Ball GT, mostrando combates que aconteceram como Goku vs Freeza, Gohan vs Majin Boo e precisava ter um Goku vs Vegeta, além de mostrar Trunks e Pan do GT em ação com o Goku já na forma criança. Isso foi uma outra coisa que o CD acabou permitindo fazer, automaticamente aumentava bastante a expectativa de que o game seria sensacional, mas quando o game começava a realidade batia com bastante força.

            No game tínhamos a disposição 10 personagens que variavam entre as fases Z e GT, liberando alguns personagens ao derrota-los no modo história, mas existia um código para liberar todos e mudar a tela de seleção do game. A normal tinha o Goku com a roupa do GT, para liberar 6 personagens apertava direita, esquerda, baixo e cima 2 vezes e na tela aparecia o Goku Super Sayajin com a roupa clássica, se depois disso apertasse 5 vezes o triangulo e 9 vezes o quadrado liberava o Goku Super Sayajin 4 que aparecia na tela.

                                             Esse é um dos poucos códigos de games que conheço e é legal faze-lo quando há uma oportunidade

            O visual dos personagens e do cenários era até decente para um inicio de utilização do 3D, mantiveram o gameplay dos jogos anteriores, mas agora não é mais possível cancelar os super golpes do inimigo. A novidade fica por conta de no momento que o adversário usa o super golpe pode desferir outro para se defender, após isso fica uma disputa de energia onde o cenário fica girando e precisa apertar certos botões para conseguir vence-la, causando um grande dano em quem é atingido.

            Os problemas começam na hora de controlar o personagem, pois o cenário não permiti que se distancie tanto enquanto voa, sem contar que é um pouco complicado realizar alguns comandos com os personagens, especialmente combos. Quando se lutava contra a CPU a melhor estratégia era ficar de longe atacando e longe com disparos de energia ou os super golpes, mas isso te fazia virar alvo dos super ataques deles, já com amigos era possível partir para o combate físico.

            Outro ponto a se questionar é a repetição de personagens para jogar no game, só de Goku temos 6 variações (GT normal e Super Saiyajin, criança normal e Super Saiyajin, Fase Z Super Saiyajin e Super Saiyajin 4). Trunks é o segundo com 3 variações (GT normal e Super Saiyajin e Fase Z Super Saiyajin), uma coisa que decepciona é que Vegeta só tem apenas uma versão, o jogo poderia ter tirado 2 variações do Goku e coloca para ele, principalmente o seu Super Saiyajin 4.

            No modo história não mudava os personagens que ia enfrentar dependendo de qual escolhesse, diferente do que ocorria nos outros games, no final acaba enfrentando o Baby Macaco Dourado que ocupava toda a tela. Só que para ver o verdadeiro final do game era necessário jogar no modo Hard e não podia perder nenhuma luta, após vencer o Baby enfrentava o Goku Super Saiyajin 4 que era o personagem mais desbalanceado do game, tornando a luta bem complicada.

                                                       Não é a toa que para desbloquear esse personagem apelão precisa digitar um código bem longo

            Os games que vieram a seguir nas próximas gerações conseguiram desenvolver melhor a jogabilidade e o visual do 3D, gerando clássicos como Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3, Xenoverse 1 e 2, Dragon Ball FighterZ e o recente Dragon Ball Z: Kakarot. Dragon Ball GT: Final Bout é um game que muitos não gostam de lembrar e até mesmo ignoram, mas ele tem seu espaço na história por ter tentado trazer algo diferente em relação aos jogos anteriores.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Dragon Ball GT foi lançado em 7 de Fevereiro de 1996;

  • Dragon Ball GT foi o único anime da série que não teve Mangá;

  • Dragon Ball GT: Final Bout foi lançado em 1 de Fevereiro de 1997;

  • O game foi exclusivo do Playstation.

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MEGAMAN X – COMBINANDO NOVIDADES COM UM GAMEPLAY CLÁSSICO

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13/07/2020

            A Capcom sempre foi uma produtora de games famosa por criar franquias de sucesso em diversos gêneros como  Street Fighter (luta), Final Fight (briga de rua), Breath of Fire (RPG) e Megaman que era um plataforma de ação. A história principal é que o Dr. Willy tinha o desejo de dominar o mundo e para isso criava robôs malignos, sendo 8 especiais com habilidades únicas, para detê-lo o Dr. Light acabou criando um robô chamado Megaman que possuía a capacidade de absorver a habilidade especial do inimigo.

            Durante 6 games do NES acompanhamos Megaman enfrentando diversos robôs do Willy, contando com a ajuda de seu cão robô Rush em diversas formas, Protoman que foi o primeiro robô feito pelo Dr. Light e encontrando energy tanks pelas fases. Com a chegada do Super Nintendo ao mercado a Capcom decidiu dar um passo adiante na franquia, trazendo um novo mundo que era bem mais avançado, um protagonista que não era tão inocente e um vilão mais insano e agressivo que o Dr. Willy.

            A história de X se passava 100 anos depois de Megaman e ele também foi construído pelo Dr. Light e era extremamente desenvolvido para sua época, além de ter a capacidade de pensar por si próprio e não está preso as 3 leis robóticas. Um cientista chamado Dr. Cain e encontrou a capsula com X dentro das ruínas do laboratório do Dr. Light e a partir dele cria uma nova série de robôs que tem a mesma liberdade que X e recebem o nome de Reploids e começam a trabalhar junto com a humanidade.

            Só que algum tipo de vírus acabou surgindo e assim corrompendo diversos Reploids que começaram a cometer ataques contra a humanidade e seus semelhantes, passando a serem chamados de Mavericks. Para enfrenta-los e criado uma força tarefa chamada Maverick Hunters que são liderados por Sigma e conta com a ajuda de X e Zero, mas se descobre que Sigma na verdade é o líder dos Mavericks, agora ele conta com o apoio do terrorista Vile e 8 robôs que faziam parte da elite dos Maverick Hunters.

                                              Agora X e Zero tem que assumir a liderança dos Maverick Hunters para impedir a destruição do mundo

            Uma das coisas que se manteve dos games do Megaman foi ter que precisar enfrentar 8 chefes antes de partir para as fases finais, sendo que o X absorve a habilidade dele e ela causava um grande dano num chefe específico. A diferença ficava na questão de quais chefes ia encarar primeiro, pois dependendo da ordem havia mudanças em outras fases, como enfrentar o Chill Penguin primeiro, quando for na do Flame Mammoth a lava que estaria em certas áreas está congelada.

            Com relação a vida há uma outra mudança que começa com ela bem pequena, para aumenta-la precisa encontrar um coração nas 8 fases, isso faz ela aumentar até ficar do mesmo tamanho da munição das armas dos chefes. O gameplay dele é bem parecido ao clássico onde pode andar atirando e também carregar os tiros para serem mais fortes, podendo encontrar itens de cura ou para recarregar as armas após destruir inimigos, além das vidas espalhadas, morrer ao pisar em espinhos e também os password para cada chefe derrotado.

            Na questão de E-Tanks nos games do Megaman encontrava-os espalhados em várias áreas do game e quando os usava eram descartados, na série X são apenas 4 E-Tanks que não são tão fáceis de achar, mas eles podem ser recarregados quando se está com a vida cheia. Outra novidade que esse game acaba trazendo é a possibilidade de literalmente subir  e derrapar pelas paredes, podendo usar isso para acertar inimigos de longe e também conseguir pular em certas áreas.

            No Megaman 6 fomos apresentados ao conceito de armadura com uma fusão do Megaman e Rush e isso foi trazido a série X, ela está dividida entre 4 fases das 8 e em capsulas onde antes de pega-la um holograma do Dr. Light fala sobre a mesma. Algumas são fáceis de localizar e outras precisa de uma arma ou peça da armadura para alcançar como o capacete, as botas permitem que dê dash e aumenta a distância e altura dos pulos, o peitoral diminui o dano e os braços aumentam o poder de ataque e carregamento do tiro.

                                                     Não tem sensação melhor do que conseguir completar a armadura e estar pronto para a batalha

            As fases continuam bem desafiadoras com buracos, espinhos, plataformas traiçoeiras e uma boa quantidade de inimigos espalhados pelas fases, o visual dos mesmos é bem variado e não se sente a mesma inocência que tinha nos games do Megaman. Os chefes tem um visual bem interessante e tendo conexões com diversos animais, alguns deles ligados até mesmo as suas habilidade, antes das lutas começarem acabam tendo diálogos com X e mostravam o efeito do dano quando eram acertados pela arma indicada para ele.

            Outro ponto bem importante do game é a relação de amizade que existe entre X e Zero, pois logo na primeira fase do game chegamos a enfrentar Vile numa armadura grande e perdemos, sendo salvos por Zero na última hora. Na segunda luta também perdemos e Zero se sacrifica para destruir a armadura e nos permitindo derrota-lo, após isso conversar com Zero ante de morrer, na versão remake desse game para o PSP há um anime que se passa antes do game e lá a relação de X, Zero e Sigma é mais aprofundada.

            Uma novidade que infelizmente ficou limitada a esse game foi que não existe a área onde precisa enfrentar os 8 chefes iniciais, mas eles vão aparecendo em certas áreas durante as 3 fases finais antes da última que é a luta contra o Sigma. As pessoas que conseguem pegar todos os corações e completar a armadura acabam tendo um bônus, indo quatro vezes na fase do  Armored Armadillo encontra uma capsula do Dr. Light com Kimono, após entrar nela pega o Hadouken que mata qualquer chefe com um golpe só.

            A luta final contra o Sigma acaba sendo dividida em três partes, a primeira acaba sendo contra o seu lobo robô, a segunda é contra ele onde utiliza um tipo de sabre de luz te atacando com ele e quicando pelas paredes. Na última forma acaba virando um corpo gigante com sua cabeça presa a de um lobo, tendo duas plataformas moveis que atiram raios e atacam com espinhos, além da cabeça de lobo soltar fogo, após derrota-lo no final dos créditos Sigma aparece num monitor fazendo uma ameaça.

                                          Esse é o problema de enfrentar um chefe que pode transferir a sua consciência para qualquer computador

            Megaman X foi um novo refresco para a franquia e conseguiu atrair um novo público, criando um sucesso próprio com novos personagens cativantes e maiores desafios para X nessa nova era da tecnologia tanto dentro quanto fora do game.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O personagem Megaman foi criado pela Capcom em 17 de Dezembro de 1987;

  • Megaman X foi lançado no Super Nintendo em 17 de Dezembro de 1993;

  • O game recebeu uma versão para o MS-DOS em 1 de Janeiro de 1995;

  • O remake Mega Man Maverick Hunter X foi lançado para o PSP em 15 de Dezembro de 2005.

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BATMAN: ARKHAM ORIGINS – ESTÁ NA HORA DE SUBIR O NÍVEL  DE AMEAÇAS EM GOTHAM

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23/09/2020

            Batman é tido como um dos melhores personagens de quadrinhos, isso ocorre tanto pelas histórias contadas com ele, o bom grupo de personagens secundários que aparecem e principalmente a galeria de vilões que o Homem-Morcego tem a disposição. Seus inimigos em sua maioria tem algum tipo de loucura que os tornam únicos, sendo o principal deles o Coringa que é justamente o oposto de tudo que o Batman representa, que só deseja gerar o caos em Gotham de alguma maneira.

            Nas animações e games a maioria das vezes eles acabam focando nos supervilões, onde eles podem ser bem desenvolvidos, suas relações com o Batman e até mesmo mostrar um outro lado até então desconhecido do grande público. Mas nas HQ e filmes do personagem existe um espaço para um outro tipo de ameaça em Gotham, a máfia que controla o submundo do crime, drogas e prostituição da cidade, pagando propina a policiais que fazem vista grossa e políticos que permitem construções ilegais.

            As duas famílias mafiosas de Gotham mais poderosas são lideradas por Carmine Falconi e Sal Maroni, outro mafioso que causa muita dor de cabeça para o Batman é o Oswald Cobblepot, também conhecido como Pinguim. Um que costuma dar dor de cabeça também é Roman Sionis conhecido como Mascara Negra, que tem um controle sob os negócios obscuros de Gotham, que inicialmente usava apenas a mascara, mas depois acaba tendo-a grudada a sua cabeça após um ataque.

            Eles acabam sendo os mais complicados do Batman colocar na prisão, pois acabam tendo recursos financeiros para pagarem fianças de alto valor, além de contatos dentro da cidade que podem faze-los não serem incriminados pelos crimes que cometeram. Outro problema é que com o dinheiro podem oferecer contratos para os maiores assassinos do mundo irem atrás do Batman, ter que lidar com essas ameaças ao mesmo tempo que precisa proteger Gotham sempre é complicado.

                                             É esse o preço que se paga por esta se tornando famoso na cidade por colocar os criminosos na cadeia

            Batman: Arkham City tinha surpreendido a todos com uma ótima história, batalhas interessantes contra os chefes e a morte de um personagem muito importante, após isso a Rocksteady se focou na produção do game que fecharia a trilogia. Mas a Warner sabia que os fãs iriam querer um game da franquia antes do Terceiro vir, por isso usou o seu estúdio WB Games Montreal para fazer um game novo da série Arkham que não interferisse na história principal, dessa forma surgiu o Batman: Arkham Origins.

            A história principal do game é que o mafioso conhecido como Mascara Negra contratou 8 assassinos para matar o Batman na véspera de Natal, eles são Bane, Pistoleiro, Exterminador,  Lady Shiva, Copperhead, Vagalume, Shocker e Crocodilo. Podemos considerar que nesse game o Batman já está no seu Ano 2, pois até o momento só havia enfrentado a máfia e criminosos em Gotham, muitos o consideram uma lenda e a polícia sob ordens do Comissário Loeb tem o objetivo de prende-lo.

            Como é um Batman em inicio de carreira costuma ser bastante agressivo nas suas ações contra os criminosos, tentando intimida-los através da violência, não tem receio em atacar os policiais caso eles estejam no seu caminho. Nota-se que o uniforme dele é tipo uma armadura que ainda está sendo construída, assim como a Batcaverna que não tem todos os recursos a disposição, nem mesmo o Batmóvel que está dentro da caverna embaixo de uma lona onde está sendo construído.

            Na questão de movimentação do Batman trouxeram tudo que deu certo no Arkham Asylum e City, podendo planar pela área da cidade que está, escalando prédios e descendo com tudo para pegar os inimigos. O combate também continua o mesmo dos games anteriores, tanto o direto onde pode usar a capa para tontear os inimigos, contra-atacar e usar os equipamentos para tonteá-los, com o modo Stealh onde pega eles silenciosamente pelo alto, por dutos de saída ou colocando armadilhas na área.

                                          Acertar uma sequência longa de combos continua sendo uma das melhores coisas de fazer nessa franquia

            Com relação aos equipamentos que usa acaba ocorrendo uma estranheza, pois por esse ser o 2º Ano dele como Batman não poderia ter alguns deles a disposição, mas acabaram sendo colocados ali para facilitar no desenvolvimento da história. A cidade de Gotham está dividida em várias áreas e é possível acessa-las com mais rapidez utilizando o Batwing, dentro delas tem locais para poder entrar, também pode voltar para a Batcaverna onde realiza simulações de treinamentos.

            As missões secundárias também estão presentes no game, onde precisa lidar com as ações do vilão Anarquia, resgatar uma garota do mundo insano do Chapeleiro Louco, além de continuar a deter os crimes que vão ocorrendo na cidade. Os enigmas e desafios do Charada aparecem no game e mantem o padrão de alguns serem fáceis de pegar e outros complicados, mas Edward Enigma ainda não utiliza esse codinome e nem se veste com sua roupa tradicional, sendo essa a primeira vez que aparece para o Batman.

            Há uma boa presença de personagens secundários do mundo do Batman que tem influência na história do game como James Gordon que é Capitão da Polícia, sua filha Barbara Gordon e o mordomo Alfred. A história tem um ótimo desenvolvimento a medida que os Assassinos contratados pelo Mascara Negra vão aparecendo, ela acaba tendo algumas reviravoltas, sendo a maior de todas a primeira aparição do Coringa em Gotham City disfarçado de Mascara Negra.

            O Coringa é um caso a parte no game pelo efeito que ele causa logo que chega, começando por matar o Shocker, depois o ambiente que prepara para a chegada do Batman cheio de loucuras e surpresas quando ele vai desarmar uma bomba. Ao chegar no Arkham é analisado pela Doutora Harleen Quinzel e pela primeira vez temos uma ideia de como funciona sua cabeça por dentro e o que ele pensa a respeito do Batman, além de já começar a demonstrar interesse pela futura Arlequina.

                                           O nível de loucura da cabeça do Coringa é tão grande que não se pode confiar em uma palavra que ele diz

            Os combates contra os chefes acabam não tendo o mesmo nível de desafio do game Arkham City, o destaque vai para a luta final contra o Bane que é bem tensa e precisa ter paciência e agir na hora certa para acerta-lo. A luta contra o Exterminador é boa por ser dois mestres em artes marciais, precisando ser preciso na defesa e rápido nos contra-ataques para derruba-lo, contra o Pistoleiro precisa utilizar o stealh e equipamentos que tem a disposição para se esconder dele, derrubar os capangas e poder derrota-lo e salvar o refém.

            No game a relação de Batman com Gordon começa a ser construída, começando pela sua filha Bárbara que o ajuda e passa informações numa missão secundária, depois durante o ataque do Vagalume um confia no outro para desarmar as bombas e salvar os reféns. Ao final Gordon percebe que apesar dos seus métodos agressivos o Batman não tem a intenção de matar os criminosos, mesmo sob ordens de prende-lo acaba pegando com Barbara o contato com ele para capturar os fugitivos da cadeia após o final do game.

            Outra relação que acaba se fortalecendo é entre Bruce Wayne e Alfred, havendo desentendimentos do que devem fazer nesse momento contra os assassinos, com Bruce chegando ao ponto ignorar seus conselhos. Após uma ação de Bane a Batcaverna é atacada e Alfred quase morre, isso faz Bruce ter dúvidas se deve continuar sendo o Batman ou é melhor desistir, mas Alfred o incentiva a continuar sendo o vigilante de Gotham, pois é o único que pode enfrentar as ameaças que aparecem na cidade.

            Batman: Arkham Origins nos trouxe novamente ao universo fantástico do Homem-Morcego, acertando em nos apresentar um Bruce Wayne que ainda está se transformando no herói que conhecemos nos games anteriores, junto com outros vilões icônicos. Apesar de não trazer novidades na jogabilidade ela consegue nos divertir bastante, a história consegue ser bem coesa e traz todos os elementos que fazem parte da mitologia do Batman e agrada os fãs mais antigos do personagem ou quem deseja jogar um bom game.

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Batman: Arkham Origins foi lançado em 25 de Outubro de 2013;

  • Esse foi o primeiro game da franquia Arkham a não ser produzido pela Rocksteady;

  • Esse foi o primeiro game da franquia a receber dublagem em português;

  • A primeira aparição do vilão Mascara Negra foi na HQ Batman #386 de Agosto de 1985;

  • Essa é a 4ª vez que o dublador Ettore Zuim dubla o personagem Batman, a primeira em um game;

  • Essa é a 4ª vez que o Dublador Márcio Simões dubla o personagem Coringa, a primeira em um game;

  • Essa é a 2ª vez que o Dublador Guilherme Briggs dubla o personagem Bane, a primeira vez em um game;

  • Essa é a 1ª vez que o dublador Pádua Moreira dubla o personagem Alfred;

  • Essa é a 2ª vez que a dubladora Guilene Conte dubla a personagem Barbara Gordon, a primeira vez em um game.

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JOGOS DE VERÃO – O PRIMEIRO MULTIPLAYER A GENTE NUNCA ESQUECE

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01/11/2020

            Jogar videogame antigamente era na maioria das vezes algo que se fazia sozinho, onde você encarava uma aventura com o personagem principal, passando por diversas fases com dificuldade alta até chegar fase final encarar o chefe e torcer para vencê-lo. Os games de luta eram a oportunidade de poder jogar com outra pessoa durante várias horas, mas não se avança no jogo, já com os Beat 'em ups se ajudavam para pode avançar pelas fases, as vezes rolavam brigas por causa de comida encontrada no lixo.

            Com o avançar dos anos a internet foi se fortalecendo no Brasil, isso foi permitindo que pudesse se jogar online com outras pessoas no mesmo espaço, as Lan Houses se popularizaram e nelas se jogava bastante Counter Strike e WoW. Anos se passaram e a internet em casa foi se tornando uma realidade e esse games de Lan House podia joga-los no seu computador, permitindo que pudesse se comunicar de forma rudimentar com quem estava jogando no outro computador.

            A internet foi ficando mais forte e os consoles também surfaram nessa onda, começando a lançar games que permitiam o co-op online, até mesmo inseriram o modo PVP em games de um jogador como Tomb Raider e The Last of Us. Games de luta como Mortal Kombat X e Street Fighter V abraçaram forte o modo online onde se podia jogar com pessoas de todo o mundo, até mesmo os dois Dragon Ball Xenoverse tinham áreas para se encontrar com jogadores, lutarem um contra o outro ou até mesmo juntos.

            Atualmente games como LoL, Overwatch e Fortnite priorizam o multiplayer online, onde pode se organizar para jogar junto com seus amigos contra outras pessoas ou até mesmo fechar partidas para jogarem entre si. Os celulares também permitem essa jogatina multiplayer com diversos jogos, com destaque para o game do momento que é Among Us onde pode se jogar com pessoas que estão em computadores, o multiplayer é uma realidade e que pelo jeito nunca mais ira embora.

                                                       A única coisa que precisa tomar cuidado nesse é com quem está te acompanhando numa tarefa

            Mas bem no passado o Master System trazia um game onde era possível até 8 pessoas jogarem ele, podendo competir entre si para ver quem se saía melhor nos esportes e no final ganhava o grande troféu, esse game era Jogos de Verão. Esse foi um que tive a oportunidade de jogar com meus irmãos e primos quando éramos crianças e gerava uma ótima diversão por ficar torcendo para que o outro se desse mal, rindo das situações bizarras que ocorriam e vendo quem era o melhor em cada atividade.

            O game consistia em uma disputa dentro de 6 esportes que eram o Skate, Embaixadinha, Surfe, Patins, Bicicleta e Frisbee, dependendo da pontuação que ganhava conseguia o primeiro, segundo ou terceiro lugar na modalidade. Outra coisa muito interessante é que cada jogador podia escolher um patrocinador antes de começar as competições, eram 9 marcas e muitas delas desconhecidas para os brasileiros, a mais conhecida por aqui era a Casio.

            No Skate precisava fazer muitas manobras até o tempo acaba para acumular pontos, mas se caísse muitas vezes a prova se encerrava antes da hora, na Embaixadinha era só fazer a bola ficar no ar e quanto mais difícil o movimento mais pontos fazia. No Surf precisava também fazer bastante manobras até o tempo acabar para conseguir a melhor nota, novamente se caísse muitas vezes ela terminava antes, ainda por cima algumas vezes aparecia um tubarão rindo da sua cara.

            No Patins só precisava completar o percurso, fazendo manobras e desviando de tudo o que aparecia, se tropeça-se demais era eliminado, na Bicicleta tinha que completar o percurso e fazer manobras, se erra-se algumas era eliminado, mas se quebra o pescoço já era. A última prova era a do Frisbee onde tinha que arremessar o disco com certa força para a pessoa do outro lado pegar, precisava calcular a velocidade e força para dar certo, só tendo apenas 3 chances de conseguir fazer isso.

                                                    Eu imagino que bater a cara num calçadão de concreto cheio de areia não deve ser nada agradável

            Mesmo sendo tecnicamente um game simples ele conseguiu trazer ótimas inovações para a época, como o fato de computar até 8 pontuações diferentes para cada jogador, além de todos poderem utilizar o mesmo controle para jogar na sua vez. Jogos de Verão é um game que conseguiu criar uma diversão para toda a família, numa época que para aproveitar o precisavam esperar alguém perder, aqui todos podem competir ao mesmo tempo.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Jogos de Verão foi lançado no ano de 1987;

  • O Master System foi lançado no Brasil em 4 de Setembro de 1989.

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RESIDENT EVIL 5 –DEIXANDO O TERROR DE LADO E PARTINDO PARA A AÇÃO DESENFREADA

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25/11/2020

            Quando Resident Evil 4 apareceu o game ainda estava com os dois pés no terror, mas conseguia conciliar muito bem isso com boas doses de ação em certos momentos, principalmente nos momentos com bastante ganados na tela. Outro ponto que acertou foi na utilização dos Quick Time Events em certos momentos do game, sem contar na primeira luta de Leon com Krauser que é totalmente baseada neles, além de puzzles bem interessantes e que precisava pensar um pouco.

            Anos se passaram e venho o primeiro trailer de Resident Evil 5, onde temos uma narração do Chris Redfield com o mesmo andando por um lugar ensolarado, a música que toca no fundo cria um clima de tensão. Quando entra a parte de gameplay ele está sempre cercado de inimigos e tentando fugir deles, desviando de alguns golpes e usando pistola, metralhadora e escopeta para enfrenta-los, além de um cara com saco na cabeça usando um machado gigante.

            Nos trailers seguintes acabamos sendo apresentados a Sheva Alomar que pensávamos que seguiria por um caminho diferente do Chris, já que nos trailers eles não estavam juntos tanto nas cutcenes quanto na parte de gameplay. Mas nos seguintes fica claro que os dois estariam juntos na campanha principal, além de ter a ideia de que o game iria explorar as origens tanto da Umbrella quanto do Albert Wesker, que saía das sombras do Resident Evil 4 para dar as caras nesse.

            Com o último trailer saindo temos uma ideia do que é o Projeto Uroboros, alguns chefes que irão aparecer no game, coisas relacionadas a Umbrella, além de ter sido liberado duas demos do game em uma área do inicio e outra do meio com algumas armas. Mas mesmo com tudo isso tinha uma coisa que estava faltando em todos esses trailers, era a sensação de sentir algum medo durante a parte de gameplay, de ficar aterrorizado com algum inimigo que poderia parecer impossível de vencer.

                                          Só acho que o pessoal da Capcom esqueceu que esse é um game de terror e não de ação estilo Call of Duty

            Na questão de gameplay Resident Evil 5 seguiu os mesmo passos do anterior, onde podia controlar o personagem e a câmera pelos analógicos, a faca era uma arma secundária, podia fazer diversos ataques físicos nos inimigos e escapar de um agarrão de alguns deles. As primeiras mudanças são na questão do inventário, que como nos clássicos é limitado a nove espaços onde pode carregar armas, munição, granadas e itens de cura,  armas e itens podem ser acessados pelos direcionais do controle colocando em certos pontos do inventário.

            Todas os itens que vai pegando durante o gameplay ficam armazenados num baú virtual, ele fica disponível quando vai voltar a jogar ou após um checkpoint e aperta o restart, podendo nesse momento arrumar o seu inventário. Num outro baú ficam os tesouros que vai encontrando durante o jogo, infelizmente não existe um mercador no Resident Evil 5 e todas as melhorias das armas, compra de novas desbloqueadas, vendas dos tesouros e outras coisas são feitas nesse espaço.

            Pela primeira vez na franquia numerada o game não possui a maquina de escrever para salvar manualmente, ele ocorre de forma automática quando chega em certas áreas importantes do jogo, em outros momentos ele só da checkpoint. Os Quick Time Events do game acabam não sendo muito bem utilizados, na área das motos é simples de fazer, na corrida para escapar dos ídolos acaba sendo ridículo, o que vale a pena e causa tensão é o da luta Chris e Sheva contra Wesker.

            Uma coisa que sempre foi marcante na franquia Resident Evil eram os puzzles que tinham nos games, precisando analisar e pegar as pistas para poder resolve-los, até o 4 isso estava presente em escala menor, mas ainda assim sendo desafiante. Infelizmente no Resident Evil 5 os puzzles foram completamente deixados de lado, onde o único “puzzle” do game se resume a colocar lasers nas posições corretas para abrir as portas, chega a ser ridículo a facilidade que tem em faze-lo.

                                          Nossa mãe como é difícil puxar esse negócio aqui para colocar o laser na posição correta e abrir a porta

            A jogabilidade tanque do game continua presente e ela ainda funciona bem, principalmente quando se posiciona e espera os inimigos virem, mas no avançar do jogo acaba tendo alguns problemas por conta disso. Os inimigos que aparecem no game são chamados de Majini e agem de forma muito idêntica aos Ganados, atacando com ferramentas, facões e bestas, no avançar do game encontra outros usando metralhadoras, escudos, granadas e bastões elétricos.

            Os Majini foram criados a partir do Uroboros que surgiu da combinação do T-Vírus, G-Vírus retirado dos restos de Curtis Miller pela Tricell no final do filme Resident Evil Degeneração, T-Veronica retirado do corpo do Steve Burnside pego pelo Wesker. Uma amostra das Las Plagas roubado pela Ada Wong, T-Abyss roubados pela Jessica e Raymond e por fim o Progenitor Vírus que foi o primeiro pesquisado pela Umbrella que acabou dando origem a todas as variações citadas acima.

            Assim como os Ganados quando explode a cabeça de alguns deles acaba saindo uma criatura que causa bastante dano, mas que também é vulnerável a uma granada Flash, são três tipos que aparecem durante o game. O Cephalo acaba agindo como um chicote que pode acertar a longas distâncias, O Kipepeo é um voador que tentar agarrar o seu rosto, por último tem o Duvalia que vira tipo uma planta carnívora da cintura para cima, precisando atirar na sua cauda para abrir a boca onde está a sua fraqueza.

            Durante o game vão surgindo outros tipos de inimigos que precisa tomar mais cuidados como o cara da serra, os lickers que estavam presentes no Resident Evil 2, Majini tribais com tacapes e uma barata gigante que pode dar Hit Kill. No inicio do game somos apresentados ao Executioner, que é um inimigo com espinhos na cabeça e corpo com um machado gigante, até chegam a aparecer variações dele na DLC Desperate Escape, mas poderia ter sido mais bem aproveitado.

                                                Teria sido ótimo fazer esse inimigo aparecer mais vezes e tá desespero ao ter que enfrenta-lo ou fugir

            Com relação aos chefes do game alguns deles tem um visual legal e certas estratégias para poder atingi-los no seus pontos fracos como o U-8 e o Popokarimu, mas não me conformo como aproveitaram muito mal uma luta de chefe contra o único El Gigante do jogo. Inicialmente estamos atrás de Irving, que seria o responsável pela criação e comercialização do Uroboros, mas na hora de confronta-lo se transforma numa criatura marinha gigante que ataca com tentáculos e precisa atacar a língua dela onde está o resto do corpo do Irving.

            Um chefe que enfrentamos três variações é o Uroboros, nas duas primeiras tenta nos agarrar para esmagar e passar o vírus que vai diminuindo a nossa vida, tem como fraqueza o fogo e temos a disposição um forno na primeira forma e um lança-chamas na segunda. Excella Gione usou de sua posição na Tricell para ajudar Wesker na criação do Uroboros, mas ao ser contaminada com o mesmo virou uma versão gigantesca dele ao absorver muitos corpos, só podendo ser detida com o ataque de um satélite.

            No decorrer da história Chris revela que só aceitou essa missão por receber a informação de que Jill estava viva, as pistas vão aparecendo e no fim descobrimos que ela está sendo controlada pelo Wesker. No primeiro confronto temos que lidar com ela e Wesker, com Jill nos atacando com chutes e usando a metralhadora, na segunda forma está mais agressiva e rápida por causa do aparelho que a controla, não podendo usar armas letais para detê-la e assim conseguir retirar o dispositivo.

            Albert Wesker tem o desejo de utilizar o Uroboros como uma forma de Pedra Filosofal que vai criar a nova humanidade, selecionando aqueles que forem capazes de controlar o Uroboros com Wesker sendo o Deus desse novo mundo. Ele é rápido e desvia facilmente dos tiros disparados de frente, além de golpear com chutes, socos e atirar com a pistola, precisando pega-lo desprevenido para acerta-lo, ao se fundir com o Uroboros ataque de longe com os tentáculos usando como um chicote, dispara lanças e cria tornados.

                                            Pelo jeito o Wesker era um grande fã da Trilogia Matrix e trouxe isso para sua vida em todos os sentidos

            O game tenta gerar muitos momentos de tensão, mas ele só consegue causar esse efeito no início dele quando chega numa casa e fica cercado por inimigos, precisando colocar armários na porta e janela para segura-los por um tempo. Chris e Sheva só tem a pistola e consegue pegar uma metralhadora, precisa sobreviver por um certo tempo contra os inimigos e o  Executioner até Kirk chegar, sem contar que é a única parte do game que tem uma cena especial quando acaba morrendo.

            Dalí em diante acaba se tornando um game relativamente tranquilo de jogar, onde vai matando os Majinis que aparecem e por ter um certo espaço consegue se virar, além da quantidade grande de munição, armas e itens de cura que o game te oferece. Diferente do Resident Evil 4 só tem as ervas verde e vermelha, podendo combinar duas verdes e vermelha + verde, a vida já começa no máximo e caso ela acabe tem a chance de sobreviver se o parceiro for rápido em ajuda-lo, pode fazer o mesmo por ele.

            Fica mais claro que é um game de ação por ter acesso a armas que possuem munição ilimitada, só precisando tomar cuidado com o superaquecimento das mesma, essa situação rola na luta contra o El Gigante e depois contra o Irving. Chegando na parte dos inimigos com armas de fogo tinham áreas que podia fazer cover para se proteger, tudo isso acabou tirando o terror que existia dentro da franquia, só se tem medo quando as baratas aparecem por serem bem difíceis de matar e poderem matar num golpe só.

            A inteligência artificial da Sheva funciona muito bem na questão de te dar suporte no modo Cover contra os inimigos, mas isso não ocorre tão bem na luta contra alguns chefes, sendo até melhor deixar apenas o Chris com armas. Quando é colocada no modo Ataque começa a atirar sem parar nos inimigos e tem um grande gasto com munição, mas em certos momentos quando coloca o Rifle na mão dela esse modo é 100% eficiente, facilitando demais no confronto contra os inimigos.

                                         Modo Ataque + Rifle é igual a uma Sheva sendo a Deusa dos Headshots e salvando a sua pele muitas vezes

            O game possui uma grande quantidade de desbloqueáveis que vão liberando a medida que avança no jogo, a cada final de capítulo vai ganhando pontos de acordo com o rank que obteve, também ganha pontos ao destruir os 30 emblemas da BSAA que estão espalhados. Eles são utilizados para liberar action figures do game, filtros, personagens para serem usados no modo versus, novas roupas para o Chris e a Sheva e que as armas fiquem infinitas após melhora-la ao máximo.

            O Modo Mercenários do game acaba seguindo o mesmo padrão do Resident Evil 4, onde tem diversos cenários que estão presentes no game e precisa derrotar muitos inimigos no maior tempo possível, se morre acaba perdendo todo o progresso que fez. A medida que vai fazendo pontuações altas libera outros personagens, tanto protagonistas quanto vilões e extras, cada um deles tem suas armas especificas que acabam tendo vantagens e desvantagens na partida.

            Resident Evil 5 apesar de fugir muito do que a franquia tinha como foco é um game muito divertido, principalmente por se sentir o Rambo em certos momentos do jogo, sem contar a possibilidade de jogar co-op local ou online que gera coisa bem legais. Ele conseguiu colocar seu nome na história por gerar muitas divisões entre os fãs, mas na questão de entretenimento conseguiu atingir um público que não se interessava pela série.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Resident Evil 5 foi o décimo sexto game lançado da franquia;

  • Foi lançado para o Playstation 3 e Xbox 360 em 5 de Março de 2009;

  • Foi lançado para o PC em 18 de Setembro de 2009;

  • As versões remasterizadas foram lançadas para o Playstation 4 e Xbox One em 28 de Junho de 2016.

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RESIDENT EVIL 2 REMAKE (CLAIRE) – TENTANDO SALVAR A SHERRY DO INFERNO CHAMADO RACCOON CITY

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04/01/2021

            Resident Evil 5 foi um game que decidiu se focar mais na ação do que no terror e isso não agradou todos os fãs, por conta disso a Capcom decidiu que o sexto game da franquia seria algo que agradaria todos os tipos de fãs. Dividindo a história principal em 4 partes onde a campanha do Leon era focada no suspense e terror, a do Chris focada na ação, a do Jake tentando trazer a tensão do Resident Evil 3: Nemesis com combate estilo dos filmes da série e por último a da Ada Wong que vira uma mistura das 3.

            A história rasa nas 4 campanhas, uma jogabilidade mais ou menos, personagens principais sem carisma, a maioria dos secundários fracos (a exceção é o Piers) e vilões mal desenvolvidos fez o game ser um dos piores da franquia. Tanto que a Capcom decidiu seguir por um caminho completamente oposto no Resident Evil 7, deixando a Umbrella e personagens famosos totalmente de lado, se focando numa história original que em alguns momentos chega a beirar o sobrenatural.

            Resident Evil 7 conseguiu trazer novamente o terror a franquia, te deixando tenso a todo o momento, com lutas épicas contra chefes e inimigos que assustam, uma história envolvente e cheia de reviravoltas e ótimo gameplay. Mesmo sendo um grande sucesso e ter ganhado algumas premiações haviam pessoas que não curtiram o game, pelo fato de não controlar um personagem conhecido ou a jogabilidade em 1ª Pessoa, mas a Capcom já estava planejando como agradar a todos os fãs.

            Nos últimos anos começamos a ver muitos games antigos ganharem novas versões através de remakes, que traziam algumas novidades na jogabilidade, mudanças em áreas do jogo, mas mantendo a base da história. A Capcom já havia feito isso com o Resident Evil de Playstation e Sega Saturno que ganhou um remake no Game Cube e versões remasterizadas a partir do Playstation 3 e Xbox 360, chegou o momento do Resident Evil 2 receber um remake que agradou todos que jogaram o clássico como os de primeira viagem.

                                                    Hora de encarar novamente os lickers em um ambiente fechado e com poucos recursos em HD

            A primeira grande mudança em relação ao clássico é que não há mais a câmera fixa, ele uniu jogabilidade que funcionaram em games anteriores, como a câmera ser no ombro como o Resident Evil 4 e poder andar e atirar como acontece no Revelations. Os baús estão presentes nesse game para poder guardar todos os itens que for pegando, é possível salvar quantas vezes quiser na maquina de escrever e em alguns pontos tem auto save, mas no modo Hard só tem salvamento manual usando as Ink Ribbons que são limitados.

            Na questão do inventário começa inicialmente com 8 espaços, mas com o avançar do game vai pegando pochete que aumenta o espaço em duas vezes, sendo 6 pochetes no total, mas no Hard só tem 4. Mesmo com as pochetes precisara saber usar todos os espaços que terá no momento, pois as chaves e peças de quebra cabeças ficam no inventário, algumas ocupando um ou dois espaços, isso também ocorre com algumas armas que adquire durante o game, além das munições, spray de primeiros socorros e ervas.

            Um elemento que foi trazido do Resident Evil 3: Nemesis e do 7 é a possibilidade de poder fabricar munições, combinando certos tipos de pólvora podia fazer munição de pistola, lança granada e submetralhadora. Com relação as ervas elas tinham 3 tipos: Verde, vermelha e azul, combinando as três conseguia recuperar o máximo da vida e ainda gerar um escudo temporário, verde e vermelha recuperava toda a vida, verde e azul recuperava pouco e gerava o escudo, azul e vermelha só gerava o escudo.

            Com relação as armas começa apenas com um revolver simples, mas conseguindo abrir cofres, portas malas, armários e outras coisas conseguia pegar novas armas para enfrentar a horda de zumbis e outras criaturas. Além das armas conseguia encontrar melhorias para as mesmas que permitia aumentar a munição, poder de fogo, estabilidade, silenciador e virar outro tipo de arma, todas essas mudanças são visíveis nas armas e em alguns casos fazem ela utilizar dois espaços em vez de um.

                                               Tudo isso vai ser muito necessário para enfrentar inimigos como plantas zumbis que te dão Hit Kill

            Uma novidade que foi muito bem recebida é a utilização das armas secundárias que são a faca, granada normal e flash, podem ser usadas normalmente ou em momentos que te agarram e assim se solta e causa dano ou mata eles. No máximo só pode carregar 3 granadas dos dois tipos, não há limite para o número de facas que pode levar e ela é bem útil para economizar munição, mas tem uma barra que mostra o quão desgastada a mesma está, chegando no ponto de quebrar.

            Jogando nos 3 modos a quantidade de munição, itens de cura e armas secundárias que encontra durante o game permanece a mesma, a mudança se refere a quantidade de danos que os inimigos e o Mr.X infligem em você e a de munição para mata-los. Por isso é necessário saber ser certeiro nos tiros, fabricar as munições que são mais importantes no momento e tomar cuidado para não tomar tanto dano ou sempre ter as armas secundárias equipadas, pois isso vai ajuda-lo a sobreviver em Raccoon City.

            Os zumbis nesse game estão mais agressivos e resistentes do que nunca, mesmo atirando várias vezes na sua cabeça eles não morrem, precisando contar com a sorte para conseguir um headshot e estourar a cabeça deles. Após alguns tiros podem até cair, mas depois de um tempo irão se levantar e atacar, sem contar que pode atirar nas pernas deles para poder passar com mais facilidade, mas eles ainda vão se rastejar para te perseguir e não mata-los pode ser um problema quando o Mr.X aparece.

            Um ponto a se destacar sobre os zumbis é que estão mais grotescos do que nunca, com diversos ferimentos nos seus corpos, algumas vezes sem algum membro, os corpos ficam com os ferimentos que faz de tiros, queimaduras e facadas. Há uma grande variedade no visual dos zumbis que são homens gordos e magros e mulheres, eles são capazes de abrir algumas portas e quebrar as janelas, por isso é necessário bloquear todas as janelas com os tapumes de madeira e não deixa-los se aproximar das portas.

                                               Esses zumbis vão dar um trabalho do caramba para Claire porque são a prova de balas e facadas

            Os Lickers estão bem mais violentos e rápidos nos seus ataques, tanto diretos quanto com a língua, sempre andando pelos tetos ou paredes, mas a questão de agirem pelo barulho se tornar uma vantagem, se passar pela área que eles estão andando não vão ataca-lo. As plantas zumbis são extremamente difíceis de derrubar com tiros, se o agarrarem e não tiver nenhuma arma secundária é morto na hora, tanto eles quanto os Lickers sofrem bastante dano com as granadas de fogo.

            Os filhotes do G-Vírus são inimigos bem complicados de encarar que só aparecem nos esgotos, eles soltam filhotes que podem te envenenar caso acertem, atacam diretamente com investidas e tentam te agarrar para morder. Para piorar alguns deles tem um tipo de casca sobre o olho gigante que é o seu ponto fraco, precisando primeiro destruir a casa para depois atacar o olho, a munição de magnum é a ideal para isso e depois só usar a granada ácida ou submetralhadora.

            O Nemesis no Resident Evil 3 clássico foi um perseguidor implacável, que causava temor nos jogadores por aparecer do nada, persegui-lo e ataca-lo com tudo. Foi esse sentimento que o Mr.X do remake do Resident Evil 2 causou. A aparição dele já é levantando com facilidade o Helicóptero que tinha acabado de apagar o fogo, você consegue ouvir de longe os passos dele e fica uma música bem tensa, quando se aproxima só mete um soco que te faz voar longe ou te agarra pela cabeça.

            O único ponto fraco do Mr.X é a cabeça, quando causa uma certa quantidade de dano ele se agacha e da para escapar, mas esse tempo diminui de acordo com a dificuldade que joga o game. Ele entra em quase todas as salas da delegacia, as exceções são a sala de fotografia, sala dos S.T.A.R.S e a área onde fica o sino, se deixou zumbis e Lickers sem matar eles acabam atrapalhando bastante durante a fuga, sem contar que consegue quebrar as paredes em certas partes da delegacia e te pega de surpresa.

                                                         Saí da minha frente que eu vou pegar e matar essa mulher com as minhas próprias mãos

            O game consegue fazer um ótimo desenvolvimento dos personagens principais e secundários, sendo Marvin o destaque pela relação que acaba apresentando tanto com a Claire quanto com o Leon. No caso com a Claire ele se mostra uma pessoa bem calma que a trata como uma civil, já a prevenindo do que vai encontrar na delegacia e como deve agir, antes de sairmos de lá nos manda ir sem ele, pois já está sentindo os efeitos do vírus no seu corpo, ao retornarmos o encontramos transformado em zumbi.

            O Chefe Irons é um completo babaca que tem seus próprios objetivos, pelos textos percebemos sua relação com a Umbrella para guarda segredos, tanto os que os S.T.A.R.S descobriram na Mansão quanto fazer a proteção de William Birkin. A parte que controlamos a Sherry e temos que fugir dele é bem tensa, precisando usar todos os cantos possíveis para se esconder dele, mas ele acaba tendo uma morte bem agressiva que até gera uma certa alegria no jogador quando ela acontece.

            A Sherry Birkin já está acostumada a ficar sozinha, quando se encontra com a Claire consegue se sentir muito segura e realmente feliz, mesmo naquela situação aterrorizante por saber que podia contar com ela e sempre estaria ao seu lado. Já sua mãe Annette sempre foi muito ligada ao trabalho, inicialmente só está mais interessada na evolução do G-Vírus, discutindo com sua filha e chegando ao ponto de abandona-la, mas no final muda de ideia e leva o antidoto para Sherry, mas por causa dos ferimentos causados por William morre.

            Claire Redfield foi a Raccoon City para tentar encontrar seu irmão Chris, mas acaba descobrindo que ele está na Europa de “férias”, nisso precisa sair da cidade, mas ao encontrar Sherry decidi ajuda-la, mesmo arriscando a sua vida. Em todas as vezes que precisava salva-la tinha que encarar William Birkin com o G-Vírus cada vez mais transformado e forte, mas sua determinação em tira-la daquele inferno é muito maior, após ela ser curada só precisam correr contra o tempo para escaparem dos laboratórios.

                                               Não vai ser esse monstro gigante que vai deter a Claire e impedi-la de salvar a vida da Sherry

            Existem muitas áreas do game que são escuras ou com pouco espaço para se mexer, isso acontece principalmente na delegacia, onde fica a dúvida se é melhor enfrentar os inimigos ou tentar escapar deles. Os puzzles do game também estão bem equilibrados na questão de encontrar os itens chaves e resolve-los, alguns estão na sua cara e outros precisa procurar um local especifico para pegar a chave de como acessa-lo, alguns puzzles precisa pensar bastante, mas não é nada impossível de se resolver.

            A exploração é algo essencial no game, não apenas para conseguir encontrar munição, ervas e chaves, mas também olhar os arquivos e rolos de filmes que acha, pois neles tem informações para conseguir abrir algumas coisas e achar outras escondidas. O jogo tem uma pegada leve de Metroidvania onde pode voltar a certas áreas da delegacia para pegar itens que ficaram faltando depois de entrar nos esgotos, mas após ir para os laboratórios não há como retornar mais.

            As 4 lutas contra o William no game são complicadas por diversos motivos, na sua primeira forma te agarra e ataca com o cano, mas com o avançar da luta o ambiente vai ficando com fumaça, por ser um labirinto se perde e corre risco de encontra-lo de frente. Na segunda forma o espaço para enfrenta-lo é pequeno, precisando usar granadas flash ou acertar os olhos para atordoa-lo, nisso tinha que acionar um container para acerta-lo duas vezes, se não fosse no tempo não o pegava ou corria o risco de ser acertado pelo mesmo.

            A terceira forma é a mais perigosa de todas, pois ele arranca tanques e pedaços da parede para atingi-lo, ataca-o com vários ataques seguidos e alguns mais pesados, sem contar que precisa acertar alguns olhos espalhados pelo seu corpo para poder atacar o ponto fraco. No caso da Claire a última forma é uma criatura que se agarra pelas paredes para tentar acerta-lo no chão, além de correr atrás de você para atingi-lo, mas o fato de ter a metralhadora giratória facilita um pouco essa luta.

                                                       Essa metralhadora giratória é uma benção para destroçar esse monstro que já encheu o saco

            Assim como outros games da franquia alcança certo Rank dependendo de quanto tempo leva para terminar o jogo, jogando em certos modos consegue liberar armas infinitas, a faca infinita consegue destruindo todas as estátuas de um mascote da cidade. Mas para conseguir algumas no modo Hard precisa obter certos requisitos de tempo e até de Save State, mas a recompensa que recebe por cumprir os objetivos também é bem proveitosa para se divertir e detonar todos os inimigos.

            Resident Evil 2 Remake foi um game que conseguiu surpreender a todos na sua jogabilidade, história, puzzles e principalmente fazer as pessoas sentirem medo novamente de encarar zumbis. Onde o fator replay do mesmo é algo garantido pelas pequenas mudanças que ocorrem nele quando vai fazer na segunda jornada com o outro personagem, até mesmo com mudanças na história, esse é um remake que consegue honrar o jogo clássico e trazer coisas para atrair novos jogadores.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Resident Evil 2 original foi lançado em 21 de janeiro de 1998 para Playstation e Nintendo 64;

  • Resident Evil 2 Remake foi lançado em 25 de janeiro de 2019 para Playstation 4, Xbox One e PC;

  • Esse foi o quarto game da franquia a ser traduzido e legendado em português.

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EL VIENTO – LUTANDO CONTRA A MAFIA E OCULTISTAS

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22/01/2021

            Antigamente a melhor propaganda de um game era através das revistas especializadas como Ação Games, que traziam reviews sobre jogos que estavam sendo lançados para os consoles, além das futuras novidades que chegariam ao país. Mas na locadora o jeito de você se interessar por um game era se ele chamava a sua atenção pela capa, obviamente os games que tinham personagens famosos como Homem-Aranha, Batman, Sonic, Street Fighter, Exterminador do Futuro e outros acabavam sendo as prioridades.

            Só que também era possível encontrar games muito bons que tinham capas que chamavam bastante a atenção, isso rolou com Chuck Rock, Street of Rage 1 e 2, Joe and Mac, Sparkster, Alien Storm, Kid Chameleon e outros. Os games japoneses também eram interessantes de dar uma olhada, nisso vi uma caixa com uma garota desenhada em estilo mangá com cabelo azul segurando um bumerangue prata, na parte de trás imagens do jogo e a garota agora com o cabelo verde, era a capa japonesa de El Viento.

            Como game estava em japonês não consegui compreender qual era a história do mesmo, só jogando via emulador descobri que ela se passava em 1928, onde um grupo de Ocultistas liderados por Henry e Restiana desejavam reviver o demônio Hastur. Estavam usando a Máfia liderada por Vicent DeMarco de Nova Iorque para conseguirem asseclas para agilizarem no processo de ressurreição de seu Deus, como local da invocação seria usado o Empire State que estava sendo construído.

            Só que Annet Myer está decidida a impedir que esse ritual de reviver Hastur seja realizado, principalmente por ela ser descendente desse demônio, do mesmo jeito que Restiana também é e faz isso para obter um grande poder. Toda a introdução do game é feita  com cenas estáticas no estilo anime mostrando os vilões e Annet, sendo que no final ocorre uma pequena animação para mostrar um dialogo entre Restiana e Annet, terminando com ela pegando o bumerangue na tela de start do game.

                                                      São essas duas personagens que vão definir se o mundo será salvo ou condenado a destruição

            El Viento é uma sequência do game Earnest Evans do Mega Drive, onde a mesma aparece em um momento dirigindo um carro com Earnest, só que a versão do Sega CD explica melhor essa relação dos dois. No jogo após a quarta fase encontramos Annet, após isso ela viaja com Earnest e descobrimos que Vicent DeMarco pretendia reviver Hastur, além de termos aparições de Restiana e Zigfried, sem contar que começamos a compreender um pouco mais os poderes de Annet e o final faz a ponte de ligação com El Viento.

            O game se passa três anos depois do Earnest Evans onde Annet está um pouco mais velha, já é capaz de lutar e tem um bom conhecimento sobre os seus poderes, inicialmente tem os bumerangues como armas principais, pode pular e correr no jogo. O game é bem linear e não temos problemas em encontrar a saída, só que é importante explorar a área que está para encontrar alguns itens especiais que aumentam o poder de ataque, mais pontos de experiências ou itens de cura.

            Na questão de experiência vai ganhando a medida que mata os inimigos presentes nas fases, isso faz com que a vida aumente gradativamente, então é interessante matar todos os inimigos que estão na mesma, alguns deles apresentam uma vida que fica acima da sua. Esse fator também é importante porque os chefes das fases em sua maioria são bem complicados de encarar, precisando de estratégia para derrota-los e contar com a ajuda das magias que tem naquele momento.

            Inicialmente começa com uma magia que é uma bola de fogo, onde tem uma barra de MP que carrega a mesma para ela sair mais forte, no total são 5 e as pegando vai aumentando a barra de MP para carrega-las, cada uma delas tem uma característica única. Entre cada fase apareciam cenas estáticas em anime com Annet conversando com alguns dos vilões como Restiana, Vicent DeMarco e Henry, além de alguns aliados como Earnest Evans e Zigfried que traziam informações importantes da trama.

                                                     Nesse momento o game te sacaneia colocando um pouco de animação com a Annet quase chorando

            Não é possível escolher a dificuldade do game e a quantidade de itens de cura é bem reduzida por todas as fases, quando a vida acaba automaticamente dá game over, a quantidade de continues é limitado e ao não ter mais volta para o inicio. A uma boa variação de inimigos desde mafiosos a criaturas mágicas, a quantidade que tem na tela é gigante, precisando ser muito rápido e usando magias de alto nível para derrota-los, a última fase acaba sendo a pior de todas nesse quesito e precisa preservar a vida para encarar o Hastur que era muito apelão.

            Graficamente ele é muito bem feito com boa movimentação dos personagens e visual das magias, mas o game acaba se destacando pela sua trilha sonora, desde da introdução com uma música dramática, nas fases e durante as cenas de anime principalmente a final. O game acabava deixando um pequeno gancho para uma sequência e ela aconteceu, sendo lançada exclusivamente para o Sega CD, mas a jogabilidade acabou fugindo totalmente desse game aqui, virando mais um briga de rua.

            El Viento é um jogo bem divertido e também desafiador, precisando tomar cuidado em certas áreas que vai explorar, com uma história que prende sua atenção e sabe que merecia mais destaque, o jeito é torcer para um dia a Sega fazer um remake do mesmo.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • El Viento foi lançado para o Mega Drive em 20 de Setembro de 1991.

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METROID ZERO MISSION – A MISSÃO QUE MUDOU PARA SEMPRE A VIDA DE SAMUS ARAN

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23/02/2021

            O game Metroid para o Nes acabou sendo uma grande surpresa de vendas e também de público, com uma jogabilidade que era novidade na época trazendo elementos de exploração, upgrades para o personagem e ser protagonizado por uma mulher. Um ponto a se destacar é que o mesmo não possuía um mapa que mostra-se onde estava naquele momento, precisando decorar todo o caminho e vasculhar tudo para pegar os upgrades da armadura, pois sem alguns deles seria impossível avançar no game.

            O jogo também possuía um password para conseguir guardar o progresso, era aquele velho esquema de pegar uma folha de papel para anotar os vários códigos que iria gerar, pois o game é bastante longo e não dá para manter o videogame ligado sem parar. Na época ele foi uma grande revolução e gerou duas sequências que saíram para Game Boy e o Super Nintendo, mesmo com o surgimento dos emuladores muitos não iam atrás de emuladores e jogos do Nintendinho.

            Muitos anos se passaram e a Nintendo considerou que era o momento de fazer algo que raramente fazia, um remake de um game antigo dela, como no Game Cube já estava tendo a série Metroid Prime lançaram o jogo no Game Boy Advanced. Nesse jogo trouxeram coisas que foram implementadas no Super Metroid do Super Nintendo, sendo as mais importantes ter um mapa para ver a sua localização e também a possibilidade de salva-lo durante o gameplay em certos pontos.

            Visualmente o game está muito melhor, até mesmo do que o jogo do Super Nintendo, claramente ouve um aumento no mapa e pode acessa-lo completo em certos computadores, um detalhamento em todas as áreas que está acessando e que fazem conexão a raça Chozo. Uma novidade bem vinda nesse remake é a inserção de cutcenes animadas durante o gameplay, elas ocorrem em certos momentos do jogo, onde acabamos tendo mais detalhes sobre a história do mesmo e da Samus.

                                                             Mother Brain só observando quem ira lhe causar uma dor de cabeça por um bom tempo

            A jogabilidade dele lembra bastante a do Super Metroid, durante a exploração vai encontrando as estátuas de Chozo como no game anterior, através delas vai conseguindo pegar a maioria dos equipamentos necessários para avançar. Uma novidade é que tem algumas delas que estão em pé, ao se encaixar no formato esfera na sua mão o mapa se abre e indica o local de onde está o próximo objetivo, após isso se sentam e recarregam automaticamente a vida, tanks de energia e misseis.

            A exploração no jogo continua sendo um grande ponto forte dele, pois não precisamos ir ao objetivo principal para pegar mais itens importantes como os tanks e misseis, fazendo isso facilita no confronto contra alguns inimigos mais a frente. Existem alguns que só será possível pegar depois de adquirir algumas habilidades especificas, caso tenha o desejo de fazer 100% do game se prepare para ter muita paciência, pois tem áreas que precisara ser muito rápido, preciso e cuidadoso para pegar o item.

            No game lançado para o Nes só haviam apenas 3 chefes que eram o Kraid, Ridley e a Mother Brain, agora os 3 retornam com visuais totalmente diferentes, tanto Kraid quanto Ridley recebem uma animação de introdução antes da luta. Outra adição é a presença de sub-chefes que aparecem em certos cenários do jogo, precisando aprender os padrões de ataques para consegui derrota-los com mais facilidade, sempre dando misseis e vida para recarregar ou até mesmo um equipamento para a armadura da Samus.

            Kraid está completamente diferente da versão do Nes sendo agora uma criatura gigantesca, atirando espinhos que vão destruindo os blocos onde pode subir para atingi-lo na boca com os misseis, além de espinhos menores que acertando-os pode pegar vida e míssil. Ridley também aumentou de tamanho e vai te atacando com bolas de fogo e com o seu rabo pontudo de dois jeitos, além de ficar voando por parte do cenário, nos dois casos a mudança de coloração indica que está tomando dano da Samus.

                                                 Essa criatura de aparência bestial é mais inteligente do que aparenta e dá um trabalho para derrota-la

            A trilha sonora do jogo é algo impressionante, cada área do planeta que vai explorando tem sua própria trilha, é uma música que você não cansa de ficar ouvindo enquanto explora a área, o som da armadura da Samus quanto está com pouca vida é angustiante. Nas lutas contra os sub-chefes também rolam boas músicas, mas o destaque vai para as que tocam enquanto luta contra os chefes do game, cada uma trazendo um clima de desespero que acaba te deixando bem tenso durante o combate.

            No momento que entra na área onde estão os Metroids precisa tomar muito cuidado, pois ao confronta-los precisa primeiro congela-los e depois atacar com o míssil, sem deixa-los grudar senão vão absolver a sua vida. Quando se enfrenta apenas 1 ainda é de boa, mas ao parecerem dois ou três para destruir fica mais complicado, pois precisa congelar os outros para poder se focar em um com o míssil, vai avançando assim até chegar na área onde está a Mother Brain.

            A luta contra a Mother Brain é um desafio pelo chefe e pelo próprio cenário, onde é atacado por raios por todos os lados, o chão está com um rio de ácido e precisa destruir a proteção antes de atacar a Mother Brain que também revida com um disparo de energia. Ao mata-lo vem a contagem regressiva e precisa fugir para a sua nave, no game antigo o jogo acabava aí, mas nesse remake a Samus é surpreendida pelo ataque de naves e acaba sendo atingida e caindo, ficando apenas com a Zero Suit e uma pistola de emergência.

            Agora se gera a mesma sensação do Metroid Fusion quando está sendo caçado pela SA-X, pois a Zero Suit não tem uma grande proteção contra os ataques, a pistola que tem só funciona quando está carregada e apenas paralisa os inimigos. Ao acessar o mapa da nave dos Space Pirate vê que ele é o maior de todo o game, os locais de save também funcionam para recarregar a vida, existem certas partes que são mais escuras onde é possível se esconder dos inimigos quando eles estão te perseguindo.

                                                      Fica escondido e passar sem chamar a atenção é a melhor forma de sair vivo nesse momento

            A música nesse momento é bastante tensa e quando é visto ela aumenta de volume, tocando como se fosse um alarme que faz todos apareceram para atacar Samus, a muitas armadilhas espalhadas em certas áreas e precisa ter cuidado para não aciona-las. Existem certas áreas onde pode se arriscar para fazer os inimigos se acertarem, assim  podendo ficar tranquilo, mas em outros momentos não tem como fugir e precisa correr rapidamente, pular e se arrastar até achar um ponto seguro.

            Até o momento que vai enfrentar a Mother Brain encontra três estátuas Chozo diferentes das outras, elas aparentam ser bem mais antigas e a armadura da Samus não identifica os equipamentos que encontra nelas, isso acaba gerando uma pulga atrás da sua orelha. Atravessando a área da nave acaba chegando nas ruinas da civilização Chozo, tanto que ao chegar no chefe temos uma animação onde vemos uma pintura na parede que lembra muito a armadura da Samus, além de um flashback dela criança naquele lugar.

            A luta contra o chefe não é complicada, só precisa atirar no espelho no momento certo 4 vezes, após isso somos apresentados ao visual da armadura da Samus que aparece no Super Metroid, aí tem uma cutscene que mostra ela vestindo a mesma. Após isso os três equipamentos são analisados e identificados, conseguindo pegar a Gravity Suit, Plasma Beam e o Space Jump, agora conseguia acessar todas as áreas que antes não podia, além de ir atrás da Power Bomb que é a última arma do game.

            Nesse momento tem a opção de ir em buscar de outros itens que estão nas áreas anteriores ou ir enfrentar o chefe final, que é uma versão robótica do Ridley que ataca com misseis, disparando raios e soltando bolas de fogo pela boca. Após destruí-lo precisa correr contra o tempo para roubar uma das naves dos Space Pirates e assim escapar de vez daquele planeta, após fazer isso ela carrega a armadura que representa toda a história da Raça Chozo que a salvou no passado e a ensinou tudo que sabe.

                                                        Samus também deixou para os Chozo uma lembrança desse passado inesperado e acolhedor

            Metroid Zero Mission foi um game que apresentou o universo da série para uma nova geração de jogadores, além de dar a chance de quem já o conhecia jogar essa nova versão que ficou sensacional. Esperamos que no futuro a Nintendo volte a produzir mais games da franquia no estilo 2D que é sucesso garantido.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Metroid Zero Mission foi lançado em 9 de Fevereiro de 2004;

  • Metroid Zero Mission foi o sexto game da franquia lançado.

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RESIDENT EVIL 2 REMAKE (LEON) – FUGINDO DO LADO B NÃO TÃO DIFERENTE DO LADO A

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30/03/2021

            Quando o Resident Evil 2 original surgiu ele vinha com dois CDs, um com Leon e outro com a Claire, pois eram os dois protagonistas desse game, só que dependendo da ordem que escolhia começar a jogar ia alterar o cenário  que o outro personagem ia encontrar. Isso acabava ocorrendo em mudanças relacionadas ao cenários, inimigos e chefes que enfrentava até o final do game, no final acabou se definindo que o jeito canônico de joga-lo era Claire A e Leon B.

            Com o anuncio do remake se especulou muito como seria essa questão do Cenário A e do B, pois nos trailers víamos Leon e Claire interagindo com personagens correspondentes aos seus cenários como ocorreu no clássico, além de enfrentar alguns chefes. Naturalmente seguindo a ordem do clássico todo mundo começou a jogar o game pela Claire, passando por todas as situações possíveis e enfrentando os chefes que apareciam no caminho, tudo com o objetivo de salvar a vida da Sherry contaminada com o G-Vírus.

            Ao terminar o game com a Claire ao entrar na tela inicial aparecia a 2ª Jornada onde poderia jogar com o Leon, inicialmente ele aparece no Posto de Gasolina onde junto da Claire fogem de lá e acabam chegando em Raccoon City. Após se separarem consegue chegar na delegacia por outro caminho e vai andando até o portão onde tem a cutscene com a Claire e o Helicóptero explode, precisando sair de lá e achar a chave para abrir o lugar, a encontra numa sala onde também coloca o uniforme da RPD.

            A partir disso começam a aparecer diversas divergências em relação a primeira gameplay, começando pelo fato de que na maior parte do game ira passar por todos os cenários que a Claire passou antes. As ervas, munições e armas secundárias estão no mesmo lugar, alguns itens chaves estão em locais diferentes assim como algumas pochetes que aumentam o seu inventário, outra novidade são bilhetes que Claire deixa em certos locais indicando que ela acabou de passar por ali.

                                                    Eu acho que a Claire já enfrentou esse Mr.X quando ela passou pela delegacia e o mesmo morreu

            Uma coisa que se mantem parecido com o original é a questão das armas que são bem diferentes para os dois, Leon começa com a pistola Matilda que pode se modificada durante o gameplay até o ponto de disparar 3 tiros de uma vez. No decorrer do gameplay consegue encontrar uma escopeta, Desert Eagle e lança-chamas, sem contar que na 2ª Jornada tanto Leon quanto Claire recebem uma pistola ou revolver especial que só encontra munição dele no lugar da pistola padrão.

            Outra coisa que decepciona é que os códigos para abrir os cofres, trancas de armários e a gaveta dele no Departamento de Polícia continuam sendo os mesmos, então caso se lembre deles nem precisa procura-los pelo cenário. Já o puzzle das 3 estátuas com as medalhas que estão na DP são um pouco diferentes e tem certas complicações como a dificuldade de ver alguns símbolos que precisa colocar na mesma, sem contar a desagradável surpresa ao encontrar o Mr. X indo para a sala dos S.T.A.R.S.

            Ao ir no estacionamento somos atacados por um cachorro e salvos pela Ada Wong, que se apresenta aqui como uma agente do FBI, além dos cachorros estarem nos locais que deveriam ter os Lickers. Antes de acessar a passagem secreta que fica no Hall da DP o Marvin já está na forma zumbi, sendo que nesse momento com a Claire ainda está humano, isso acaba sendo uma grande falha na questão de espaço tempo em que os fatos vão ocorrendo com os dois protagonistas dentro do game.

            Um ponto a se destacar é em relação ao Mr.X que nessa segunda jornada acaba te atazanando muito mais, primeiramente pela aparição inesperada dele próximo da sala dos S.TA.R.S. e depois ao tirar o Helicóptero do caminho. Após conseguir pegar o crachá na cadeia tem dois caminhos a seguir, um com diversos zumbis no caminho e outro que está o Mr.X, quando pega o cartão de acesso já dentro do laboratório ele aparece do nada, sendo que no caminho da Claire tinha sido morto pelo Birkin com o G-Vírus.

                                                      Já era para você ter morrido lá atrás quando foi atrás da Claire e da Sherry seu grande FDP

            Nas áreas novas que temos com o Leon saímos da delegacia junto de Ada que está em busca de informações sobre o G-Vírus, ao entrar na loja de armas nos deparamos com o Kendo que está tentando proteger a sua filha que está contaminada com o T-Vírus, Nessa parte após algumas atualizações podemos encontrar uma carta de Jill para ele, o personagem acaba sendo um pouco mais explorado no Resident Evil 3 quando a Jill o encontra após uma batalha contra o Nemesis.

            Uma coisa que acaba se perdendo jogando com o Leon é que não existe um drama forte na questão dele fugir de Raccoon City, diferente do que rola com a Claire por conta de precisar proteger a Sherry e depois cura-la do G-Vírus. Sem contar que a Annette que aparece nesse cenário parece ser mais cínica e só está interessada em deter a Ada, tanto que os momento de conversa que ela acaba tendo com o Leon você não sente a mesma emoção de quando ela conversava com a Claire.

            A parte que jogamos com a Ada possuímos a sua pistola, munição, granada flash, um pouco de erva e uma arma que redireciona energia de um aparelho para outro, toda a área dela acaba sendo um labirinto onde precisa enfrentar ou escapar de zumbis. Após isso tem que ser rápido e usar o que tem de recurso contra o Mr.X que vai atrás dela, além de fugir de uma fornalha onde foi colocada pela Annette, após isso acaba se ferindo e caindo na mesma área onde estava a Sherry anteriormente.

            Entrando nos esgotos vamos seguindo por um caminho até que aparece o Jacaré gigante que tinha no game original, sendo necessário correr do mesmo e desviando das suas investidas, até ele morder um cano de gás que ao atirar explode a cabeça dele. Um ponto a se destacar com o Leon é a relação que vai se criando entre ele e a Ada Wong, inicialmente ela o quer bem longe, mas com o avançar do game um vai ganhando a confiança do outro, até obviamente chegar na parte que se descobre as mentiras dela.

                                                            Essa podia ter sido uma boss fight espetacular que acabou sendo desperdiçada nesse game

            Com relação as lutas contra os chefes acontecem no mesmo local que as da Claire, tendo as mesmas dificuldades e desafios a realizar, teria sido muito melhor se elas tivessem ocorrido em outras área, te fazendo pensar em novas estratégias para vencer o Birkin. A única surpresa é que enquanto está escapando para o trem somos surpreendidos pelo Mr.X, que por conta das explosões tem o seu casaco destruído e assim fica sem as restrições, tornando-se mais rápido e atacando com uma garra de fogo.

            Essa acaba sendo uma luta de resistência e paciência, precisando usar as pedras que vão caindo na plataforma a seu favor para segurar o Mr.X, além de atirar nele várias vezes para impedir alguns ataques, inclusive uma investida que se acerta é Hit Kill. Após quase 2 minutos de luta Ada acaba jogando para Leon um lança foguetes, aí é só pegar a arma e atirar contra ele que acaba explodindo na hora, após isso só ir para o trem e acaba se encontrando com a Claire e a Sherry.

            Mas agora precisa encarar a última forma do Birkin que virou uma lesma que está começando a engolir o trem, sendo necessário usar todas as armas que tem para atirar no olho dele, causando uma certa quantidade de dano rapidamente. Após isso entra na cutscene onde Leon consegue desacoplar o vagão onde Birkin esta, assim ele fica para trás e acaba sendo pego na explosão do laboratório, agora Claire, Sherry e Leon finalmente conseguiram sair de Raccoon City e podem seguir seus caminhos.

            Quando termina o game na 2ª Jornada acaba sendo liberado o modo The 4th Survivor, onde jogamos com o Hunk, que já havia aparecido em um dos VHS que encontramos no game, onde está comandando uma equipe da Umbrella para roubar o G-Vírus de Birkin. Precisamos sair dos esgotos e chegar no ponto de extração que fica em frente a delegacia, temos a disposição metralhadora, pistola, escopeta, Desert Eagle, algumas sub-armas, ervas combinadas e produtos para fazer certos tipos de munição.

                                                       Esse cara é o do tipo que vai fazer o trabalho que foi mandado e nada vai ficar no seu caminho

            Esse modo é bem desafiador porque só te a disposição tudo o que está no seu inventário, precisando encarar uma hora de todos os inimigos presentes no game, nesse caso tentar matar todos acaba não sendo a melhor estratégia. Por muitas vezes será necessário desviar de vários deles, sem gastar muita munição no zumbis e poupa-la para os cachorros, Lickers, plantas e principalmente o Mr.X, usando as sub-armas nos momentos certos e contar com a sorte também de explodir algumas cabeças.

            A 2ª Jornada jogando com o Leon ou com a Claire acaba sendo legal por possuírem armas diferentes, dessa forma precisa de uma outra estratégia para enfrentar alguns inimigos, principalmente as variações do G-Vírus do Willian Birkin. Mas acaba perdendo força na questão de novidades dentro do cenário, sem muitas áreas novas para explorar e furos de roteiro em relação ao momento que a história está ocorrendo com eles, algo que pelo jeito eles acabaram não aprendendo no remake seguinte.

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SONIC THE HEDGEHOG (MASTER SYSTEM) – UM CLASSICO 8 BITS QUE É BOM E DESAFIADOR ATÉ HOJE

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19/04/2021

            Lembro-me de quando comprei o meu Master System na loja da Mesbla por R$120,00, graças a um dinheiro que meu padrinho tinha dado de aniversário, foi uma grande emoção por ter a oportunidade de ter dois consoles da Sega. Já havia tido contato com ele por conta do meu primo que tinha ele, jogando diversos games quando ia na casa dele como Turma da Mônica em O Resgate, Jogos de Verão, The Simpsons: Bart vs The World e um jogo de futebol que já vinha na memória do console.

            Chegando em casa acabamos ligando o console e tivemos a grata surpresa de ele possuir o Sonic 1 na memória, como tinha o Mega Drive já havia jogado alguns games do personagem e me tornado um grande fã do Ouriço Azul. Assim como no primeiro jogo do console de 16 bits só tem apenas o Sonic, precisando passar pelas fases para conseguir libertar todos os animais aprisionados ou transformados em robôs, além de impedir que o Doutor Robotnik consiga concluir os seus planos.

            O jogo possui em torno de 3 atos por fase, sendo que no terceiro era a luta contra o Robotnik, só que diferente da versão de Mega Drive não tinha que passar por toda a fase até chegar nele. Outra grande diferença é que não tinha nenhum anel para pegar antes da luta contra ele, sendo assim precisava aprender os padrões de ataque dele para derrota-lo sem levar nenhum dano senão morria na hora, de certa forma isso acabou sendo um bom treino na hora de encarar o chefe final.

            Outro ponto interessante é que as 6 Esmeraldas do Caos estão espalhadas pelas 6 fases que tem no game, tanto no ato 1 quanto no 2, por conta do número de Esmeraldas não é possível se transformar em Super Sonic nesse game. Cada uma delas está em certos pontos das fases, alguns estão bem visíveis no jogo e outros precisa ficar procurando, todas as vezes que joguei só consegui juntar 5 Esmeraldas do Caos, pois a da última fase Sky Base fica num local que sempre tive dificuldade de acessar.

                                                      Se a Esmeralda estivesse em um lugar de fácil localização como esse daí eu teria pegado as seis

            Uma coisa bem legal são os bônus que consegue obter de acordo com a quantidade de anéis que termina a fase, sendo que isso é indicado com uma exclamação na placa, caso não consiga aparece a imagem do Robotnik. Durante o bônus tem um certo período de tempo para atravessar o cenário e assim conseguir o continue, precisando usar as molas e desviar de algumas coisas, durante o trajeto aproveita para pegar bastante anéis e assim pegar quantas vidas puder.

            As 6 fases que tem no game trazem todos os elementos conhecidos do Sonic como os itens que ficam nas caixas de TV como sapato para te deixar mais rápido, escudo de proteção, vida, 10 anéis e a invencibilidade enquanto está brilhando. A diferença fica por conta dos anéis, no caso do Mega Drive quando é atingido por um inimigo os anéis se espalham e ainda tem como recuperar uma parte, já no Master System sai uma moeda que fica piscando e assim não tem como recupera-las.

            A trilha sonora consegue ser muito boa em todas as fases mesmo com as limitações do Master System, a estrutura das mesmas também permite ir por diversos caminhos até o final, além do desespero na Labyrinth que é a famosa fase da água. Algumas delas acabam sendo no estilo de ir andando automaticamente e nisso precisa tomar mais cuidado, de certa forma elas quebram um pouco o clima na questão da velocidade do personagem, focando muito mais na gameplay de plataforma.

            Assim como na versão de Mega Drive não é possível usar o Spin Dash, então em alguns momentos precisa voltar um pouco na fase para pegar a velocidade necessária, a quantidade de inimigos nas fases está bem equilibrado. Com o avançar no game as lutas contra o Robotnik vão ficando mais complicadas e todo cuidado é pouco, a luta final acaba sendo uma mistura de precisão, ir no tempo certo e sorte para acerta-lo e não ser pego,  após derrota-lo é só correr para o abraço.

                                                             Ficando parado desse jeito já podemos imaginar qual foi o destino desse Sonic folgado aí

            Sonic The Hedgehog do Master System consegue ser uma boa diversão do mesmo nível do Mega Drive, mantendo a mesma essência e dificuldade  e trazendo alguns desafios novos na questão de bônus e lutas contra o Robotnik. Um game que conseguiu envelhecer bem e se tornou um grande clássico do console.

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Sonic the Hedgehog foi lançado no Master System em 25 de outubro de 1991.

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STREETS OF RAGE – ENFRENTANDO A CRIMINALIDADE NO MELHOR ESTILO ANOS 80 E 90

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14/05/2021

            Uma das melhores coisas de se ter uma locadora perto de casa era a possibilidade de na sexta-feira ir ver qual game queria alugar, em casa era eu e meus dois irmãos, então era natural se dar preferência para um game onde 2 pessoas podiam jogar. Nesse caso os brigas de rua acabavam por muitas vezes sendo o foco e no Mega Drive havia uma grande quantidade para se alugar, normalmente versões do Arcade portada para o console, um que chamou a nossa atenção acabou sendo o Streets of Rage.

            A história do game é relativamente simples, o crime organizado comandado pelo Mr.X dominou tudo na cidade, isso acaba incluindo a própria polícia que faz vista grossa as ações criminosas dele e não fazem nada para prende-lo. Por conta disso Alex, Adam e Blaze acabam saindo da mesma e decidindo fazer justiça com as próprias mãos, tendo como único apoio da policia um agente que chegava com uma arma especial, algo que foi base de muitos roteiros de filmes policiais dos anos 80 e 90.

            Havia uma boa variedade de inimigos para se enfrentar, começando pelos punks que usam jaquetas jeans que eram o básico e também faziam investidas com a faca, o outro era com cabelo moicano que tinha como golpe principal usar uma rasteira, tinha um de cabelo longo que usava roupa oriental e tinha os chutes como especialidade, uma mulher com roupa de dominatrix usando chicote e um palhaço que joga coisas em você, durante o decorrer vai encontrando variações deles com cores diferentes e resistência aos ataques.

            Já do lado dos protagonistas todos tem os mesmo movimentos de ataque, mas a diferença fica por conta da força e velocidade de cada um deles, por exemplo Blaze é a mais rápida do trio e a menos forte, enquanto Axel e muito forte e lento. Na questão de ajuda apertando o botão A no inicio da tela chega um carro da polícia e o policial atira com uma bazuca e o tiro chega até onde está e limpa a área, jogando de dois a outra ajuda acaba sendo com uma metralhadora giratória.

                                                     Realmente você dá uma grande ajuda aos seus amigos jogando um míssil na área onde eles estão

            Durante o game é possível destruir algumas coisas como cabines telefônicas, cones e caixas e nelas vai encontrar armas que ajudam a enfrentar os inimigos como facas, garrafas (que é quebrada no primeiro golpe), tacos de beisebol e um pedaço de cano. Nesses locais também consegue achar itens de cura como uma maçã que recupera parte da vida e o frango que a recupera totalmente, além de dinheiro que se soma aos pontos e algumas vezes aparece uma vida e raramente uma ajuda extra.

            Nas 6 primeiras fases quando se chega no final da fase acaba se enfrentando um chefe, eles são os únicos inimigos que apresentam HP e cada um com um estilo de combate bem diferente, sendo necessário uma estratégia para vencê-los. A fase 5 se complica por ser bem longa e vir com dois clones da Blaze para se enfrentar, na sexta acaba vindo novamente o chefe da fase 2 que é dá muito dano em dose dupla, sem contar que na oitava fase que é a última acaba rolando um Boss Rush.

            A sétima é a famosa fase do elevador onde vai enfrentando uma horda de inimigos que vão saindo do prédio, podendo ficar perto da borda e jogando-os para fora, mas acaba correndo o risco de fazerem o mesmo e acaba perdendo uma vida. Um ponto interessante de quando joga com outra pessoa é que até a fase 4 os chefes também veem em dupla para te enfrentar, isso também rola durante o Boss Rush onde a última fase é a única que não é possível utilizar a ajuda.

            Outro ponto que acaba sendo um diferencial no jogo é que chegando na parte final ele te convida a fazer parte da organização dele, caso recuse acaba abrindo um alçapão e enviado a fase 6 novamente e precisando percorrer todo o caminho até lá. Caso esteja jogando com outra pessoa e respondem coisas diferentes um precisa lutar contra o outro até acabar com todos os continues, após isso o vencedor luta sozinha contra o Mr.X e caso tenha decidido se unir a ele acaba se tornando o novo líder da organização.

                                                    Esse com toda certeza foi um dos melhores jeitos de se fazer um bad ending em um game

            No visual o game está muito bom e sua jogabilidade é bem simples, com um botão para usar a ajuda, outro para o soco e mais um para o chute, as fases conseguem ser bem diferentes entre si, com destaque para a última que pela janela vai vendo o dia clareando. Mas o maior destaque do jogo vai para a parte musical, as músicas que tocavam em cada uma das fases é algo sensacional e combinando perfeitamente com o ambiente da fase onde tocava, além da que toca na luta contra o chefe que é uma boa balada.

            Um ponto que sempre reclamavam dos jogos que rolavam no Mega Drive era que o som dos mesmos ficava estranho, isso ficava bem nos que tinha tanto no console da Sega quanto no Super Nintendo. Mas nesse caso o compositor Yuzo Koshiro soube trabalhar muito bem com a placa de som do videogame, usando tudo o que ela podia oferecer ao máximo, assim criando uma trilha sonora espetacular que se tocasse numa balada ninguém suspeitaria que era de um jogo.

            Streets of Rage foi um briga de rua que conseguiu me conquistar quando era criança e é bom até os dias de hoje, sendo uma boa diversão para se jogar tanto sozinho ou com outra pessoa. Tendo uma boa quantidade de vidas e continue (que são 3 em cada) que o permite termina-lo no modo normal e ser um bom desafio no modo hard e curtindo a música enquanto vai passando pelas fases.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O game foi lançado em 2 de agosto de 1991;

  • Recebeu uma versão para o Game Gear em 18 de Outubro de 1992;

  • Recebeu uma versão para o Master System em 1 de Janeiro de 1993.

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RESIDENT EVIL 7: BIOHAZARD – BEM VINDO AO SURVIVOR HORROR EM 1ª PESSOA

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07/06/2021

            Depois do Resident Evil 5 a Capcom percebeu que uma parte do seu público gostou do foco do game ser na ação, mas havia desagradado outras pessoas por sair do gênero Survivor Horror, por conta disso acabou seguindo por um caminho nebuloso no seu próximo game. O Resident Evil 6 decidiu seguir pelo caminho de 4 jornadas no mesmo game, onde cada uma delas focaria em algo diferente, a do Leon foi o Survivor Horror, do Chris foi a ação, do Jake tentou pegar os fãs dos filmes que estavam saindo e a da Ada foi uma mistura das três.

            A campanha do Leon acabou trazendo os zumbis humanos e cachorros de volta a franquia, com algumas variações e chefes interessantes ou bizarros, mas acabou pecando demais na questão de desenvolvimento da história. Já a do Chris foi na mesma pegada que nós vimos no game anterior, focado na ação enfrentando B.O.W que em alguns pontos chegavam a ser gigantescos, ocorrem alguns exageros como usar um jato para enfrentar as criaturas e o próprio protagonista estava bem insuportável nesse game.

            Do Jake também é focado na ação, mas tentam criar um clima de tensão trazendo o inimigo Ustanak que faria o papel do Nemesis, mas acaba não funcionando tão bem, além de algumas sequências de ação um pouco estranhas. Por fim temos a da Ada Wong que acaba trazendo elementos das campanhas anteriores e apenas a do Leon acaba funcionando bem, além de ter alguns pontos da história bem mais explicado que em outras campanhas acaba ficando bem confuso.

            Após todas as críticas negativas que o game recebeu a Capcom resolveu fazer uma mudança drástica, então na E3 de 2016 temos um trailer que estava lembrando o falecido P.T., mas para a surpresa de todos acabou sendo o anuncio do Resident Evil 7. Nos anos seguintes foram saindo trailers e Demos desse jogo que muitos estavam felizes por ter o Survivor Horror de volta, mas a apreensão por não se saber muito da história e principalmente por ser uma câmera em 1ª pessoa.

                                                          E é desse jeito bem carinhoso que somos recebidos nesse game e isso é apenas o começo

            Tirando já o elefante da sala a câmera em 1ª pessoa foi algo que fiquei com muito pé atrás, pois são poucos os games que gostei de jogar nesse estilo que tinham uma pegada de ação, nunca havia jogado assim focado em terror. Com os trailers de gameplay e as Demos saindo minha opinião foi mudando e ao joga-lo percebi que funciona muito bem desse jeito, conseguindo gerar uma tensão em diversos momentos, principalmente quando não tem muito espaço para se mexer.

            A jogabilidade em 1ª pessoa acaba permitindo que se façam outras coisas como se agachar para passar por passagens estreitas ou não ser visto por um inimigo, uma novidade bem vinda foi poder se defender de certos ataques dos inimigos e chefes. Como só vemos apenas as mãos do Ethan o game teve a sacada de mostrar os ferimentos que levamos nelas, desde cortes, perfurações a picadas de insetos, além de quando vai curar joga sobre suas mãos um liquido que a faz voltar ao normal.

            Os inimigos que vamos encontrar por todo o game são os Mofados, humanos que receberam o “presente” da Eveline e passam por uma transformação, se tornando em criaturas altas que possuem dentes afiados e podem atacar até uma certa distância. Um ponto interessante é que quando começa a atirar na cabeça levantam o braço para se proteger, podendo perder o mesmo e continuar a atacar e o mesmo vale para as pernas, quando tem mais de um na tela a situação complica bastante e precisa se afastar.

            Eles possuem 4 variações, a primeira é a básica que encontramos por todo o game, a segunda tem um dos braços parecendo uma pinça que dá mais dano e pode arrancar as pernas do Ethan, a terceira parece uma aranha de 4 patas que é bem ágil e pula para atacar. A última variação é robusta e lenta que em comparação as anteriores, só que é mais resistente a todos os tipos de tiros, tem um dano maior no ataque direto e possui um vomito de ácido que é de longo alcance.

                                                           Quando esse Mofado aparece no game o melhor é ficar longe antes dele te vomitar inteiro

            A história de inicio tem um enredo simples onde Ethan recebe um e-mail de sua falecida esposa Mia para ir busca-la numa residência, chegando lá acaba se deparando com uma situação inusitada e precisando lidar com a família Baker e os Mofados. A primeira chefe que enfrentamos no game acaba sendo a Mia que tinha sido dada como morta a 3 anos atrás, através das 3 lutas contra ela que acabamos tendo o tutorial de cura, defesa e como atacar os inimigos com armas brancas e de fogo.

            Algo que volta dos jogos clássicos é a necessidade de localizar chaves especiais para abrir certas áreas da residência dos Baker, elas estão marcadas com animais e servem para cortar caminhos nas casas ou acessar itens importantes. No game tem o colecionável de um bonequinho de Futebol Americano que está espalhado por todas as áreas do game, alguns estão bem visíveis e outros precisa olhar com cuidado, há também moedas antigas que estão escondidas e permite liberar de gaiola itens especiais e a Magnum.

            Temos a disposição novamente os baús que pode ir colocando os itens que encontra no game, assim como nos games clássicos ele fica no mesmo local onde se salva, voltando a ser manual e usando um gravador de fitas, mas tem também o Save Point. Com relação ao inventário ele é bem limitado inicialmente, mas pode se aumentado pegando mochilas em certas áreas do game, precisando gerenciar o espaço com itens de cura, munição, chaves e principalmente armas que podem ocupar até dois espaços.

            Falando das armas no game inicialmente começa com um canivete e pistola, mas no avançar vai conseguindo encontrar uma escopeta, lança-chamas, lança granada, Magnum, metralhadora e bombas que coloca no chão. Para conseguir acessar algumas precisa pegar as chaves especiais ou encontrar as peças das mesma e monta-la, tem uma pistola e escopeta que encontra e estão quebradas, mas conseguindo achar os kit reparos pode conserta-las e são superiores as outras armas.

                                                    Obviamente quando pega esse lança granadas acaba causando um belo estrago nos inimigos

            Outra diferença em relação aos games recentes é que não é possível fazer nenhum tipo de upgrade nas armas que encontra, elas ficam com a mesma capacidade de munição, velocidade de disparo e potência de tiro do inicio ao fim. Durante o jogo tem duas coisas que pode melhorar, a vida através de seringas de Esteroides que estão bem escondidas e injeta no braço, a outra é seringas que aumentam a velocidade de recarga do Ethan para todas as armas que estiver usando no momento.

            Após a luta contra Mia somos apresentados a Família Baker que agem de forma aterrorizante no jantar, comendo comida podre e sentido prazer em te torturar, o ambiente das casas é de algo abandonado há muito tempo. A única pessoa da família que aparentemente é normal é Zoe que está tentando fugir de lá, mas agora precisa da ajuda do Ethan para fazer um soro que ira cura-la e assim sair do controle da Eveline, a maior parte do contato que temos com ela é por telefones que estão espalhados pela residência.

            A casa principal é controlada por Jack Baker que sente um grande prazer em te caçar por toda a casa, usando uma pá para te atacar e arrancar sua perna, quando acha que escapou o mesmo atravessa uma parede como o Nemesis e Mr.X faziam. Na garagem precisamos ser rápidos para ligar o carro e causar um belo dano dele, se demora muito o mesmo pega o carro para te atropelar de todas as formas, além de ser uma esponja de balas que avança mesmo levando tiros, só depois de uma certa quantidade fica desacordado por um tempo.

            Ele tem uma grande obsessão em ser o pai da Eveline e ver o Ethan como uma grande ameaça, na segunda luta acaba rolando um duelo de serras onde precisa tomar cuidado com suas investidas e se defender bastante, além de ter o prazer em serra-lo. Na terceira ele está transformado numa criatura mofada gigante e bizarra, precisando ser rápido para desviar dos ataques dele e atirar nos olhos que estão espalhados por todo o seu corpo, fazer tudo isso enquanto o lugar onde está desmorona.

                                                         Essa com toda certeza é uma das melhores lutas do game e também a mais desesperadora

            Margaret cuida da outra casa e tem um controle sobre todos os insetos, conseguindo criar ninhos que bloqueiam passagens e fazer vespas gigantes e enxames te atacarem, o lança-chamas é a melhor arma contra eles. Na primeira luta com ela só precisa atirar e usar o lança chamas para afastar os enxames e vespas, mas na segunda se transforma numa aranha humana e precisa tomar cuidado com suas investidas e destruir os ninhos que cria, atirando bastante tanto na cabeça dela quanto nas partes de baixo.

            Lucas comanda a Área de Testes e espalhou pela área bombas que se tocar no fio acaba explodindo, além de algumas caixas que normalmente teriam itens explode ao destrui-las, precisando usar o lança-chamas para destruir os fios e as caixas por segurança. De chefe temos a versão robusta do Mofado que não chega a ser uma dor de cabeça, após ele somos obrigados a deixar todos o equipamento no baú para fazer o jogo doentio dele que fica fácil de resolver após ver a fita “Happy Birthday”.

            Na fita “Happy Birthday” o cinegrafista Clancy precisa apenas colocar uma vela no Bolo, só que precisa resolver alguns enigmas, passar por situações nojentas e perigosas para poder fazer isso e depois morrer carbonizado. Na do Sewer Gators usamos para descobrir um segredo, na da Mia a vemos num momento consciente tentando de todo jeito fugir da Margaret na área dela sem ser vista, mas acaba chegando num caminho sem saída e sendo pega e colocada dentro de uma cela.

            Existem momentos no jogo que sente medo pelo fato de que não há possibilidade de se enfrentar o chefe ou inimigos, a única coisa que pode fazer é fugir e se esconder até que possa ir para o seu objetivo, caso ele o veja se defenda e corra. Na questão dos puzzles presentes eles são relativamente simples de resolver, só precisando ter um pouco mais de paciência nos objetos que precisa colocar para fazer a sombra correta da figura, o maior desafio fica por conta do jogo do Lucas que nos lembra bastante os desafios feitos pelo Jigsaw.

                                                               Isso daqui é só uma amostra do quão sádico o Lucas pode ser apenas para se divertir

            Vindo do Resident Evil 3 e 4 é possível encontrar líquidos que nos permite criar algumas munições para pistola, lança-chamas e lança granadas, sendo elas comum ou aprimorada, o mesmo vale para itens de cura unindo certos líquidos as ervas que acha. Há comprimidos que nos faz ver a localização dos itens de toda a área, sendo bem uteis para encontrar os que estão bem escondidos, na questão de munição e cura há uma boa quantidade espalhada pelos cenários e dentro das caixas.

            Após um certo evento acabamos controlando a Mia que inicialmente não tem arma, mas vai encontrando algumas no decorrer e precisando encarar Mofados, também achamos outra fita que revela o que causou toda essa confusão envolvendo ela e Eveline. De inicio o game está com uma pegada sobrenatural, inclusive com aparições de uma Senhora na cadeira de rodas em locais que inimigos não aparecem até ela sumir e de uma garota, algo bem próximo de um Silent Hill.

            Só que depois descobrimos que se trata de uma arma biológica que foi criada para ser uma arma de infiltração, mas com o desenvolvimento de emoções acaba saindo do controle e ataca a todos que a impeçam de construir sua família. Também sabemos que Lucas de alguma forma entrou em contato com os mesmos e tem feito relatórios de toda a situação desde que Eveline foi encontrada até aquele momento, sem contar que existe um antidoto contra a mesma que Mia consegue entregar a Ethan.

            Um ponto a se destacar no jogo é a que apesar do Ethan ser o protagonista você não consegue ter empatia com ele, acaba sendo o personagem menos carismático de todo o game, bem diferente dos vilões que apresentam bastante emoção. O destaque acaba indo para o Jack que é um perfeito psicopata que durante as lutas se diverte com a morte e caos, mas numa conversa mental com Ethan descobrimos ser uma pessoa boa que acabou sendo corrompida pela Eveline, mesmo assim não tem ódio da menina.

                                              Depois que tem essa conversa com o Jack Baker acaba sentindo muita pena do que aconteceu com ele

            A luta final contra a Eveline acaba sendo relativamente fácil, inicialmente se defendendo dos ataques mentais que ela solta até poder se aproximar e assim aplicar o antidoto na mesma, fazendo-a se desfazer. Após isso ela se torna um monstro gigantesco que precisa atirar sem parar na cabeça dela com todas as armas que possui, após vários tiros ela o joga no chão e de um helicóptero jogam a pistola Albert que tem balas especiais, após descarrega-la na Eveline acaba matando-a.

            Resident Evil 7 foi uma renovação necessária na franquia principal após o caminho que ela estava seguindo a partir do 5, trazendo uma história que tem poucos pontos de conexão com o que se via até agora e uma nova jogabilidade. A limitação de itens no inventário onde precisava controla-lo muito bem foi bem vinda, mas acima de tudo conseguiu trazer o terror de volta, fazendo os jogadores voltarem a ter medo de andar por certas áreas que está e não saber o que te aguarda.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

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PRISONER OF ICE – IMPEDINDO OS OCULTISTAS DE UTILIZAR OS PODERES DE CTHULLU PARA DOMINAR O MUNDO

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30/07/2021

            Point and Click acaba sendo um gênero onde raramente ocorre algum tipo de confronto contra inimigos, precisando utilizar bastante a sua cabeça para ser capaz de resolver os puzzles e usar corretamente os itens que encontra no caminho. Outro ponto que pesa nesses jogos é a história, onde ela precisa ser bem envolvente para conseguir te prender, além do desenvolvimento do personagem principal e também trabalhar bem com os coadjuvantes que vão aparecendo, tanto os bonzinhos quanto os vilões.

            Esse estilo de jogo chegou a sair nos consoles de 16 bits como Mega Drive, Super Nintendo e até no Sega CD, mas o maior sucesso acabou ocorrendo nos PCs na época do Windows 95 e 98. Mesmo com as limitações conseguiram criar jogos que se tornaram grandes clássicos como Grim Fandango, Full Throttle e The Dig, sem contar que para a nossa surpresa alguns deles saíram legendados ou até mesmo dublados em português, o que para Point and Click é uma mão na roda.

            A Segunda Guerra Mundial foi um período sombrio para a humanidade, onde a Alemanha Nazista causou o genocídio de milhões de pessoas dentro e fora dos campos de concentração, focando-se em Judeus, pessoas da comunidade LGBTQIA+ e ciganos. Hitler era um grande obcecado pelo ocultismo e segundo as lendas mandou soldados encontrarem objetos que tivessem um grande poder para garantir sua vitória, entre os mais famosos está a lança que perfurou o corpo de Jesus Cristo.

            Quando se fala no ocultismo sempre lembramos da figura do Cthullu, uma criatura gigantesca com tentáculos que tem um poder sobrenatural alto, podendo trazer com ela outros seres que acabam sendo uma grande ameaça a humanidade. Existem grupos de pessoas que cultuam este ser de outra dimensão, acreditando que no dia que conseguirem convoca-lo terão o poder e conhecimento absoluto, se tornando seres superiores enquanto ele faz na visão deles o mundo se tornar um lugar melhor.

                                                    Isso daqui é uma amostra de como será quando os seres comandados por Cthullu estiverem aqui

            Prisoner of Ice acaba pegando todos esses elementos e criando um jogo bem interessante na época, a história se passava em 1937 e começava após o submarino britânico H.M.S Vitória resgatar um norueguês chamado Bjorn Hamsun e dois containers. Ele era prisioneiro de uma base secreta da Alemanha na Antártica, após o mesmo sofrer um ataque precisa mergulhar, ele continua após submergir e nisso acaba atingindo um dos containers que vasa e algo estranho começa a sair dele.

            No jogo controla o Tenente Ryan que está dentro do submarino, mas após o ataque acaba vendo capitão sendo morto pela criatura que sai do containers, a partir disso assume o comando do H.M.S Vitória e lidando com os problemas internos e externos. Após sair do submarino acabamos indo a diversos lugares como uma base americana, um museu em Buenos Aires, uma prisão/base secreta dos nazistas, viajar para o futuro e por fim o local onde será realizado o ritual de invocação.

            Em cada um desses lugares tem um grupo de pessoas nas quais nós podemos interagir, procurando pegar as perguntas que tenham haver com a situação e assim consegui respostas que acabam ajudando nos puzzles. Nesse ponto se tem uma grande variedade onde em alguns casos precisa ter pego um item especifico para conclui-lo, tinham os que eram de fácil resolução e enquanto outros precisava pensar bastante para poder resolve-los, além das situações que se fizesse algo errado morria.

            Essa questão de poder morrer no game era algo bem raro de acontecer num Point and Click, em Grim Fandango não se tem essa preocupação, no Full Throttle isso só ocorre na parte final quando precisa fazer algumas coisas rápidas e fugir. Já no Prisoner of Ice esse medo já está presente desde do inicio do jogo, abrindo uma porta no momento errado, demorando para resolver um puzzle, acabando sendo visto pelo inimigo enquanto tenta se esconder ou escolhendo o diálogo errado.

                                                   Em algumas dessas mortes essa vai ser a imagem final que verá antes de precisar reiniciar o jogo

            Todos os itens que vai encontrando durante o gameplay ficam numa barra na parte de cima da tela, podendo ser combinados em alguns momentos e descartados após uma ação específica, quando vai para outra área não fica com nada que pegou na anterior. Existem algumas situações cômicas que ocorrem no jogo, principalmente quando Ryan está em Buenos Aires, como todo Point and Click ele é bem longo e pode se salvar o game a qualquer momento entrando no menu.

            A trilha sonora também é muito boa para a época, principalmente nos momentos onde se tem uma ameaça e ela fica mais tensa, gerando uma sensação de urgência, a dublagem é ótima e as vozes tem um sotaque em Buenos Aires e na base nazista. Existem alguns momentos no jogo que a história acaba sendo contada através de ilustrações acompanhadas de uma narração, as artes das mesmas acabam lembrando algumas pinturas antigas, nesses momentos temos informações importantes sobre a história.

            O desenvolvimento do Ryan é bem feito e você vai gostando dele e fazendo o possível para que o mesmo não morra, os personagens secundários funcionam muito bem com ele e alguns em certos momentos também tem a sua importância. O jogo acaba tendo dois finais que não se diferenciam muito um do outro, mas acabam deixando claro qual foi o destino do Ryan ao final do game, além do que poderia ser uma deixa para uma possível continuação que acabou nunca acontecendo.

            Prisoner of Ice é um ótimo jogo que traz uma história bem densa, conseguindo unir o Nazistas a sua busca desesperada por poder, ao ponto de tentar invocar Cthullu e seus subordinados para dominar o mundo. O fato de ser dublado permite que muitas pessoas possam ter acesso a ele e que atualmente está disponível na Steam, dessa forma todos aqueles que são fãs do gênero Point and Click podem se deliciar com esse game que te prende do inicio ao fim.

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Prisoner of Ice foi lançado para o PC em 1995;

  • O jogo foi lançado para o Sega Saturn em 23 de Dezembro de 1997;

  • O jogo foi lançado para o Playstation em 25 de Dezembro de 1997.

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RISE OF THE TOMB RAIDER – BUSCANDO A FONTE DIVINA E FINALMENTE SE ENTENDENDO COM SEU PASSADO

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06/09/2021

            A percepção do que é real ou lenda mudou bastante para Lara Croft após os eventos na Ilha de Yamatai, onde presenciou efeitos climáticos inesperados acontecerem ali, além de ver pessoas próximas acabarem sendo mortas. Também precisou lutar contra o exército Oni, os seguidores fanáticos do Mathais e por fim impedir que a Rainha Himiko passasse a alma dela para sua amiga Sam, após destrui-la conseguiram sair de lá, mas Lara sabia o que viu e precisava de respostas mais do que nunca.

            Isso acaba fazendo ir atrás dos estudos do seu falecido pai Richard Croft, que está buscando informações sobre a Fonte Divina e seu criador o Profeta, isso acaba fazendo com que seja ridicularizado na comunidade arqueológica e tratado como louco. Mas um outro grupo também acreditava na Fonte Divina e tinha interesse em obtê-la para controlar o mundo, a Trindade já existe há séculos e está no encalço do Profeta desde que ele apareceu, com o avançar do tempo foi aumentando seus recursos para localiza-lo.

            O começo das investigações da Lara a fazem automaticamente ser tratada como louca, do mesmo jeito que aconteceu com seu pai, chegando ao ponto de sua madrasta Anna ficar preocupada com a saúde mental dela e por arriscar sua vida. Assim como ocorreu com seu pai começa a sofrer perseguições da Trindade nos locais que vai em busca de fontes confiáveis sobre aparições do Profeta, nisso acaba se deparando com um dos comandantes mais radicais da organização que é Konstatin.

            Enquanto faz investigações dentro da Mansão Croft acaba sendo atacada por um agente da Trindade, só não acaba sendo morta porque Jonah aparece para ajuda-la, agora precisavam ir atrás de mais respostas e sabiam onde elas estavam agora. Após partirem para a Sibéria chegaram num ponto que os guias que os ajudavam não seguiriam mais em frente, então daquele momento em diante seriam apenas os dois novamente encarando uma grande aventura em direção ao desconhecido.

                                              É melhor se preparar bem Lara porque essa escalada que vai fazer não é nada perto do que estar por vir

            Visualmente se nota uma evolução nesse jogo para o anterior de 2013, principalmente nas feições dos personagens que estão mais realistas, os locais que vai explorando também são incríveis e é perceptível as consequências que eles causam nas roupas da Lara Croft. A parte inicial do jogo onde tem neve acaba sentido o desespero da personagem em tentar andar rápido e não conseguir, o mesmo vale quando acaba mergulhando em algumas áreas e sente o peso da água enquanto está nadando.

            A parte de escalada foi melhor desenvolvida no jogo, mesmo tendo agora dois  machado de escalada os locais estão mais perigosos, precisando procurar o melhor ponto para saltar e logo em seguida se agarrar ou equilibrar. No decorrer do game vai conseguindo novos equipamentos e melhorias que facilitam bastante em certos pontos e até mesmo evita algumas mortes quando erra o salto, além de poder explorar áreas que até um ponto do jogo não era possível se chegar.

            Jonah foi a única pessoa a continuar próximo da Lara após o incidente em Yamatai, se preocupando com a saúde mental dela e também tentando colocar um pouco de juízo na cabeça, falando para dar um tempo nas investigações sobre a Fonte Divina. Mas após o ataque na Mansão acaba topando partir para a Sibéria ajuda-la na investigação, só que uma avalanche acaba separando-os e só se reencontram no vilarejo, quando necessário acaba entrando em combate e arriscando a própria vida para proteger Lara.

            Sofia é a filha de Jacob e uma das lideres do vilarejo na luta contra a Trindade, de inicio ela não confia em Lara por conta da invasão e ter visto amigos serem mortos por eles, mas depois de algumas ações acaba ganhando o respeito e gratidão dela. Ela é bem conectada ao pai e se preocupa em ele arriscar a vida em alguns momentos, no avançar da história vai nos ajudando junto de outros guerreiros do vilarejo a entrar em áreas mais complicadas, além de segura-los o máximo que puder para ganhar tempo.

                                                     Se existe uma certeza no jogo é que ainda bem que a Sofia está do lado da Lara e não contra ela

            Jacob é o líder atual do vilarejo e acabamos conhecendo-o dentro de uma prisão que era dos soviéticos, onde estava sendo torturado para passar a localização da Fonte Divina, então se une a Lara para ambos conseguirem sair dali. Se mostra como alguém que todos respeitam e confiam na sua palavra e decisões, além de numa conversa com a Lara entender os motivos dela está fazendo aquilo, mas conseguir fazê-la entender o quão perigoso é a Fonte Divina acabar caindo nas mãos da Trindade.

            A exploração do jogo continua sendo um dos seus pontos fortes, usando o instituto consegue localizar coisas importantes para serem coletadas como madeira, plantas de cura, cogumelos, minério, óleo e outras coisas. Sem contar que ao encontrar alguns mapas vai descobrindo novos locais que são uteis para juntar fragmentos, moedas e ganhar pontos de experiência para poder adquirir novas habilidades, além de poder retornar a maioria dos lugares e explorar pontos que não podia acessar por não ter o equipamento necessário.

            Na questão de combate é igual a do game anterior, onde se tem as 4 armas principais para utilizar (arco e flecha, pistola, escopeta e metralhadora), além dos machados para usar na luta corpo a corpo e de forma silenciosa. Só que no decorrer do jogo vai conseguindo encontrar outros modelos, cada uma delas acaba se diferenciando da outra na questão de poder de fogo, capacidade de munição, velocidade de recarga, velocidade de disparo, equilíbrio e outros atributos.

            Continua sendo possível fazer melhorias nas armas, só que agora os fragmentos não são o suficiente, é necessário outros elementos que vai conseguindo obter a medida que explora áreas e vai caçando animais. Só que cada melhoria acaba sendo especifica daquela arma e na seleção das mesma indica quais pode se fazer isso naquele momento, também ficou bem especifico os materiais necessários para se fazer algumas munições modificadas, granadas, flechas explosivas, flamejantes e venenosas.

                                                          Não tem coisa melhor do que pegar esses canalhas desprevenidos e acerta-los em cheio

            Ana é a madrasta da Lara há muitos anos, desde que conheceu o seu pai numa convenção e acabou se aproximando dele, se apaixonaram e ficam juntos até o momento que ele faleceu, após isso continuou a cuidar da filha dele até a fase adulta. Tem um grande carinho pela Lara e fica preocupada com tudo que aconteceu recentemente, mas acaba tendo uma conexão também com a Trindade que vai  afetar a mente e principalmente a confiança que Lara tem nas pessoas.

            Konstatin é um dos comandantes mais fiéis da Trindade, usando a sua fé para decidir quais ações ira tomar e na maioria das vezes são bem violentas, tanto com seus inimigos quanto aliados que acabam cometendo erros e o desapontam. Seus único objetivo e conseguir pegar a Fonte Divina e o faz por motivos pessoais, deixando bem claro que pretende se tornar o líder absoluto da Trindade e fazer o mundo seguir seu caminho, além de ter uma possível conexão com a morte do pai da Lara Croft.

            Lara está tentando encontrar lógica no que vivenciou em Yamatai e a Fonte Divina parece ser o caminho para isso, mas após a avalanche acaba se separando do Jonathan, precisando criar um abrigo para sobreviver a Nevasca. Após ela passar tem que lidar com soldados da Trindade que começam a chegar aos montes, eliminando todos que aparecem na sua frente até que acaba sendo capturada, após fugir da prisão conversa com Jacob sobre a Fonte e outras coisas que a estão perturbando bastante.

            A medida que vai ajudando as pessoas no Vilarejo na luta contra a Trindade aprende bastante sobre eles, entendendo o porque de estarem ali lutando e percebe que realmente seja melhor a Fonte Divina nunca sair de lá, mesmo que as intenções dela sejam boas. Nessa jornada vai acabar se conhecendo mais e conseguindo também se reconectar de alguma forma com seu pai, além de seguir pelo caminho de continuar a impedir que a Trindade de alguma forma consiga ter o controle total do mundo.

                                                   Depois de tudo o que passou vai finalmente compreender as ações do seu pai e também perdoa-lo

            Uma grande novidade nesse jogo em relação ao anterior é a quantidade de roupas que a Lara tem a disposição, elas acabam não sendo apenas uma questão cosmética da personagem, cada uma delas tem melhorias únicas que acabam ajudando em certos pontos da jogabilidade. Sem contar que durante boa parte das cutcenes do game aparece com a roupa que está utilizando naquele momento, a maioria delas acaba obtendo ao fazer as missões secundárias que aparecem no game.

            As missões secundárias foram uma boa adição no jogo onde vai encontrando alguns guerreiros do vilarejo que pedem sua ajuda, normalmente elas ficam com um radar verde aparecendo no mapa, após fazê-las vai ganhando roupas e armas. Outra novidade é que um desertor da Trindade acaba criando um ponto de venda numa casa abandonada, com as moedas que vai encontrando consegue comprar novas armas, roupas, mapas e equipamentos que facilitam algumas coisas durante a jornada.

            Os desafios de tumbas e criptas continuam muito bons na parte de resolver puzzles para acessa-los, precisando analisar todo o ambiente e em alguns momentos ser rápido para poder conclui-lo, as recompensas sempre são de grande valor. A uma grande quantidade de arquivos para se obter, tanto textos quanto gravações que vão revelando informações importantes da história e da personalidade dos personagens, além das relíquias que algumas vezes precisa analisar com cuidado para achar coisas escondidas.

            Outra novidade fica na questão linguística, onde acessando textos e murais vai melhorando seu entendimento em mongol, russo e grego, permitindo ler pilares que possui informações importantes. Tem alguns combates contra chefes que são bem tensos, precisando ser rápido para desviar dos ataques, se esconder para pega-lo de surpresa e no tempo certo para causar um dano considerável no inimigo, além de encarar hordas de inimigos e descarregar toda a munição contra eles.

                                                   Com toda certeza essa batalha é um dos momentos mais tensos do jogo e vai morrer muitas vezes

            Uma novidade bem vinda no jogo foi a dublagem em português que trouxe vozes que combinaram bem com os personagens, algumas conhecidas e outras novas, mantendo o mesmo nível em comparação as voz original. Rise of The Tomb Raider consegue superar bastante o primeiro jogo em diversos aspectos e elevando ainda mais o desafio em ser a Lara Croft, com uma história sendo bem consistente e tendo boas reviravoltas que te deixam na expectativa do que vai vir daqui para frente.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O jogo foi lançado para o Xbox One e 360 em 10 de Novembro de 2015;

  • O jogo foi lançado para o Playstation 4 em 11 de Outubro de 2016;

  • O jogo foi lançado para o PC em 28 de Janeiro de 2016;

  • Esse é o terceiro trabalho em games da dubladora Fernanda Bullara, o primeiro como protagonista;

  • Esse é o primeiro trabalho em games do dublador Francisco Júnior;

  • Esse é o segundo trabalho em games da dubladora Beatriz Villa;

  • Esse é o segundo trabalho em games do dublador Glauco Marques.

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RESIDENT EVIL 7: NOT A HERO – TRABALHANDO COM A NOVA UMBRELLA PARA CAÇAR LUCAS BAKER

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01/10/2021

            Quando saíram os trailers do Resident Evil 7 muita gente acreditava que o jogo não teria nenhuma conexão com a franquia, até que nos minutos após o Ethan derrotar o chefe final do helicóptero acaba descendo o Chris Redfield. As teorias sobre o personagem explodiram devido ao visual e a forma que se apresenta, algo completamente diferente dos últimos jogos, alguns chegaram a cogitar que aquele na verdade era o Hunk, agente da Umbrella que havia aparecido no Resident Evil 2.

            Outra coisa que também deixou os fãs assustados foi o fato de estar o logo da Umbrella no helicóptero, sendo a única diferença a cor do símbolo que passou de vermelha para Azul, a Capcom safada sabia que isso acabaria gerando uma boa discussão. Por conta disso quando se termina o jogo automaticamente vem a informação de que pode baixar de graça a DLC Not a Hero, onde acaba controlando o Chris Redfield numa caçada para prender o Lucas Baker, o único membro da família que escapou.

            Durante o game normal vai obtendo mais informações sobre a Eveline ser uma arma biológica, fica claro que o Lucas acabou tendo contato com a empresa que a criou, recebendo um antidoto para recobrar a consciência e os informando sobre o estado da mesma. Nesse período também começou a fazer os seus próprios experimentos utilizando o mofo, tanto que o mofado gigante que enfrentamos algumas vezes é resultado disso, não se tem ideia do que ele está aprontando ainda.

            Agora com o resgate do Ethan e da Mia feitos o Chris pode se focar em ir atrás do Lucas Baker, descobriram que o laboratório dele está numa área das minas, no jogo normal passamos pela porta desse local que está fechada. Agora com 3 agentes desaparecidos precisa ir resgata-los e impedir que Lucas mande todos os dados que obteve para a empresa, além de precisar lidar com os mofados presentes no game e também com novas variações e armadilhas que estarão ali dentro.

                                                          Não tem melhor forma de lidar com os mofados do que dando um belo murro na cara deles

            A jogabilidade da DLC continua em 1ª pessoa como a do game principal, a diferença fica que ao deixar um mofado atordoado consegue soca-lo ou pisar na cabeça dele como rolou nos jogos anteriores. As armas que ele utiliza também são bem diferentes, a pistola Albert que ao desbloquear no jogo normal tem 3 balas aqui tem 9, a escopeta Martelo, uma faca e granadas comum, incendiária e flash, o item de cura e uma injeção automática, o inventário está um pouco de menor de quando termina o game com Ethan.

            Os mofados continuam os mesmo modelos que enfrentou antes, mas agora há adição de três novas espécies, uma que é imune a munição normal e um pouco maior que o mofado comum, precisando de balas modificadas da Albert para causar dano. O outro são seres rastejantes que ficam se agarrando ao corpo do Chris e dá para mata-los com a faca, a última é uma versão mais robusta do mofado gigante que solta os seres rastejantes, em algumas áreas tem um esporo venenoso que vai consumindo o filtro da mascara que usa.

            Na questão da história acabamos descobrindo que o nome da empresa que fez a Eveline se chama Conexões, enviaram cientistas para ajudar o Lucas na pesquisa e novas utilizações para o mofo. Só que temos apenas relatos de cientistas sobre como foi trabalhar com ele nesse período, teria sido muito interessante se tivéssemos mais informações sobre a empresa em si, a importância da Mia nela e principalmente se tinha alguma ligação com a Umbrella do passado.

            Falando da Umbrella no inicio do jogo dentro do inventário temos informações sobre a origem dela que é de 2007, sendo reformulada pelo Governo dos EUA para ser utilizada como uma empresa contra o Bioterrorismo, contando com novas pessoas e antigos trabalhadores. Honestamente acho que era desnecessário terem introduzido ela agora, pois fica estranho eles não terem agido em grandes ações que rolaram nos Resident Evil 5 e 6, além de que existe a Neo-Umbrella que continua ligada ao Bioterrorismo.

                                                  Não dá para entender porque acharam que seria uma boa ideia trazer a Umbrella desse jeito no game

            Em cada uma das áreas que vai entrando tem alguns desafios que precisa superar como minas, metralhadoras automáticas presas em locais estratégicos e salas com explosivos, além de uma bomba presa ao pulso colocada pelo Lucas. Nelas precisa pegar chaves para acessar o laboratório e também itens essências para conseguir avançar no jogo, além de algumas moedas que pode utilizar para abrir gaiolas que tem itens para aumentar a vida e velocidade de recarga.

            Existem momentos que sente como estivesse em uma armadilha dos Jogos Mortais, algumas delas acaba tendo uma pegadinha aonde fazer o óbvio acaba se ferrando, tem situações que vai precisar correr contra o tempo e contar com a sorte para sobreviver. Algumas áreas acabam tendo uma grande quantidade de mofados para enfrentar e num espaço relativamente pequeno, além da luta contra o novo Mofado que acaba sendo bem complicada pelo dano que ele causa.

            Lucas Baker acaba tendo uma participação relevante na DLC, aparecendo de frente para o Chris de surpresa, num pequeno vídeo e em áudio, mas ele como chefe final acaba sendo bem decepcionante. Após levar um tiro na cabeça acaba desmanchando e cria um casulo, após sair dele é um monstro parecido com a 3 forma do Willian Birkin no Resident Evil 2 Remake, atacando com as suas garras e em um certo momento solta uma overdose de esporos, precisando recarregar o oxigênio para não tomar dano.

            Not a Hero acaba fazendo um ponto final na história da família Baker que foi contaminada pela Eveline, mas acaba não trazendo as respostas que muitos esperavam sobre a empresa responsável pela arma biológica. Aqui temos a ideia de que Chris está determinado a impedir que o Bioterrorismo se espalhe, após os acontecimentos do Resident Evil 6 tem a preocupação em proteger a sua equipe a todo custo, mas as vezes não é possível fazer isso e a única coisa que pode fazer é seguir em frente.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A DLC Not a Hero foi lançada de forma gratuita no dia 12 de Dezembro de 2017.

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MORTAL KOMBAT – O MELHOR JEITO DE DEFENDER A TERRA É SAINDO NA PORRADA

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29/10/2021

            Jogos de luta sempre são algo bem fácil e ao mesmo tempo complexo de se jogar, pode simplesmente apelar com voadoras, rasteiras ou ganchos nos inimigos, só procurando se defender e pular de algumas magias inimigas. Na questão de complexo se deve a tentar executar os golpes especiais do personagem durante a luta, que naturalmente acabavam dando um dano muito maior que soco ou chute, quando se tratava do Mortal Kombat a primeira opção era a melhor alternativa.

            Meu primeiro contato com a franquia acabou sendo o Mortal Kombat 2 e o jogo era bem complicado, com poucos continues e não conseguindo chegar nem na metade da torre, além de tomar muitos fatalities de cenário. No cenário onde estava o Shao Kahn sentado no trono achava estranho os dois personagens que estavam acorrentados alí, só imaginando que eles poderiam ser desbloqueáveis depois de terminar o game, isso só foi acontecer quando joguei através de emulador.

            Depois acabei assistindo o primeiro filme e gostando bastante, mas sentindo falta de outros personagens que estavam presentes no jogo, nos arcades de Shopping encontrava bastante maquinas do Mortal Kombat 3 que sempre tinha gente jogando. Na locadora que costumava alugar fitas do Mega Drive tinha chegado o primeiro Mortal Kombat, fiquei bem curioso em ver como ele era em comparação a sequência e se a dificuldade era do mesmo nível e aluguei.

            A primeira surpresa foi pela quantidade de lutadores que eram 7, sem contar a diferença do visual do Liu Kang, Johnny Cage e Raiden, a presença do Kano e Sonya Blade que no jogo seguinte estão acorrentados. No consoles o da Sega acabou saindo na frente por conta de um código que permitia a liberação de sangue, enquanto que no Super Nintendo isso não acontecia, sem contar que o fatalities de cada personagem e de cenário já estavam presentes e eram bem complicados de realizar.

                                                Assim como a tela branca do Akuma fazer fatality no Mortal Kombat era algo para poucos na época

            É possível notar como tudo no jogo é mais simples em comparação a sequência, tendo uma quantidade menor de cenários e como os fatalities não eram tão elaborados, mesmo assim foi algo surpreendente na época. A trilha sonora está muito boa e ele também tem alguns segredos, como uma luta secreta que ocorre no cenário da ponte contra o que seria o Reptile no futuro, cada personagem tem o seu próprio final que é apresentado com um texto e algumas imagens.

            Outra novidade que foi trazida no game foi que os lutadores não eram personagens criados em 2D, mas sim dubles que gravaram todos os seus movimentos de combate num fundo verde e depois foram inseridos digitalmente. A única exceção acabou sendo o lutador Goro que foi feito de massa e seus movimentos no estilo stop motion, boa parte dos dubles acabaram fazendo mais de um personagem no jogo como é o caso do Daniel Pesina que fez o Johnny Cage, Scorpion e Sub-Zero.

            Na questão de jogabilidade falo que foi mais fácil realizar alguns golpes especiais nesse jogo do que no Mortal Kombat 2, conseguindo me sair melhor utilizando o Sub-Zero e o Johnny Cage, mas também recorrendo a voadora e gancho quando necessários. A Torre era dividida em três estágios, no primeiro enfrentando 7 lutadores, depois encarando 3 duplas e por fim Goro e o Shang Tsung, entre algumas lutas rolavam os desafios onde precisava ultrapassar a marca da barra para destruir madeira ou concreto.

            No primeiro estágio foi bem tranquilo de ir enfrentando todos os lutadores, conseguindo aprender os padrões de ataque e aproveitar os melhores momentos para contra-atacar. Já no segundo estágio a situação ficava mais complicada por ter que vencer dois lutadores por 2 rounds, como ambos vinham com o HP cheio precisa vencer o primeiro perdendo pelo menos metade da vida para conseguir encarar o seguinte de boa, senão a chance de perder o round era bem grande.

                                                O melhor jeito de recepcionar o segundo lutador era já metendo aquele golpe que dava um bom dano

            O mais louco é que nessas lutas de dupla o corpo do primeiro derrotado ficava no cenário até o final, além de não terem entre as duplas o clone do lutador que está utilizando naquele momento. A última luta acabava rolando num calabouço e depois de vence-la do nada o Goro caia na tela, a barra de vida enchia e nem tinha a chamada do Round 1, já cai na porrada precisando se defender dos socos dele, projeteis e pulos que acabam te dando um grande dano.

            A luta final com o Shang Tsung acaba sendo bem tranquila porque ele apenas ataca com 3 bolas de fogo seguidas, mas vai se transformando nos outros lutadores para te enfrentar e também dá um dano bem alto. Mortal Kombat foi um game que acabou trazendo novidades no cenário dos jogos de luta que tentou ser replicada em outros, tanto a utilização de pessoas reais quanto a violência, mas ele foi o único que sobreviveu e conseguir marcar a vida de tantas pessoas no inicio dos anos 90.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Mortal Kombat foi lançado nos Arcades em Agosto de 1992;

  • Em 1993 foi lançado as versões para Mega Drive, Super Nintendo e Master System.

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GOD OF WAR – BUSCANDO A VINGANÇA COM MUITO SANGUE, VIOLÊNCIA, PUTARIA E PUZZLES PARA RESOLVER

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26/11/2021

            O gênero Beat 'Em Up foi muito forte nos games da geração 8 e 16 bits, mas quando chegou na geração 32 e 64 bits ele quase foi extinto, pois a maioria dos jogos eram focadas em RPG, luta, terror ou tiro em primeira pessoa. Os jogos que foram lançados nesse estilo a maioria acabava sendo em 3D que era a moda na época, alguns realmente eram muito bons, mas o restante não funcionava por conta de diversos problemas, na época do PS2 e Xbox a situação não melhorou muito.

            Só que nesse período acabou nascendo um gênero chamado Hack and slash, onde em determinadas partes do jogo vai se enfrentando diversos inimigos, utilizando diversas armas e magias para conseguir derrota-los. Em diversos games ele acaba trazendo elementos de RPG como ganhar pontos que pode usar para melhorar armas e magias, além de encontrar itens que vão aumentando a quantidade de sangue e magia que o personagem pode ter, dessa forma incentivando bastante a exploração de todo o cenário.

            Nesses jogos tem alguns momentos que precisa realizar certos puzzles, alguns exigindo velocidade na resolução, encaixando as peças no lugar certo e até mesmo derrotar uma certa quantidade de inimigos em uma área especifica. Muitos games acabaram fazendo grande sucesso nesse estilo, um dos que chamaram mais a atenção do público foi o God of War que era exclusivo do Playstation 2, trazendo uma clássica história envolvendo buscar por poder e vingança.

            Já vimos muitas produções utilizando a Grécia Antiga como pano de fundo para uma história, a maioria delas acabando pegando como protagonista Hercules, que era o filho de Zeus. No filme 300 muitos acabaram sendo apresentados aos Espartanos, uma classe de guerreiros de Esparta que desde da infância treinaram para se tornarem os melhores soldados do mundo, baseado neles a Santa Monica Studios acabou criando o espartano Kratos que estava em busca de vingança e redenção.

                                                         Para conseguir chegar no seu objetivo Kratos vai precisar encarar muitas criaturas clássicas

            Kratos era um general em Esparta que vivia para a guerra, comandando suas tropas e exterminando seus inimigos, suas ações acabam gerando debates com sua esposa como fazia tudo isso apenas para si mesmo. Durante a luta contra os Bárbaros acabaram sendo derrotados, no momento que seria morte faz um acordo com Ares para vencer, após ter seus braços presos pela corrente que está ligada as Blade of Chaos derrota o líder bárbaro e se torna um servo do Deus da Guerra.

            Durante seu tempo como agente de Ares acaba matando milhares de pessoas, muitas delas inocentes, durante o ataque a uma vila que tinha a benção da Deusa Atena acaba matando a sua esposa e filha. Nisso descobre que tudo foi um plano do Deus da Guerra para que não tivesse mais conexões, assim se tornaria o guerreiro perfeito, atormentado pela culpa acaba tendo as cinzas da sua família fixadas no seu corpo por uma feiticeira, dessa forma todos saberiam que ele era o Fantasma de Esparta.

            Um ponto a se destacar na jogabilidade é a facilidade que se tem para utilizar as Blades of Chaos, a arma principal que são duas laminas presas em correntes nos braços do Kratos por Ares. Consegue se fazer diversos combos com as mesmas apertando os botões Quadrado e Triangulo sozinhos ou combinados, a medida que vai evoluindo-a libera novos golpes que permitem uma variedade maior de combos, podendo ultrapassar os 100 hits numa tela com muitos inimigos.

            No jogo estão espalhadas diversos baús que acabam sendo identificadas pelas cores que emanam dentro, o verde serve para recuperar parte da vida, o azul para recuperar magia e o vermelho onde ganha orbs que são usadas para melhorar as armas e magias. Tem outros que estão presentes onde é possível encontrar as penas de fênix e os olhos de gorgon, com o primeiro após pegar 6 penas aumentava um pouco a magia, enquanto os olhos aumentava uma parte da vida.

                                                          Sempre é uma grande alegria acertar um combo nos inimigos que só podem aceitar a morte

            A maioria das cutcenes acabam ocorrendo durante o game, só em momentos que vai tratar da história e flashbacks acabam rolando cutcenes, começando com o que seria o final do jogo e então voltamos duas semanas antes daquele momento. Graficamente o jogo funciona muito bem no Playstation 2 e conseguimos ver a violência que tem nas cenas, uma coisa que eles não pouparam foi no goro que acaba rolando, principalmente com os inimigos acaba realizando finalizações especiais.

            Outro ponto que se destaca no jogo é em relação aos QTE (Quick Time Events) que acabam ocorrendo principalmente nas lutas contra os chefes, precisando apertar os botões no momento certo para poder aumentar o dano ou elimina-lo de uma forma bem gore. Em alguns precisa também apertar rapidamente o botão para conseguir matar a criatura e ganhar orbs vermelhas extras, se não faz isso precisa acerta-lo mais vezes até ele cair e ganha o número normal de orbs.

            Durante o jogo descobrimos que depois de ter se transformado no Fantasma de Esparta Kratos tem servido aos Deuses por 10 anos, tanto que o jogo God of War: Chains of Olympus do PSP explora um pouco desse período. Por conta da sua fama as pessoas que o reconhecem acabam ficando desesperadas, chamando-o de monstro, isso fica pior porque tem momentos do jogo que pode pegar pessoas comuns para matar e conseguir recuperar vida, além de Kratos não se importa em sacrificar alguns para alcançar seu objetivo.

            Sob os comando de Atena tem recebido as ordens dos Deuses, agora o maior desafio é justamente matar o Deus da Guerra, para fazer isso precisara encontrar a Caixa de Pandora que está num templo preso as costas de Cronos, um dos Titãs que ainda está vivo. Nessa jornada ira contar com a ajuda dos Deuses para poder enfrentar todos os desafios que aparecerem na sua frente, passando por diversos lugares incluindo o Inferno para onde vai após ser morto por Ares.

                                                           Essa foi a forma que Ares encontrou de em teoria deter o desejo de vingança do Kratos

            Falando dos Deuses cada um deles acaba oferecendo uma habilidade especial para Kratos, com eles aparecendo num portal e rolando uma prévia do que ela faz, após isso a magia fica ilimitada para poder testa-la. Tanto a de Poseidon quanto a de Hades acabam atingindo inimigos em área e são as melhores, a do Zeus é seu famoso raio que serve a longa distância, da Afrodite arranca a cabeça da medusa e pode tornar os inimigos em pedra e a da Artemis é uma espada que acaba deixando de lado.

            Há uma boa variação de inimigos no jogo, a maioria acaba sendo soldados que usam ou não armaduras, as vezes vem versões deles com escudos dourados que precisa destrui-los antes de partir para cima. Há a presença das Sirens que usam seus gritos para atordoar, Ciclopes gigantescos que usam um bastão gigante ou maça presa as mãos para atacar, além dos Cérberos que o melhor é destrui-los na forma filhote, porque quando ficam na forma adulta dão um dano maior e levam mais tempo para matar.

            As lutas contra os chefes acabam sendo bem poucas no game, enfrentando a Hydra no navio, um touro de armadura dentro do templo e a luta final contra o Ares que acaba sendo dividida em três partes. No caso das duas primeiras precisa acerta-los por um certo tempo, até que aparece o botão circulo na cabeça dele e precisa realizar um QTE para dar mais dano, isso vai alterando algumas coisas no cenário ou neles que vai permitir fazer a finalização que gera uma pequena cutscene.

            Já o combate final contra Ares acaba sendo bem complexo, na primeira parte é uma luta direta contra ele que usa laminas que saem das costas, martelos e bolas de fogo para derruba-lo. A segunda parte tem que enfrentar diversos clones do Kratos e derrotar todos, sendo que acaba tendo um diferencial onde precisa controlar a sua vida, a batalha final acaba se parecendo com um cabo de guerra, onde precisa fazer a barra do seu lado ficar totalmente preenchida e a luta é mais complicada.

                                                    Não é todo dia que um mortal tem a oportunidade de ficar no mesmo nível e lutar contra um Deus

            Na questão dos puzzles tem uma boa quantidade durante todo o game, alguns precisa ser bem rápido para não ser morto e outros precisa pensar, não é nada complexo que seja impossível de fazer. O maior problema em alguns é quando precisa enfrentar os inimigos enquanto faz o puzzle, principalmente o que envolve os centauros onde precisa matar quatro dentro de dois círculos, tendo que se preocupar em não fazê-los sair do mesmo e não tem um baú perto para recuperar magia ou vida.

            Um ponto que o jogo não se segura é na exposição das personagens femininas, com várias tendo seus seios e bundas a mostra, tanto para secundárias quanto as inimigas, a única que escapa disso é Atena. Depois da cutscene onde a Deusa e Kratos conversam se encontra numa cama com duas mulheres seminuas, alí pode realizar o QTE do sexo onde precisa apertar os botões e fazer os movimentos certos do analógico, ao chegar no clímax recebe uma grande quantidade de orbs vermelhas, algo que se tornara recorrente no jogo.

            God of War é um Hack and slash muito bem feito que te faz realmente se sentir um guerreiro espartano, usando as Blades of Chaos de uma incrível que te permite dilacerar todos inimigos que aparecerem na sua frente. Trazendo uma história de vingança que deixa claro que Kratos não é um herói e nem alguém bom, só está em busca de alguma redenção e mesmo quando a consegue acaba não sendo aquilo que imaginava, isso vai acabar gerando consequências nos futuros jogos.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • God of War foi lançado para o Playstation 2 em 22 de Março de 2005;

  • O jogo recebeu uma versão remasterizada para o Playstation 3 em 30 de Abril de 2010;

  • O jogo recebeu uma versão remasterizada para o PS Vita em 9 de Maio de 2014.

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MARVEL’S SPIDER-MAN: O ASSALTO – REENCONTRANDO COM UMA VELHA AMIGA QUE TRAZ SORTE E AZAR

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13/12/2021

            Para quem acompanhou apenas os filmes pensa que o Peter só se apaixonou pela Mary Jane ou a Gwen Stacy, de fato nas HQs elas foram os maiores amores da vida dele, tanto que se casou com a MJ no universo regular e nos alternativos teve filhos com ela ou a Gwen. Mas na época que estava no colegial tinha uma queda pela Liz Allen e chegou a namorar a então secretária do Clarim Diário Betty Brant, teve outras namoradas nas HQ após o casamento dele e da Mary Jane ser desfeito pelo Mephisto na saga Um Dia a Mais.

            Mas teve uma que acabou tendo um relacionamento diferente com Peter que foi a Gata Negra, uma ladra que costumava roubar artigos de luxo e que em alguns momentos ajudava o Cabeça de Teia a deter um vilão. Só que Felicia Hardy se apaixonou inicialmente pelo Homem-Aranha, amando participar da ação junto com ele que gerava uma grande adrenalina, só que tinha zero interesse no Peter Parker, vendo-o como alguém totalmente sem graça e odiava quando ele tirava a mascara.

            Por conta disso Peter acaba se afastando da Felicia, para tentar provocar ciúmes nele começa a namorar Flash Thompson, só que acaba realmente gostando dele e se preocupando com o mesmo depois de ser atacado pelo Lapide. No final ela se tornou grande amiga tanto do Parker quanto da Mary Jane, ajudando ele em vários momentos como quando ocorre o sequestro da Tia May, após a saga Um Dia a Mais acabaram tendo uns encontros amorosos, mas nunca foi além disso.

            A personagem apareceu em algumas animações do personagem como o Homem-Aranha: A Série Animada dos anos 90 e O Espetacular Homem-Aranha de 2018, em ambas a sua origem acabou tendo alterações. Ela também esteve presente em games desde da época do Playstation com Spider-Man e  Spider-Man: Web of Shadows que acaba ajudando o Cabeça de Teia, mas não pode ser controlada e o Spider-Man: Edge of Time onde acaba sendo uma chefe que Peter precisa enfrentar enquanto está em 2099.

                                                           É dessa forma que acaba descobrindo qual é a sua Crush da infância e continua até hoje

            A DLC se passa depois dos eventos do primeiro jogo, com o Sexteto Sinistro na cadeia e Norman Osborn renuncia a prefeitura, além do Peter revelar sua identidade ao Miles que após ser picado por uma aranha geneticamente modificada também ganhou poderes. Com o Wilson Fisk e Senhor Negativo presos Nova Iorque não tem um grande chefão do crime no comando, isso acaba abrindo espaço para muitos mafiosos, em especial o Cabeça de Martelo que é o membro mais forte da organização criminosa Maggia.

            Nesse momento a Gata Negra acaba retornando a cidade depois de muito tempo longe, focando em roubar pen drives para o Cabeça de Martelo que vão lhe dar informações vitais para se tornar o novo Rei do Crime, o motivo para ela fazer isso é pessoal e suspeito. Por conta disso o Homem-Aranha acaba se envolvendo tentando descobrir o que está acontecendo, tentando ajudar Felicia e ao mesmo tempo impedir que o Cabeça de Martelo consiga colocar as mãos nos pen drives.

            A jogabilidade do game continua a mesma do anterior, com um combate bem rápido e utilizando a teia e os acessórios para conseguir deter os inimigos, já tendo a disposição todas as habilidades e melhorias dos equipamentos que adquiriu no jogo normal. Isso também vale para os uniformes que foi desbloqueando durante toda a jornada, após finalizar a DLC acaba liberando mais 3 que tem ligações com as HQs, além de continuar a jogar naquele mundo prendendo os criminosos.

            Falando nos inimigos que enfrenta por algum motivo desconhecido houve um aumento absurdo na dificuldade, onde as lutas acabam ficando bem tensas, principalmente quando os caras grandes com metralhadoras aparecem. O game principal eu joguei ele todo no Normal e foi de boa, mesmo em lutas contra os chefes, já nas DLC isso mudou radicalmente, parecia que estava na maior dificuldade, com os capangas do Cabeça de Martelo dando um belo dano e isso acabou tirando um pouco da diversão.

                                                    Quem poderia imaginar que esse cara com a metralhadora daria mais dor de cabeça que o Abutre

            Acabamos tendo uma missão secundária muito interessante de um policial que esta prestes a se aposentar, ele está atrás de obras de arte que foram roubadas pelo Black Cat original, que é o pai da Felicia Hardy e pede a ajuda do Aranha. De uma forma bem fluida enquanto vamos atrás dos quadros conhecemos mais sobre a origem da personagem nesse jogo, desde do passado do pai dela e o que ocorreu com mesmo a relação com Peter que começou como parceria contra o crime.

            Outra sub-missão que se torna complicada de completar é a que envolve a Screwball, onde ela continua com sua ideia insana de conseguir seguidores e curtidas fazendo o Homem-Aranha passar por situações bem difíceis. Estão espalhadas pela cidade e precisa realizar diversas ações como: Enfrentar inimigos utilizando apenas dois equipamentos e para ganhar mais tempo e causar um nocaute no Photobomb, resgatar reféns de forma silenciosa com limite de tempo e fazer manobras radicais passando pelos locais indicados.

            Em relação a conversas elas acontecem bastante por telefone durante o jogo, com a Mary Jane acaba sendo mais sobre o retorno da Gata Negra, como eles tiveram uma relação isso acaba gerando momentos de ciúme por parte da MJ e complicados por parte do Peter. Já as com o Miles acabam sendo sobre o futuro treinamento dele como Homem-Aranha, os cuidados que precisa ter para esconder os seus poderes, curiosidades em relação a ser um herói, toda uma preparação do que estava por vir no jogo dele.

            Os momentos de interação entre o Aranha e a Gata Negra são muito interessantes, pois a Felicia sempre está bem confortável com tudo o que está rolando, enquanto que o Peter fica meio tímido e algumas vezes não sabendo como reagir. Dessa forma ele acaba acreditando no que ela está lhe contando e disposto a ajudar, só que a gata Negra sempre acaba tendo segundas intenções para alcançar o seu objetivo, não vai se incomodar nem um pouco em deixar o Aranha como isca.

                                               A Felicia sabe como ninguém mexer com o Peter e fazê-lo se arriscar nas missões mais difíceis com ela

            Um ponto interessante do game é que tem dois momentos onde ambos acabam agindo juntos, no primeiro é um combate aberto onde eles enfrentam diversos inimigos, com a Felicia na maioria das vezes arremessando os criminosos. Já na outra precisam se infiltrar num armazém de forma silenciosa, aí podia ir marcando inimigos para ela pegar que facilitavam para você atacar o que estava próximo, uma mecânica que funcionou muito bem e poderia ter tido mais momentos como esse.

            Essa DLC acaba sendo um bom pontapé para a mini saga que ira rolar com as 3 envolvendo o Cabeça de Martelo, conseguindo trazer novos pontos sobre a relação do Peter com outros personagens como a Mary Jane e o Miles Morales. Acima de tudo introduziu de uma ótima forma uma personagem bastante querida e importante no mundo do Homem-Aranha, deixando um final para ela que te faz ficar com a pulga atrás da orelha e ansioso para jogar as próximas expansões.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição da Gata Negra foi na HQ The Amazing Spider-Man #194 de Julho de 1979;

  • A DLC O Assalto foi lançada em 22 de Outubro de 2018;

  • Marvel’s Spider-Man: Game of the Year Edition que contem as 3 DLC foi lançado em 28 de Agosto de 2019.

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MEGAMAN ZERO – O MAIOR DESAFIO É SOBREVIVER AS FASES DE PLATAFORMA

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03/01/2022

            Quando Zero apareceu no Megaman X ele era um Maverick Hunter que atuava ao lado do X caçando reploids que estavam cometendo crimes, no terceiro game da serie consegue jogar com ele, mas era apenas em certos momentos que o chamava. A partir do Megaman X4 era possível fazer toda a campanha com o X e Zero, nesse jogo em especifico acaba tendo diferenças na forma que a história acaba sendo contada, principalmente por esclarecer coisas sobre o passado dele.

            O Megaman X5 acaba gerando certas confusões por conta do que acontece com o Zero nos três finais do game, mas o que ficava claro era que o personagem tinha se sacrificado para deter Sigma e assim poder salvar X. Só que no jogo seguinte acabou trazendo o personagem novamente e a explicação de sua ressureição acabou sendo bem fraca, mas o final dele acaba sendo bem interessante, onde Zero pede para ser colocado numa capsula até que consigam descobrir a origem do vírus no seu corpo que pode afetar os Reploids.

            Anos se passaram e o X7 e X8 acabaram sendo muito criticados pelos fãs pela péssima jogabilidade que foi para o 3D e uma história bem ruim, muito se fala em um possível X9, mas até o momento a série está enterrada. Os portáteis acabaram se tornando o novo lar de games conectados a franquia Megaman como o Battle Network, além de remakes e novas versões de jogos clássicos, no Game Boy Advanced acabou aparecendo o primeiro game protagonizado pelo Zero.

            O jogo acaba usando o final do X6 para justificar o desaparecimento do Zero por 100 anos, onde agora os humanos vivem finalmente em paz sem a ameaça dos Hunters, mas para isso acabou sendo feito o genocídio de milhares de Reploids inocentes. Agora eles precisam lutar contra o exercito de robôs de Neo Arcadia que os ataca constantemente, numa busca desesperada por salvação acabam encontrando o local onde Zero estava e Ciel utilizando uma Cyber-Elf o traz de volta a vida.

                                             Fica bem claro que depois de 100 anos e com tudo que rolou Zero acabou sendo esquecido por todos

            A maior mudança acaba sendo no visual do Zero que é bem diferente da Série X, a única coisa mais parecida com o original acaba sendo o capacete dele, mas o visual novo também é muito bom e vai ser ponto importante nos futuros jogos. Graficamente o jogo é muito bom para um portátil e os efeitos dos tiros e ataques de energia são legais, consegue suportar uma grande quantidade de inimigos na tela em certos momentos, tem cenários visualmente bonitos, principalmente quando entra em Neo Arcadia.

            A trilha sonora também é boa, mas acaba sendo cansativo precisar ouvir a mesma música no momento que está explorando área quando não está em missão, mas durante as missões tem uma boa variedade entre elas. Tem algumas que acabam combinando com certos momentos gerando urgência ou causando desespero, toca a mesma música quando vai enfrentar os chefes e ela é boa, mas não chega a ser marcante como em outros jogos da série X.

            De inicio começa apenas com a Buster Shot, mas rapidamente já pega o Z Saber que acaba sendo a arma que vai mais utilizar no jogo, junto da Triple Rod, a pior de todas acaba sendo o Shield Boomerang que é complicado de usar. De inicio as armas estão no nível baixo e tem poucos movimentos, mas a medida que vai utilizando-as aumenta o nível e por consequência o leque de habilidades da mesma, chegando no ponto de poder carrega-las rapidamente para usar o golpe especial.

            Ciel é uma cientista e a líder da Resistência contra Neo Arcadia, que durante muito tempo procurou o Zero para ajuda-los nessa batalha, o motivo disso foi porque decidiu fazer um clone do X original que acabou não sendo o que esperava. Ela se sente muito culpada por isso ter causado o genocídio de milhares de reploids, seu único objetivo é que com a queda da cópia do X consiga ter um dialogo com os humanos que vivem em Neo Arcadia e assim acabar com essa guerra.

                                                          Olha Ciel se precisa agradecer MUITO o Zero pelo que ele está fazendo para a Resistência

            Uma novidade são os Cyber Elf, criaturas que encontra presos em capsulas, as vezes destruindo um inimigo e quando derrotava chefes, elas são divididas em Nurse, Hackers e Animals. O Nurse é totalmente focado em cura onde pode acabar criando sub-tanks, aumentar a vida (como eram os corações na série X) ou até dobra-la, Hackers serviam como suporte para ajudar nas missões como diminuir o tempo e paralisar inimigos, Animals dava habilidades como aumento na velocidade e facilidade em escalada.

            No game ficava com três de reserva para usar nas missões, normalmente esses não evoluíam, já os de upgrades fixos precisava alimenta-los com os E-Crystals que pegava explorando as áreas ou nas missões, podendo ter uma ou duas evoluções antes de usa-los. Só que a utilização dos Cyber Elf nas missões interferia diretamente no Rank que teria ao final do mesmo, além de outros fatores como demorar demais, tomar muito dano ou tomar Game Over e precisar dar Retry, com rank baixo dificultava o acesso a Cyber-Elf mais fortes.

            Sua jogabilidade é boa na questão de combate, conseguindo aprender quais armas são mais efetivas para certos inimigos e chefes, já a movimentação dele deixa um pouco a desejar na questão dos pulos, mas funciona na escalada de paredes. Uma coisa que irrita muito é que cada vez que morre durante a missão tem a opção de dar Retry, só que acaba começando do inicio da mesma e isso desanima bastante, sendo mais prático dar Load e ir farmar E-Crystals para evoluir mais Cyber Elf.

            Outra coisa que acaba sendo um grande problema no jogo são as parte em plataforma que são muitas, mas como não foram bem feitas acabam sendo uma dor de cabeça, precisando contar com agilidade e sorte para passar de primeira em algumas. Isso piora quando envolvia uma corrida contra o tempo como no caso da fábrica, sem contar que esses eram lugares que ficava bem complicado voltar para tentar farmar E-Crystals porque podia morrer, por um pulo mal dado, tomar dano e cair ou ser atingido por espinhos.

                                                                Esses lasers ativos conseguem te causar mais dor de cabeça do que alguns chefes

            Então temos a novidade de o jogo ser tecnicamente mundo aberto, onde pode acessar áreas que foram missões para enfrentar inimigos e farmar E-Crystals, vida e Cyber Elf, enquanto não faz uma missão especifica a área não é liberada. Podendo utilizar os Hackers que alguns fazem todos os inimigos droparem itens e outros os transformam nos inimigos clássicos do Megaman que são fáceis de eliminar, em certas áreas tinham os Trans Server que agilizavam o acesso há algumas áreas para farmar.

            O visual dos inimigos padrão acaba lembrando bem o do X, só tendo o seu rosto substituído por um olho vermelho, eles acabam atacando tanto com o buster quanto o saber, duas armas que ele utilizou nos jogos do Megaman X. Os 4 Guardiões de Neo Arcadia também lembram bem o X clássico por conta de suas habilidades como o caso do Fefnir, de aparência como Phantom e da personalidade que fica com a Leviathan e principalmente o Harpuia que é o mais racional do grupo.

            Assim como em todo Megaman tem o Boss Rush na fase final, primeiro se enfrenta os 4 comandantes de cada um dos Guardiões, depois disso vai para o confronto com eles que é complicado pelo cansaço, tendo uma grande surpresa na luta contra o Phantom. A luta final contra a copia do X é em duas partes, na primeira um confronto direto e ele vai mudando os elementos para te atacar, na segunda vira um ser alado e para acerta-lo e desviar dos golpes tem que usar as plataformas, mas se berserkar com o Triple Rod e dois sub-tanks consegue derrota-lo com muita facilidade.

            No inicio do jogo um Cyber Elf acaba entregando ao Zero o Z Saber para salvar Ciel de um robô, depois ele também consegue acessar os sistemas de Neo Arcadia que facilita o acesso de Zero pelo Trans Server. Após derrotar o último chefe nos é revelado que ele é na verdade o X original, que acabou lutando sozinho contra os Mavericks e Sigma por muitas décadas, no final isso acabou com a sua vida e por conta do seu grande poder ainda conseguiu viver como Cyber Elf.

                                                    Agora que ele havia partido apenas o seu amigo era capaz de conseguir trazer a paz aos Reploids

            O portátil acabou sendo o melhor lugar para trazer essa nova série focada em um personagem que foi conquistando muitos fãs, chegando ao ponto de ser preferido de jogar do que o próprio X e desenvolvendo sua própria história. Megaman Zero é um jogo que acerta em várias coisas em renovar uma franquia famosa, mas também erra em certos pontos que podem afastar várias pessoas de um jogo que possui um grande potencial, que veremos ocorrer nos próximos.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição do Zero foi no jogo Megaman X;

  • Megaman Zero foi lançado no Game Boy Advanced em 9 de Setembro de 2002.

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SUPER METROID – SAMUS TENDO SEU ACERTO DE CONTAS COM A MOTHER BRAIN

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31/01/2022

            Quando os dois primeiros jogos da série Metroid foram lançados tanto no Nintendinho quanto Game Boy limitavam o potencial dos jogos, mesmo eles sendo muito bons, Quando Super Metroid foi lançado no Super Nintendo vimos o que a franquia tinha a oferecer. Com toda surpresa a maior alegria dos fãs era o fato de ter pela primeira vez um mapa acessível no jogo, algo que facilitava bastante num dos pontos mais importantes do game que é a sua exploração, o primeiro passo para se consolidar como um jogo Metroidvania.

            Outro ponto que acaba melhorando de forma incrível é a trilha sonora do jogo, onde cada área tem seu tema principal que consegue nos dar idéia de como é o seu ambiente, sem contar os inimigos que tem seus próprios. A música que toca quando enfrenta os sub-chefes é bem parecida com aqueles que tocavam em filmes de terror, já a dos 4 chefes principais acaba tendo uma música que gera urgência no jogador, isso acaba vindo pela quantidade de mísseis e tanques que tem naquele momento para enfrenta-lo.

            O inicio do jogo já começa após o final do Metroid 2 do Game Boy, onde depois de matar a Queen Metroid acaba encontrando um bebê metroid que a considera como mãe, acompanhando-a até a nave e a deixa com pesquisadores numa estação espacial. Voltando lá acaba encontrando todos mortos e precisa enfrentar Ridley, mesmo que não tome muito dano dele ele acaba fugindo com o bebê e precisa fugir de lá antes da estação explodir, agora precisa voltar ao planeta Zebes onde enfrentou a Mother Brain.

            Uma coisa que é bem interessante de notar é os lugares que acessa inicialmente em Crateria que remetem a primeira vez que Samus foi ao planeta, principalmente onde ficava a Mother Brain na batalha final. Durante o game tem alguns locais que estão com a aparência de enferrujados, isso vale até mesmo para algumas estátuas Chozo onde pega os itens, a área do jogo é muito maior do que dos anteriores, isso se deve ao poder de processamento do Super Nintendo, mas isso também significa mais chefes.

                                                   Tenho pena de quem precisou limpar esse lugar depois da sequência de autodestruição terminar

            O jogo está dividido em 6 áreas, sendo que 3 estavam presentes no primeiro Metroid (Brinstar, Norfair e Tourian) e as outras são novas (Crateria, Wrecked Ship e Maridia), tanto Kraid quanto Ripley acabaram perdendo as suas áreas particulares. Todas as áreas tem as suas particularidades como Maridia ser aquático com tubulações e areia movediça, em Norfair se sente dentro de um vulcão com lava para todos os lados, Brinstar ter uma vasta vegetação e cavernas e Tourian a área mais tecnológica.

            A forma como vai encontrando as habilidades e equipamentos também é bem feita, a primeira que encontramos acaba sendo a Morph Ball que será de grande ajuda, depois dela são os misseis comuns e a bombas. A partir disso os extras vai ter que precisar explorar bastante todas as áreas que entrar, só que a grande vantagem é que o mapa marca com um ponto a localização de um item, aí só precisa ter as habilidades necessárias e sorte para conseguir pega-lo.

            Uma coisa bem legal no game é a liberdade que tem para explorar todas as áreas, inclusive aquelas que em teoria não poderia acessar naquele momento, podendo usar de algumas estratégia para já pegar habilidades ou equipamento, mas isso levara tempo. Falando em equipamentos esse é o jogo que colocaram mais itens para a Samus utilizar como a Grapple Beam que consegue usa-lo para se pendurar em certas partes e o X-Ray Scope que é para localizar passagens secretas, algo que antes usava a Power Bomb.

            Há uma grande variedade de inimigos em todas as áreas, cada um deles com características próprias e que são resistentes a certos tipos de ataques, precisando sabe identificar rapidamente qual é a fraqueza dos mesmos. Assim como em todos os jogos da franquia existe um certo local onde aparecerem constantemente inimigos voadores, alí consegue farmar bastante vida e munição quando estiver em baixa, tem alguns que liberam apenas um tipo de item para poder recuperar.

                                                 Sempre é muito bom encontrar esses lugares para dar aquela reabastecida antes de voltar ao combate

            Visualmente ele é incrível para a sua época, começando com a chuva que cai quando se chega no planeta, após voltar a superfície ela já parou, sem contar as áreas com lava, ácido e água que realmente te da a impressão de estar dentro dos mesmos pela coloração. Consegue ver os detalhes em todas as áreas do game, sem contar as mudanças físicas na armadura da Samus quando consegue acessar  a Variant Suit e depois a Gravity, sendo que no original só havia apenas uma mudança de cor.

            Para conseguir acessar as áreas precisa atirar nas portas e as azuis já estão abertas, as rosas precisa atirar 5 mísseis comuns, verde tem que usar um super míssil e as amarelas é necessário a Power Bomb. Todos os acessos ao chefe antes de entrar precisa destruir a proteção da porta que normalmente é um olho, de inicio ele não faz anda, mas nos últimos começa a atacar com um raio, quando entra numa sala de luta contra sub-chefe ou chefe a porta acaba ficando cinza, só sendo liberada depois de mata-lo.

            A evolução da arma principal também é algo que vai ajudando bastante nas lutas contra inimigos, começando pelo Charge Beam e evoluindo com o Ice Beam, Spazer Beam, Wave Beam e o Plasma Beam que precisa desativa o Spazer para usa-lo. A Power Bomb acaba sendo a melhor para poder limpar uma área contra vários inimigos, nas lutas contra os misseis acabam sendo a melhor opção de dar dano, se eles acabarem tem que apelar para a arma principal carregando-a ao máximo.

            Os chefes do jogo são sensacionais pelo seus tamanhos e formato, a maior mudança fica por conta de Kraid que agora é gigante, disparando do seu corpo espinhos grandes que dão um belo dano se atingi-lo e menores voando por toda a tela. Ridley também aumentou de tamanho em comparação ao do Nintendinho, voando pelo cenário e atacando com bolas de fogo, com o rabo como se fosse uma lança ou agarrando Samus, sem contar que o espaço é pequeno e embaixo da plataforma tem ácido.

                                                        Com toda certeza essa é uma das versões mais fortes e apelonas que já fizeram do Ridley

            Algumas batalhas dos chefes acabam exigindo concentração e certa estratégia para conseguir vencê-los, no caso do Ridley acaba sendo mais saber o momento certo de disparar os mísseis nele e procurar não errar. Com o Kraid é necessário atirar nos olhos para fazê-lo abrir a boca e assim acerta-lo, normalmente o melhor é usar o Beam carregado para os olhos e os misseis na boca, além de ficar destruindo os espinhos menores para poder recuperar vida e misseis.

            Contra o Phantoon acaba utilizando o X-Ray para consegui ter uma idéia de onde ele pode aparecer, assim conseguir acerta-lo com os misseis, além de destruir as chamas que solta para também recuperar vida e míssil. Já o Draygon tem uma sacada muito especial que é utilizar a Grapple Beam em um dos painéis elétricos que destruiu no momento que ele o agarra, assim acaba eletrocutando-o até a morte, só que isso é bem arriscado se estiver com pouca vida e acabar morrendo.

            No Metroid 2 acabamos conhecendo mais dos Metroids e suas diversas evoluções, onde ficavam mais fortes e também inteligentes, o que de certa forma acabaria dificultando outras pessoas de controla-los. Isso acaba explicando o fato da Mother Brain ter gerado uma evolução diferente no Baby Metroid, onde ele acaba aumentando em relação a tamanho e assim absorver diversos seres, mas mantendo uma mentalidade infantil que a permitiu ter um fácil controle sobre ele.

            A luta final contra Mother Brain inicialmente lembra a da última vez, onde está rodeado de ácido e sendo atingido por diversos raios, precisando destruir a cúpula de vidro para poder acertar e derrota-la. Só que ela acaba nos surpreendendo com uma segunda forma humanoide, precisando acertar na cabeça dela várias vezes, até o momento que utiliza um ataque especial que praticamente acabaria com a luta se não fosse pelo sacrifício do Baby Metroid para proteger aquela que considerava como sua mãe.

                                                            Esse é um dos momentos mais emocionantes e inesperados de toda a franquia Metroid

            Super Metroid foi um jogo que conseguiu gerar uma grande revolução na sua época, trazendo elementos que estão presentes em diversos jogos até os dias de hoje, com uma atmosfera de tensão digna de filmes como Alien. O melhor de tudo é saber que quem encarou todas essas criaturas infernais e ficou entre a vida e a morte foi uma mulher, Samus Aran se consolidando como uma das personagens femininas mais foda dos games e que marcou a vida de diversas pessoas.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Super Nintendo foi lançado em 21 de Novembro de 1990;

  • Super Metroid foi lançado em 19 de Março de 1994.

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MARVEL SPIDER-MAN: GUERRA DE GANGUES – QUANDO SE LEVA PARA O LADO PESSOAL NUNCA TERMINA BEM

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23/03/2022

            Quando Peter Parker se tornou o Homem-Aranha acabou sendo visto como uma ameaça graças as matérias sensacionalista do J. Jonah Jameson, com muita gente em Nova Iorque vendo com desconfiança suas ações na cidade. Mesmo assim conseguiu o apoio de algumas pessoas que consideram que ele faz o certo ao salva-las, nesse grupo também estavam alguns policiais que viam nele uma grande ajuda em colocar os criminosos na cadeia, especialmente os supervilões.

            Dois Capitães de Policia que confiaram nele foram George Stacy e Jean DeWolff, nos seus momentos foram pessoas que compartilhavam informações com o Aranha, fazendo investigações de operações envolvendo supervilões. Só que diferente dele eles eram humanos que poderiam morrer por diversos motivos, isso aconteceu com o Capitão Stacy que impediu que tijolos atingissem um garoto durante a luta do Homem-Aranha contra o Doutor Octopus, antes de morrer pede para o Peter cuidar da sua filha Gwen.

            No caso de Jean DeWolff acaba sendo assassinada pelo Serial Killer Devorador de Pecados, essa foi uma morte que mexeu bastante com o Aranha, a ponto de quase mata-lo de porrada e precisando ser impedido pelo Demolidor. Muitos anos se passaram nas HQs e o Homem-Aranha ocasionalmente contava com alguns policias, mas nada de uma ajuda esporádica, até que apareceu a Capitã Yuri Watanabe e eles começam a trabalhar juntos na resolução de crimes.

            No jogo Marvel Spider-Man essa parceria foi de grande importância, desde do inicio do game quando ocorre a invasão ao edifício do Wilson Fisk até a fuga de prisioneiros e os ataques do Sexteto Sinistro. Sem contar algumas missões secundárias quando age como ”Agente Aranha” para resolver problemas para a polícia, mas um ponto a se destacar é a relação de respeito e até uma certa amizade que se cria entre eles, com um procurando proteger o outro quando consegue.

                                                         Agora com a guerra dentro da Maggia essa aliança de longa data vai ser fortemente testada

            A dificuldade do game no modo normal continua bem alta, isso se intensifica pelo fato dos capangas do Cabeça de Martelo terem acesso aos equipamentos da Silver Sable, dessa forma acabam aumentando o seu poder de fogo e complicando a vida do Aranha. As missões secundárias estão presentes e temos a nova temporada da Screwball dando ao Cabeça de Teia tarefas insanas para conseguir aumentar o número de views e curtidas do seu canal, sempre usando o Photobomb para aumentar o impacto da live.

            Nas missões de invasão a depósitos do Cabeça de Martelo Mary Jane vai passando informações sobre o passado do pai da Yuri que era policial, mostrando que ele acabou tendo ligações com a Maggia e isso é algo que deixa a Capitã bem incomodada. Falando em conversas elas vão acontecendo entre a MJ e o Miles Morales, no caso dele é mostrar que para ser um bom Homem-Aranha tem que usar a cabeça, até mesmo no momento que vai se balançando pela cidade.

            Na história o Cabeça de Martelo tem interesse em virar o novo Rei do Crime, está disposto a tudo para conseguir isso, mesmo que signifique derrubar os outros Dom que estão dentro da organização Maggia da qual faz parte. Por conta disso Yuri faz uma operação junto do Aranha para pega-lo, enquanto ele distrai os capangas do lado de fora ela com uma equipe entra para poder pega-lo, só que a situação não termina nada bem e isso acaba gerando um medo e raiva bem forte dentro da Watanabe.

            Durante toda a missão principal vai vendo as ações do Cabeça de Martelo se intensificarem, tanto em sequestrar os Dom como tentar roubar o projeto Olympus da Silver Sable, chegando ao ponto de atacar um depósito da polícia. Com isso também temos a reação da Yuri que começa a ficar furiosa com tudo que está acontecendo, decidindo agir com as próprias mãos indo atrás dos homens do Cabeça de Martelo e do próprio para mata-lo, mesmo que signifique atacar o Homem-Aranha.

 

                                            Nesse momento quis que o Cabeça de Martelo sentisse o mesmo medo que causou a ela e outros policiais

            A última missão é impedir os outros Dom de serem soterrados vivos, esse momento é bem complicado porque precisa lidar com uma grande quantidade de capangas usando armas da Sable, ao mesmo tempo que precisa parar o caminhão betoneira de jogar cimento. Após isso temos o confronto contra o Cabeça de Martelo que está utilizando uma armadura, o combate contra ele acaba lembrando um pouco a luta contra o Rino, precisando se desviar das investidas que dão muito dano.

            O combate direto com ele é bem complicado e precisa enrola-lo na teia para conseguir acerta-lo com mais golpes, também é bom arremessar objetos que estejam ao redor e usar os golpes especiais quando a barra estiver cheia. Depois de acerta-lo várias vezes acaba chamando reforço e precisa se livrar deles, o melhor jeito é arremessa-los para cima do Cabeça de Martelo, quando a luta termina acaba tendo um momento bem tenso com a Yuri e com um final que acaba te surpreendendo.

            Novamente a DLC conseguiu trazer uma trama com boa história, que vai aprofundando os personagens coadjuvantes e com reviravoltas que provavelmente terão impacto nos futuros jogos. Infelizmente a dificuldade continua desbalanceada e isso acaba gerando alguns incômodos que atrapalham a diversão, a última DLC vai concluir essa guerra de poder que está acontecendo em Nova Iorque, criando novas alianças e futuro vilões para o Homem-Aranha ter que enfrentar.

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição da Capitã Yuri Watanabe foi na HQ The Amazing Spider-Man #600 em Julho de 2009;

  • A primeira aparição do Cabeça de Martelo foi na HQ The Amazing Spider-Man #113 em Outubro de 1972;

  • A DLC Guerra de Gangues foi lançada em 20 de Novembro de 2018.

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SONIC CD – UMA GRANDE AVENTURA ENTRE O PASSADO, PRESENTE E FUTURO

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22/04/2022

            O Mega Drive foi um console que acabou fazendo um grande sucesso em diversos países do mundo, inclusive aqui no Brasil onde teve a longa parceria com a Tectoy que gerou a tradução de jogos e algumas adaptações como os games da Turma da Monica. Só que no Japão a disputa contra o Super Nintendo estava bem forte e então decidiram que precisavam avançar mais para vencer, algo que estava começando a ficar popular pelo mundo era uma nova mídia chamada CD.

            Então começaram a desenvolver um aparelho que poderia ser um novo console e que poderia ser acoplado ao Mega Drive, fazendo assim a famosa venda casada para novos interessados no videogame de 16bits da Sega. Após algum tempo acabou surgindo o Sega CD que tinha uma capacidade de espaço muito maior que o do cartucho, assim permitindo certas novidades nos games como cutcenes, dublagem, jogos interativos e com uma parte sonora e gráfica muito superior.

            Como o foco do Sega com a novidade era o público japonês acabaram sendo lançados diversos jogos por lá que nunca receberam tradução para o inglês, alguns sendo continuações de games lançados no Mega Drive ou novas versões dos que saíram nele. Também se arriscaram com estilos de jogabilidades que eram mais presentes em games lançados para PC como o famoso Night Trap, The Masked Rider: Kamen Rider ZO e Snatcher que foi escrito e dirigido por Hideo Kojima que criou a franquia Metal Gear Solid.

            Obviamente o maior mascote da empresa também ganhou um jogo nessa novo console, se aproveitando do poder do CD ele acabou ganhando pela primeira vez uma abertura animada, com direito a música cantada tocando. Assim conseguimos ver ele realizando todos os movimentos que ficaram bem famosos nos games de uma forma fluida, além das suas expressões e tendo finalmente uma idéia do quão grande é o mundo onde ele vive suas aventuras.

                                                          Sem contar que mesmo com sua barriguinha consegue ser tão habilidoso quanto um Ninja

            Uma grande mudança é a forma como o Sonic corre ao atingir a super velocidade, com as pernas se movimentando como se fosse uma esteira, sem contar que os cenários acabam sendo mais complexos e detalhados. Na questão dos inimigos são bem comuns na franquia e houve um aumento nos perigos que pode acabar encontrando durante algumas fases, outra surpresa é que nos jogos clássicos ao destruir um robô saía um animal, mas nesse ao destrui-lo acaba caindo uma semente e nascia uma flor.

            Como esse game foi feito antes do Sonic 3 ele só tem a disposição nas caixas o escudo, super velocidade mostrando o tênis, as 10 argolas, as estrelas que dão invencibilidade por um certo tempo a vida com cara do Sonic. O jogo também se aproveitou para trazer novas músicas tanto quando pegava o tênis, as estrelas e a vida que são muito boas, a parte sonora também surpreende por trazer pela primeira vez a voz do Doutor Robotnik quando vai se enfrenta-lo em cada fase.

            Outra boa surpresa que o jogo apresenta é a introdução da Amy numa versão mais nova na segunda fase, já demonstrando rapidamente que tem uma grande paixão pelo Sonic seguindo-o e liberando corações. Outro personagem famoso que surge é o Metal Sonic que a primeira coisa que faz é justamente sequestrar a Amy, tendo na Stardust Speedway uma disputa de corrida contra ele que é bem complicada pelo trajeto, espinhos e a barreira dele que dá dano e precisando no final chegar na sua frente.

            São 7 fases dividas em 3 cenários como acontecia no Sonic 1 de Mega Drive e Master System que são: Palmtree Panic, Collision Chaos, Tidal Tempest, Quartz Quadrant, Wacky Workbench, Stardust Speedway e Metallic Madness. Cada uma delas com um visual único que te impressiona bastante, a novidade fica por conta de placas que está escrito “Passado” e “Futuro” onde após passar por elas tem que alcançar uma certa velocidade como o Delorean, após isso ocorre uma transição e vai para um dos momentos.

                                                                 Essa deve ter sido a viagem mais louca que o Sonic já passou em toda a sua vida

            Existem grandes diferenças entre os 3 destinos que pode ir no jogo, começando que cada um deles tem sua própria música que são muito boas, no passado temos um ambiente cheio de plantas e animais e no futuro está tudo dominado por maquinas e poluições. Os dois primeiros cenários sempre acontecem no presente e podendo ir para o passado ou futuro, mas o terceiro é apenas no futuro onde precisa vencer o Robotnik, depois destrói um tanque que acabam caindo no chão diversas sementes que geram flores.

            Com relação as lutas contra os chefes digo com tranquilidade que elas são muito boas, o nível de dificuldade vai evoluindo em cada fase, infelizmente a batalha final não é tão complicada em outros jogos, sendo fácil aprender os movimentos dele. Muitas das batalhas acabam sendo complexas mais pelo cenário do que pelo próprio Robotnik, como a Collision Chaos que é um pinball tendo que destruir os obstáculos até chegar nele e a Wacky Workbench, onde precisa subir em blocos acionados por magnetismo desviando das pedras.

            Infelizmente nem tudo são flores no jogo começando que ele possui dois finais, no primeiro Robotnik foge com uma Esmeralda do Caos, então Sonic pegando uma pedra e gira para acerta-lo, ao faze-lo gera uma fumaça no formato do rosto do vilão. Para ter o melhor final nos dois primeiros cenários de cada fase tem que voltar no passado, destruir o holograma do Metal Sonic e um aparelho que prende animais, assim o terceiro cenário futurista ganha um visual mais vivo e verde, mudando até mesmo a música para algo mais positivo.

            Como falei o jogo foi lançado antes do Sonic 3, mas no anterior ao se juntar as 7 Esmeraldas do Caos pode virar o Super Sonic, algo que não acontece nesse game e honestamente acaba sendo um fator para não ir atrás delas. Por falar das Esmeraldas as fases bônus para conseguir obtê-las é uma das piores que já joguei na vida, precisando acertar óvnis numa pista de corrida em um tempo limitado, sendo que se acaba saindo da mesma o tempo corre mais rápido, acabei conseguindo apenas 1.

                                                               Parabéns para quem fez as fases bônus porque cumpriu com o objetivo de te ferrar

            Ao terminar o game os créditos tem momentos de anime que vão mostrando todos os lugares que o Sonic passou, além dos robôs que enfrentou e uma música cantada, mostrando claramente todo o potencial que o Sega CD tinha em relação a jogos. Infelizmente acabou sendo o único jogo inédito do personagem no console e não recebeu ports dos que foram lançados no Mega Drive, mas conseguiu ser muito marcante pelo que fez na lore do Ouriço Azul e pela experiência que proporcionou a todos os fãs dele.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Sega CD foi lançado no Japão em 12 de Dezembro de 1991;

  • Sonic CD foi lançado em 23 de Setembro de 1993.

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RESIDENT EVIL: REVELATIONS 2 (CLAIRE E MOIRA) – LIDANDO COM O MEDO DO PASSADO PARA ENCARAR OS MONSTROS DO PRESENTE

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10/06/2022

            Depois do final da Umbrella os seus donos acabaram fugindo para diversos lugares junto dos cientistas, isso fez a venda de armas biológicas criadas por ela se espalhar por todo o mundo, principalmente nos países Africanos. Com isso a quantidade de pessoas sendo vítimas de B.O.W nos conflitos acabou escalando rapidamente, os governos locais e de fora na maioria das vezes não agem da forma que deveriam, assim os inocentes ficam a própria sorte nessa guerra infernal.

            Por conta disso organizações criadas ou não por governos começaram a agir para combates os grupos terroristas, sendo a  principal a FBC comandada por Morgan Lansdale, mas após as revelações sobre seu vinculo com o grupo Veltro foi desfeita. Com a FBC sendo desfeita seus recursos de estrutura, financeiro e pessoal foram repassados a BSAA, que tinha sido fundada por pessoas que já haviam encarado a Umbrella como Jill Valentine, Chris Redfield e Barry Burton.

            Enquanto seu irmão seguiu para o caminho do combate Claire Redfield foi pelo de ajudar as pessoas, entrando para a Terra Save que é uma organização que atuava nos locais de conflito onde armas biológicas foram usadas, prestando socorros e resgates de vitimas. Atuando em locais como Terragrigia e Kijuju para ajudar os locais da melhor forma, foi isso que acabou atraindo a atenção de Moria Burton e decidiu entrar para a Terra Save, mesmo com seu pai Barry indo contra.

            Moira e Claire se aproximaram por conta da forte amizade que existe entre Chris e Barry, com ele sendo também uma figura paterna para os irmãos Redfield, por conta disso Claire conviveu bastante com as filhas dele e se tornou uma irmã mais velha para elas. Só que durante uma festa da Terra Save acaba acontecendo um ataque, com soldados prendendo muitos membros como ela e Claire, após várias horas depois acaba acordando no que parece ser uma prisão abandonada.

                                                       Agora as duas vão precisar trabalhar juntas para conseguirem saírem juntas desse pesadelo

            Resident Evil: Revelations 2 acabou trazendo velhas mecânicas e algumas novidades para a franquia, uma que se manteve foi a utilização de dois personagens na campanha principal, trazendo do Resident Evil Zero a possibilidade de trocar durante a jogatina. A maior novidade no game foi que ele acabou sendo lançado em 4 capítulos (Colônia Penal, Contemplação, Julgamento e Metamorfose) ao final de cada um deles era exibido um trailer do que iria rolar no seguinte.

            A jogabilidade continua igual ao dos anteriores podendo atirar e andar, quando deixa o inimigo atordoado pode utilizar um ataque físico, trazendo do primeiro Revelations as Custom Parts para modificar todas ou certas armas que tem um número determinado de slots. Durante todo o jogo vai encontrando pedras preciosas que variam de valores que se somam ao PB final do Capítulo, com ele é possível fazer melhorias dos personagens de forma geral e algumas sendo mais especificas em certas habilidades.

            O jogo se passa em 2011 dois anos após os eventos do Resident Evil 5, na prisão já vamos percebendo que algo estranho está acontecendo, o principal detalhe nos personagens são braceletes que estão nos seus pulsos. Aí somos apresentados ao T-Phobos, um vírus que acaba reagindo ao nível de medo que a pessoa tem, a medida que ele aumenta a cor do bracelete vai mudando de verde para laranja, vermelho e por fim quando está piscando indica que o vírus dominou a vítima e a transforma numa Arma Biológica.

            A pessoa responsável pelo sequestro dos membros da Terra Save é uma mulher que se identifica apenas como Supervisora, vigiando todos os passos deles através de câmeras, fazendo-os seguirem por caminhos que ela acaba determinando. Na maior parte do game temos contato com ela apenas por sua voz atravesses dos braceletes, colocando todos a prova para determinar quem é o melhor candidato para o seu projeto secreto que só é revelado na outra jornada próximo do final.

                                                             Se não tivesse esse vidro a Claire e a Moira teria partido para cima dela com tudo

            Durante todo o jogo a Claire acaba sendo a personagem de ataque, utilizando a faca e também armas que são acessadas pelos botões direcionais, tendo a disposição certos tipos de pistolas, submetralhadoras, escopetas e Magnum. Enquanto que a Moira na maior parte do tempo acaba ficando de suporte com a lanterna encontrando itens escondidos que brilham ao serem iluminados, além de também cegar inimigos para ataca-los com o ataque físico ou atirando, mas se a usa demais tem que esperar recarrega-la.

            Ela também tem a possibilidade de atacar utilizando um pé de cabra, podendo finalizar os inimigos que estão no chão, além de deixa-la abrindo as portas que estejam presas com pedaços de madeira enquanto usa a Claire para atirar. Apenas com a Moira consegue abrir caixas militares que estão espalhadas pelas áreas que está, usando o pé de cabra para encontrar o ponto de pressão para poder abri-la, tendo níveis variados de dificuldades e lá acha Custom Parts, joias de alto valor e as bolsas para aumentar o espaço do inventário.

            Os principais inimigos que elas encaram são os Aflitos, seres deformados e extremamente violentos, alguns se transformam e viram bombas vivas que explodem ao se aproximar, precisando usar a lanterna da Moira para acelerar o processo. O cabeça de ferro acaba sendo mais resistente e causa bastante dano com o seu machado, sendo melhor usar a escopeta para derruba-lo, cachorros infectados e o Vulcanúria é um ser grande que lança bolas de fogo, todos tendo sido modificados com o T-Phobos.

            Assim como aconteceu no primeiro Revelations esse jogo acaba não tendo muitos chefes para se enfrentar, o primeiro é o Pedro Mutante que se transforma ao ser totalmente dominado pelo T-Phobos e como estava com uma britadeira se torna uma ameaça. O outro chefe é o Neil infectado com o Uroboros pela Supervisora, ficando do tamanho próximo de um El Gigante e mantendo a consciência, mas como no 5 acaba sendo vulnerável ao calor e isso expõe os pontos fracos dele.

                                        Essa com certeza é uma das melhores batalhas desse jogo em dificuldade e uso das duas protagonistas

            O desenvolvimento que vamos tendo das duas personagens é muito bom, vendo elas passarem por momentos de tristeza, desespero, raiva e até mesmo alguns cômicos, isso acaba aparecendo bem mais na Moira que passa por algo assim pela primeira vez na vida. Na relação Claire e Moira conseguimos perceber que acabou acontecendo algo de ruim entre ela e o seu pai, tanto que só o chama de Barry e não gosta que façam a conexão entre os dois, além de ficar xingando várias vezes como qualquer adolescente faria.

            A vida é mostrada de acordo com a tela que vai ficando vermelha e embaçada, a parceira que está sendo controlada pela CPU também toma dano, dependendo do dano que levou precisa ir resgata-la senão acaba morrendo. Tem alguns inimigos que podem acabar causando sangramento, nisso o sangue fica espirrando sem parar na tela e aumentando o dano até usar o torniquete, nesses casos a CPU é bem útil de ir cura-lo com rapidez, também vai melhorando o tempo que leva para os itens de cura fazerem efeito.

            No game consegue encontrar ervas verdes que são as principais e as vermelhas que aumentam a quantidade da anterior, além de munições que estão em caixas que pode destruir ou usando a lanterna da Moira. Tem itens como álcool, pano, pólvora, pó químico e garrafa que podem ser combinados para criar armas secundárias que são usadas por ambas, também cria os especiais como torniquetes para quando tem sangramento ou um desinfetante para limpar a visão, todos tem um número limitado do que pode carregar em um slot.

            Com relação a troca de personagens é algo bem fácil de fazer no gameplay, conseguindo usar as melhores habilidades das duas contra alguns inimigos, no momento que vem em bando fica mais complicado, mas a CPU que controla o outro faz um bom trabalho, a quantidade de puzzles é boa e tem que ser preciso e cuidadoso em vários deles para conseguirem faze-los sem ninguém morrer, isso se intensifica na parte da fábrica quando uma depende da outra para avançar e tem um tempo limite para sair.

                                                 O desespero de escapar dessa fábrica é gigante e piora quando quer abrir a caixa militar que tá alí

            A jogabilidade é muito boa e há uma grande variedade em relação aos cenários que passa, começando pela prisão e indo para uma cidade abandonada, matadouros e fabricas, o esgoto e finalmente o prédio onde está a Supervisora. Na parte musical o game também está mandando bem com boas músicas que funcionam maravilhosamente em momentos de tensão, principalmente o combate contra o Neil Monstro e as fugas da fábrica e da ilha no capítulo final.

            Investigando bem as áreas acaba encontrando diversos documentos que dão pistas do que acabou ocorrendo naquela ilha, vendo como a chegada da Supervisora mudou tudo drasticamente, as desconfianças dos moradores e sofrendo com os experimentos feitos neles. Se no primeiro Revelations as referencias eram A Divina Comédia do Dante Alighieri agora era do escritor Franz Kafka, com frases suas sendo expostas toda vez que se iniciava o jogo ou um novo capítulo.

            Outra coisa que acaba sendo um grande diferencial é que cada capítulo possui duas jornadas, uma da Claire e Moira e outra do Barry e da Natália, com uma diferença de tempo em torno de 6 meses. Toda as ações que acaba realizando da Claire e Moira acaba tendo uma consequência direta na do Barry, desde coisas pequenas que vão facilitar ou dificultar o caminho deles, combates inesperados e até mesmo uma mudança no final que acaba sendo bem dramática e reveladora.

            Resident Evil: Revelations 2 na jornada com a Claire e Moria acaba investindo bastante nos momentos de terror e puzzles tensos, gerando momentos que qualquer passo errado ou demora acabara resultando em uma morte brutal. Mas também consegue trazer elementos de ação que são bem feitos e precisando de certa estratégia para conseguir derrotar o maior número de inimigos com rapidez, o final da jornada delas deixa muitas perguntas sem respostas que serão respondidas ao jogar com a outra dupla.

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O episódio 1 Colônia Penal foi lançado em 25 de Fevereiro de 2015;

  • O episódio 2 Contemplação foi lançado em 03 de Março de 2015;

  • O episódio 3 Julgamento foi lançado em 11 de Março de 2015;

  • O episódio 4 Metamorfose foi lançado em 18 de Março de 2015;

  • Essa é a primeira vez que a Moira é uma personagem jogável e protagonista em Resident Evil;

  • Essa é a quarta vez que a Claire é protagonista de um game da franquia.

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MARVEL’S SPIDER-MAN: COMANDO SILVER – TRABALHO EM EQUIPE SEMPRE ACABA DANDO UM MELHOR RESULTADO

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01/07/2022

            Apesar de na maioria das vezes agir sozinho contra criminosos e supervilões tinha momentos que o Aranha  se aliava a alguns heróis, por conta de estarem investigando um caso em comum ou precisarem deter uma grande ameaça. Os métodos do Homem-Aranha acabam sendo parecidos com o de outros como o Demolidor e Luke Cage e conseguem trabalhar bem juntos, com o Wolverine acaba sendo um pouco difícil por ele não ter problema em matar os inimigos quando é necessário.

            Isso acaba se complicando quando tem que agir junto do Justiceiro, já que Frank Castle costuma eliminar todos os inimigos que aparecem na sua frente, algo que sempre gerava discussões de como iriam agir juntos e confiarem um no outro ao estarem separados. Uma das pessoas com quem o Aranha já atuou junto e também precisou enfrentar em certos momentos foi a mercenária chamada Silver Sable, uma jovem que nasceu em Symkaria e foi treinada pelo seu pai que era um Caçador de Nazistas.

            Depois de treinada começou a realizar missões como mercenária e anos depois fundou a empresa Silver Sable International, a mesma responsável pelo treinamento de agentes e realizar missões de segurança, resgate e prisão de indivíduos perigosos. Justamente nessas ações seu caminho acaba se cruzando com o do Cabeça de Teia, gerando confrontos por pensarem de forma diferente sobre uma ação ou se unirem para pegarem o inimigo, o jeito piadista do Aranha acabam irritando ou divertindo a Sable.

            Quando Sable chegou a Nova Iorque para ajudar na defesa da cidade contra o Senhor Negativo as ações do grupo dela foram bem agressivas, chegando a prender pessoas inocentes e isso fez o Homem-Aranha atacar os agentes dela e também virar um alvo. De inicio os dois não vão com a cara um do outro, mas com o avançar do que ocorre na cidade se veem forçados a trabalharem juntos, até que conseguem chegar num denominador comum para impedirem as ações do Sexteto Sinistro.

                                                    Agora que começaram a se entender melhor o Cabeça de Martelo não vai ter nenhuma chance

            A terceira e ultima DLC do Marvel’s Spider-Man acaba trazendo a Silver Sable de volta a Nova Iorque, seu objetivo é recuperar todos os equipamentos que o Cabeça de Martelo roubou dela para poder dominar a Organização Maggia e a cidade. O principal motivo de conseguir todo esse armamento de volta é para levar ao seu país Symkaria, onde está acontecendo uma guerra civil que causa grandes estragos ao mesmo, suas armas iriam impedir um ditador de tomar o controle.

            Para o Homem-Aranha esse retorno dela acaba gerando um caos maior na cidade por conta dos métodos que utiliza para recuperar seu equipamento, sem o apoio da Capitã Yuri Watanabe que foi suspensa a situação acaba ficando complicada. Na missão secundária que fazemos sobre ela entramos numa investigação privada que a mesma estava fazendo, o termino dela acaba sendo impressionante e pode fazer Yuri seguir por um outro caminho e futuramente entrar em confronto com o Aranha.

            Ajudando um voluntário da guerra de Symkaria acabamos tendo mais informações sobre o que está acontecendo lá, toda essa situação faz Mary Jane decidir ir ao país cobrir tudo o que está rolando por lá,  assim fazer o mundo ter contato e procurar ajudar. Nas conversas com o Miles Morales já está quase tudo pronto para que tenha aulas práticas com os lançadores de teia, isso é algo que acaba aterrorizando o Jameson ao ver que agora tem dois Homens-Aranha na cidade.

            Outra que dá as caras pela ultima vez é a Screwball, que continua com a sua insana idéia de usar o Homem-Aranha para conseguir likes e views da sua live, fazendo-o passar por diversas situações e lidando com criminosos de jeitos mais inusitados. Só que quando decide fazer uma festa para celebrar seu momento é a chance que o Aranha tem para conseguir prende-la, após fazer diversos Photobomb e destruindo drones consegue prende-la, assim acabando com os crimes e a carreira de streamer dela.

                                                            Agora vamos ver se vai conseguir internet boa para fazer Lives de dentro da cadeia

            A alta dificuldade acaba sendo o ponto fraco dessa DLC e das outras, isso piora pela quantidade de equipamentos da Sable que os capangas do Cabeça de Martelo estão utilizando agora, os ataques em grupos sempre acabam nocauteado o Aranha em algum momento. Algo que foi bem feito é a jogabilidade de quando os dois acabam lutando juntos dentro do esconderijo, o mesmo ocorre no momento que vão enfrentar o Cabeça de Martelo na base escondida da Silve Sable que está no mar.

            O visual do Cabeça de Martelo é algo extremamente insano, na DLC anterior estava utilizando uma armadura e agora está com o corpo totalmente robótico, apenas mantendo a sua cabeça que já tem uma resistência fora do normal. A forma como se descobre a maneira de derrota-lo é com o retorno de um personagem importante para o Aranha, o combate que é bem complicado precisando desviar das suas investidas e imobiliza-lo e atacar com tudo, após deixa-lo tonto tem que segura-lo para que Sable use o laser em sua cabeça.

            A forma como a luta termina deixa dúvidas se o Cabeça de Martelo está vivo ou não, algo que só será visto nos futuros jogos do personagem, depois pode continuar a explorar a cidade prendendo os criminosos que estão por aí. O saldo final das 3 DLCs acaba sendo bom mesmo com a questão da dificuldade, por nos dá coisas legais sobre certos personagens, aprofunda-los mais e já deixar o caminho aberto para o que vira pela frente, principalmente na relação Peter e Mary Jane e o inicio da trajetória heroica do Miles Morales.

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • A primeira aparição da Silver Sable foi na HQ The Amazing Spider-Man #265 de Junho de 1985;

  • A DLC Comando Silver foi lançada em 21 de Dezembro de 2018.

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PARASITE EVE – A EVOLUÇÃO É O CAMINHO DA DESTRUIÇÃO E TAMBÉM A ÚNICA SALVAÇÃO

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15/09/2022

            Se existe algo que é constante em todo o universo é que ele sempre está evoluindo, desde do acontecimento do Big Bang diversos planetas passaram por evoluções, em todas acabou surgindo um certo nível de vida e inteligência. Na Terra vimos isso acontecendo com o surgimento dos diversos tipos de dinossauros, após a queda do meteoro acabaram surgindo outras como leões, elefantes, crocodilos e os seres humanos que evoluíram muito até se tornarem o Homo Sapiens.

            Quando se chegou nos tempos atuais a humanidade acabou se considerando o ápice de toda a cadeia de evolução, por ser o único ser capaz de andar em duas pernas sem problemas, conseguir utilizar diversos tipos de ferramentas, falar e principalmente raciocinar. Mas os outros seres a sua forma conseguiram também evoluírem tanto fisicamente quanto mentalmente, isso também vale para aqueles que não são visíveis aos olhos humanos como as Mitocôndrias.

            As Mitocôndrias acabam sendo responsáveis para o bom funcionamento das células humanas, por consequência conseguir fazer o corpo humano não ter nenhum tipo de problema, sendo assim as pessoas precisam que as Mitocôndrias funcionem bem para viver. Elas estão presentes dentro do nosso corpo desde que o ser humano surgiu no mundo, no universo sempre teve uma coisa que existiu primeiro e no caso da Mitocôndrias não é diferente, a primeira a ser identificada acabou recebendo o nome de Eve.

            Por ter sido a primeira naturalmente poderia ter evoluído junto com a humanidade, passando por diversos corpos e assim como ela avançando cada vez mais em suas habilidades e pensamentos. Então não seria surpresa que em um momento poderia chegar no ponto que tomaria uma forma física e assim fazer o que deseja, com esse tipo de controle poderia ser capaz de até dominar o mundo e fazê-lo ficar a sua imagem, a única coisa que estaria no seu caminho seria justamente a humanidade.

                                              De inicio a Eve quer ver o circo pegar fogo e as pessoas sentirem apenas uma fração do que pode fazer

            Parasite Eve é um game que acabou sendo lançado na época do Playstation, trazendo uma boa novidade na questão de jogabilidade e usando ao máximo o poder gráfico do console na questão do 3D, em especial nas cutscenes. Sem contar que a sua história começa de forma surpreendente e só vai aumentando a medida que avança no jogo, trazendo reviravoltas e com personagens em sua maioria sendo muito bem aproveitados, além de uma ótima protagonista feminina num período que isso estava começando a se tornar comum.

            O jogo se passa na cidade de Nova Iorque e se divide em 6 capítulos (Resonance, Fusion, Selection, Conception, Evolution e Liberation), cada capítulo se passa em um dia começando na Véspera de Natal onde ocorre a apresentação de ópera. Tendo a disposição um mapa grande onde vai para as áreas que o jogo está indicando durante a investigação, mas consegue voltar na Delegacia que na maior parte do tempo é o local seguro e em outras áreas para poder farmar e ganhar level.

            Hans Klamp é um cientista extremamente arrogante que é especialista em Mitocôndrias e faz seu trabalho no Museu de Arte e História, é justamente com ele que Aya e Daniel recebem informações sobre a origem das Mitocôndrias e como elas funcionam. Mesmo com a ordem de evacuação da cidade fica e isso gera suspeitas do que pode estar fazendo, sem contar que no primeiro encontro que tem com ele a Aya acaba tendo uma visão do passado de quando era criança onde ele aparece.

            Daniel Dollis é o parceiro da Aya há pouco tempo e eles estão se dando bem, após a coletiva de imprensa acaba ficando do lado dela contra o Capitão de Polícia e começam a investigar o que pode estar ocorrendo em relação a Eve. Acaba tendo baixos e altos no relacionamento com o seu filho Ben e é bem temperamental em certos momentos, depois do incidente da Delegacia assume o comando e vai auxiliando Aya e Maeda a obterem informações e encontrarem uma forma de deter Eve.

                                                           Além de defender sua parceira Aya e tentar obter informações não importando os meios

            Kunihiko Maeda é um cientista do Japão que acaba vindo a Nova Iorque interessado em pesquisar o surgimento da Eve na cidade, principalmente por algo similar ter acontecido no Japão anos atrás, além de fazer analises de amostras da Eve e do sangue da Aya. Rapidamente se da bem com ela e Daniel e vão procurando informações de quais seriam os próximos passos da Eve, além de em certos momentos entregar a Aya amuletos da sorte para que as coisas rolem bem.

            A parte de equipamentos acaba sendo bem simples onde tem apenas um cassetete para o combate corpo a corpo, arma de fogo e colete, mas cada um deles tem três atributos que podem ser aumentados com os pontos que ganha ao subir de level. Outro ponto interessante são que esses três podem receber upgrades que melhoram certas coisas nele que ajudam na batalha, mas para isso precisa usar as Tools que encontra em baús e escolher bem qual ira repassar porque a arma ou colete que retirou o upgrade é descartada.

            Com relação as armas de fogo começa com a pistola que leva na ópera e com o passar do jogo vai encontrando outras dentro de baús como pistolas, submetralhadoras, rifles, escopetas e lança-granadas com variações de atributos e upgrades. Entre elas acaba tendo diferenças em relação ao carregamento para usa-las, com escopetas, rifles e lança-granadas demorando bem mais que pistolas e submetralhadoras, sem contar a quantidade de munição que vinha em cada uma.

            Na jogabilidade acaba se utilizando o estilo RPG ganhando level e novas habilidades, mas as ações da Aya só podiam ser feitas após carregar uma barra que fica junto da vida, podendo usa-la para atacar, usar itens de cura ou as habilidades que vai ganhando. Podia se movimentar na área determinada para ter o melhor ângulo e conseguir causar mais dano no inimigo, assim como manter distância e desviar dos ataques dele que poderiam vir a qualquer momento, isso ficava complicado pela quantidade que estava na tela.

                                                         Aquele momento que uma cabeça precisa pensar e ser mais rápido do que três cabeças

            Uma coisa que acaba sendo um problema no jogo é o inventário que de inicio é pequeno e vai aumentando a medida que sobe de level, mas há necessidade de pegar itens chaves te faz ter que deixar algo nos baús para liberar espaço. Na delegacia tem um depósito onde consegue armazenar os itens de cura, revives, equipamentos e munições e assim liberar mais espaço antes de partir para uma missão, precisa tomar cuidado em não pegar o lança-foguetes e sua munição que não podem ser tiradas do inventário.

            Outra preocupação é com a munição que vem com alguns inimigos ou encontrando em baús, durante o combate se ficar muito longe do inimigo para atirar o dano será menor ou até mesmo tem chance de errar, se ela acabar terá que usar o cassetete chegando bem perto. A medida que vai subindo de level ganha habilidades que tem um custo da Parasite Energy, desde cura a deixar o inimigo lento, aumentar a sua velocidade e as de ataque sendo a Liberate a ultima a desbloquear e a mais poderosa.

            Melissa se preparava para uma grande apresentação de ópera e tomando medicamentos para ficar bem, durante a mesma ao ver Aya seus olhos mudam radicalmente e pessoas começam a ter uma combustão instantânea e milhares morrem. Na primeira vez que Aya vai confronta-la acaba questionando o porque dela não ter sido afetada, já na segunda vez Eve assume totalmente o controle do corpo da Melissa enquanto ela tocava piando, assumindo sua verdadeira forma.

            Com o passar dos 6 dias vai agindo de forma monstruosa para alcançar o seu objetivo final, criando obstáculos e distrações para que Aya não interfira, além de contar com a ajuda de uma pessoa muito interessada no que ela pode realizar. Nos momentos em que acaba encontrando com Aya discute o motivo dela defender a humanidade, principalmente pela forte conexão e poder que ela possui com suas Mitocôndrias, no final acabou conseguindo concretizar o que desejava.

                                                  Mas sem dar muitos spoliers porque esse jogo merece ser jogado no escuro para se surpreender

            Na questão musical o game acaba sendo surpreendente desde de sua abertura que vai mostrando partes do game, o momento da ópera realmente se sente dentro de uma e o piano que a Melissa/Eve toca é tão lindo que demora para interromper a cena. Outro excelente acerto é que cada área que vai explorar tem uma música própria que combina com o momento, a maior prova disso é a delegacia que tem uma música quando está tudo seguro e outra no momento que ela é atacada, com relação a Eve quando aparece sempre toca um pequeno trecho da opera do inicio do jogo.

            As cutcenes no game são um show a parte considerando o período que saiu, conseguiu trazer momentos tensos, de terror e transformações de inimigos e chefes de forma espetacular como a do rato que é o primeiro inimigo a aparece, a da cachorra Sheva dentro da delegacia e do T-Rex no Museu. Com relação aos chefes cada um exige uma estratégia diferente, onde tem que acertas locais específicos do corpo e usando as habilidades que possam te dar vantagem e desvantagens a eles, a maioria dos 6 capítulos se enfrenta apenas 1 chefe, só no quinto acaba lutando com 2 e tem um extra para enfrentar depois do terceiro.

            Aya Brea é uma policial novata de Nova Iorque que foi numa apresentação de Opera com um cara, após muitos terem combustão instantânea vai encarar a principal suspeita e começa a sentir um calor no seu corpo, Eve percebe que elas são iguais. Sabe que o que aconteceu alí foi real e precisa ser investigado, percebe que somente ela consegue acessar áreas controladas pela Eve fica com medo de machucar pessoas próximas, as visões que tem de crianças em roupas hospitalares mexem ainda mais com o seu psicológico, mas conta com o apoio de Daniel e Maeda que confiam nela e em suas decisões.

            No avançar da investigação descobre que suas Mitocôndrias estão agindo para fortalecera das investidas contra Eve e não entende o porque, acaba percebendo que o ultimo destino da Eve é o Museu e vai até lá detê-la. No ponto mais crítico acaba recebendo ajuda do Governo dos Estados Unidos para derrotar Eve e o faz isso numa Estatua da Liberdade destruída, depois num porta-aviões acaba de vez com qualquer vestígio de Mitocôndrias ligadas a Eve e Maeda lhe faz a revelação de porque conseguiu enfrenta-la de igual a igual.

                                                         Depois de todos esses dias não vai ter mais nada que a Aya vai achar estranho na sua vida

            Em relação a história Parasite Eve acaba começando com o jogador do mesmo jeito que a Aya sem compreender o que ocorreu, com ela vai recebendo informações e descobrindo coisas que vão esclarecendo cada vez mais a situação. Traz personagens secundários que complementam na história principal e outros que te surpreende pelas ações e coisas que acontecem com eles, além das surpresas que acaba tendo com certas revelações, principalmente pelas que acabam rolando na parte final.

            Outra curiosidade muito interessante é que em 1997 foi lançado no Japão o filme chamado Parasite Eve, que acaba tendo as Mitocôndrias como foco principal na narrativa que envolve terror e suspense, ele foi baseado num romance lançado em 1995. Justamente a história desse filme é considerada um fato real acontecido no Japão dentro do game, tanto que justamente pela semelhança Maeda acaba vindo investigar, a própria Eve cita a sua “irmã” justificando que não cometeria os mesmo erros que ela.

            Antes da batalha final no porta-aviões consegue renomear tanto a arma quanto o colete que está usando, depois de terminar o jogo acaba abrindo o modo EX Game onde terá no inventário a arma e o colete que renomeou e na delegacia acessar os itens que deixou guardado alí. A cada capítulo terminado acaba ganhando uma bonificação extra de pontos onde pode usa-los para melhorar atributos dos equipamentos e também da Aya, mas a personagem começa novamente no level 1.

            Ao acessar o mapa vai perceber que apareceu o Chrysler Building que possui 80 andares, a cada 10 andares acaba enfrentando um chefe que encarou no game só que mais forte e alguns novos,  chegando no topo enfrenta o verdadeiro chefe final do jogo. A cada chefe derrotado pega a chave para acionar o elevador e evitar a subida de escada, em todos os andares tem inimigos para enfrentar e uma sala com itens e algumas surpresas desagradáveis, diferente do game normal aqui é necessário farmar para poder avançar sem grandes dificuldades e ter uma boa estratégia contra alguns chefes.

 

                                                      Então se prepare para ter muita munição, item de cura e paciência para conseguir chegar no topo

            Parasite Eve foi um game que inicialmente ouvi pessoas falando dele e fiquei interessado, depois de joga-lo digo que ele foi uma das maiores surpresas que tive e com certeza um dos melhores que saíram para o Playstation. Conseguindo ter um bom equilíbrio entre terror e RPG, com boas surpresas e trazendo uma protagonista e coadjuvantes com quem você se importa e uma história bem envolvente que te prende a atenção do inicio ao fim.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Playstation foi lançado em 3 de Dezembro de 1994;

  • O filme Parasite Eve foi lançado no Japão em 1997;

  • Parasite Eve foi lançado em 29 de Março de 1998.

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RESIDENT EVIL: REVELATIONS 2 (BARRY E NATALIA) – UM PAI EM BUSCA DE SUA FILHA E UMA GAROTA EM BUSCA DA LIBERDADE

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28/10/2022

            Barry Burton sempre foi um policial que procurava fazer o certo na cidade de Raccon City, além de ser um pai amoroso com suas filhas Moira e Polly, só que o incidente na Mansão Spencer acabou mudando radicalmente a sua vida. Lá acaba sendo chantageado por Albert Wesker a trair os S.T.A.R.S e assim a sua família não sofreria as consequências, mas não fez isso e ajudou Jill, Chris e Rebbeca a derrotarem o Tyrant e assim fugirem de lá, com as tentativas de convencer o Chefe Irons falham acaba saindo da policia.

            Com medo de represálias da Umbrella acaba levando a sua família para o Canada onde estariam seguros, já lá atende um pedido de ajuda da Jill e de helicóptero resgata ela e Carlos antes de Raccoon City ser destruída com uma ogiva nuclear. Após isso viveu uma vida tranquila e sem precisar se preocupar mais com armas biológicas, só aceitando fundar a BSAA para evitar que tragédias como as de Raccoon City voltassem a ocorrer, deixando o trabalho de campo e atuando apenas como consultor.

            Só que o maior problema com armas ocorreu dentro da sua casa, quando deixou o armário onde as guardava aberto e sua filha Moira pegou uma e acidentalmente atirou em Polly, ela acabou sobrevivendo, mas a relação entre ele e Moira acabou de vez. A partir desse momento eles só ficavam discutindo sem parar com um falando palavrões para o outro, isso acabou piorando quando ela decidiu entrar na Terra Save, mesmo com Claire prometendo que não iria acontecer nada de ruim com ela.

            Acaba recebendo a notícia do desaparecimento de membros da Terra Save, entre eles sua filha Moira e Claire Redfield, aquela raiva das discussões que tiveram acaba indo embora e ficando o desespero do que pode ter acontecido com ela. Passam-se dias sem notícias até que um grupo de resgate encontra Claire bem machucada e cansada no mar, sendo levada para o Hospital nas poucas palavras que troca com Barry pede desculpas pelo que aconteceu a Moira, dando a entender que ela acabou falecendo.

                                                 Só que Barry se recusa a acreditar nisso e fará de tudo para poder trazer sua filha de volta para casa

            Uma boa estratégia do Resident Evil: Revelations 2 foi que nos 4 capítulos eles acabam contando o que ocorreu na ilha por dois pontos de vistas, o primeiro é o da Claire e Moira quando foram feitas prisioneiros e cobaias de teste da Supervisora. A segunda é pelo Barry que chega na mesma ilha 6 meses depois dos acontecimentos, acreditando que Moira ainda está viva e vai procura-la, logo quando chega acaba dando de cara com Natalia, a garota que Claire e Moira tinham encontrado no caminho e sumido.

            A grande diferença que nota com o Barry é que já imaginando o que poderia encontrar na ilha vem preparado com uma pistola, metralhadora e sua magnum, durante a gameplay acaba encontrando outros modelos de magnum e metralhadora, além de escopetas e rifles. Também consegue encontrar os itens para criar torniquetes e as garrafas explosivas, incendiárias e de fumaça para distrair os inimigos, a Natália só pode utilizar apenas um tijolo para se defender jogando-o ou batendo nos monstros que se arrastam.

            Outra mudança da campanha do Barry e Natália é que enfrenta inimigos diferentes, os que encontra normalmente são os Pútridos que agem parecido com os zumbis, a Aparição que são deformados com partes de corpos mortos e o Lançador que joga gosmas que te cegam. No avançar acaba encontrando algumas mais perigosas como a Garratéia que fica invisível e se chegar perto é hit kill, outra é a Dhurlga que possui diversos tentáculos e pode puxa-la para perto de você e matar rapidamente.

            Natália acaba tendo a habilidade de conseguir ver os inimigos nos locais através das paredes, quando aparece a aura amarela é que não te viram, ao ficar vermelha significa que vai atacar imediatamente. Essa habilidade é extremamente necessária para saber os pontos fracos da Aparição e de onde a Garratéia estava vindo, isso acabava incentivando o modo stealth em diversos momentos, principalmente contra as Aparições que eram mais complicadas de matar.

                                             Então é melhor deixa essa faca bem afiada porque vai acertar muita arma biológica pelas costas com ela

            Durante a campanha da Claire e Moira tinham alguns baús espalhados por diversas áreas e eles podem ser abertos pela Natália, cada um com certo nível de dificuldade e liberando coisas importantes como as bolsas e Custom Parts. Assim como Natália consegue ver as criaturas pelas paredes também encontra itens escondidos, precisando apontar com o dedo em todos os cantos e automaticamente brilham, além de um inseto que fica escondido e precisa destruir, assim como as figuras que Moira achava com a lanterna na parede.

            Um aspecto bem interessante dessa campanha é que por se passar 6 meses após a outra há uma grande mudança nos cenários, a maioria com um aspecto de degradação e destruídos, em alguns casos passando por áreas durante o dia que a 6 meses antes tinha sido de noite. Também acaba tendo os seus próprios caminhos para seguir, precisando tanto de ações da Natália quanto do Barry para conseguirem progredir em certas partes, fazendo a troca de personagens e enfrentando os inimigos da forma que consegue.

            Em relação aos cenários tem ações que acaba tomando com a Claire e Moira que impacta diretamente na gameplay do Barry e Natália, facilitando algumas coisas no caminho, acessando outras áreas e até mesmo enfrentando um chefe extra. Essas ações também acabam aumentando o fator replay do jogo por saber o que ira acontecer em uma campanha e fazer diferente, conseguindo pegar coisas que não foram acessíveis anteriormente, sem contar que pode gerar um final ruim no game.

            Alguns momentos de comédia acabam rolando de forma involuntária como Barry evitando ao máximo de falar palavrões por conta da Natália, além de referências do que acabou passando na Mansão Spencer no primeiro jogo da franquia. Assim como a dupla anterior você percebe que vai se criando uma amizade forte entre os dois, com eles conversando sobre várias coisas que vão rolando do game, com Natália falando mais do seu passado e Barry do que rolou entre ele e Moira.

                                                                            Bora garantir a sobrevivência da Natália e tira-la dessa ilha infernal Barry

            Durante o gameplay acabamos descobrindo que a Supervisora é Alex Wesker, irmã de Albert e que por conta dele acabou tendo acesso ao vírus Uroboros para continuar a sua pesquisa particular, aplicando-o para outros tipos de armas biológicas e testes do T-Phobos. Isso acaba gerando um desencontro de informações na franquia, pois na conversa entre Albert e Spencer no Resident Evil 5 tinha deixado claro que ele foi a única criança que sobreviveu ao projeto Wesker.

            Com relação a Alex deixou sua forma humana e acabou se tornando uma criatura estranha após dar um tiro na cabeça, onde por conta de sentir medo da morte o T-Phobos agiu no seu corpo e acabou afetando-a bastante. Durante o game fica claro que tem um grande ódio da Natália por ela estar normal, em um certo momento até tem a chance de mata-la, mas algo na garota a faz ficar aterrorizada e fugir, precisando injetar em si o Uroboros para poder enfrenta-la sem problemas.

            A luta inicial contra a Alex acaba sendo até difícil, com ela se escondendo em tubos de ventilação para atacar de surpresa, mas usando a Natália consegue saber de onde ela vai vir, com o Barry ataca-la nos pontos vulneráveis que surgem do Uroboros. Só que se fizer a escolha correta na parte final da luta contra o Neil a Natália é salva pela Moira que encontrou o distintivo do pai, com Alex passando por uma nova transformação são encurralados por ela até a chegada da Claire.

            Nisso a luta final se divide entre o Barry enfrentar a Alex diretamente enquanto Claire dá a cobertura com o rifle do helicóptero, Nisso acaba rolando uma interação entre os 4 personagens principais que termina de forma tradicional com um RPG. O Epilogo do game acaba se passando 2 anos depois e faz uma conexão com o inicio do Chris no Resident Evil 6, além de deixar claro que há algo que a Alex Wesker fez na Natália que está começando a despertar e terá consequências no futuro da franquia.

                                                          A Claire tanto quanto o Barry quer a sua chance de acertar as contas com a Alex Wesker

            Na parte de extras com os pontos que ganhou no jogo pode desbloquear coisas como novas roupas, armas, munição infinita, artes conceituais, estatuas dos personagens e inimigos e outros. Cumprindo certos requisitos no game acaba liberando arquivos e trazem explicações sobre alguns pontos da história, informações sobre a seleção das pessoas para o teste do T-Phobos, até contatos importantes que rolaram como Jill falando com Barry depois do Resident Evil 5 e Piers com a Claire antes do 6.

            O Raid Mode acaba voltando nesse jogo com algumas diferenças do anterior, a principal é que os personagens tem armas secundárias e habilidades que podem ser evoluídas e equipadas, nas armas principais precisa subir de nível para liberar os espaços. Acaba trazendo áreas do Revelations 2, do Resident Evil 6 e próprias para enfrentar os inimigos que apareceram no game, além de missões diárias que acaba ganhando mais XP e ouro para recompor o que gastou de ervas e munição e comprar novas armas.

            A campanha do Barry e Natália no Resident Evil: Revelations 2 acaba sendo bem interessante por trazer boas informações sobre a Supervisora, a interação entre os dois e vermos um lado mais humano e paternal do Barry. Um jogo que consegue te deixar tenso em vários momentos e precisando rapidamente trocar entre os dois protagonistas para poder sobreviver, uma forma muito boa de trabalhar em equipe, um spin-off que merece voltar trazendo personagens clássicos e pouco utilizados.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Essa é a primeira vez que o Barry é protagonista de um game da franquia.

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RESIDENT EVIL 3 REMAKE – NEMESIS PERDEU SEU GPS NESSA FUGA APRESSADA DA JILL DE RACCOON CITY

13/01/2023

            Quando os jogos são lançados você acaba sempre lembrando do protagonista e do vilão, havendo uma rivalidade entre eles como Mario e Bowser, Sonic e Robotinik, Solid Snake e Liquid Snake, Terry Bogard e Geese Howard. Na franquia Resident Evil nos dois primeiros jogos isso não acontecia, mesmo com a presença do Mr.X no 2 ele acabava ameaçando tanto a Claire quanto o Leon e não era todo o momento, isso acabou mudando no terceiro game quando surgiu o Nemesis.

            Quem jogou o clássico fala com medo na voz o receio do Nemesis aparecer a qualquer momento, criado pela Umbrella e programado para caçar os membros dos S.T.A.R.S que estavam em Raccoon City, que naquele momento eram Jill e Brad. Diferente de outros Tyrants conseguia utilizar armas como lança foguetes e extremamente resistente a explosões, além de poder contaminar outras pessoas com uma nova versão do T-Vírus e sempre falava STARS quando encontrava com ela.

            O primeiro encontro deles ocorre em frente a delegacia onde Brad já era caçado por Nemesis e morto na sua frente, a partir daí começa uma caçada que dura praticamente todo o jogo, com receio de entrar em algumas áreas e do nada Nemesis aparecer e persegui-la. Durante todo o game existem certos momentos onde pode fazer uma escolha do que fará a seguir, isso acaba influenciando no que ocorrera no game, principalmente em melhoria de armas, confrontos com Nemesis e dois finais.

            Durante o game é infectada pelo T-Vírus e Carlos precisa ir atrás de um antidoto no Hospital, também tendo que fugir do Nemesis, no período que está desacordada acaba se desenrolando a história do Resident Evil 2. A luta final acaba sendo bem complicada e uma corrida contra o tempo, já que o Governo dos Estados Unidos lançou uma ogiva nuclear para erradicar a cidade, no final Jill consegue derrotar Nemesis e ela e Carlos fogem dali num Helicóptero e veem Raccoon City virar cinzas.

                                                     Nesse momento você sente a satisfação da Jill em matar o monstro que a infernizou o game todo

            Assim como ocorreu com o jogo anterior Resident Evil 3 acabou ganhando a sua versão Remake, que trouxe um visual incrível e uma Raccon City totalmente mergulhada no caos, com pessoas fugindo, se escondendo e zumbis espalhados por toda a cidade. Durante o game vai escutando diversos barulhos de tiros enquanto anda pela cidade, com o passar do tempo eles vão diminuindo até que fica o silêncio, dando a sensação de que apenas a Jill ainda está viva e lutando para sobreviver.

            Outro ponto interessante é a jogabilidade que se mantem igual a do Remake do 2, podendo atirar enquanto anda e equipar até 4 armas e acessa-las pelos direcionais, sem contar as pochetes que estão escondidas e as pega para aumentar o inventário. Uma novidade que venho do game original é que Jill consegue usar uma esquiva para se afastar dos inimigos, sendo que ao fazê-la de forma perfeita o tempo fica mais lento e consegue causar um dano maior a quem tentou ataca-la.

            Só que nem tudo são flores e por algum motivo desconhecido foi retirada a opção de arma secundária, tendo que equipar a faca, granada de mão e a flash nos direcionais como se fossem armas principais. Ainda é possível carregar 3 granadas num mesmo slot e a faca agora não se desgasta como antes, mas ao ser pego por um zumbi, Licker, cachorro ou até mesmo o Nemesis não consegue dar um contra-ataca para escapar, só pode apertar rapidamente um botão enquanto recebe o ataque para se soltar.

            O inicio do jogo é bem interessante com reportagens rolando sobre a situação de Raccoon City com os zumbis, depois um comercial da Umbrella falando sobre o seu trabalho enquanto o Nemesis é preparado para ser jogado na cidade. No apartamento da Jill temos uma visão em 1ª Pessoa onde vemos que ela está investigando a fundo a Umbrella e tentando descobrir seus podres e conexões, Faz pesquisa sobre o T-Vírus e sua forma de transmissão e começa a ter muitos pesadelos com ele.

                                                  Com toda certeza prefere fazer isso por conta própria do que virar um deles e amigo precisar mata-la

            A quantidade de armas é bem grande, começando com a pistola no Modo Normal ou ela e a metralhadora no Modo Fácil, no decorrer vai encontrando escopeta, lança-granadas e magnum, algumas podem ser modificadas com partes que encontra no game. Novamente é possível fazer a combinação de pólvora para obter mais munição de pistolas, escopetas e do lança-granadas, as ervas também se combinam para aumentar o seu poder de cura, mas agora só tem a verde e a vermelha.

            Em relação aos inimigos em sua maioria são os zumbis de todos os sexos e tamanhos, no laboratório da Umbrella encontra uma versão que se regenera, só é uma tristeza que diferente do remake do 2 não consegue desmembra-los usando a faca. Tem algumas criaturas que são de áreas especificas como os Lickers na delegacia e os Hunters no hospital e laboratório, algo curioso é que o Nemesis consegue inserir nos Zumbis um parasita que protege suas cabeças e atacam de longe, além de pode passa-lo para outra pessoa.

            Uma boa e assustadora surpresa foram os Deimos que estão apenas presentes na Estação de Energia, que se te agarram botam filhotes que só podem ser expelidos com erva, se demora para usa-la eles explodem dentro do corpo da Jill. Outro inimigo interessante é o Hunter Gama que aparece nos esgotos e também no laboratório que é mais lento que o tradicional, mas é grande e capaz de engolir uma pessoa ao pega-la, mas por ser vulnerável ao fogo acabou sendo descartado pela Umbrella.

            No jogo original víamos a amizade que se cria entre Jill Valentine e Carlos Oliveira e isso também acontece aqui, obviamente por Carlos está agindo a mando da Umbrella gera uma grande desconfiança e ranço por parte da Jill. Com o passar do game vemos eles começando a se entender e tentar proteger o outro da forma que puder, com Carlos fazendo algumas piadas e tiradas que a deixam louca, o ponto máximo disso é no Hospital onde Carlos procura de forma desesperada uma cura para ela.

                                                        Essa parceria acabou sendo melhor desenvolvida do que a própria história do game

            Falando no Carlos a personalidade dele aqui é muito melhor que no clássico, tanto na sua relação com a Jill quanto outros membros da U.B.C.S, seus questionamentos sobre ordens da Umbrella e ao descobrir o que ela fez por debaixo dos panos. Além de ter um espaço maior na questão de gameplay, pois no original ficava apenas no Hospital, nesse também acaba agindo no delegacia junto do Tyrel em busca de um cientista da Umbrella, tendo como armas uma metralhadora, pistola e faca.

            Nikolai é um dos membros da U.B.C.S. que foi enviado para resgatar civis, mas acaba agindo sem escrúpulos, chegando a matar um membro da equipe por acreditar que ele estava infectado com o T-Vírus, além de deixar Jill e Mikhail para morrerem no trem. Então se descobre que ele era um agente de uma empresa concorrente para desestabilizar a Umbrella, aproveita os confrontos entre Jill e Nemesis para coletar dados de combata e vendê-los, provando que a ganância humana consegue ser pior do que um vírus.

            Jill Valentine acabou ficando na cidade depois do incidente na Mansão Spencer, com o Chefe Irons desfazendo os S.T.A.R.S começa a investigar afundo a Umbrella, com isso vai incomodando os poderosos da cidade e a própria Farmacêutica. Percebendo que ela se aproxima cada vez mais da verdade enviam o Nemesis para elimina-la, durante a fuga é ajudada por Carlos e tem uma maneira de sair da cidade, mesmo que precise trabalhar com agentes da U.B.C.S. que estão ligados a Umbrella.

            Passa por diversas situações estressantes tentando fazer tudo funcionar para escapar, na própria fuga ocorre um descarrilamento onde apenas ela sobrevive, depois de encarar o Nemesis fica entre a vida e a morte contaminada com o T-Vírus. Depois de curada parte para o laboratório onde tem a vacina, mas Nikolai e Nemesis causam mais problemas, seus esforços acabam sendo em vão e vê a cidade ser dizimada pela ogiva nuclear, mas não ira desistir de fazer a Umbrella pagar por tudo que fez e expor a verdade.

                                                          Se um dia aparecer outro modelo de Tyrant para enfrentar vai derrota-lo com muita rapidez

            Sempre ouvi falar que o Nemesis era um dos melhores vilões da franquia Resident Evil, sendo comparado aos monstros dos filmes de terror como Jason e Michael Myers, um ser que é implacável e não dá para enfrentar, apenas fugir. Acompanhando gameplays do jogo clássico percebo o quão verdade isso é, sem contar que a diversidade de armas e momentos inesperados que aparece geram uma grande apreensão, isso só termina quando finalmente consegue derrota-lo antes da ogiva atingir a cidade.

            Depois do Mr.X apresentado no Remake ficou claro o que poderia ser feito com o Nemesis, o transformando numa criatura mais assustadora, podendo superar até o recente Jack Baker do Resident Evil 7 que aterrorizou muita gente. O inicio dele acaba sendo promissor invadindo o apartamento da Jill já mostrando a força que possui e suas habilidade como os tentáculos, depois de atropela-lo com o carro e o mesmo explodir vemos a sua cara e já falando a clássica frase STARS.

            Infelizmente isso não se torna constante, já que se demora para ele reaparecer novamente e consegue desabilitado só usando uma granada, só ficando mais complicado de escapar dele no Hard onde dá um dano maior e é mais rápido. A luta contra ele usando o lança-chamas é um dos melhores momentos, precisando de estratégia e rapidez para conseguir derrota-lo, já que consegue desviar dos ataques e ataca tanto de perto quanto de longe, após essa batalha ele pega o lança foguetes e começa uma perseguição que podia ter sido melhor trabalhada e mais longa.

            Outro problema é não deixa-lo na forma humanoide por mais tempo e já o transforma numa criatura, as perseguições que faz contra a Jill assim não sente medo, se fossem feitas em QTE teria funcionado melhor e as duas lutas nessa forma é basicamente atirar sem parar. A luta final acaba virando um monstro gigante e utiliza uma arma de raios para conseguir derrota-lo, só precisando desviar das investidas que faz, honestamente é uma das batalhas mais fracas contra um chefe da franquia.

                                                   Se tivessem rolado mais batalhas e perseguições dessa forma já teria melhorada bastante o game

            Os arquivos, jornais e anotações estão espalhadas por todo o game e vão te dando um panorama do que está ocorrendo na cidade desde que o T-Vírus se espalhou, no laboratório já sabemos que há empresas interessadas em derrubar a Umbrella. Sobre o Nemesis obtemos a informação sobre como ele foi criado pela Umbrella Europa, o que acaba explicando também a nova habilidade de contaminar zumbis com um parasita, como eles se parecem com o dos ganados pode ser a conexão para o remake do Resident Evil 4.

            Fazendo algumas conquistas durante o game acaba liberando artes conceituais do jogo e bonecos de diversos personagens, além de ir juntando pontos que são usado na loja que é liberada após termina-lo em qualquer dificuldade. Nessa loja tem diversas armas como metralhadora infinita, faca especial, bazuca e outras armas, além de mais duas pochetes, itens que facilitam acesso há outras áreas e o uniforme da Jill do Resident Evil 1, alguns sendo bem baratos e outros custando os olhos da cara.

            O jogo acaba tendo grandes mudanças em relação ao clássico, enquanto que Jill decidi partir de Raccon City por conta própria no Remake é forçada a fazer isso com a chegada do Nemesis, outra diferença é o Brad ser mordido e virar um zumbi em vez de ser morto. Houve uma retirada de partes que estavam presentes no jogo e chefes também, sem contar que Jill não vai a delegacia e os puzzles praticamente não existem no jogo, só tendo um para conectar as linhas do metrô e outro para fazer uma amostra do antidoto que são simples de fazer.

            Quando está na cidade precisar voltar em certas áreas após pegar itens chaves para desbloquear portas, além de precisar cumprir diversos objetos, mas depois disso o game acaba acelerando muito, sem precisar voltar em muitas áreas para poder avançar. Ele faz conexões com o game anterior mostrando como Marvin foi mordido, de que forma os dois policiais foram mortos, o encontro da Jill e do Kendo que gerou a carta que deixou e o que bloqueou a entrada do escritório dos S.T.A.R.S, mas ocorrem situações incoerentes também.

                                            Era para ter menos zumbis na Delegacia depois que o Carlos passou lá e pegou coisas do Leon e da Claire

            Após joga-lo fica bem claro que ele tem coisas e ideias muito boas, permitindo um fator replay como os games anteriores, bons momentos de ação e uma jogabilidade que é bem fácil de aprender. Mas a história deixou a desejar em diversos pontos, o game acaba se apressando em vários momentos e nisso se perde muitas coisas que poderiam ser melhores, mas a maior tristeza fica por conta da má utilização do Nemesis em perseguição e luta, principalmente as ultimas.

            Resident Evil 3 Remake foi um jogo muito aguardado pelos fãs e procurou surfar no sucesso do seu antecessor, mas ser lançado de forma apressada acabou prejudicando a experiência que ele poderia gerar e muitas oportunidades foram perdidas. Que a Capcom tenha aprendido com os erros nesse game para que o Remake do Resident Evil 4 consiga se sair melhor agora em 2023.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Resident Evil 3 original foi lançado em 22 de Setembro de 1999 para o Playstation;

  • Resident Evil 3 Remake foi lançado em 3 de Abril de 2020 para o Playstation 4, Xbox One e PC;

  • Essa é a sexta vez que a Jill é protagonista de um game da franquia.

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CASTLEVANIA: CIRCLE OF THE MOON – FARMAR, TER SORTE E GUARDAR ITEM É A MELHOR FORMA DE TERMINAR ESSE GAME

03/03/2023

            Algo comum nos jogos de RPG foram as lojas onde comprava diversos itens e equipamentos para seus personagens, sendo a prioridade sempre os itens de cura e contra status causados por inimigos como veneno, paralisia e zumbificação. Normalmente nas dungeons que entrava sempre encontrava baús que tinham itens que ajudavam bastante como revive e poções que curavam o grupo todo, aí esses itens sempre eram guardados para fosse usar em certos chefes que eram complicados de vencer.

            No jogos de plataforma acaba encontrando alguns itens de cura escondidos em blocos ou paredes, isso ocorria bastante na franquia Castlevania nos jogos 8 e 16bits, onde passava por várias áreas tomando cuidado para não sofrer muito dano. Alguns inimigos como as medusas que voam pelo cenário sempre vão te fazer perder vida, aí fica na torcida para acertar uma parede que tenha um pernil escondido e recuperar parte ou toda a vida, principalmente quando na sala seguinte ira enfrentar um chefe.

            A partir do Castlevania: Symphony of The Night a maioria dos games passarem a ser no estilo Metroidvania, que permitia uma exploração pelo cenário livre, conseguindo acessar certas certas ao obter habilidades especiais dos chefes ou em áreas secretas. Naturalmente por ter um tamanho muito maior que os de plataforma acaba precisando de coisas essências, entre elas está uma loja onde consegue comprar armas, equipamentos e principalmente os itens de cura que vão ser de grande ajuda quando estiver bem longe.

            Naturalmente isso acaba te deixando mais tranquilo, gastando itens de cura sem preocupação por estar perto da loja ou do tele transporte que te leva até a mesma, se faltar dinheiro só destruir alguns inimigos ou velas para pegar mais. Mas jogar um Metroidvania sem ter nenhum tipo de loja e contando apenas com a sorte para pegar itens de cura acaba sendo um pesadelo, precisando tomar todos os cuidados nas áreas e torcendo para estar próximo de um save e poder recuperar vida automaticamente.

            Castlevania: Circle of The Moon foi um jogo da franquia lançado no Game Boy Advanced, continuando no estilo Metroidvania que já tinha sido apresentando no Symphony of The Night e sem um Belmont como protagonista. A história se passa no inicio do século XIX onde os Vampire Hunters Morris Baldwin, seu filho Hugh Baldwin e aprendiz Nathan Graves vão até um Castelo antigo na Áustria para impedir o renascimento do Drácula, desta vez feito pela sua assecla Camilla.

            Só que acabam chegando tarde e Camilla já o reviveu, mas ainda não está com os seus poderes no máximo, nisso os três chegam e Drácula reconhece Morris como um dos que o impediu no passado, daí já deduzimos que ele havia voltado a vida no século anterior. Para recuperar todos os seus poderes acaba pegando Morris para usar de sacrifício e jogando Nathan e Hugh para outra parte do castelo, agora Nathan terá que correr contra o tempo para conseguir impedir Drácula.

            De novidade no game ele apresenta o sistema DSS que é a combinação de cartas que são de grande importância no combate e na jornada, elas acabam se dividindo em dois grupos: Ação e Atributos. As cartas de Ação são representadas por 10 Deuses da Mitologia Romana como: Mercúrio, Júpiter, Apollo, Netuno e outros, já as de Atributos são 10 seres Mitológicos conhecidos do grande público e dos jogos de Castlevania como: Salamandra, Golem, Manticore, Unicórnio e outros.

            Durante o jogo consegue as cartas matando os inimigos, em relação as combinações dão novas habilidades para o Vampire Killer como ataque de veneno, elétrico, petrificação e trevas, aumentando o tamanho dele ou transforma-lo em espadas com novos golpes. Com as combinações também é possível aumentar certos atributos do Nathan ou até mesmo o HP em pequenas ou grandes quantidades, mas o chicote fica normal, em ambos os casos isso causa o consumo do MP de forma gradativa.

                                        Vai precisar de paciência e sorte para conseguir juntar todas as cartas para fazer as melhores combinação

            Como rola nos games 8 e 16 bits da franquia acaba tendo o Vampire Killer como arma principal e de secundárias o machado, cruz, facas e água benta, precisando usar os corações que pega para poder usa-las e cada uma consome uma certa quantidade. Por várias partes do game tem áreas que encontra itens especiais que aumentam a quantidade de corações, MP e HP, alguns de fácil acesso, outros escondidos atrás das paredes ou acessando depois de conseguir novas habilidades.

            O mapa é gigante e vai descobrindo as áreas a medida que vai avançando, encontrando locais que não consegue acessar logo de cara, outros estão bloqueados por pedras ou estátuas, precisando vencer os chefes para obter as habilidades especiais que facilitam o caminho. Os Save State estão presentes em certo pontos onde além de salvar recupera o HP e MP, ficando marcados com a cor vermelha, também tem os portais que permite ir para uma outra área bem distante e que ficam marcados em amarelo.

            Tem inimigos que ao serem derrotados acabam dropando itens de cura, alguns deles recuperam pouco HP e outros bastante, além de antídotos, anti-curse e poções especiais que recuperam certas quantidades de corações e MP. Outra coisa que eles costumam dropar são armaduras e equipamentos que podem ser encaixados em três espaços que cada um aumenta certos atributos do Nathan, também tem armaduras escondidas em certas partes do mapa que vai acessando a medida que obtém as habilidades.

            Logo no inicio do jogo percebemos que Hugh não considera Nathan capaz de lidar com toda aquela situação, com o passar do game esse sentimento vai se intensificando, principalmente depois de derrotar um chefe que ele não foi capaz. Hugh não entendia porque o pai dele confiou o Vampire Killer a Nathan e Camilla percebeu esse ciúme e o usou para controla-lo, chegando no ponto que precisa lutar contra ele onde Hugh usa as mesmas armas secundárias e outras técnicas para tentar mata-lo.

                                                        A melhor forma de fazer uma pessoa voltar a si é espancando-a de todas as formas possíveis

            Os combates com os chefes são complicados pois cada um deles acaba exigindo uma estratégia para derrota-los pelos golpes que solta, velocidade e dano de efeito como veneno, sendo que alguns durante a luta revelam uma segunda forma que muda toda a mecânica. Outro fator decisivo é qual arma secundária está usando naquele momento, pois algumas acabam facilitando o confronto contra certos chefes, em especial a Camila que acaba sendo uma das mais difíceis do game.

            Infelizmente existe outro motivo que torna a luta contra qualquer chefe mais complicada do que seria, esse game é o único da fase Metroidvania que não tem uma loja para se comprar itens, equipamentos e armas. Esse fator acaba gerando uma dificuldade artificial desnecessária, pois precisa ficar torcendo para encontrar um save rápido para poder se recuperar, gerando um medo parecido dos games estilos souls de explorar mais e acabar morrendo e perdendo todo o seu progresso.

            Automaticamente precisa contar com a sorte para que os inimigos sempre dropem itens de cura que isso será de grande ajuda durante o jogo, principalmente nos momentos que vai enfrentar os chefes onde pode morrer por tentar economiza-los. Isso gera outro problema que é a necessidade de farmar para conseguir subir de nível para não passar por tanto sufoco, fazer isso por diversão é uma coisa, agora ter que fazê-lo pela necessidade de continuar o game acaba sendo bem desagradável.

            O pior é quando enfrentando um chefe acabam os itens de cura e os corações, tendo que fazer o impossível para vencê-lo, já pensando automaticamente que precisará farmar para consegui-los de novo e não ter dor de cabeça no jogo. Dessa forma acaba tendo que tomar cuidado em cada área que vai entrando para derrota-los e tomar o mínimo de dano possível, pois como está abrindo o mapa não tem certeza de quando ira encontrar um save ou portal que o leve de volta ao mais próximo.

                                                   Quando chega numa área cheia de inimigos e começa a tomar dano já sabe que terá dor de cabeça

            Existe uma área chamada Battle Arena onde enfrenta uma grande quantidade de inimigos por diversos cenários, a maioria deles aparece no game e em quantidades variadas, desde dos mais fáceis aos complexos. Para complicar não se pode utilizar as cartas DSS, só contando apenas com o chicote e armas secundárias, esse é um ótimo local para farmar e onde se obtém a melhor armadura do jogo, mas vai morrer muitas vezes alí ou acabar gastando muitos itens de cura.

            A luta final contra o Drácula acaba se dividindo em duas, na primeira forma é o combate clássico dele se tele transportando pela tela e atacando com bolas de fogo, tendo que acertar sua cabeça várias vezes para enfraquece-lo. Já a segunda forma é uma criatura que fica flutuando pela tela fazendo ataques de laser e bolhas venenosas, precisando acertar o olho que está no peito quando abre, depois começa a fazer investidas que dão muito dano e o olho fica flutuando rodeado de morcegos que precisa destruir para acerta-lo.

            Fica claro que como foi o primeiro jogo da franquia no Game Boy Advanced e venho depois do sucesso do Symphony of The Night quiseram experimentar, trazendo novas mecânicas e misturando com o que havia funcionado no game do Playstation. O resultado acaba sendo OK por colocar coisas interessantes e as habilidades ajudam em atravessar os cenários, só que a não presença de loja gera uma dificuldade que fará muitos passarem raiva e até desistirem de joga-lo.

            Castlevania: Circle of The Moon soube usar bem o poder que o portátil da Nintendo possuía, com um visual muito bom e a parte musical ótima, com destaque para algumas áreas ou lutas contra chefes. Com toda certeza não é recomendado para aqueles que desejam conhecer a franquia e tê-lo como primeira experiência, já os que estão acostumados com os games da geração 8 e 16 bits vão sentir aquele nervoso e medo onde um passo em falso pode te fazer perder tudo o que passou e precisar recomeça.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Castlevania: Circle of The Moon foi lançado para o Game Boy Advanced em 21 de Março em 2021;

  • Foi o segundo jogo da franquia no estilo Metroidvania;

  • Esse jogo não é considerado Canon.

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EARNEST EVANS (SEGA CD) – IMPEDINDO A RESSUREIÇÃO DE UM DEMÔNIO ANTIGO DE FORMA DESENGONÇADA E MAL FEITA

07/04/2023

            Uma coisa que é bem comum nos games é que o personagem principal vai tomar dano de inimigos e do cenário, precisando sempre tomar cuidado com áreas como lava, espinhos, ácido, gosmas e pedras vindo na sua direção. Com relação aos inimigos sempre é bom ver qual é o melhor momento de ataca-los para evitar tomar dano por besteira, só tendo que tomar cuidado quando tem muitos próximos e aí é melhor se afastar e tentar atacar um de cada vez, as vezes acaba sendo obrigado a se arriscar.

            Nos jogos atuais é possível se desviar dos ataques inimigos apertando um botão ou usando o analógico, sendo bem necessário em games onde a rapidez e precisão são necessárias como Bloodborne e Sekiro. Outra coisa que também ajudava era ter um escudo que conseguia se defender de projéteis e alguns golpes, mas ele não era tão eficaz na maioria das vezes, o melhor era correr ou pular para poder se desvia dos inimigos para não ser atingido e seguir com a vida cheia.

            Só que alguns jogos acabam não sabendo balancear muito bem a questão de dano que o personagem principal leva, criando assim uma dificuldade artificial no game, principalmente naqueles que não se pode escolher o nível da mesma. Então todo o confronto com inimigos ou até mesmo armadilhas do cenário acaba sendo mais complicado, perdendo uma quantidade maior de vida e tendo poucos itens de cura pelo cenário, além de uma quantidade limitada de continues.

            Isso acaba piorando quando a movimentação do personagem não é bem feita, tentando criar coisas interessantes como fazê-lo andar agachado, deitado e até mesmo rolar pelo chão, mas que no game acabam só piorando a jogabilidade. Com os cenários sendo mal construídos e dificultando o acesso a algumas áreas só piora a situação, chegando no ponto que acaba se frustrando com o jogo e desistindo dele, só conseguindo termina-lo na base do save state onde depois de perceber o que precisa fazer dá o Load.

                                                    Você sabe que o protagonista vai sofrer no jogo quando leva dano até mesmo na cutscene

            Earnest Evans foi um game que aluguei na época do Mega Drive pela capa americana lembrar o Indiana Jones, já fiquei animado quando a abertura começa em formato anime, mas ao começar a joga-lo acabou vindo uma pequena decepção pelo visual dele. A jogabilidade também não estava ajudando e era difícil de controla-lo, até que chegou na penúltima fase onde tomava muito dano e depois ficava caindo sem parar dentro do rio, como não conseguia enxergar nada na luta contra o chefe sempre morria alí.

            Após alugar o El Viento percebi que o Earnest Evans aparecia e já tinha uma relação com a Annet, isso acabou me confundido muito, principalmente porque não tinha nenhuma menção dela no game dele. Então muitos anos depois acabei descobrindo que o jogo teve duas versões lançadas, a mais simples e capada para o Mega Drive e a verdadeira para o Sega CD, só que a do CD acabou ficando exclusiva para o Japão e só fui ter acesso quando os emuladores surgiram e pude baixa-la para jogar.

            Em relação a história se passa em 1925 e Earnest está navegando pelo Rio Amazonas na parte do Peru em busca do Necronomicon, o livro de Artes das Trevas que poderia ser usado para reviver Hastur, essa era a intenção do mafioso Vicent DeMarco para obter poder. Nessa jornada acaba passando por diversos países como o Peru, Inglaterra, México e Estados Unidos, obtendo mais informações sobre o grupo que está com intenções de reviver o demônio conhecido como Hastur.

            A maior diferença dessa versão é a inserção de cenas em anime no game, desde da abertura onde vemos Earnest navegando no Rio conversando com o barqueiro a outros que vão explicando melhor a história, todas com um ótimo nível de qualidade na época. Infelizmente o game está apenas em Japonês e se não jogou El Viento acaba perdendo informações que consegue pescar, como a introdução de Restiana que é peça importante no jogo seguinte, Zigfried que auxilia com informações e a conexão da Annet com Hastur.

                                             Aí já víamos todo o potencial que ela tinha para estrelar um jogo próprio e encarar quem viesse na frente

            Na questão de jogabilidade acaba sendo bem básica com um botão para pular e outro para usar o chicote, além de pegar armas secundárias que dão um dano maior, mas tem um número limitado de vezes que pode utiliza-las. Um problema que já aparece é em relação a movimentação do Earnest que precisa escalar algumas partes e também consegue dar cambalhotas e se agachar, acabou ficando mal feito e gera mais problemas que te fazem tomar um dano desnecessário.

            Falando no dano que leva acaba sendo muito exagerado e nem vem dos inimigos, mas sim das coisas que estão no cenário como árvores caindo, minhocas gigantes, espinhos, lava e outros obstáculos que podem acabar te custando muita vida. Com relação a vida do protagonista ela se divide inicialmente entre a barra principal e 2 de reserva, podendo aumentar até 5 com algumas comidas especiais, outras só recupera a principal ou uma de reserva, mas não tem em grande quantidade nas fases.

            Mesmo com esses problemas o game acaba se destacando por algumas coisas, na questão de som ele acaba se saindo muito bem, já começando na dublagem em cenas de anime que estão muito boas e os efeitos sonoros nela ficaram ótimos. A música acaba sendo outro destaque por estar sendo bem executada e muito superior a versão do Mega Drive, principalmente a do chefe que acaba lembrando a do jogo El Viento, só é uma pena que algumas se repetem ao longo das fases.

            O jogo tem 12 fases, algumas delas são bem longas e outras mais curtas, o cenário delas é muito bem construído e tem mais detalhes no Sega CD, principalmente na questão do brilho e iluminação. Falando da iluminação ela acaba sendo importante na penúltima fase onde finalmente consegue se enxergar o que está acontecendo alí, facilitando bastante no combate contra o chefe, algo que só foi possível por conta da utilização do CD que tinha como armazenar mais informações.

                                                        Agora dá para enxergar esse peixe gigante FDP e poder chicoteá-lo até servi-lo como Sushi!

            Ele tem uma boa quantidade de sub-chefes e chefes, ambos sempre aparecem no final de cada fase, desde uma criatura misteriosa até mesmo um dirigível, só quando se enfrenta o chefe que toca uma música diferente. Na ultima fase acaba tendo o mesmo visual da quarta fase e encarando dois sub-chefes logo de cara, depois de derrota-los o cenário vai se distorcendo e a música muda e precisa encarar o chefe final, ele fica vagando pela fase e atirando raios e te atacando com os seus tentáculos.

            Algo que atrapalha para qualquer um terminar esse game é que não é possível escolher o nível de dificuldade, tendo que jogar em teoria no normal, mas que em vários momentos acaba parecendo ser o Hard por todos os problemas das fases. Para piorar acaba tendo um número limitado de continues que é 4, chegar no final com pelos menos 2 é algo extremamente complicado, se perde todos no chefe é game over na lata e precisa recomeçar tudo e ter a paciência para isso.

            Earnest Evans do Sega CD acaba sendo um game que te pune pela alta dificuldade e não facilita em nenhum momento, algo que acaba afastando muitos jogadores que queriam apenas se divertir e não se desafiar. Acaba parecendo que por sua produção ter sido dividida entre o Sega CD e Mega Drive acabou saindo nos dois consoles um jogo incompleto, se tivessem se focado em apenas um deles provavelmente teria saído algo muito melhor e que todos iriam gostar bastante de jogar.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Earnest Evans foi lançado no Japão no Sega CD em 20 de Dezembro de 1991;

  • Earnest Evans foi lançado nos Estados Unidos no Mega Drive em Março de 1992.

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CELESTE – ENCARANDO A MONTANHA E TAMBÉM O SEU EU INTERIOR

02/06/2023

            Subi montanhas nunca é uma tarefa fácil, precisando passar por um longo treinamento para aprender a escalar, como usar os equipamentos e se preparar fisicamente para que o corpo aguente toda a subida até o topo. Também é necessário ter uma preparação mental muito grande para conseguir aguentar todas as adversidades, pois a vontade de desistir quando a situação ficar complicada sempre será grande, as vezes nesses momentos não tem como retornar e só pode seguir em frente.

            Mesmo com tudo isso as chances de acabar se machucando e morrendo são muito grandes, pois a natureza é algo imprevisível e pode acabar acontecendo mudanças de vento e avalanches, ao ser atingida por ela a possibilidade de escapar e voltar para casa é pequena. A quantidade de corpos espalhados pelas montanhas mais famosas servem de aviso para aqueles que se aventuram, muitos deles o fazem por questão de obter fama, para superar os seus limites ou honrar alguma pessoa no passado.

            Tem pessoas que sentem a necessidade de fazer algo fora da sua zona de conforto, principalmente por conta de algum acontecimento recente que mexeu muito com elas, precisando fazer algo único para conseguirem se sentir vivos e assim poderem recomeçar. Elas precisam entender que encarar desafios desse nível vai começar a mexer com o seu psicológico, principalmente os medos que tem dentro de si que a todo momento vão fazê-la querer desistir de cumprir o seu grande objetivo.

            Esse tipo de medo o fara entrar em conflito com o seu interior constantemente, onde ele vai o rebaixando e se puder joga-lo para o fundo do poço e ficar lá para o resto da sua vida, esse será o momento que vai precisar mostrar mais força. Mais do que a força física e mental para sair dessa situação precisará se entender com você, compreender tudo o que seu eu interior mostrou e procurar pegar as partes boas e ruins e usa-las para construir uma pessoa melhor depois que chegar até o topo.

                                                             Nessa jornada muita gente vai ficar rindo de você e não acreditando que consegue

            Celeste foi um game desenvolvido pelos canadenses Maddy Thorson e Noel Berry durante uma Game Jam, onde pessoas tem poucos dias para criar um jogo do zero, após 4 dias o criaram e o protótipo foi um grande sucesso. Com toda a repercussão que teve chamaram o estúdio brasileiro MiniBoss para trabalhar na parte artística, depois de melhorias acabou sendo lançado de forma independente e conquistando muitas pessoas, a crítica e ganhando diversos prêmios em eventos e no The Game Awards.

            A história acaba em teoria sendo bem simples, Madeline decide escalar a Montanha Celeste como um desafio próprio, nessa jornada vai acabar se deparando com algumas pessoas estranhas e passar por situações inesperadas. Só que o game não se limita apenas a um jogo de plataforma, ele acaba abordando vários assuntos relevantes nos dias atuais, principalmente na questão de saúde mental e conseguir se aceitar para poder ter uma convivência melhor consigo mesmo.

            Tem uma Senhora que vive na Montanha Celeste há muitos anos e que a escalou quando era mais jovem, sempre que Madeline a encontra acha uma forma de ficar rindo da cara dela o que a deixa bem irritada. Mesmo assim também costuma aconselha-la em relação ao que está sentido naquele momento, principalmente depois que acaba despencando da Montanha e cogita desistir e ir embora, pois ela entende como a Montanha age em mexer com as emoções das pessoas e ajuda-las da forma que pode.

            Theo é outra pessoa que também está escalando a Montanha Celeste e o encontramos numa fogueira, alguém que aparenta ser bem engajado nas redes sociais, tirando várias fotos com seu celular para postar no Instapix e aumentar seus seguidores. Só que ele acaba usando isso como uma forma de tentar se reencontrar após um emprego ruim e outra situação inesperada, assim finalmente ir atrás do que realmente gosta de fazer e poder se dedicar ao máximo, sendo a melhor companhia para Madeline nessa subida.

                                                               Além de tentar ajuda-lo a sair de um fria enquanto foge de armadilhas e criaturas

            Na questão de jogabilidade acaba sendo bem fácil de aprender, um botão para pular, outro para dash e o ultimo para se agarra nas estruturas, além do direcional para se movimentar e apontar onde ira utilizar o dash. Em cada uma dos 7 capítulos vão apresentando o que você vai enfrentar de desafio naquele local e como deve passar por eles, precisando tomar cuidado após usar o dash e ser rápido para escalar uma área, pois ela começa a ficar cansada e acaba caindo automaticamente.

            Por todo o trajeto acaba encontrando Morangos escondidos em várias partes do cenário, alguns são fáceis de se pegar, já outros precisa ter muita paciência e agilidade para conseguir atravessar o cenário sem sofrer nenhum dano ou voltar com ele até onde estava. Outras coisas que acaba encontrando durante o gameplay são fitas cassetes que seriam o Lado B daquela fase, onde ela se tornaria mais difícil, também tem um arcade onde se joga a versão 8 bits do Celeste que na verdade é a versão feita durante a Game Jam.

            O Senhor Oshiro é dono de um Hotel que fica no trajeto para a Montanha Celeste, fica bem claro que o lugar está abandonado a décadas, ele é o único que ainda está ali trabalhando no local mesmo depois de já estar morto. Tenta de todas as formas fazer Madeline e Theo passarem uma noite alí, enquanto Theo sai a Madeline vai tentando ajuda-lo a organizar o lugar mesmo sem desejar ficar, essa atitude mais com ações da sua outra metade acaba fazendo-o perder o controle e quase matar Madeline.

            Badeline é a outra metade da Madeline que acaba ganhando vida após sair do espelho, alguém bem arrogante e sem papas na língua que faz o que lhe dá na telha, sem pensar nas consequências que pode gerar para os outros. Seu principal alvo é a Madeline que sempre a rebaixa dizendo não ser capaz de fazer nada, no momento que diz não precisar da Badeline e pode viver sem ela a deixa furiosa, mostrando um grande ódio e demonstrando que ela é a superior e deveria estar no total comando do seu corpo.

                                                  Quando ela fica irritada consegue quebrar até o espaço do game e é melhor se afastar bem rápido

            No jogo se toma um hit acaba tendo que recomeçar a área que está, mas isso acaba não sendo um empecilho porque ele tem continues infinitos, além de ter um save automático a cada tela que atravessa com algumas sendo curtas e outras longas. Isso te incentiva a continuar tentando atravessar aquela tela, pois vai descobrindo o que precisa fazer e melhorando seus reflexos para finalmente passa-la, principalmente nos momentos que acaba tendo que enfrentar chefes.

            Em relação aos chefes podemos dizer que os confrontos rolam em três momentos, Badeline perseguindo Madeline com uma grande quantidade de clones, Senhor Oshiro em forma Vampiro fazendo investidas nela e novamente Badeline atacando com raios.  Tecnicamente os chefes não são complicados de desviar e atacar, mas os cenários que estamos dificulta passar por ela de primeira, precisando entender quais são os melhores momentos para pular, dar dash e desviar dos obstáculos.

            Visualmente o game é sensacional e todos os cenários que vai passando pelos capítulos são muito bem feitos, cada um com características únicas que sente estarem vivas como o Hotel, o Templo e principalmente a parte final da Montanha. A área musical do jogo é ótima, elas refletem bem o ambiente que está e também a tensão do momento, principalmente na luta final contra a Badeline que é embalada por uma música épica que mexe com sua adrenalina e também reflete as emoções que ambas sentem.

            Madeline está subindo a montanha com a intenção de se reencontrar, nisso acaba passando por diversas situações inesperadas com o Senhor Oshiro, salvando o Theo e tendo que lidar com a ações da Badeline. Durante todo o trajeto acaba lidando com problemas externos e internos que a estão a afetando há muito tempo, só após encarar Badeline e irem conversando durante a subida vai conseguindo se entender, percebendo suas virtudes e problemas, agora pode seguir em frente nessa nova vida.

                                                        Esse é um dos momentos mais eletrizantes do jogo e vai mexer com você de todas as formas

            Se existe algo que acaba te prendendo em Celeste são os personagens e suas histórias, onde por conta das conversas e situações vamos percebendo como eles são de verdade, os que fez ir para a Montanha ou ficarem preso lá para sempre. Como o Senhor Oshiro que não conseguia seguir em frente após o Hotel ser fechado, ficando lá até sua morte e lutando para que ele volte aos seus tempos de glória, algo que não acontecerá mais e isso lhe gera rapidamente um sentimento de culpa e insegurança, gerando as criaturas que estão lá dentro.

            Já o Theo está tentando recomeçar após passar por várias cidades e nunca conseguir se estabilizar, pulando de empregos que odiava e acabava desistindo, acaba usando as fotos que tira para as redes sociais para se mostrar como descolado e assim ter a atenção dos outros. Badeline acaba usando toda a sua raiva para ser ouvida, pois Madeline sempre reprimiu esse lado e agora que está livre quer ser compreendida e aprovada mesmo com ações ruins, pois escutou muita coisa calada e preferiu guardar para si do que expor no momento.

            Madeline por outro lado sempre reprimiu as suas emoções para não contrariar os próximos dela, nisso acabou passando por situações bem ruins como um relacionamento com alguém que a odiava. O fato de ser uma Mulher Trans piora as coisas por ter medo de se aproximar das pessoas e a rejeitarem por ser quem é, tudo isso a fez pensar por muitos anos que era uma derrotada e nunca faria nada importante, lhe gerando depressão e também ataques de pânico e ansiedade.

            O game vai nos mostrando toda a dificuldade que os personagens principais acabam tendo, a Montanha Celeste não é apenas um desafio, mas o seu momento de refugio de todo o mundo e também a chance de poderem recomeçar a sua vida depois dali. Esse é o sentimento que tem enquanto começa a subir a Montanha novamente depois da queda, cada passagem pelos cenário anteriores e a contagem regressiva te dá mais gás e força para não desistir, é justamente isso que precisamos fazer na nossa vida.

                                                  Agora o jeito é trabalharem juntas para conseguir chegar até o topo e uma se entender com a outra

            Celeste é um game indie que conseguiu desenvolver uma ótima história ao mesmo tempo que é bem desafiante em atravessar os cenários, usando as ferramentas que o jogo nos dá para ultrapassar todos os desafios. Mais do que isso ele nos ensina que por toda a nossa vida passaremos por situações desafiadoras como se fosse subir uma Montanha, vai ter momentos com muito medo e até pensar em desistir, mas não vai fazer isso e seguiram com seu objetivo até o topo.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Celeste Classic foi criado e lançado para o Pico-8 durante a Game Jam em 2016;

  • Celeste foi lançado para o Nintendo Switch, Playstation 4, Xbox One, Windows em 25 de Janeiro de 2018;

  • Celeste foi o segundo jogo que o estúdio brasileiro MiniBoss trabalhou.

CASTLEVANIA: RONDO OF BLOOD (RICHTER BELMONT) – ENCARANDO DRÁCULA NUM GAME ACLAMADO, DIFICIL E ESCONDIDO

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21/07/2023

            Os anos 80 e 90 tiveram a famosa briga de consoles 8 e 16 bits que brigavam pela atenção do grande público, a maior de todas se dava entre Sega e Nintendo com seus consoles Nes, Master System, Mega Drive e Super Nintendo. Só que com o sucesso desses outras empresas também começaram a criar seus consoles para pegar uma fatia do mercado, alguns deles acabaram obtendo sucesso como o Neo Geo e Dynavision, mas outros acabaram naufragando como Atari Jaguar e Commodore 64.

            A maioria desses recebeu jogos que já tinham saído nos outros em melhor qualidade, controles mais práticos ou facilidade de coloca-lo na TV, mas tiveram alguns que mesmo não sendo um sucesso de venda tiveram seus exclusivos. O 3DO na época foi o único a ter a versão caseira do Super Street Fighter 2 Turbo que trazia a estreia do Akuma a franquia, o CD-i por conta da parceria da Nintendo e a Philips trouxe 3 jogos da franquia The Legend of Zelda, inclusive 2 tendo a Princesa Zelda como protagonista.

            Um console que teve grande sucesso no Japão foi o PC Engine CD-ROM, que nos Estados Unidos ficou conhecido como TurboGrafx-CD, tendo uma boa quantidade de jogos lançados e franquias nascendo nele como a série Ys. Entre os jogos que saíram no PC Engine o maior destaque acaba sendo o Castlevania: Rondo of Blood, na época os games da franquia só tinham sido lançados apenas no Nes e Super Nintendo, esse foi o primeiro da história principal em muitos sentidos.

            O jogo acabou recebendo uma versão para o Super Nintendo chamado Castlevania: Drácula X, mas acabou ficando muito abaixo do original em relação a gráficos, cenários, jogabilidade e principalmente os chefes. Os fãs só tiveram acesso a ele por muitos anos através de emulador e depois sendo lançado numa coletânea do PSP, mas é curioso pensar que todo mundo já jogou uma versão da ultima fase dele, pois ela é a primeira coisa que aparece quando começa a jogar  o Castlevania: Symphony of The Night.

 

                                                   Muita gente subiu a versão do Symphony dessas escadas e nem imaginava que era de outro game

            Castlevania: Rondo of Blood é um game que conseguiu trazer boas mudanças para a franquia, uma delas foi a utilização de anime para mostrar momentos importantes do jogo como a abertura, apresentação do Richter, encontro das mulheres raptadas e outros. Junto com a parte da animação as cenas eram dubladas tanto em japonês quanto em inglês, a dublagem em ambos foi muito bem feita, isso mostrou como o PC Engine estava muito a frente em relação aos consoles de sua época.

            Na questão visual está incrível com cenários bem trabalhados, tendo uma grande variedade durante as fases, a parte de fundo das fases chama sua atenção pelas coisas que rolam como a cidade pegando fogo, chuva no prólogo, a lua e inimigos passando no fundo. Outro destaque acaba sendo a forma como os chefes são introduzidos antes da luta, com uma apresentação que acaba gerando impacto, após derrota-los acabam utilizando um ultimo ataque especial que se não tomar cuidado acaba morrendo junto.

            Sua história acaba sendo bem simples, uma seita comandada pelo Shaft que é extremamente fiel a Drácula sacrifica uma mulher para trazê-lo de volta, após reviver já começa o ataque as cidades próximas e sequestram 4 jovens para aumentar seus poderes. Agora cabe a Richter Belmont ir até o castelo do Conde das Trevas para conseguir resgatar todas as jovens e também derrota-lo, mas o caminho não será nada fácil, principalmente quando tiver que encarar o Shaft.

            Em relação a jogabilidade ela acaba mantendo o padrão dos jogos lançados até aquele momento, um botão para pular, outro de ataque com o chicote e apertando esse + cima usa as armas secundárias como machado, faca, cruz, água benta, relógio e livro. Os corações continuam a ser gastos para poder utilizar as armas secundárias, a novidade é que um botão permite utilizar um ataque especial dessas armas que varre a área e dar grande dano nos chefes, mas tem um gasto muito maior de corações.

                                                      Não tem maior satisfação do que usa-los contra os chefes e acabar com as lutas com rapidez

            O game começa com um prologo onde Richter está numa carroça indo para a cidade e a Morte aparece para detê-lo, já temos que controlar o personagem para enfrenta-la de forma rápida, isso mostra o que vem pela frente no jogo. Ele tem 8 fases com uma grande variedade de inimigos, alguns já bem conhecidos da franquia como os esqueletos que jogam ossos, zumbis, morcegos e cabeças de medusa e outros, mas tem alguns que acabam só aparecendo neste game que impressionam pelo tamanho e o que fazem.

            A medida que vai avançando as fases vão ficando maiores, com mais caminhos para seguir pela mesma que podem acaba levando para chefes diferentes da fase 1 até a 5, da 6 até a final vai enfrentar apenas um chefe, mas a variedade de caminhos continua presente. Como em todo Castlevania tem as velas para quebrar e pegar coração, arma secundária e sacos de dinheiro, além das paredes onde pode encontrar pernis de tamanhos variados para recuperar o sangue e também vidas.

            As lutas contra os chefes acabam sendo bem desafiadoras, pois cada inimigo tem um estilo de combate que te obriga a pensar antes de agir, alguns deles nos jogos mais recentes se transformaram em inimigos comuns como o Minotauro e Lobisomem. Algo que foi uma ótima sacada é que antes de ir encarar o chefe tem uma sala onde consegue destruir algumas velas e paredes, conseguindo recuperar parte do sangue, ter mais corações para usar nas armas secundárias e se for o caso troca-la.

            Uma das maiores surpresas fica por conta da fase 6 que já começa na sala antes de encarar o chefe, ao entrar nos encontramos com Shaft que acaba fazendo um Boss Rush onde precisamos enfrentar o Morcego Gigante, Medusa, Múmia e Frankstein. Essas 4 batalhas são desgastantes por conta do consumo de corações e cuidado com o sangue, depois de vencê-los vem a batalha contra o Shaft que é bem rápido e utiliza vários golpes através de suas esferas, a vantagem é que se morrer contra ele já vai enfrenta-lo direto ao voltar a sala.

                                                     Essas batalhas conseguem ser mais estressantes e desafiadores do que enfrentar o próprio Drácula

            Com a capacidade de processamento do PC Engine não se tinha mais os famosos passwords e ele salvava quando saía do jogo, ao recomeçar voltava ao inicio da fase, no Quick Save ia de onde havia parado, mas com o sangue e quantidade de vidas que tinha. Após a tela inicial o game mostra a porcentagem do seu progresso e também quantas das garotas salvou, no caso delas precisa pegar uma chave como arma secundária e encontrar o local, a maioria delas está bem escondida.

            Na parte musical o game acaba usando o poder máximo do PC Engine e se aproveitando da mídia CD, pois todas as músicas são marcantes, desde da introdução do Richter em anime as que vão seguindo nas fases. Sempre que chega na sala antes do chefe fica tocando uma música para gerar um clima de tensão, apenas no momento do Boss Rush e na luta contra o Drácula tocam-se músicas diferentes que acabam criando um cenário mas dramático, te deixando desesperado se está prestes a perder.

            A luta final contra o Drácula acaba sendo aquela clássica, onde na primeira forma vai se tele transportando pelo salão atacando com bolas e esferas de fogo, sendo necessário atingir sua cabeça para dar dano, sendo complicado ataca-lo e se destruir as bolas de fogo. Depois vem a segunda forma onde vira um monstro gigante precisando desviar dos seus pulos, bolas de fogo e de energia, após mata-lo vem mais uma cena em anime com Drácula fazendo seu discurso contra a humanidade e Richter o retrucando.

            Castlevania Rondo of Blood manteve o Richter clássico trazendo novidades que foram usadas nos games seguintes, principalmente a parte Metroidvania que iria permitir um número maior de rotas e encarar chefes diferentes. Infelizmente foi um jogo que por questões contratuais acabou ficando por muitos anos preso ao PC Engine CD, só agora muitos estão tendo acesso a esse classico dos 16 bits que tem seus defeitos e problemas, mas conseguiu envelhecer muito bem e traz um bom desafio para os fãs antigos e novos da franquia.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O PC Engine foi lançado no Japão em 30 de Outubro de 1987;

  • O TurboGrafx foi lançado nos Estados Unidos em 29 de Agosto de 1989;

  • Castlevania: Rondo of Blood foi lançado em 29 de Outubro de 1993;

  • Castlevania: Drácula X foi lançado em 21 de Julho de 1995.

THE TERMINATOR (SEGA CD) – DO FUTURO AO PASSADO ENFRENTANDO EXTERMINADORES, BANDIDOS E PLATAFORMAS

15/09/2023

            Os filmes são uma mídia muito forte em todo o mundo e sempre conseguem atrair a atenção do público, mas eles sempre querem que mais pessoas vão atrás de conhecer a sua obra e nisso acabam utilizando outras mídias de propaganda. Naturalmente os filmes de Super-Heróis acabam saindo em vantagem porque eles já funcionam nesse sentido, principalmente quando as editoras acabam lançando HQs que servem de prelúdio para o filme ou uma adaptação do mesmo.

            Então com a popularização dos videogames as produtoras viram nele a chance de promover o filme para um novo público, lançando em teoria um jogo baseado nele, só que na prática acaba não sendo exatamente desse jeito. Muitos filmes acabam não tendo uma história que acabe gerando um game que pode ser chamativo para as pessoas, por conta disso a empresa responsável pelo jogo precisa fazer algo completamente diferente do filme como foi o caso de E.T que foi lançado para o Atari e fracasso gigantesco.

            Em relação ao filmes de ação acabavam se saindo melhor nesse ponto por poderem ir para diversos gêneros como briga de rua, tiro em primeira ou terceira pessoa e plataforma, mesmo assim havia problemas por ser obrigado a ser lançado junto com o mesmo. A franquia Exterminador do Futuro no seu inicio teve jogos lançados no Arcade, Mega Drive e Super Nintendo, só que os de consoles acabavam sendo problemáticos na questão da dificuldade e controle de personagem, principalmente o baseado no segundo filme.

            Quando a produtora tem um tempo para trabalhar no jogo acaba saindo um resultado melhor, com uma jogabilidade fácil de entender, aproveitando ao máximo a capacidade do console e até mesmo tendo uma coerência com o que rola no filme. O resultado de tudo isso acabou gerando o The Terminator que saiu para o Sega CD muitos anos depois do filme ter sido lançado nos cinemas, nesse período acabou sendo um dos melhores jogos baseados na franquia e também em filmes.

                                                   Então bora enfrentar Exterminadores para chegar até a maquina do tempo e salvar a Sarah Connor

            O game acaba se dividindo em duas partes, a primeira se passando no futuro que só teve pequenos momentos aparecendo no filme, a segunda se passa no presente de 1984 e algumas fases acontecendo em locais importantes da história. A jogabilidade acaba sendo bem tranquila de aprender, tendo apenas um botão para atirar, outro para jogar granadas e um de pulo, podendo controlar a mira da arma enquanto está subindo as escadas e também se abaixar para evitar alguns tiros de inimigos.

            Nas 4 primeiras fases que rolam no futuro temos um cenário bem apocalíptico, com estruturas destruídas e o céu totalmente vermelho como se estivesse em chamas, também acessamos os laboratórios da Skynet que tem um nível de tecnologia absurdo. Nelas precisa enfrentar diversos Exterminadores tanto com a aparência humana quanto o Esqueleto Metálico, além de pequenas naves e tanques que são idênticos aos que apareceram nos dois primeiros filmes.

            As 6 próximas fases já acontecem no presente onde passa por ruas e prédios da cidade, locais de construções, boate, departamento de polícia e finalmente a fabrica de robótica onde o T-800 acaba sendo destruído. Como precisava ter inimigos nessa parte colocaram na maior parte punks que jogavam coquetel molotov, atiravam facas e usavam armas de fogo, ao chegar na fábrica tinha que lidar com robôs com lança-chamas ou metralhadoras, além do Exterminador já na sua forma Esqueleto.

            Entre uma fase e outra acaba mostrando cenas do filme que acabam tendo uma conexão com o que vai vir, a qualidade das cenas está bem baixa e não tem nenhuma fala, tocando apenas a música clássica da franquia. A parte musical é algo que simplesmente acertaram muito no game, as músicas criadas por Tommy Tallarico são ótimas, onde cada fase toca uma diferente que te deixa bem animado ir até o final, se a pessoa já curte o estilo rock vai ficar mais feliz com a trilha sonora.

                                                      Não tem coisa melhor do que encarar um tanque cibernético enquanto ouve um rock paulera

            Visualmente o jogo é incrível e dá para notar isso nas fases do futuro pelo ambiente desolador, a fumaça de explosões,  fogo e até mesmo crânios humanos que vê, os personagens estão bem definidos. Por todas as fases consegue encontrar melhorias para a arma principal que ao encontra-las vão aumentando o dano e velocidade do tiro, além de sangue para se recuperar, granadas, escudos que aguentam receber uma certa quantidade de dano e a vida que acaba sendo de grande importância no game.

            Só que nem tudo são flores e os problemas começam logo no menu onde não tem como escolher a dificuldade, isso não seria ruim se o jogo tivesse continues, mas só pode contar com as vidas que tem e quando elas acabam já vem um game over. O dano que toma de alguns inimigos é alto demais, sendo que as vezes tem dois ou três na tela e precisa de estratégia para poder se livrar deles, senão vão acabar com a sua barra de vida, pelo menos o game tem save points e assim não é obrigado a começar do inicio.

            Todos os cenários acabam tendo coisas que geram danos no Kyle Reese, alguns sendo fáceis de desviar e outros mais complicados, piora nas fases que são a base da Skynet e a fábrica, pois elas tem muitas coisas na tela que podem te dar Hit Kill. Quando está no presente em alguns momentos acaba se deparando com o T-800 e as armas que tem só o deixam desmaiado por algum tempo, caso tente passar por ele sem fazer isso também acaba rolando um Hit Kill.

            Todas as fases acabam gerando labirintos onde pode encontrar itens escondidos, mas isso também te faz se perder com muita facilidade, novamente a base da Skynet e a fábrica são as piores por seus ambientes serem parecidos e terem paredes invisíveis. A parte de plataforma é bem presente e acaba sendo problemática por precisar ser preciso e rápido em alguns momentos, principalmente na hora de pular de um lugar para o outro onde se não tomou a distância certa vai acabar caindo para a morte certa.

                                                  Essas escadas da fábrica vão te dar muita dor de cabeça e fazer perder as vidas que foi acumulando

            Durante o game acabam tendo algumas lutas contra chefes tanto no futuro quanto no presente, na maioria dos casos só precisa causar um dano bem alto neles e desviar dos seus ataques, as granadas acabam sendo a melhor forma de derrota-los. No momento que ocorre o confronto final contra o T-800 na fábrica primeiro tem que ser mais rápido do que ele para chegar na esteira, depois tem que ser preciso e acertar as pernas dele para ser arrastado e seguindo o final do filme ser esmagado.

            The Terminator do Sega CD acaba sendo um bom refresco em relação a jogos baseados em filme, principalmente por ter tido o tempo necessário para ser feito e ainda para uma nova mídia que era mais poderosa que o cartucho. Um game que apesar dos problemas que possui consegue divertir quem vai joga-lo, dando a sensação de que está vivendo uma parte nunca vista do filme jogando na guerra, ao ir para o presente finalmente tem o poder de fogo para encarar o T-800 o máximo que pode até ele ser exterminado.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • The Terminator foi lançado para o Sega CD em Dezembro de 1993;

  • Esse foi o quinto game da franquia lançado para um console da Sega.

RESIDENT EVIL 4 REMAKE (COM SPOLIERS) – RESGATANDO A FILHA DO PRESIDENTE COM NOVIDADES E HOMENAGENS

06/10/2023

            Quando foi lançado Resident Evil 4 causou uma revolução na franquia quando foi lançado, saindo de Raccoon City, zumbis e Tyrants e indo para uma vila espanhola encarar os ganados controlados pelas Las Plagas, comandados por Osmund Saddler. Alí trouxeram tudo o que podiam de novidades da época como Quick Time Events, inventário gigante, melhorias em armas e combate corpo a corpo contra os inimigos, coisas que fizeram alguns odiarem o game e muitos considera-lo um dos melhores já feitos na época.

            Esse jogo foi a abertura para muitas pessoas na franquia e me incluo nessa, com o passar dos anos tanto esse jogo como os anteriores foram ficando defasados, principalmente pela sua jogabilidade estilo tanque. Os Revelations, 7 e Village foram trazendo uma nova jogabilidade que agradava o público atual e também conseguiu cativar os fãs dos clássicos, então a Capcom começou a fazer remakes dos seus games antigos que tentava trazer elementos dos clássicos combinados com a modernidade.

            Eles conseguiram acertar bem no Resident Evil 2 Remake na questão de jogabilidade, trazendo novidades como as armas secundárias que ajudavam em momentos de desespero, puzzles interessantes e ótimos combates contra os chefes. Só que na questão de história pecaram por deixarem as 2 jornadas (Leon e Claire) 90% iguais, incluindo encarando os mesmo chefes e fazendo os mesmos puzzles, sendo que na versão do Playstation acabavam tendo mudanças drásticas dependendo da sequência que fazia.

            Já o remake do Resident Evil 3 ficou bem abaixo, mudanças na jogabilidade que não agradaram, uma história encurtada e batalhas contra chefes em sua maioria decepcionantes, isso gerou uma preocupação do que poderia vir num futuro remake do 4. Então venho o anuncio de que seria lançado Resident Evil 4 Remake, começaram a sair os trailers e as pessoas foram se animando com os trechos da história e o gameplay, a Demo acabou sendo a certeza de que viria coisa boa quando fosse lançado.

                                                    Ter a chance de se defender do ataque do Doutor Salvador foi uma grande melhoria nesse remake

            A história do Resident Evil 4 Remake basicamente é a mesma, Leon é enviado para uma vila na Espanha buscando a filha do Presidente Ashley Graham que sumiu, mas como a suspeitas de pessoas do Governo envolvidas no sequestro poucos sabem da missão. Só que é durante a introdução vemos ele sendo treinado por Krauser no programa de agentes do Governo, fazendo com que a relação deles seja mais profunda, além de explicar a habilidade que ele tem na utilização de faca.

            Na questão de armas começa com a pistola e faca, mas a medida que avança encontra outras como a escopeta que está no seu lugar classico na primeira vila, mas tem algumas que não estão no lugar que ficavam originalmente, além de ter armas novas. Com relação as granadas a incendiária acaba saindo de cena, mas vem a pesada que causa um dano muito maior que a normal, além da flash que continua sendo essencial para cegar os inimigos e principalmente contra as Las Plagas.

            Uma mudança interessante é a presença menor do Saddler em contato diretamente com Leon e Ashley, só aparecendo pessoalmente bem nos últimos capítulos do jogo, mas aparece em várias visões e pesadelos que o Leon tem durante todo o game. Enquanto que o Líder da vila Bitores Méndez tem um pouco mais de tempo de tela em comparação, já o Ramon Salazar acaba tendo a mesma presença enquanto estamos dentro do castelo, tanto aparecendo fisicamente quanto falando pelo alto-falante.

            Ele também conseguiu trazer elementos presentes no game original de forma melhorada, começando pelas comunicações que tem são feitas enquanto se anda pelo cenário e com o rosto da pessoa aparecendo embaixo da tela num comunicador. No inicio só tem conversas com a Hunnigan enquanto está na vila, mas após entrar no castelo tem um grande contato tanto com Luís quanto Ada, algo que não aconteceu no game original, sem as conversas com Saddler e Salazar pelo rádio.

                                                         Convenhamos que é melhor conversar com a Ada pelo rádio do que o Saddler e o Salazar

            O desenvolvimento dos personagens acaba sendo bem feito, começando pelo Leon que deixou de ser um policial ingênuo depois do que ocorreu em Raccoon City, virando um agente do Governo que já passu por situações complicadas. Está mais centrado no seu objetivo e menos coração mole, isso fica bem explicito nos encontros e conversas que acaba tendo com a Ada, mesmo assim se preocupa com a Ashley por saber que ela está passando pelo mesmo que ocorreu com ele seis anos atrás.

            Ada aparece para nós justamente cobrando o Âmbar do Luís após ele sair da cabana, já deixando claro que não gosta de ser enrolada e sem o Âmbar não ira protegê-lo, quando se encontra com Leon se surpreende com a forma como ele lida com a situação. Nos poucos momentos que conversam ela nota que ele não está encantado por ela como rolou no passado, chegando a questionar sua moral, mesmo assim se preocupa com Leon e se arrisca para salvar a vida dele e da Ashley, mas cumprindo com o seu objetivo.

            Ashley acaba sendo melhor desenvolvida, deixando de ser uma personagem chata que só ficava gritando “LEON HELP”, é uma pessoa que claramente está com medo do que está ocorrendo, piora ao descobrir que está com a Plaga. Acaba tendo coragem em certos momentos e enfrentando a situação a sua maneira, inclusive lutando contra o controle do Saddler para não matar Leon e o colocando-o na cadeira para retirar a Plaga de dentro do seu corpo e fazendo um mapa para saírem de lá.

            Luís também tem um espaço muito maior nesse game, tendo conversas descontraídas com Leon mesmo nas situações mais desesperadoras, como quando está preso no saco ou no ataque a cabana, além de falar bastante espanhol e ser grande fã de Dom Quixote. Só que por trás de tudo isso fica claro que esconde uma tristeza por tudo o que está acontecendo naquele local, o motivo disso é por ter trabalhado para os Los Iluminados usando o conhecimento que adquiriu enquanto trabalhava para Umbrella.

                                                       Deixa essa lança de lado Dom Quixote porque não vai encarar nenhum moinho de vento agora

            A relação que tem entre o Leon e a Ashley acaba sendo tipo de irmãos, no inicio ela fica com muito receio e pouco a pouco vai confiando nele, até mesmo tendo conversas descontraídas com piadas e sobre o que passam naquele momento. Ele também a conforta sobre a situação e o medo que sente por ter vivido algo parecido, ela vai tomando coragem e fazendo coisas para tira-lo de uma enrascada como escapar de armaduras, além de saírem de um local para outro usando uma bola de demolição.

            Quem acaba voltando para nossa alegria é a maleta como inventário, começando pequena e aumentando a medida que compramos upgrades com o mercador, podendo colocar todas as armas, munições, ervas e extras alí dentro. Novamente usando todas as habilidades que aprendeu no Tetris para deixa-lo organizado do seu jeito, só que há opção de fazer uma arrumação de forma automática apertando o R3, as combinações de ervas estão presentes para se recuperar e aumentar o tamanho do HP.

            Em questão de gameplay ele uniu o que funcionou nos jogos atuais e remakes e ainda trouxe coisas novas, começando pelo básico de poder andar e atirar, além de se agachar para algumas situações stealth e usar a faca como arma secundária e de salvação. O acesso as principais continua sendo feita pelo direcionais do controle, mas agora sendo oito em vez de quatro slots, conseguindo encaixar pistola, escopeta, metralhadora, rifle, magnum, RPG e os três tipos de granadas.

            Uma arma que se torna essencial no jogo é a faca que agora não serve apenas para atacar a plaga do El Gigante, ganados no chão, Saddler na forma final e destruir caixas, com ela consegue bloquear golpes de vários inimigos , dando um parry perfeito pode contra-atacar. Ela serve para se soltar de inimigos ao ser agarrado e abate-los furtivamente por detrás, além de dar um dano maior nos chefes ao ficarem tantos, além de um ótimo treinamento para as duas lutas que tem contra o Krauser onde ela se torna essencial para vencê-lo.

 

                                                           Esteja pronto para ser rápido com a faca e dar parrys perfeitos para conseguir vencê-lo

             Assim como acontecia no Resident Evil 2 Remake a faca acaba se desgastando a medida que a usa, chegando ao ponto de quebra-la e pode ser consertada com mercador, encontra facas menores para usar numa emergência, mas desgastam com mais rapidez. Durante o game pode criar as munições, granada flash e pesada usando peças especiais e uma certa quantidade de pólvora que encontra, sendo que algumas receitas compra com o Mercador.

            O Mercador está bem falador enquanto vende os tesouros, melhora as armas ou comprando algo, no caso das armas faz comentários a respeito do que ela pode fazer ao compra-la e também fazendo as modificações. Outra coisa que retorna é a parte de tiro ao alvo onde dependendo da pontuação ganha fichas pratas e douradas, elas são usadas na maquina de gatcha onde pega pins que são colocados na maleta (3 no máximo), eles ajudam a obter mais munição na fabricação, recuperar mais HP com erva verde, descontos nas compras e outros.

            Os Ganados estão mais difíceis de encarar, pois além dos golpes com suas armas também conseguem te agarrar para o outro ataca-lo até mesmo no soco, sem contar que vem em maior quantidade. Há a presença de novos inimigos que são problemáticos, alguns Ganados tem convulsões no chão e se não enfia a faca neles o pescoço quebra e atacam com mais agressividade, também tem os Brutos que usam cabeças de boi que atacam com marretas ou investidas, sendo mais resistentes aos tiros.

            Depois de alguns capítulos as Las Plagas aparecem e o primeiro tipo ataca por cima e pelos lados, a segunda se prende no teto para tentar dar um hit kill e solta uma gosma preta a longa distância, a tipo aranha se prende ao Ganado e o controla deixando-o mais rápido. Doutor Salvador, Bella Sisters, Regenerador, Iron Maiden e Armaduras estão mais fortes, sendo necessário fugir para ter vantagem, o Garrador está bem sensível ao som e precisa tomar muito cuidado para atingi-lo pelas costas, principalmente se for com a faca.

 

                                                        Haja paciência e coragem para andar agachado até as costas dele e enfiar a faca com tudo

            Algo bem vindo no remake é poder mandar uma arma que achou ou comprou, periféricos e sprays para o depósito, ele pode ser acessado da Maquina de Escrever que também é usada para salvar o jogo manualmente. Outra novidade é poder mudar a maleta que está usando, inicialmente vem com duas que dão mais dinheiro ou munição de pistola, depois pode adquirir as que dão mais ervas vermelhas ou peças grandes, essa mudança é vista pela coloração da maleta.

            Visualmente o game está impecável, conseguindo ver todos os detalhes dos lugares, em especial o castelo, a destruição que ocorre em alguns locais e a aparência dos ganados deixa bem claro que estão possuídos por algo. A maioria dos cenários sofreram mudanças ficando maiores e com muito mais coisa para explorar nos três cenários, isso se nota pelo mapa que tem disponível com os objetivos principais e secundários, além de explorar áreas que no jogo original não conseguia.

            Os chefes continuam ótimos e desafiadores, alguns com o mesmo visual como El Gigante, Bitores e Del Lago, só tendo pequenas alterações como usar a faca para se defender e atingir o ponto fraco do Méndez e obstáculos no lago que podem destruir o barco que está. O Verdugo também volta e continua te atacando da mesma forma, podendo se defender dos ataques diretos dele com a faca, a luta contra os dois El Gigantes ganha mais por estar junto do Luís, além de precisar de estratégia em lidar com o que está usando armadura.

            Krauser foi um chefe que mudou um pouco, começando pelas conversas que tem com Leon que são mais pessoais, depois na luta final os dois braços modificados com as Las Plagas, um na forma de lamina e outro pesado servindo de escudo. Ramon Salazar é o que sofre a maior mudança, pois não se funde com o outro servo e vira um monstro que se move por todo o cenário usando tentáculos, dando investidas com sua boca e disparando bombas e rajadas de gosma preta, além de deixar algumas pelo cenário que explodem ao tocar nelas.

                                                                  Se prepare Ramon Salazar para enfrentar a fúria da Inquisição Espanhola!

            Os comandos da Ashley mudaram bem, agora pode pedir para ela ficar afastada de você para poder atacar inimigos e impedir que ela seja levada, se isso acontecer pode atirar ou enfiar uma faca no Ganado que ele a solta. Ela não tem mais uma barra de vida, mas se toma dano fica caída no chão e se levar outro morre e por isso precisa correr para ajuda-la, outra coisa interessante é que algumas batalhas que poderiam ser problemáticas com a Ashley o jogo facilita, deixando-a separada do Leon ou escondida.

            Durante todo o game encontramos bilhetes azuis que são missões secundárias a se fazer, desde quebrar os famosos medalhões azuis, pegar um peixe grande e o ovo dourado, matar um lobo forte e um cavaleiro numa armadura dourada. Ao fazer isso vai ganhando espinélios que podem ser trocados com o Mercador por pólvora, joias, tesouros, novas maletas, fichas douradas, armas e o ticket especial para o upgrade final da mesma, acaba conseguindo eles também derrotando os cavaleiros.

            Uma coisa que acabei notando na versão de PS4 é que ela acaba tendo vários bugs em relação ao som, tendo momentos que a música some ou a voz dos personagens ficar atrasada em relação aos lábios e a legenda, mas não chega a atrapalhar o gameplay. Ele acaba fazendo uma conexão com o Resident Evil 5 pela presença do Wesker no final e o que fala com a Ada, o líquido preto que os Los Iluminados usam para acelerar a conexão com as Las Plagas lembra bastante o mofo do Resident Evil 7 e consequentemente o Village.

            A questão das Las Plagas é bem trabalhada no game, onde pouco a pouco vamos vendo os sintomas aparecendo e o poder que Saddler exerce sobre os Ganados, Leon e principalmente Ashley, forçando-a atacar Leon no castelo e quase mata-lo na Ilha. Isso se agrava nos últimos capítulos onde estão quase se tornando Ganados, enquanto corre para o laboratório Leon ouve a voz de Saddler e ver várias alucinações, como se estivesse sendo mentalmente preparado para virar um Ganado.

                                                            Aguenta mais um pouco e abaixa essa arma Ashley que daqui a pouco vai estar curada

            A luta final contra o Saddler de inicio tem o mesmo padrão do original, precisando atirar nos olhos das patas para ele cair e conseguir esfaquear a sua boca, a diferença fica pelo monólogo que faz sobre as Las Plagas e os insetos virem ajuda-lo ao convoca-los. Só que aí vem a segunda forma onde está protegido numa esfera e precisa atirar sem parar, desviando dos tentáculos até a Ada jogar o RPG e atirar nele, assim as Las Plagas acabam sendo destruídas sem o seu líder para controla-las.

            Resident Evil 4 Remake facilmente é um dos melhores já feitos pela Capcom, conseguindo trazer uma história mais profunda que a do original, desenvolvendo melhor todos os personagens que se preocupa com eles, mesmo sabendo o final de cada um. Sua jogabilidade agrada os fãs antigos quanto os atuais com novidades que devem ser mantidas, mais do que tudo pode ser novamente a porta de entrada para que novos jogadores se interessem pela franquia.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Resident Evil 4 Remake foi lançado em 23 de Março de 2023 para Playstation 5 e 4, Xbox Series X e S e PC;

  • Esse foi o quarto remake que a Capcom fez de um jogo da franquia;

  • Esse é o segundo jogo da franquia dublado em português;

  • Essa é a terceira vez que o dublador Felipe Grinnan dubla o personagem Leon S. Kennedy, a primeira num game;

  • Essa é a primeira vez que a dubladora Michelle Giudice dubla a personagem Ashley Graham;

  • Essa é a segunda vez que a dubladora Cássia Bisceglia dubla a personagem Ingrid Hunnigan, a primeira num game;

  • Essa é a primeira vez que o dublador Marcelo Campos dubla o personagem Ramón Salazar;

  • Essa é a primeira vez que o dublador Dláigelles Silva dubla o personagem Jack Krauser;

  • Essa é a primeira vez que o dublador Leonardo Camillo dubla o personagem Osmund Saddler;

  • Essa é a primeira vez que o dublador Nill Marcondes dubla o personagem Bitores Méndez.

CASTLEVANIA: RONDO OF BLOOD (MARIA RENARD) – FAZENDO O OUTRO CAMINHO PARA DERROTAR O DRÁCULA COM UM ZOOLÓGICO

08/01/2024

            Quando a franquia Castlevania começou no Nintendinho naturalmente o protagonista acabou sendo um homem, pois era bem raro ter um jogo protagonizado por uma mulher, sendo Samus Aran do Metroid a exceção. Na questão de Castlevania acabava pesando um outro fator, por se tratar de enfrentar o Drácula naturalmente a mulher era tratada como uma donzela em perigo, algo presente na criação do personagem e retratado na obra de Bram Stoker e os filmes que vieram a seguir.

            Nos jogos isso acaba mudando quando vem o Castlevania 3: Dracula’s Curse, onde inicialmente controla Trevor Belmont, mas a medida que avança encontra outros companheiros e um deles é a Sypha Belnades, podendo seleciona-la em qualquer momento. Isso também acabou rolando em outras mídias como o filme Buffy: A Caça Vampiros, onde ocorria uma inversão de papeis da mulher precisar proteger seu namorado e os amigos das criaturas da noite.

            Castlevania: Rondo of Blood ao ser lançado trouxe de protagonista Ritcher Belmont e no trajeto que faz salva duas garotas, a primeira é na segunda fase chamada Maria Renard que se apresenta como uma Vampire Hunter, que gera risos do Ritcher e a deixa brava. A segunda garota acaba sendo a namorada dele chamada Annette na penúltima fase, ela é a representação perfeita da donzela, inclusive aparecendo numa cutscene onde o Drácula tenta convencê-la a ser tornar sua esposa e viver eternamente ao seu lado.

           Só que para nossa surpresa quando acessa o menu ela está lá disponível para ser jogada, podendo usa-la na mesma fase que havia parado ou começando da primeira, já que o prólogo acaba sendo exclusivo do Ritcher. Jogar com a Maria acaba sendo basicamente uma segunda jornada não apenas por ser uma jogabilidade completamente diferente do Ritcher, mas pela possibilidade de acessar outras áreas que só ela conseguiria fazer e principalmente seguir por um caminho diferente.

                                                 Então é hora de partir para o castelo de Drácula e enfrenta-lo com todos os animais a sua disposição

            Na questão de jogabilidade a principal diferença acaba sendo que Maria consegue dar um pulo duplo, o que permite ela alcançar áreas com mais facilidade que o Ritcher, além de ajudar na hora de desviar de ataques inimigos, principalmente os chefes. Ela também consegue dar dash que a permite passar certas áreas com mais rapidez e evitando tomar dano dos inimigos, o que acaba sendo de grande ajuda na penúltima fase, só precisando tomar cuidado com os buracos.

            Sua forma de atacar também é bem diferente onde utiliza duas pombas, só que o dano que ela recebe dos inimigos acaba sendo maior que o do Ritcher, em relação as armas secundárias utiliza animais como um dragão, gato, pássaro e tartaruga e uma caixa de música. Elas também possuem os seus golpes especiais que são acionados de acordo com a quantidade de corações que possuem, quanto mais precisar usar maior é o dano que o ataque causa, sendo em sua maioria dano de área.

            Uma coisa muito inteligente do Rondo of Blood é que existem caminhos diferentes nas 5 primeiras fases, eles acabam sendo acessados ao entrar descobrir uma passagem, a maioria delas acabam não sendo algo de se encontrar. Na primeira fase está escondida atrás de uma parede e tendo que cair num buraco, algo que em Castlevania sempre significou a morte, a partir disso vai passar por novas áreas que conseguem te impressionar pelo visual e parte musical delas, além de novos chefes bem aterrorizantes.

            Em relação as outras duas garotas só consegue liberta-las em algumas das fases do caminho alternativo, só que diferente da Maria e Annette estão bem escondidas, precisando acionar alguns mecanismo para poder encontra-las. Falando de segredos o Rondo of Blood foi quem começou com a questão de destruir paredes para acessar outras áreas e pegar vidas, dinheiro ou uma quantidade maior de corações e até mesmo evitar um chefe, o que acaba ajudando bastante para poder avançar no jogo.

                                                Além de ter a oportunidade de pegar uma carona com o Caronte sem ele te cobrar uma moeda de prata

            As interações que a Maria acaba tendo com as outras garotas acabam sendo bem inusitadas, pois elas justamente esperavam um homem aparecendo para resgata-las, em vez disso acaba aparecendo uma garota usando um vestido rosa. Todas as comidas que encontra nas paredes são sempre sobremesas e depois de derrotar o Drácula ele vem com aquele dialogo complicado, mas a Maria não consegue compreender o que ele fala, até mesmo a sua tela de game over acaba sendo algo mais infantil.

            Os inimigos que tem nesse caminho em parte são iguais aos que tem no outro, mas há aqueles específicos da fase que está passando, os chefes que enfrenta são mais ameaçadores que o normal, em especial o da fase 2 que é um amontoado de caveiras com 3 formas. Uma dificuldade presente tanto jogando com a Maria quanto o Ritcher é a questão das plataformas que precisa pular, onde os controles acabam não sendo precisos, sem contar que se toma dano de algum inimigo acaba indo para atrás e pode cair num buraco se estiver perto.

            A fase 5 desse caminho não precisa enfrentar nenhum chefe, só que ela é a mais longa que tem em todo o jogo, com uma quantidade gigante de inimigos para enfrentar de todos os tipos, além das plataformas que precisa acessar. Basicamente acaba sendo um Boss Rush de inimigos precisando atravessar diversos cenários que estão presentes nas fases, com poucos corações a disposição e sendo difícil achar vida vira uma das áreas mais complicadas, precisando ser rápido e ao mesmo tempo cuidadoso.

            O Shaft já foi um chefe complicado de enfrentar na fase por conta do Boss Rush e depois precisar encarar o próprio, só que acaba tendo uma surpresa bem desagradável na fase 7 quando tem que lutar contra o CAPUZ dele. A luta contra ele acaba não sendo nada fácil que fica flutuando de um lado para o outro da tela, com morcegos aparecendo a todo momento para te atacar, para piorar acaba convocando versões zumbis do Dragão que é o chefe da fase 1 e o Minotauro que te persegue na fase 2.

                                                         Está bem claro o quanto esse Shaft consegue ser mais apelão que a Morte e o próprio Drácula

            A luta final dela contra o Drácula não é nada fácil mesmo com os dois ataques e pulo duplo, pois o dano que recebe dos ataques dele acaba sendo bem alto, tendo que saber a hora de ataca-lo quando estiver perto e desviar ao estar longe. Já na segunda forma é ideal usar o ataque especial da arma secundária para dar um bom dano nele, depois só atacar e usar a rasteira para desviar dos pulos, após derrota-lo vem uma cena bem engraçada dela e os animais que usou no game fugindo do castelo.

            Castlevania: Rondo of Blood realmente foi um jogo a frente do seu tempo, o fator replay que ele oferece podendo jogar os dois caminhos tanto com Ritcher quanto Maria acaba sendo muito bem vindo. Pois isso te permite elaborar estratégias diferentes para passar pelas fases e confrontos contra os chefes, ao explorar e salvar todas as garotas conseguira fazer os 100% dele com muito gosto, é bom que após várias décadas as pessoas podem joga-lo e encarar esse grande desafio.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Maria Renard é a segunda personagem feminina a ser jogável em um jogo da franquia Castlevania;

  • O jogo teve um remake chamado Castlevania: The Dracula X Chronicles lançado exclusivamente para o PSP em 23 de Outubro de 2007;

  • O jogo foi lançado numa coletânea chamada Castlevania Requiem: Symphony of the Night & Rondo of Blood lançado exclusivamente no Playstation 4 em 25 de Outubro de 2018.

CONTRA (NES) – PRONTO PARA DERROTAR UM EXERCITO SÓ COM O KONAMI CODE

29/01/2024

            Algo que se nota nos anos 80 foi a grande quantidade de filmes de ação lançados, na maioria das vezes a história se passava após o período de uma guerra que aconteceu, que acontecia naquele momento ou uma inventada. Em relação ao protagonista sempre era um soldado que já tinha lutado naquela guerra e agora estava aposentado, mas retornava a ativa por conta de um pedido do seu comandante, indo resgatar soldados que acreditava estarem presos ou algum familiar sequestrado.

            Todos esses filmes acabaram sendo protagonizados por atores como Sylvester Stallone (Rambo 2 e 3), Arnold Schwarzenegger (Comando Para Matar) e Chuck Norris (Braddock - O Super Comando), os três estavam no auge de sua força e popularidade. O foco principal do filme eram eles enfrentando um exercito inimigo sozinho, sempre usando armas de alto calibre que não acabava a munição ou disparava mais tiros do que ela poderia, em alguns momentos agiam de forma stealh ou lutavam corpo a corpo.

            No mesmo período acabou sendo lançado o filme Aliens: O Resgate protagonizado pela atriz Sigourney Weaver, onde após quase 60 anos Ellen Ripley acorda do sono criogênico e precisa lidar novamente com o Xenomorfo. Só que agora deixa de lado o papel de Final Girl e parte para a ação contra a criatura, enfrentando uma quantidade gigante delas com metralhadora, lança-granadas e lança chamas, além de enfrentar a Rainha diretamente numa empilhadeira robótica.

            Esses aspectos naturalmente acabaram sendo levados para os games através de jogos de ação que eram bem raros na época, com o Nintendinho saindo na frente recebendo a maioria deles das produtoras, principalmente os que vinham do Arcade. Um dos mais famosos acabou sendo o jogo Contra, onde dois soldados eram enviados para enfrentar um exercito que trabalhava com alienígenas e tinham o objetivo de dominar a Terra, sendo a única coisa entre eles e a conquista.

                                                Nesse período você conseguia se sentir o próprio Rambo enfrentando tudo o que vinha pela frente

            Contra foi um jogo produzido pela Konami que é um dos mais difíceis até hoje, pois a quantidade de inimigos que aparecem na tela é gigante para a época, com os soldados aparecendo sem parar pelos dois lados da tela. O jogo tem 8 fases e inicialmente elas acabam sendo até curtas, mas a medida que vai avançando elas vão ficando maiores, o que acaba aumentando a chances de perder todas as vidas e tomar game over, principalmente nas duas que acabam sendo no estilo corredor que precisa destruir o botão para abrir a porta.

            Durante o game tem a disposição diversos tipos de armas, precisando destruir pequenos discos voadores que passam na tela ou que estão escondidos na parede, as vezes acaba conseguindo neles a invencibilidade ou a bomba que limpa a área que está. As mais comuns acabam sendo a Machine Gun, Laser, Flame Thrower e Spread Gun, cada uma delas acaba tendo a sua vantagem e desvantagem na hora de enfrentar os inimigos e principalmente os chefes, sendo a Spread Gun a mais equilibrada.

            Outro ponto que traz uma dificuldade para o jogo é só ter apenas 3 vidas e continues limitados para termina-lo, sem contar que ao morrer acaba perdendo a arma especial que utilizava. Por conta disso a Konami acabou desenvolvendo uma pequena trapaça que ajuda os jogadores, com o Konami Code faz uma sequência na tela inicial (cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, B, A) ele automaticamente te dava 30 vidas que ajudava bastante e o código pode ser usado em outros jogos da empresa.

            A maioria dos inimigos são soldados, metralhadoras e canhões que sempre ficam escondidos nas paredes, no caso dos soldados eles dão respawn com muita frequência, aparecendo tanto atrás quanto na sua frente. Sem contar que nas fases seguintes acaba lidando com outros desafios do próprio cenário como pedras gigantes caindo sem parar, granadas arremessadas do fundo, lança-chamas nas passagens, paredes com espinhos e até mesmo aliens saindo de vários buracos na ultima fase.

                                                     Esse é um jogo que sabe bem como transformar cada pulo que dava num grande desespero

            Algumas fases acabam sendo visualmente semelhantes a outras, mas fazendo pequenas mudanças acaba jogando um cenário totalmente diferente, como a fase 3 que precisa subir toda a cachoeira e a 5 que se passa numa área nevada. Em relação a música conseguem usar bem o máximo que o Nintendinho podia oferecer, principalmente nas fases do corredor que tocava uma música que dava uma sensação de urgência, isso era aumentando quando enfrentava os chefe nelas.

            Em relação a jogabilidade não se tinha grandes segredos, um botão para pular e outro de atirar com a arma, podendo ficar deitado no chão atirando, além dos direcionais para movimentar o personagem e também a mira do tiro. Tanto o pulo quanto ficar deitado acabam sendo essências em certas fases do jogo, como na cachoeira onde um pulo errado te faz cair e automaticamente morrer, nas fases do corredor precisava ficar deitado para destruir armas e botões, além de ser rápido em pular espinhos que vinham no chão.

            Os chefes e sub-chefes presentes no jogo acabam sendo fáceis de lidar se estar com a arma certa contra eles, pois acaba ajudando tanto em atingir vários alvos deles quanto se defender de certos ataques, só com a arma base acaba sendo mais complicado. Os dois que enfrenta nas fases dos corredores acabam tendo o mesmo padrão e sendo fácil de lidar, já o robô acaba sendo mais complicado pelos projeteis que joga no chão e ser muito rápido, precisando ser preciso nos pulos para não ser atingido.

            A fase final acaba sendo uma total referência ao filme Aliens: O Resgate, com o local totalmente dominado pelos alienígenas e vários tipos deles te atacando, até mesmo uma cabeça gigante como sub-chefe que lembra o Xenomorfo. O chefe final acaba sendo um coração protegido por diversos casulos que vão soltando aliens para te atacar, acaba não tendo uma grande estratégia para vencê-lo apenas ficar atirando até ser destruído e assim conseguiu salvar o mundo.

                                                   Se esse tivesse sido o chefe final melhor desenvolvido teria sido mais emocionante que o outro

            Contra acaba sendo um jogo extremamente divertido e desafiante, testando os seus reflexos em passar por todas as fases com a hora de inimigos te atacando, utilizando apenas uma arma e contando com a sorte em certos momentos. Mais do que tudo ele foi uma inovação no período que foi lançado, misturando bem a parte de plataforma com armas que não eram tão comuns, usando ao máximo o Nintendinho e sendo o começo de uma franquia que se consolidou nos 16bits.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • O Nes foi lançado no Japão em 15 de Julho de 1983;

  • O Nes chegou ao Brasil em 25 de Outubro de 1985;

  • O jogo Contra foi lançado nos Arcades e no Nes em 1987.

STAR WARS JEDI: FALLEN ORDER – ENCARANDO UM JOGO ESTILO SOULS COM SABRE DE LUZ, FORÇA, MUITA CURA E ROLAMENTO

12/02/2024

            Os Jedis por milhares de anos foram os guardiões da paz na Galáxia, tentando manter a ordem dentro da República sempre da melhor forma, quando era necessário acabavam partindo para o combate usando Sabres de Luz e também a Força. Com o passar do tempo entre os Jedis surgiram aqueles que discordavam da sua maneira de pensar, buscando mais poder por outros meios para alcançarem seu objetivo, nisso surgiu os Sith que usavam o Lado Sombrio da Força.

            Durante séculos os Jedis e Sith travaram guerras que se estenderam por diversos mundos, onde as lutas se tornavam cada vez mais tensas e traições aconteciam em ambos os lados, até o momento que os Sith foram considerados extintos. O ultimo Lorde Sith sobrevivente foi Darth Bane e ele notou que o principal fator foi as intrigas que rolavam entre eles, por isso decidiu definir a regra do 2, onde só teriam apenas dois Sith que seria o Mestre e o Aprendiz e começariam a agir de forma silenciosa na República.

            Mais séculos se passaram e o Lorde Sith chamado Darth Sidious era Senador da República, mexendo na tabuleiro político conseguiu ser eleito Chanceler e com o inicio da guerra contra a Federação colocou seus Clones Troopers em ação e ganhou mais poder. Passou-se mais anos até que fez seu ultimo movimento de começar a corromper o Jedi Anakin Skywalker, ao ponto dele cortar o braço do Mestre Mace Windu para salvar Palpatine, depois acabou virando seu aprendiz como Darth Vader.

            Com tudo pronto ele mandou os Clone Troopers executarem a Ordem 66, que basicamente era matar todos os Jedis que estavam próximos deles, Darth Vader foi até o Templo Jedi com um exército para matar todos que estavam alí, incluindo crianças. Anos se passaram e os Mestres Jedis, Cavaleiros e Padawans sobreviventes continuam a ser caçados pelo Império, em especial os Inquisidores que alguns foram Jedis que se corromperam e respondem diretamente a Darth Vader.

                                                  Por isso quando se encontra com uma Inquisidora a probabilidade de ser morto é bem grande

            Star Wars Jedi: Fallen Order é um jogo que vem depois de decepções que ocorreram com os dois Battlefront, principalmente pelo descaso com a experiência single player no primeiro e um modo campanha mais ou menos no segundo. Uma coisa positiva sobre ele é que lembra em diversos momentos os dois games Star Wars: The Force Unleashed, não só por ser apenas um jogo single player, mas também pela sua jogabilidade e utilização tanto do Sabre de Luz quanto da Força contra os inimigos.

            A história do jogo é sobre o Padawan Cal Kestis que há anos está escondido num no planeta Bracca trabalhando como sucateiro, ao ir fazer um trabalho acaba usando uma habilidade da Força para salvar um amigo. Só que mesmo tendo sido algo rápido chamou a atenção dos Inquisidores que foram investigar, após se revelar precisa fugir e acaba sendo salvo pela Cere e Greez, eles lhe falam de uma possibilidade de restaurar a Ordem Jedi com algo que está escondido em Bogano.

            O inicio do jogo em Bracca acaba sendo um ótimo tutorial, indo até o local onde fara o trabalho já entende como é a movimentação do personagem, pulo e principalmente agarrar e se mexer em certos lugares, lembrando jogos como Assassin’s Creed e God of War. Depois no momento que precisa fugir dos Stormtroopers acaba entendendo como é a jogabilidade básica do Cal com o sabre de luz tanto em ataque quanto em defesa, mais para frente acaba rolando o mesmo com o uso da Força.

            Em relação as habilidades ligadas a Força algo que acaba sendo bem feito é a forma como Cal vai recuperando suas habilidades, no momento que é necessária tem um vislumbre do período como Padawan treinando com seu Mestre Jaro Tapal. Estando numa sala de treinamento dentro de uma nave conversando com ele, onde treina a habilidade especifica que logo em seguida é usada no presente, em alguns casos tem bastante tempo para treina-la e só volta ao jogo quando consegue domina-la.

                                                   Relembre bem como fazer isso Cal porque essa corrida na parede será muito útil em sua jornada

            Nos 5 planetas que tem para visitar durante o game (Bracca, Bogano, Zeffo, Kashyyyk e Dathomir) há muitas áreas que não consegue acessar logo de cara, por não ter um equipamento ou principalmente relembrar uma habilidade que está bloqueada. Isso acaba trazendo para o jogo uma pegada Metroidvania, onde precisa retornar em certas áreas para conseguir avançar na história, também pode fazê-lo para pegar novos equipamentos e outras melhorias para o Cal.

            Quem também recebe upgrades é o BD-1 que é o Droid que o acompanha desde do inicio do jogo, onde ele consegue abrir os baús que estão espalhados no jogo, além de trazer informações sobre os inimigos, aliados e o local que está e mostrar o mapa da área. Encontra mesas onde pode fazer as atualizações para ele abrir portas e baús que tem um sistema de segurança reforçado, além de ajuda-lo a escorregar em algumas áreas que tem cabos, também da as pastilhas de vida para se curar e pode aumentar quando encontra uma nova.

            Greez é o dono e piloto da Mantis, tem trabalhado junto da Cere desde que ela lhe ajudou numa dívida de jogo, indo aos planetas em busca de informações para reconstruir a Ordem Jedi, mesmo que não consiga acreditar totalmente na Força. Acaba não tendo coragem para fazer coisas arriscadas ou pisar em planetas como Dathomir, mesmo assim se arrisca para não deixar seus amigos para trás como quando Cal é capturado por piratas espaciais, além de ser um grande apreciador de plantas que estejam num ambiente controlado.

            Merrin é a ultima Irmã da Noite que está presente em Dathomir após o massacre que sofreram no período das Guerras Clônicas, sendo bem agressiva com a presença de Cal no planeta e tentando impedi-lo de alcançar seu objetivo. Após ver a traição do Lord Sith Taron acaba atacando os dois, ao voltar a Dathomir conversam sobre solidão e abandono, após isso Merrin o ajuda a lutar contra Taron para chegar no seu objetivo, depois aceita o convite do Cal para ser parte da tripulação da Mantis.

                                                  Ter uma Irmã da Noite do nosso lado acaba sendo de grande ajuda para momentos importantes

            Uma boa novidade no game é que ao enfrentar inimigos ganha EXP que vira um ponto de habilidade, ele é usado nos locais onde faz a meditação, abrindo uma árvore de habilidades onde aprende novos golpes com o Sabre e a Força, aumenta a barra de Vida e da Força. Por conta disso todos os inimigos que derrotou antes de fazer a meditação voltam a vida, precisando enfrenta-los novamente para avançar mais na área, isso acaba sendo vantajoso para ganhar mais experiência e gerar outro ponto de habilidade.

            Só que o game também trouxe um outro fator bem conhecido dos fãs da série Souls, caso seja derrotado por algum inimigo perde toda a EXP que tinha acumulado até aquele momento, eles ficam com uma coloração vermelha e precisa derrota-los para recupera-la. Se no caminho que estiver acabar morrendo antes de derrotar o inimigo com sua EXP a perde para sempre, já que acaba valendo a quantidade que estava até o momento que foi morto pelo outro adversário.

            Cere foi uma Jedi sobrevivente da Ordem 66, procurando defender crianças que conseguiu salvar e entre eles está sua Padawan Trilla, mas são capturados e torturados, ao ver Trilla transformada em Inquisidora usa o Lado Sombrio para atacar a todos e fugir. Essa situação acabou deixando-a assustada e por isso se fechou para a Força, pois tinha medo de novamente sucumbir ao Lado Sombrio, principalmente por toda a culpa e raiva que carrega pelo que aconteceu com Trilla.

            O fato de ter escondido de Cal que foi a Mestra da Trilla acabou gerando um atrito entre eles, principalmente por ele ter tido a revelação pela Inquisidora, mas depois de Cal passar por uma experiência ruim consegue se entender. A própria Cere finalmente consegue se perdoar pelo que aconteceu no passado e acaba voltando a se conectar com a Força, nisso acaba indo junto do Cal agir no resgate do Holocron que pode restaurar a Ordem Jedi, conseguindo superar o Lado Sombrio e encarando Darth Vader de frente.

                                                   Não é qualquer Jedi que conseguia encarar o Darth Vader de frente quando ele estava no seu auge

            Trilla era Padawan da Cere até serem pegas pelo Império, após ser torturada se transforma na Segunda Irmã, uma Inquisidora que matava os Jedis e começa a caçar Cal e depois se revela para ele e tenta convencê-lo a seguir para o Lado Sombrio. É extremamente habilidosa com o Sabre e a Força e manipuladora, mas Cal sente que ainda existe algo bom dentro dela, principalmente quando a derrota e Cere quer ajuda-la, só que Trilla sentia que não tinha mais como sair do Lado Sombrio e é morta por Darth Vader.

            Existe uma variedade de inimigos para se enfrentar no jogo, obviamente se depara com diversas variações dos Stormtroopers usando bastões elétricos, pistolas, metralhadoras giratórias, lança-chamas e bazucas para enfrentar. Também precisa encarar diversos tipos de  droids como o K-2SO, AT-ST, criaturas dos planetas que visita e Soldados Imperiais de Elite, em certo momento começam a aparecer caçadores de recompensa que estão atrás da recompensa pela cabeça do Cal.

            Durante toda a exploração das áreas acaba conseguindo acionar mecanismos ou fazer ações que geram atalhos, facilitando bastante no decorrer da história, além de voltar em algumas áreas para pegar um baú escondido ou Foco da Força. Infelizmente diferente de jogos no estilo Souls não existe uma forma rápida de ir aos locais onde faz a meditação, quando chega em um planeta acaba sempre indo para o inicio dele, como o mapa não ajuda acaba desanimando de voltar em partes que estão muito longe.

            Algo que também é bem ruim no jogo é a questão do mapa que mostra diversos pontos de interesse como objetivo principal, secundário, baús e Focos de Força que estão espalhados na área, só que é extremamente complicado de usa-lo com precisão. Quando está numa área nova demora até conseguir encontrar o caminho que precisa fazer, tendo que confiar mais na sua memória para saber onde estão os atalhos para facilitar o acesso a alguma área, pois se for usar o mapa ficara completamente perdido.

                                                          Parabéns a todos os envolvidos por criarem um dos piores mapas da história dos games

            Dentro dos baús que estão espalhados consegue encontrar diversas customizações para o Cal que muda de roupa e principalmente de Poncho, do BD-1 e da Mantis encontra uma grande variedade de cores e artes, tudo sendo feito no menu do jogo. Nas mesas que encontra durante o jogo consegue customizar totalmente o Sabre de Luz na cor da lamina e na estrutura de todas as parte dele, mais para frente consegue fazer o Sabre Duplo e depois fazer as duas partes dele serem completamente diferentes.

            Na questão de jogabilidade acaba sendo bem fácil de aprender os golpes com Sabre de Luz, principalmente em se defender contra os tiros de blasters e dar o Parry em momentos perfeitos, o que acaba quebrando a defesa dos inimigos e podendo finaliza-los. O uso da Força na luta também ajuda bastante, principalmente em empurrar inimigos de penhascos,  uma coisa que fará com bastante frequência e rolar para se afastar e desviar de golpes, podendo usar isso até mesmo para acerta-los por trás.

            Cal Kestis era um Padawan sendo treinado pelo seu Mestre Jaro Tapal, então a Ordem 66 foi dada e todos os Clone Troopers começaram a ataca-lo, seu Mestre morre junto dele na capsula de fuga e fica com o Sabre de Luz danificado dele. Depois de fugir com Cere e Greez começa a ajuda-los a encontrar informações sobre o Holocron que pode permitir recomeçar a Ordem Jedi, nisso acaba ajudando Rebeldes como Saw Gerrera contra o Império para libertar os Wookies e fazendo novas amizades como a Irmã da Noite Merrin

            Precisou encarar Stormtroopers, caçadores de recompensa, Inquisidoras e até traumas do seu passado para chegar no objetivo, durante essa jornada começa a se questionar se é correto tirar as crianças de sua segurança para criar uma nova Ordem Jedi. Depois que Trilla rouba o Holocron precisa ir com Cere para recupera-lo e após derrota-la tem que fugir de Darth Vader, após fazê-lo acabam decidindo que seria melhor destruir o mesmo para impedir o Império de usar as crianças que eles iriam atrás.

                                                    E para alcançar esse objetivo precisou encarar muitos adversários usando tudo que se lembrou

            Em relação aos chefes os combates contra eles acaba sendo bem variado, tanto pelo cenário que está ocorrendo a luta quanto habilidades deles, alguns acabam sendo opcionais e nem por isso mais fáceis de enfrentar. As lutas mais complicadas acabam sendo contra a Nona Irmã, Taron e Trilla por todos serem usuários da Força e utilizarem Sabres de Luz no combate, nisso precisa saber os momentos exatos para rolar e desviar dos ataques, usar a Força para ganhar vantagem e acertar o parry para quebrar a defesa deles e causar mais dano.

            Tem uma boa quantidade de Puzzles no jogo onde precisa usar a Força para conseguir resolve-los, alguns acabam sendo simples só mexendo algum objeto, outros precisa fazer diversas combinações, ativar dispositivos e ser rápido para resolve-los. Os Focos de Força acabam revelando informações sobre o que ocorreu na área que está, na maioria das vezes acabam sendo momentos antes de alguma tragédia acontecer, se encontra todos acaba ganhando uma grande quantidade de experiência.

            Na questão de história acabamos tendo um bom desenvolvimento da mesma, descobrindo cada vez mais sobre o Holocron pelas mensagens deixadas pelo Mestre Jedi Eno Cordova, numa corrida contra o tempo para impedir que o Império chegue antes nele. Ocorrendo algumas reviravoltas, revelações e surpresas que já eram previsíveis e outras que acabam te pegando, além de conseguir criar uma empatia por todos os protagonistas do game, mesmo aqueles que acabam tendo pouco tempo de tela.

            Uma coisa que é bem perceptível é a evolução que os personagens tem a medida que avança na história, conseguindo enfrentar os seus próprios medos e aceitar seus erros, compreendendo o que podem fazer uns pelos outros e seguindo em frente. Principalmente o Cal que vai acabando criando relações com outras pessoas, tanto aliados quanto inimigos, em especial a Trilla que acaba vendo que no futuro poderia seguir o mesmo caminho que ela e faria de tudo para evita-lo e tentar salva-la.

                                                      Com certeza reencontra seu falecido Mestre foi importante para finalmente ser um Cavaleiro Jedi

            Star Wars Jedi: Fallen Order conseguiu agradar os fãs da franquia que sentiam falta de jogar uma aventura ligada a esse universo, sem a necessidade de fazê-lo online, também pegou os fãs que curtem um bom desafio em encarar diversos inimigos. Mais do que isso, trouxe uma história interessante que consegue te prender do inicio até o fim, com personagens que conseguem trazer uma boa dose dramática, aventura e até engraçada em certos momentos, te fazendo querer participar de mais aventuras com eles.

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES:

  • Star Wars Jedi: Fallen Order foi lançado em 10 de Novembro de 2019 para Playstation 4, Xbox One e PC;

  • Essa é a primeira vez que o dublador Yuri Chesman dubla o personagem Cal Kestis;

  • Essa é a primeira vez que a dubladora Fernanda Keller dubla a personagem Cere;

  • Essa é a primeira vez que o dublador Marcelo Salsicha dubla o personagem Greez;

  • Essa é a primeira vez que a dubladora Priscilla Concepcion dubla a personagem Trilla;

  • Essa é a primeira vez que a dubladora Maíra Paris dubla a personagem Merrin;

  • Essa é a segunda vez que o dublador Kiko Ferraz dubla o personagem Darth Vader em um game.

DRAGON BALL Z: SUPER SAIYA DENSETSU – GUERREIROS Z ENCARANDO TUDO E TODOS SEM MEDO E SEM SUPER SAYAJIN 

18/03/2024

            Dragon Ball Z é uma marca muito forte até os dias de hoje, isso gerou uma quantidade gigante de jogos, a maioria deles focado apenas em combate 1 contra 1, com muito deles tendo Modo História como principal para jogar. Naturalmente no Modo História acabava seguindo à risca tudo o que acontecia no anime, todas as lutas e mortes que aconteciam durante a Saga Sayajin, Freeza, Cell e Majin Boo e em alguns casos mostrava os arcos que tinha no Dragon Ball GT. 

            O jogo Dragon Ball Z: Budokai Tenkashi 3 começou a brincar com a questão de realidade alternativa, onde algumas lutas que nunca ocorreram acabam virando realidade, como o Androide 16 indo atrás do Goku Criança e o Androide Oitavo. Muitos anos depois acabou sendo lançado o Dragon Ball Xenoverse, onde acabava criando um personagem de uma raça a sua escolha e ele precisava corrigir mudanças negativas que rolava por todas as Sagas do anime, nisso acabavam ocorrendo várias que geravam situações inusitadas. 

            Só que mesmo assim tinham alguns pontos que acabavam sendo imutáveis no jogo, sendo o maior de todos as mortes que acontecem durante a Saga Sayajin, depois as lutas contra Zarbon, Dodoria, Forças Especiais Ginyu e a transformação em Super Sayajin. Mas na época dos 16 bits acabou sendo lançado no Japão um jogo que conseguia trazer algo em história completamente diferente, mas que aqui no ocidente o contato do público só acabou acontecendo com o surgimento dos emuladores. 

            Pois uma coisa que sempre ficávamos imaginando quando criança era como seria com todos os Guerreiros Z chegando em Namekusei, lutando contra todos os soldados do Freeza, incluindo os mais fortes dele como as Forças Especiais Ginyu. Mais do que isso, imaginar que personagens como Yamcha ou Chaos poderiam encarar guerreiros com um poder maior que o deles, inclusive conseguindo lutar contra Freeza em todas as suas formas e acertando uns belos golpes nele como Goku, Gohan e Piccolo o fizeram.

                                             É muito bom poder fazer o Yamcha enfrentar um Saibaman e conseguir derrotá-lo e não ser morto 

            Dragon Ball Z: Super Saya Densetsu é um RPG de turno do anime que acabou sendo lançado no Super Nintendo, ele não chegou nas locadoras por aqui e só foi descoberto através dos sites de roms e emuladores. Na história ele acaba abordando a Saga Sayajin e a Freeza, só que diferente de outros é possível levar todos os personagens a Namekusei apenas para reviver Piccolo, eles só precisando sobreviver ao confronto que acontece com os Saibamans, Nappa e por último o Vegeta. 

            Uma coisa que é o diferencial são os ataques dos personagens serem definidos por cartas, sempre aparecem 5 que são representadas por um tipo de Kanji e outros símbolos, isso acaba mudando a forma como será feito o ataque do lutador. Outro fator importante são a quantidade de estrelas na esfera de cima, pois ela determina o poder de ataque da carta e vai de 1 até 7 e tem a Z que é a mais poderosa, isso também vai indicar se conseguira atacar primeiro o seu adversário. 

            Durante as lutas dependendo da carta que foi utilizada o ataque do personagem muda, desde um chute simples a trocar socos com o inimigo, tem momentos que ganha um ataque adicional onde o personagem voa na tela e finaliza dando uma cabeçada. O dano que recebe dos inimigos é de acordo com o nível de estrelas da sua carta e da dele, em alguns casos consegue se desviar, nisso tem momentos que automaticamente acaba executando um contra-ataque repetindo o movimento que executou anteriormente.  

            Cada personagem tem um tipo de Kanji marcado embaixo dele que representa a sua carta favorita, quando ela aparece permite que faça um ataque em todos os inimigos, tem um item que permite que qualquer carta que utilizar tenha o mesmo efeito. As cartas de ataques especiais têm um Kanji que lembra o do Akuma nas costas e tendo um fundo azul, com elas pode realizar os ataques mais famosos de todos os personagens como Kame Hame Ha, Kienzan, Masenko, Makanposapo, Galick Gun e até mesmo a Genki Dama.

                                                                   Vamos lá Gohan acerta em cheio o Kiwi com o seu Masenko para pulverizá-lo 

            Em relação aos itens tem uma loja onde se consegue comprá-los, na Terra quem vende é a Vovó Uranai, em Namekusei é um Namekusejin genérico, também os ganha ao derrotar inimigos e encontrando escondidos em capsulas e buracos. Eles acabam consistindo em itens de cura, recuperação de Ki, transformar qualquer carta em Z, favorita, magia e aumento de poder, elas são representadas por diversos personagens como Bulma, Mestre Kami, Senhor Kaio, Kami Sama, avô do Goku, Grande Patriarca e outros, o inventário é limitado. 

            Também tem um local onde consegue recuperar o HP e Ki, na Terra quem cuida desse espaço é a Bulma, enquanto em Namekusei acaba entrando em uma capsula de recuperação como as que tem na nave do Freeza. Outro local importante é a Sala de Treinamento, onde pode aumentar o Ki do personagem em até 5, só que pode fazer esse treino 10 vezes por fase, também permite que possa fazer combates para ganhar dinheiro, mas como pode morrer no processo não é recomendável. 

            Falando em morrer a tela de game over acaba sendo dois tipos, caso Goku, Piccolo e Gohan morram na Terra aparece o Vegeta voando pelo espaço e o Game Over, se isso acontece já em Namekusei quem surge desse jeito é o Freeza. Não se tem muita variação em relação aos cenários, sendo apenas a Terra, Namekusei, cavernas em ambos, a nave que o Goku está viajando e treinando e o planeta do Senhor Kaio, o mesmo acaba valendo para a parte musical do jogo que repete a maioria, com exceção a da luta final contra o Freeza. 

            Algo ótimo no jogo é que pode farmar os personagens com facilidade, na parte da Saga Sayajin acaba tendo uma limitação de level que pode chegar antes das lutas contra Raditz, Nappa e Vegeta. Quando chega em Namekusei isso não existe, permitindo que fique lutando com vários soldados do Freeza sem parar até chegar num level que considere bom para avançar, isso acaba facilitando na hora de encarar alguns chefes que em teoria eram para ser mais complicados.

                                                   Se tivesse tido a oportunidade o Tenshihan iria encarar de frente o Freeza como fez contra o Cell 

            Pode andar pela área que está, mas é mais divertido ficar voando até chegar no local indicado, tanto na velocidade normal quanto na rápida que gera a famosa energia em volta dos personagens que se vê no anime. Os sprites dos personagens e cenário na parte de exploração lembra um jogo 8 bits, mas no momento do combate eles ficam com um visual estilo 16 bits, principalmente na hora de utilizarem um ataque especial onde vê os golpes serem executados e as expressões dos seus rostos. 

            Outra coisa boa é os aliados que vai reunindo no avançar do jogo, alguns conhecidos como Dende que ganha level e no máximo pode curar um personagem a cada rodada, Nail que luta contra o Freeza e dois Namekusejins genéricos, Piccolo pode se fundir com eles. Assim como um bom RPG acaba tendo momentos que precisa resolver puzzles dentro das cavernas, além de uma perseguição que precisa desviar dos ataques do Dodoria após salvar a vida do Dende. 

            Em um certo momento o Vegeta acaba entrando para o grupo, além do ataque normal pela carta também fazia ataques extras, só que por algum motivo havia momentos que se recusava a lutar, por conta disso perdia a carta que tinha usado nele. Provavelmente o jogo prevendo que iria farmar muito faz com que o Vegeta ganhe level com muita rapidez, o aumento do poder de luta era maior do que os dos outros, um dos poucos que conseguia chegar na casa do milhão. 

            É bem interessante acompanhar as mudanças que são geradas no jogo por conta de suas ações, como o Goku chegar antes de ir lutar contra Nappa e Vegeta, as lutas contra Zarbon e Dodoria e o treinamento do Piccolo no planeta do Senhor Kaio. Falando do Piccolo fica bem claro que o jogo espere que só ele morra na luta contra o Nappa, pois quando ele chega em Namekusei está com poder de 100 mil, enquanto os outros chegam com algo em torno de 20 mil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                   Pelo jeito o treinamento dele com o Senhor Kaio foi mais animado no jogo do que no anime e mangá 

            Mesmo sendo o principal do anime acabamos não controlando muito o Goku, fazendo-o no início do jogo antes de enfrentar Raditz, treinando no planeta do Senhor Kaio, a luta contra Nappa e Vegeta, Capitão Ginyu e por fim Freeza. Isso é ótimo por poder utilizar bastante os outros Guerreiros Z em combates por um longo tempo, principalmente porque no anime e mangá é nessa Saga que eles começam a perder espaço e as lutas se focarem apenas em Goku, Vegeta, Piccolo e Gohan. 

            A luta final contra o Freeza acaba sendo muito bom, pois diferente dos outros inimigos não consegue ver o seu poder de luta, causando a mesma sensação de terror que tem no anime e mangá, principalmente quando o ataca e ele não se move e nem sente o golpe. Mesmo com Goku, Piccolo e Vegeta o atacando não se leva um dano alto, usar a Genki Dama não é garantia de derrotá-lo dependendo da vida dele, obviamente o caminho seria deixar alguém morrer para Goku virar o Super Sayajin. 

            Só que o jogo permite que consiga vencê-lo sem fazer a transformação acontecer e isso só torna a luta mais emocionante, quando vira depois de matá-lo acaba tendo uma luta inesperada e mais complicada que o próprio Freeza. Dragon Ball Z: Super Saya Densetsu conseguiu fazer todos os fãs da franquia terem a chance de usar os personagens principais de uma forma única e sem restrições, mais do que isso, acabou dando a chance de criarem sua fanfic com decisões durante as lutas mais importantes e nos divertindo muito. 

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES: 

  • Dragon Ball Z: Super Saya Densetsu foi lançado no Japão em 25 de Janeiro de 1992; 

  • Foi o sétimo jogo do anime a ser lançado nos consoles; 

  • Foi o primeiro jogo do anime a ser lançado no Super Nintendo.

METAL SLUG 2 – AUMENTANDO O NÚMERO DE SOLDADOS, DE ARMAS E DOS CHEFES 

08/04/2024

            Nos filmes de ação sempre vermos apenas um homem resolvendo tudo, desde enfrentar terroristas num prédio, soldados numa floresta e gangues na cidade, muitas vezes só tinha a sua disposição uma pistola ou metralhadora que podia dar vários tiros. Só que em alguns deles tinham momentos que o protagonista não dava conta de lutar contra todo mundo, nisso acabava contando com a ajuda de um parceiro ou parceira, que conseguia ser tão bom de tiro e briga como ele.

            Quando tinha alguém para ajudá-lo a ameaça era muito maior como tempo limite para fazê-la, inimigos utilizando vários veículos como tanques e helicópteros, alienígenas invadindo a Terra, os mortos voltando a vida e outros. Isso acabava fazendo o protagonista ter uma interação maior com pessoas em momentos tensos, podendo gerar desde momentos tensos e até mesmo engraçados, quando era uma mulher no final os dois acabavam ficando juntos e rolava o famoso beijo.

            Metal Slug quando foi lançado acabou sendo um grande sucesso nos Arcades e consoles, pela sua jogabilidade simples e momentos de ação frenéticos com muitos inimigos na tela, além de boas armas extras e chefes bem elaborados. Naturalmente por conta disso a SNK acabou fazendo uma sequência e nela temos muitas surpresas, a primeira acaba sendo o aumento de personagens que agora são 4, Marco e Tarma voltam e se juntam a eles Eri e Fio e os jogadores podem escolher qualquer um deles.

            As duas acabam tendo a mesma roupa, mas a coloração acaba sendo diferente, além da Eri ser loira com cabelo curto e utilizar uma bandana, a Fio tem cabelo castanho e longo com rabo de cavalo, utiliza um boné e óculos. Elas também utilizam revolver em vez da pistola e tem a animação quando carregam a arma, ao pegar as armas especiais acabam ficando com uma metralhadora que lembra a do filme Duro de Matar, além de também ter a disposição as 10 granadas como os outros personagens.

                                                    As duas também sabem fazer um belo estrago quando vão enfrentar os inimigos durante as fases 

            Metal Slug 2 acaba seguindo a mesma ideia do anterior onde precisa impedir que o General consiga dominar o mundo, passando por 6 fases que cada uma acaba ocorrendo em um país do mundo como Egito, China e Arabia Saudita. Algo interessante de notar é que a maioria delas acabam ocorrendo em cidades, diferente do jogo anterior onde elas rolavam em campos de batalha, em algumas delas conseguia destruir todo o cenário em volta como carros, passagens e até mesmo prédios.

            Com relação as armas especiais acabam voltando a Heavy Machine Gun, Shotgun, Flame Shot e Rocket Launcher, nesse acaba tendo a adição de novas que são: Laser Gun, Iron Lizard, Drop Shout e Enemy Chaser, todas com suas vantagens e desvantagens. Também teve um aumento nos veículos que podia utilizar durante as missões, sendo que alguns eram específicos de cada missão como o Camelo com metralhadora, aeronave e andador estilo Metal Gear, além do clássico tanque.

            Os soldados continuam a ser os principais inimigos do jogo usando diversas armas e veículos, mas logo na segunda acabamos sendo apresentados a múmias que atiram gases ou esferas que te transformam também em múmias. Outra transformação inusitada que rola é quando come muita comida, acaba ficando muito gordo e isso se reflete nos seus tiros e granadas que ficam mais fortes, mas acaba ficando lento e quando um inimigo te acerta acaba explodindo como um balão.

            As missões estão maiores e algumas acabam tendo de 2 a 3 partes, visualmente elas estão bem detalhadas com destaque para a que entra na pirâmide, a parte musical continua boa com os temas fazendo referência ao local que está. Em relação aos chefes eles acabaram ganhando um diferencial em seu tamanho que estão maiores e mais ameaçadores, tendo uma variedade de ataques que acabam complicando em desviar deles que vem aos montes, alguns tendo até uma segunda forma.

                                                      Não tem coisa mais absurda do que enfrentar um navio com canhão gigante no meio do nada! 

            Continua a resgatar os prisioneiros que em retribuição entregam armas especiais e itens bônus, mas alguns deles acabam ficando para ajudá-lo na luta, soltando ataques que lembram o Hadouken e só param quando toma dano. Nas duas últimas missões começam a entrar elementos sobrenaturais e alienígenas, como criaturas que lembram zumbis, atacando em grupo por todos os lados e explodindo ao se aproximar, depois surgem alienígenas em pequenas naves te atacando com bolhas de energia.

            A luta contra o chefe final acaba sendo bem complicada, primeiro encarando um disco voador gigante que atira raios de energia, mas ao subir na casa acaba tendo uma vantagem com as granadas e em desviar dos ataques. Só que depois vem a nave mãe que fica mais complicado, mas surpreendentemente acaba tendo a ajuda dos inimigos para enfrentá-la, tanto atirando quando trazendo equipamento, no final acaba rolando referência a uma cena importante que acontece no filme Independence Day.

            Metal Slug 2 subiu o nível de diversão do game anterior trazendo muitas novidades em personagens, armas, fases e principalmente chefes, mantendo a jogabilidade fácil de aprender que te permite destruir o maior número de inimigos e veículos. Um jogo que nos Arcades precisava ter agilidade para não gastar muito dinheiro nas fichas, mas que nos consoles não tinha essa preocupação e só precisava curtir o momento jogando ao lado de um amigo ou parente. 

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES: 

  • Metal Slug 2 foi lançado nos Arcades em 23 de Fevereiro de 1998.

RESIDENT EVIL 4 REMAKE – SEPARATE WAYS: SEGUINDO POR OUTRO CAMINHO PARA CUMPRIR O SEU CONTRATO 

29/04/2024

            Quando é uma Mercenária acaba fazendo o trabalho unicamente pelo dinheiro, focando no objetivo da missão e analisando todas as possiblidades que têm de alcançá-lo, isso acaba incluindo usar outras pessoas. Normalmente precisa ter uma boa lábia para conseguir enganá-las, se impondo na situação e até mesmo salvando a vida dela para sentir que tem uma dívida com você, após conquistar totalmente sua confiança terá o suporte que precisa para concluir a missão e depois descartar o outro.

            Foi justamente isso que Ada Wong fez com Leon enquanto estava em Raccoon City em 1998, se passando por uma agente do FBI que tinha o objetivo de descobrir os podres da Umbrella, conseguir uma amostra do G-Vírus e levá-la ao Governo dos EUA. Após ser ferida ele faz todo o trabalho para pegar o G-Vírus, só que Annette Birkin fala para ele que Ada é uma agente que venho roubar a amostra do G-Vírus, nisso Leon a confronta e um não consegue atirar no outro, até que Annette atira em Ada que cai no buraco.

            Leon acreditou que ela tinha morrido na queda, mas enquanto enfrentava o Mr.X sem a contenção alguém joga para ele o lança-foguetes e acreditou ter ouvido a voz da Ada, mas não tinha certeza se era verdade ou algo da sua cabeça. Realmente era ela gravemente ferida que escapou do laboratório e ao chegar no seu quarto encontra um monitor e maleta, nele Wesker oferece a ela a oportunidade de trabalhar com ele, ao aceitar pega o gancho na maleta e alcança o ultimo transporte que sai da cidade antes do ataque nuclear.

            Por isso nos últimos 6 anos Ada tem feito diversos trabalhos para o Wesker, sempre com o objetivo de conseguir itens que vão ajuda-lo no seu projeto mais ambicioso, agora foi enviada para a Espanha se infiltrar numa vila antiga. Lá tem dois objetivos, trazer o Ambar que é o responsável por fazer os Los Iluminados controlarem as pessoas da vila, a outra é levar Luís Sera, o cientista responsável pela sua pesquisa, nisso vai  se reencontrar com Leon que foi enviado para resgatar a filha do Presidente dos EUA Ashley Graham.

                                                           Convenhamos que ter Albert Wesker como chefe não deve ser uma coisa muito fácil 

            Resident Evil 4 Remake foi um jogo que agradou a todos os fãs da série, mas os que jogaram o clássico notaram que certas partes da campanha do Leon não estavam presentes como o bondinho, esgotos/prisão, lasers e o chefe U-3. No caso desse chefe nos arquivos que encontra vê todo o processo de criação dele, um ponto importante é que o Salazar se transforma sozinho quando é baleado pelo Leon, enquanto que no original se fundia com o outro servo que usava a roupa preta.

            Durante o game tem momentos que se encontra com a Ada, está claro que Leon não tem mais aquela paixão a juvenil por ela, mas ainda tem algum sentimento dentro de si, o mesmo acaba valendo para ela, nisso acabam se ajudando. No jogo tem cutcenes que são focadas na Ada como o encontro com Luís após ele sair da Cabana, uma conversa que tem com o Wesker no Radio e quando está saindo da ilha com o Ambar, além de ainformações que encontra no computador do Luís sobre como foi a negociação.

            Quando o clássico foi lançado no Playstation 2 acabou vindo com o extra chamado Separate Ways, que contava tudo o que estava acontecendo no jogo pela visão da Ada Wong, agindo nas sombras para conseguir pegar uma amostra da Plaga Controle do Saddler. Tinham certos momentos que via o Leon em ação, acabava ajudando-o no ataque da vila e na sua luta contra o Krauser, além de lidar com o próprio e depois o Saddler com o objetivo de recuperar a Plaga Controle para o Wesker.

            Obviamente o Remake acabou recebendo a sua versão do Separate Ways como DLC, assim como o Resident Evil 4 classico acabam tendo parte muito parecidas ao original, além das armas que acaba utilizando. Mas ele também acabou trazendo novidades em relação ao gameplay, equipamento, chefes e principalmente na história que temos um bom desenvolvimento da Ada e também do Luis, além de uma presença maior do Wesker tanto no envio de ordens como colocar a mão na massa.

                                                   Esse era um local que todo mundo queria saber como ficaria no Remake e não decepcionou 

            Separate Ways se torna outro jogo no controle da Ada Wong, começando que ela não tem a disposição o colete para reduzir o dano e nem o mini game de tiro para ganhar os chaveiros que dão melhorias, mas esses consegue comprar com o Mercador. Tem a disposição o gancho que consegue acessar outras áreas, além de ter uma visão diferente das que tinha passado com o Leon, como o início onde começa no castelo e acaba passando por ele enquanto o dia está claro.

            Falando do início a forma como ela é introduzida na DLC é ótima, começando com fanáticos da igreja terminando de torturar uma pessoa e indo pegar o Luís, quando chegam na cela a Ada disfarçada de uma das mulheres de véu branco os derruba. Após avançar um pouco já tem que encarar o guarda-costas de preto do Salazar, acaba servindo de tutorial para relembrar as mecânicas de combate com armas de fogo, corpo a corpo e o parry com a faca, mostrar que as coisas não serão fáceis para ela.

            Algo que ficou muito melhor foi a relação dela e o Mercador, logo na primeira vez que se veem acaba tendo uma conversa bem interessante, depois rolam outros que até tem uma piada em referência ao Leon e sempre chamando-a de Estranha. Além disso consegue melhorar todas as suas armas (pistolas, TMP, rifles, facas, escopeta e crossbow), algo que não rolava no clássico, também pode criar as munições e granadas com os materiais e pólvora que encontra ou compra, além das combinações de ervas.

            Outro acerto do jogo foi o desenvolvimento da relação entre a Ada e o Luís, pois aqui eles acabam se encontrando várias vezes e conversando pelo rádio, nisso vemos a forma como a Ada lida com ele por já querer o Ambar e depois ir embora. Só que quando ela é infectada pelas Las Plagas acaba precisando de sua ajuda para fazer o antidoto que retarda os efeitos, após enfrentar um chefe tem a conversa final com ele antes de morrer onde agradece por dar a ele uma chance de fazer algo bom.

                                                  O Luís se sentia grato por tudo que a Ada fazia por ele mesmo apontando uma arma para sua cabeça 

            Já a sua relação com o Wesker era bem mais complicada, com ele fazendo cobranças sobre as ações da Ada e demora de pegar o Ambar, principalmente depois de precisar resgatá-la após desmaiar por conta dos efeitos da Plaga dentro dela. Só que ela também tinha o seu jeito de tratar a situação, pois após conseguir recuperar o Ambar vai levá-lo até o Wesker como combinado, mas após descobrir o que ele planeja fazer acaba mudando os planos e não entregando o Ambar para ele.

            Os locais que as pessoas tinham sentido falta no jogo principal estão presentes na DLC como os esgotos/prisão cheios de insetos, a furadeira que era controlada pelos ganados virou uma armadilha que gera desespero na hora de fugir. Antes de entrar na ilha vai para outra área que precisa usar o bonde para acessar, chegando nela tem o laboratório que após ligar o local aciona os lasers, faz mais sentido que a Ada precise passar por eles, em especial o último que é uma referência direta a cena do filme Resident Evil – O Hospede Maldito.

            Na questão de chefes tem retornos e surpresas, como no clássico acaba enfrentando um El Gigante, só que isso rola na vila antes que Leon e Ashley tinham passado, usando o telhado das casas para conseguir acertar sua cabeça e o gancho para a Plaga que saí dele. O confronto contra o Saddler rola após ajudar Leon a resgatar Ashley, precisando desviar de suas investidas e ataques com a Plaga, além de absorver a usar as balas que atira contra ela, acaba não rolando o confronto contra o Krauser.

            As novidades ficam por dois chefes, um encontra ao acessar outra área para acionar as bombas da ilha a pedido do Wesker, por ser regenerar precisa fugir dele até chegar nos lasers que conseguem cortá-lo. O guarda-costas do Salazar enfrenta no Castelo e na Vila, precisando desviar das investidas, ataques e fugir das ilusões que cria, depois se revela sendo o U-3 que dispara espinhos explosivos, ataca com as garras e o rabo com presas, depois de matar o corpo o rabo assume o controle e ataca por debaixo da terra, disparando os espinhos e invocando os insetos gigantes.

                                                   Esse chefe continuou sendo um saco de enfrentar tanto na primeira forma quanto na segunda

            Durante o game acaba tendo as missões secundárias para fazer com o Mercador como destruir medalhões de certas áreas, pegar certos itens específicos e matar inimigos especiais, ganhando espinel para trocar por pólvoras, tesouros e até mesmo armas. A DLC tem 7 capítulos que conseguem contar bem tudo o que acontecendo na história da Ada, tendo também os troféus que vai obtendo ao cumprir certos requisitos que dão pontos para liberar extras como roupas, artes, personagens e armas.

            Os golpes que Ada dá nos inimigos acabam sendo diferentes do Leon, com um chaveiro específico consegue usá-lo para arrancar os escudos, além de acertar um golpe quando o usa para ir a outro lugar e tem um Ganado próximo. Falando neles acaba enfrentando todos os que aparecem no jogo normal, podendo matá-los no stealh com a Faca e usá-la de forma emergencial ao ser pega, a grande diferença fica por enfrentar os Regenerator e um Garrador. 

            Separate Ways foi uma DLC aguardada pelos fãs de Resident Evil, mesmo aqueles que jogaram o clássico no Playstation 2 acabaram se surpreendendo pela jogabilidade, evolução dos personagens e principalmente o aprofundamento na história. Um jogo novo que consegue nos divertir e deixar tenso em vários momentos, onde após o final acaba se deixando um gancho para o que pode acontecer no futuro da franquia em relação aos próximos Remakes. 

 

CURIOSIDADES E RECOMENDAÇÕES: 

  • A DLC Separate Ways foi lançada em 21 de Setembro de 2023; 

  • É a primeira vez que a dubladora Paola Molinari dubla a personagem Ada Wong; 

  • É a primeira vez que o dublador Marco Antônio Abreu dubla o personagem Albert Wesker; 

  • É a primeira vez que o dublador Michel Di Fiori dubla o personagem Luís Serra; 

  • É a primeira vez que o dublador Marco Nepomuceno dubla o personagem Mercador. 

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